segunda-feira, 31 de agosto de 2009

ÂNGULOS E VERDADES



Se tem uma coisa que, hoje em dia, já consigo apreender, é que, de fato,


A VERDADE É A REALIDADE DE QUEM VÊ, DO ÂNGULO QUE ESTÁ OLHANDO!


Muita coisa, a gente "vê lençol e pensa que é fantasma".


Beijos,


Pat Lins.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

LEMBRANÇAS E PASSADO - DO BAÚ AO TELHADO!


Ah, feliz de quem tem algo, ou muito, de bom para lembrar!


Eu sei que o passado é tempo que já foi e não volta mais, mas, lembrança é algo que fica para sempre! Vamos nos lembrar do que edifica, para crescermos mais fortes e bem amparados. Vamos lembrar do que, digamos assim, erramos, para aprendermos a acertar, com aqueles erros. Poxa, se tem algo que me alegra e me ensina, sem palavras para descrever, a emoção de ser feliz, é lembrar dos bons e maravilhosos momentos de minha vida, inclusive o ontem, o há um segundo atrás... enfim, sempre é tempo de termos tempo para fazer algo que nos faça positivamente felizes, mesmo com dor de dente e cansaço - risos.


Nossa, a internet tem um ponto positivíssimo, ela nos facilita encontrar. Encontrar quase tudo o que procuramos. Eu reencontrei alguns "amigos" ("amigos", porque ainda os considero assim, amigos especiais, onde o tempo e as circunstâncias das opções profissionais, nos separaram fisicamente, mas, os sentimentos que nos uniram há quase 20 anos, é o mesmo!) pela rede mundial de computadores. O "www", "@", "http" têm uma grande utilidade. Bem verdade que, na vida, tudo tem dois lados, né?! Façamos sempre o melhor, sempre! Podemos ser melhores, sem sermos tão ingenuamente crédulos e bobos, sim!


Estou tão feliz! Veja como algo tão simples, pode ser tão profundo e rico! Essas amizades são tesouros em minha vida. Juntos, nós aprendemos muita coisa. Desde as aulas da escola até as descobertas da passagem da adolescência para a fase adulta. Nós construimos, juntos, sonhos, planejamos futuros... vivemos nossos caminhos, e, hoje, ainda nos procuramos e, agora, nos reencontramos. Isso é riqueza! Isso é de um valor inestimável. Isso é real! Isso é poderoso! Para mim, que preciso resgatar um pouco de meu passado, para lembrar quem e como era e fortalecer meu hoje, em quem e como sou e estou, tem um peso maior. Infelizmente, não pude ter os ombros que trocávamos na adolescência, mas, hoje, eles são meio que um bálsamo revigorante em minha vida e nem sabem disso. Se tem algo do passado que sonhava em reviver, foram os momentos com minha turma do segundo grau e amigos de bairro, de descobertas, de planos, de sonhos e furor da juventude. Meu Pai, eu falei "juventude"... é, estou velha - risos - e felizmente, envelhecendo - risos. O tempo existe sempre, mas, não pára para a gente pensar muito... ele vai passando e nos ensinando a cada dia, que todo dia, todo instante é tempo de recomeçar.


Não, eu não voltei a trabalhar. Não, não ganhei - infelizmente, rs - na mega sena acumulada - risos. Sim, ainda estou dentro de casa... Mas, sim, estou aprendendo que ser feliz está além de tudo isso! Ser feliz é saber recortar da vida os instantes de alegria. Ser feliz é conseguir sorrir, mesmo após derramar um rio de lágrimas. Ser feliz é estado de suprema magia, nem que dure apenas um segundo. Ser feliz é lembrar de algo importante e alegre e gravar aquela emoção e deixar que emoções assim nos domine. Ser feliz não impede a tristeza de aparecer; as lágrimas de caírem; os problemas surgirem... mas, ser feliz e querer ser feliz, é saber viver tudo isso, respeitar seu tempo e suas reações, mas, abrir-se para sim, sorrir e acreditar que toda dor passa! Muitas lembranças podem doer, mas, essa dor, também passa, quando voltamos para o tempo presente e nos damos o presente de se elevar para o Alto, para o Pai e agradecer por cada vitória e querer mudar o que detectamos de "errado".


