Só para começar, a ansiedade e a depressão não são a mesma coisa!
Ansiedade, Ansia ou Nervosismo, é uma característica BIOLÓGICA do ser humano, que, normalmente, antecede momentos de medo, perigo, tensão... , muitas vezes caracterizada por sensações corporais desagradáveis, como um vazio, um aperto no estômago, coração batendo rápido, nervosismo, aperto no tórax, transpiração...
Todos nós podemos sentir ansiedade, principalmente com a vida atribulada atual. Ela acaba se tornando constante na vida de muita gente. Dependendo do grau ou freqūência pode se tornar patológica e acarretar em muitos problemas posteriores, como o
transtorno da ansiedade. Essa é a descrição mais encontrada em Dicionários e afins para a palavra: ansiedade.
Mas, para quem não sabe, ansiedade, pode vir a ser uma doença. É bem verdade que temos uma real dificuldade em aceitar “feridas” que não sejam do corpo. “Feridas” na mente e/ou no espírito também existem. Normalmente, estas são tidas como “alienação”, “devaneio”, “fraqueza”, “loucura”, “delírio”, “insanidade”...
De acordo com o Psicosite: ”O transtorno de ansiedade generalizada é basicamente uma preocupação ou ansiedade excessivas, ou com motivos injustificáveis ou desproporcionais ao nível de ansiedade observado. Para que se faça o diagnóstico de ansiedade generalizada é preciso que outros transtornos de ansiedade como o pânico e a fobia social- por exemplo tenham sido descartadas. É preciso que essa ansiedade excessiva dure por mais de seis meses continuamente e precisa ser diferenciada da ansiedade normal.”
Claro, e nem precisa falar muito, que as mulheres são mais propensas para esse problema do que os homens. E me refiro à questão dos Grupos de Risco, onde, hoje em dia, qualquer um faz parte.
Há quem confunda seus sintomas com a Depressão, mas, nada impede de levar a essa outra doença por conseqüência.
No início elas são diferentes: a ansiedade acelera seu ritmo e suas atividades; enquanto a depressão diminui bruscamente. Mas, se vacilar, a primeira puxa o freio de mão e a depressão assume o volante.
Depressão é uma palavra freqüentemente usada para descrever nossos sentimentos. Todos se sentem "para baixo" de vez em quando, ou de alto astral às vezes e tais sentimentos são normais. A depressão, enquanto evento psiquiátrico é algo bastante diferente: é uma doença como outra qualquer que exige tratamento. Muitas pessoas pensam estar ajudando um amigo deprimido ao incentivarem ou mesmo cobrarem tentativas de reagir, distrair-se, de se divertir para superar os sentimentos negativos. Os amigos que agem dessa forma fazem mais mal do que bem, são incompreensivos e talvez até egoístas. O amigo que realmente quer ajudar procura ouvir quem se sente deprimido e no máximo aconselhar ou procurar um profissional quando percebe que o amigo deprimido não está só triste.
No caso da DPP, existem duas formas, uma mais leve e mais comum chamada pelos americanos de "Blues Postpartum", ainda sem tradução para o português e a outra chamada de depressão pós-parto. O "blues" é uma condição benigna que se inicia nos primeiros dias após o parto (dois a cinco dias), dura de alguns dias a poucas semanas, é de intensidade leve não requerendo em geral uso de medicações, pois é auto-limitada e cede espontaneamente. Caracteriza-se basicamente pelo sentimento de tristeza e o choro fácil que não impedem a realização das tarefas de mãe. Aproximadamente metade das mulheres são acometidas pelo "blues" no pós-parto. Provavelmente devido a seu caráter benigno não tem sido uma condição estudada.A depressão pós-parto é uma
depressão propriamente dita; recebe essa classificação sempre que iniciada nos primeiros seis meses após parto. Sua manifestação clínica é igual a das depressões, ou seja, é prolongada e incapacitante requerendo o uso de antidepressivos. O principal problema desta depressão está no uso das medicações. Enquanto os psiquiatras julgam que os antidepressivos tricíclicos apesar de passarem para o leite materno não causam maiores problemas para a criança, os pediatras recomendam a suspensão da amamentação caso seja introduzida alguma medicação antidepressiva. Não há relatos de problemas causados nas crianças em aleitamento materno cujas mães tomavam antidepressivos tricíclicos.