A cada dia um dificuldade; um desafio... mas, a cada dia, várias oportunidades, opções, escolhas de como viver e superar cada empecilho, ou cada obstáculo. Não, não é fácil... de fato, é muito mais cômodo, porém, muito mais doloroso, manter o aspecto ruim, pesado... parece ser mais fácil não tocar na ferida... mas, parece! Melhor é tratar para que ela cicatrize e feche; para que ela sare!


Sofrimento, dor, tudo faz parte do dia-a-dia e de nossas escolhas e muitas são consequências de escolhas mal feitas. E agora? Daqui para frente? Da hora que tomou consciência de que aquilo não te faz bem; de que magoar quem nos ama, não é bom; de que nos mantermos prisioneiros da dor, do sofrimento e da angústia é pesado... um fardo pesadíssimo; de que não devíamos ter feito isso ou aquilo...; de que poderiamos ter feito melhor... diante da consciência de nossos atos e dos nosso possíveis atos, o que fazer? Ir ou ficar? Andemos. Seguremos na mão de alguém, se já estivermos sem forças. Eu estou segurando, muito firme nas mãos do Pai e sempre vou segurar. Estou recebendo ajuda e forças de quem nem sabia que eu existia, mas, que dão carinho sincero e me assistem. Não, não é vergonha se abrir e pedir socorro. Mas, precisamos saber que podemos receber ajuda, mas, a mudança, nós faremos. Felizmente, não precisamos estar só para vencer. Senão, com quem dividir as glórias e alegrias do que alcançamos? Para comemorar, celebrar, precisamos dividir. Existe coisa melhor do que dividir nossas alegrias com quem amamos? Parece que alegria multiplica! Eu amo as pessoas que amo. Cada amor com sua intensidade e característica, mas, sempre amor! O amor, por si só é mágico, poderoso e forte!


Quer ver outra coisa simples e que me deixa feliz? Ver Peu segurar o próprio pintinho e já alcançar a altura do vaso sanitário, para fazer xixi sozinho. Fora a alegria de vê-lo sentado fazendo cocô. É, imagino muitas caretas do tipo: "precisava falar isso?". Sim, eu queria! Aqui eu guardo o que me dá alegria e o que quero lembrar. Isso tudo, hoje, será o passado de daqui a pouco e, já, já, Peu será um rapaz e, esse pintinho de hoje, será um homem amanhã e eu posso ter o enorme prazer de ter acompanhado cada etapa (apesar de todo o cansaço, tá?! Enxergar felicidade nesses instantes não quer dizer viver sempre com os dentes de fora... ainda derramo muitas lágrimas de dor e cansaço... mas, eu quero ser feliz e isso me impulsiona, sacou a diferença?) e cada descoberta. Manter em mente que somos, essencialmente, crianças que cresceram (? - risos - entenda a interrogação como quiser - kkkk) pode dar uma forcinha, viu?! Se foi uma criança que detestou sua infância, seja pelo motivo que tenha sido, trate essa criança machucada pela vida, abra-se para o amor do hoje. Se foi uma criança alegre, mantenha-se firme nesse propósito, hoje, também. Não criemos nossas crianças externas (principalmente os filhos) com o peso e dor do nosso passado. O hoje, pertence a atualidade, certo?! Também, não sobrecarreguemos nossas crianças com falsas alegrias, elas sabem muito melhor do que os "adultos" o que é alegria de fato! Elas são mestres em tirar o melhor proveito da vida... mas, o tempo passa e dores crescem juntas, se não forem tratadas, onde algumas crianças de hoje, serão meio que cópia do adulto que o "criou". Enfim, sejamos conscientes de nós; conheçamos e nos busquemos "até o dedão do pé", como já disse Gonzaguinha.


Pois é, a cada dia, recomeçar. Não é tão ruim tocar na ferida em busca da cicatrização limpa e certa. Hoje, é um excelente dia para fazermos o bem a nós mesmos e a alguém. Mas, cuidado com as expectativas. O bem pode não ser o que você quer, como eu queria ganhar os R$ 23 milhões da última mega sena - risos - mas, ganhei uma janela se abrindo e isso alimentou minhas esperanças... viu, todo dia é dia de estarmos abertos para algo bom e recebermos sempre as mensagens da esperança, de que, plantando, colheremos! O dia-a-dia é construído dia-a-dia. Você acha que, agora, neste exato momento, em que escrevo, estou em paz, sentada a frente do PC, digitando meus pensamentos, só sorrindo? KKKKK. Peu está me cercando e pedindo atenção e eu preciso parar, dar atenção, brincar e voltar. Escrevo sempre correndo, e, só leio o que escrevi, dias depois... é quando vejo os erros de gramática e até interrupções abruptas de pensamento, mas, este é o meu exercício. Sorrir, chorar, me irritar e sorrir. Se eu mantiver essa ordem, ótimo, terminarei como comecei: sorrindo!


Façamos do hoje o amanhã que sonhamos! Querer ser feliz, é querer vencer a batalha do dia-a-dia, todo dia; dia após dia e sempre! É isso, não tem fórmula mágica, só a magia do resultado.
Do baú ao telhado, sempre há lugar para guradarmos o que tem importância! (ameiiiiii essa frase. Veio prontinha em minha cabeça - kkkkkkkkkkk).


Pat Lins.
PS - para os mais curiosos: foto de 1994 -onde estava com meus amigos/tesouros que reencontro no hoje.

domingo, 23 de agosto de 2009

EU APENAS QUERIA QUE VOCÊ SOUBESSE


EU APENAS QUERIA QUE VOCÊ SOUBESSE

(Gonzaguinha)


Eu apenas queria que você soubesse

Que aquela alegria ainda está comigo

E que a minha ternura não ficou na estrada

Não ficou no tempo presa na poeira


Eu apenas queria que você soubesse

Que esta menina hoje é uma mulher

E que esta mulher é uma menina

Que colheu seu fruto flor do seu carinho


Eu apenas queria dizer a todo mundo que me gosta

Que hoje eu me gosto muito mais

Porque me entendo muito mais também


E que a atitude de recomeçar é todo dia toda hora

É se respeitar na sua força e fé

E se olhar bem fundo até o dedão do pé


Eu apenas queira que você soubesse

Que essa criança brinca nesta roda

E não teme o corte de novas feridas

Pois tem a saúde que aprendeu com a vida


Eu apenas queria que você soubesse

Que aquela alegria ainda está comigo

E que a minha ternura não ficou na estrada

Não ficou no tempo presa na poeira



Eu apenas queria que você soubesse

Que esta menina hoje é uma mulher

E que esta mulher é uma menina

Que colheu seu fruto flor do seu carinho



Eu apenas queria dizer a todo mundo que me gosta

Que hoje eu me gosto muito mais

Porque me entendo muito mais também

(http://www.youtube.com/watch?v=Q4H5x8ScDLs&eurl=http%3A%2F%2Fletras%2Eterra%2Ecom%2Ebr%2Fgonzaguinha%2F46273%2F&feature=player_embedded)

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

DICAS DE COMO PASSAR MELHOR O TEMPO

Recebi esta mensagem, por e-mail, de Vandilson, um grande amigo, e a guardarei aqui, onde poderei ler vez ou outra!

Pat Lins.



Por Airton Luiz Mendonça
(Artigo do jornal O Estado de São Paulo)

"O cérebro humano mede o tempo por meio da observação dos movimentos.

Se alguém colocar você dentro de uma sala branca vazia, sem nenhuma mobília, sem portas ou janelas, sem relógio... você começará a perder a noção do tempo. Por alguns dias, sua mente detectará a passagem do tempo sentindo as reações internas do seu corpo, incluindo os batimentos cardíacos, ciclos de sono, fome, sede e pressão sanguínea.

Isso acontece porque nossa noção de passagem do tempo deriva do movimento dos objetos, pessoas, sinais naturais e da repetição de eventos cíclicos, como o nascer e o pôr do sol.