Hoje em dia, as feridas da mente podem destruir até a pessoa mais importante do mundo. Vale ressaltar, que essas não são as únicas “feridas mentais” que existem. Há ainda: fobia, síndrome do pânico; estafa; stress; e outros “piripaques” que não são simples faniquitos. E mais, quem já tem histórico na família, vale a pena buscar tratamentos preventivos (o melhor é procurar um profissional). Mas, também, não se desesperar a toa... existem maneiras muito simples de se evitar essas “tensões” que podem vir a ser “ enormes lesões emocionais”, ou até, doenças no corpo.
Muitas vezes, tenho a impressão que as "feridas do corpo" cicatrizam com mais rapidez do que as da mente.
Fazer uma avaliação da vida, constantemente; desenvolver a fé espiritual; tentar adquirir hábitos saudáveis, como: não criticar; não julgar, nem condenar a vida alheia... ; sorrir constantemente; desabafar; escutar sempre o seu coração e sua razão... Viver a verdade é muito melhor do que viver fingindo.
Nos casos mais crônicos, o melhor é procurar ajuda médica. As pessoas temem ir a um psiquiatra, por julgá-lo, apenas, “médico de maluco”... , como se alguém nesse mundo fosse totalmente normal... Eu sempre tenho um dúvida com relação a terminologia: NORMAL. O que realmente as pessoas querem dizer quando se referem aos outros, ou a si próprios, como NORMAIS? Será que é porque está dentro do padrão de normalidade aceito e imposto pelos padrões sociais? Se referem a quem tem casa, comida, roupa, escola, lazer...Então, a culpa de quem é “anormal”, muitas vezes não é do ser “fora dos padrões”, é quase algo imposto a esse ser, né verdade? Julgamos a partir da “norma” de ser “normal”. E você, é normal, também? Você não chora, não grita, não xinga? Ah, isso é normal para você? E você aí, se cala e guarda? E você que reclama da vida? E você que só sabe falar mal dos outros? E você que está carente? E quem está “se achando” por acreditar que está acima dos outros, só porque tem um carro melhor e paga as contas com folga no final do mês? Todos somos normais! Todos somos normais, até, em nossas loucuras! Todos somos fortes e fracos; covardes e corajosos; alegres e tristes. Carregamos essa dicotomia humana, contraditória, porém, totalmente humama!
Avaliar a vida, muitas vezes exige encarar a verdade de frente (ainda que seja descobrir que tem Depressão...). No início, pode ser doloroso, mas, com o passar do tempo e seus resultados positivos, você vai ver que antes uma verdade dura, do que uma doce mentira!
A verdade é divina, então, se entregar a essa realidade só vai doer, se você assim preferir... Deus é amor e o amor dá força para curar todos os males. A gente não precisa ofender para ser sincero.
A verdade deve ser dita e vista com leveza. Porque “tudo que é leve, tende a subir, e o que é pesado, tende a descer”, como disse meu grande amigo e mestre, professor, humano, compositor, cantor...um artista completo: Juraci Tavares.
PS - hoje é meu aniversário!!! Hoje em dia cada dia para mim é precioso, imagine o MEU dia?! Quero dividir esse momento de alegria e de fechamento de ciclo e início de outro. Todo dia é dia de viver, né?! Então, parabéns para todos nós!!! Que Deus nos dê muita saúde e paz!!!
Patricia Lins
Paty,
ResponderExcluirFiquei muito emocionada com o seu depoimento, você é maravilhosa querida, além de linda é muito inteligente, com certeza com seu blog ajudará muita gente. Feliz aniversário prá você e como você mesma diz feliz aniversário para todos nós.Deus lhe ilumine sempre.
Estou com saudades.
Um super beijo da sua tia.
Lina
Tia, muito obrigada!!! Realmente, espero pdoer trocar idéias com quem esteja vivendo esse problema, ou envolvido; e ainda, levar um pouco de esperança. Só quem passa sabe o que é mesmo!
ResponderExcluirObrigada!
Beijo.