Compreendido este ponto, há outra coisa que você tem que considerar: Nosso cérebro é extremamente otimizado. Ele evita fazer duas vezes o mesmo trabalho.

Um adulto médio tem entre 40 e 60 mil pensamentos por dia. Qualquer um de nós ficaria louco se o cérebro tivesse que processar conscientemente tal quantidade. Por isso, a maior parte destes pensamentos é automatizada e não aparece no índice de eventos do dia e portanto, quando você vive uma experiência pela primeira vez, ele dedica muitos recursos para compreender o que está acontecendo. É quando você se sente mais vivo. Conforme a mesma experiência vai se repetindo, ele vai simplesmente colocando suas reações no modo automático e 'apagando' as experiências duplicadas.

Se você entendeu estes dois pontos, já vai compreender porque parece que o tempo acelera, quando ficamos mais velhos e porque os Natais chegam cada vez mais rapidamente. Quando começamos a dirigir automóveis, tudo parece muito complicado, nossa atenção parece ser requisitada ao máximo. Então, um dia dirigimos trocando de marcha, olhando os semáforos, lendo os sinais ou até falando ao celular ao mesmo tempo. Como acontece? Simples: o cérebro já sabe o que está escrito nas placas (você não lê com os olhos, mas com a imagem anterior, na mente); O cérebro já sabe qual marcha trocar (ele simplesmente pega suas experiências passadas e usa , no lugar de repetir realmente a experiência). Ou seja, você não vivenciou aquela experiência, pelo menos para a mente. Aqueles críticos segundos de troca de marcha, leitura de placa são apagados de sua noção de passagem do tempo. Quando você começa a repetir algo exatamente igual, a mente apaga a experiência repetida.

Conforme envelhecemos as coisas começam a se repetir - as mesmas ruas, pessoas, problemas, desafios, programas de televisão, reclamações, -... enfim... as experiências novas (aquelas que fazem a mente parar e pensar de verdade, fazendo com que seu dia pareça ter sido longo e cheio de novidades), vão diminuindo. Até que tanta coisa se repete que fica difícil dizer o que tivemos de novidade na semana, no ano ou, para algumas pessoas, na década. Em outras palavras, o que faz o tempo parecer que acelera é a... ROTINA. A rotina é essencial para a vida e otimiza muita coisa, mas a maioria das pessoas ama tanto a rotina que, ao longo da vida, seu diário acaba sendo um livro de um só capítulo, repetido todos os anos.

Felizmente há um antídoto para a aceleração do tempo: M & M (Mude e Marque). Mude, fazendo algo diferente e marque, fazendo um ritual, uma festa ou registros com fotos. Mude de paisagem, tire férias com a família (sugiro que você tire férias sempre e, preferencialmente, para um lugar quente, um ano, e frio no seguinte) e marque com fotos, cartões postais e cartas.

Tenha filhos (eles destroem a rotina) e sempre faça festas de aniversário para eles, e para você (marcando o evento e diferenciando o dia). Use e abuse dos rituais para tornar momentos especiais diferentes de momentos usuais. Faça festas de noivado, casamento, 15 anos, bodas disso ou daquilo, bota-foras, participe do aniversário de formatura de sua turma, visite parentes distantes, entre na universidade com 60 anos, troque a cor do cabelo, deixe a barba, tire a barba, compre enfeites diferentes no Natal, vá a shows, cozinhe uma receita nova, tirada de um livro novo. Escolha roupas diferentes, não pinte a casa da mesma cor, faça diferente. Beije diferente sua paixão e viva com ela momentos diferentes. Vá a mercados diferentes, leia livros diferentes, busque experiências diferentes. Seja diferente.

Se você tiver dinheiro, especialmente se já estiver aposentado, vá com seu marido, esposa ou amigos para outras cidades ou países, veja outras culturas, visite museus estranhos, deguste pratos esquisitos..... em outras palavras...... V-I-V-A.. !!! Porque se você viver intensamente as diferenças, o tempo vai parecer mais longo. E se tiver a sorte de estar casado(a) com alguém disposto(a) a viver e buscar coisas diferentes, seu livro será muito mais longo, muito mais interessante e muito mais v-i-v-o... do que a maioria dos livros da vida que existem por aí.

Cerque-se de amigos. Amigos com gostos diferentes, vindos de lugares diferentes, com religiões diferentes e que gostam de comidas diferentes.

Enfim, acho que você já entendeu o recado, não é? Boa sorte em suas experiências para expandir seu tempo, com qualidade, emoção, rituais e vida.

E S CR EVA em tAmaNhos diFeRenTes e em CorES di f E rEn tEs ! CRIE, RECORTE, PINTE, RASGUE, MOLHE, DOBRE, PICOTE, INVENTE, REINVENTE...

V I V A !!!"

EMOÇÕES




Emoções são vivas. Emoções são as forças que nos guiam. São as emoções que, de fato, nos comandam!


Através da razão, até tentamos conhecer e/ou descrever o que sentimos, mas, nem ela é tão poderosa, quanto a emoção.


A emoção é tão esperta, tão perfeita, que sabe se esconder e só reaparece quando a gente menos espera... e ela sempre tem razão!


Não sabemos ao certo quando e por quê uma emoção é despertada, mas, sabemos que tentamos controlar e achamos que apenas vivendo o lado profissional, se fechando como ostra, ou, não demonstrando o que ocorre dentro de nós a emoção perde força, ou, deixa de existir. Não tem esse! Por mais experiente que seja, por mais auto-conhecimento que se tenha, sempre algo pega de surpresa. Mas, não é para temermos, é para nos conscientizarmos de que sempre podemos ser melhores ao saber viver e aceitar as emoções, para, então, transformá-las, ou, melhor, permitir que elas se transformem...


Olha, as paixões são sentimentos tão fortes (e falo paixão no sentido amplo, não só na relação afetiva, de casal) que parecem ser eternas! Elas causam mudanças, como fogo da transformação. Precisamos dela, mas, precisamos deixar que ela aja e passe... porque toda paixão passa. O que fica, quando fica, é o amor, e esse é mais moderado, porque já entra em estado de maturidade (falo do amor de verdade, não as definições prontas e românticas... nem esse amor que as pessoas usam como argumento para tudo, como, inclusive matar por amor... amor a quem? se se ama, quer mais é que esteja vivo e feliz. esse é o amor de verdade, por mais que nos doa perder, mas alegra saber que o ser ou objeto amado está bem!), num estado de harmonia, é para isso que ele existe. Mas, para lidar com as paixões é preciso se manter entre a razão - para saber que ela é passageira mesmo - e a força extraordinária da emoção - que pode ser avassaladora ou construtora, depende de cada um de nós e do nosso conjunto de fatores que nos envolve e nos forma.


As emoções são para serem vividas e sentidas, ou sentidas e vividas... enfim, elas são nossa essência e nosso combustível. Podem curar doenças (ou, no mínimo, reduzir os sintomas). Podem salvar vidas, porque as emoções são vivas! Emoção é vida, é vontade de ir além, de querer mais e dar mais.


Esses dias eu estava tendo umas recaídas à tristeza, em rumo à Depressão (sem explicação exata, mas, racionalizei algumas possibilidades e trabalhei-as... o efeito fica, mas, algo vai se apaziguando sob a luz da razão. Esse é o processo, deixar a dor doer, mas, acreditando que vai passar.) e me vi, de novo, questionando o inquestionável, porque é real e, um dia, possível de mudança, que é o fato d´eu não estar trabalhando. Comecei a me derrubar e me auto-biocotar dizendo que faz 03 anos que não ando, que estou parada, sem progresso ou crescimento. Quando me dei conta, me veio uma frase-pensamento à mente: "você/eu não está há três anos parada, está em transformação há três anos.". De fato, é verdade. Eu, que sempre escrevo aqui, que toda mudança real leva tempo, estava, hipocritamente, desejando mudar do dia para a noite, ou melhor, da noite para o dia (que leva menos tempo, para mim... meus dias são enormes e minhas noites - considerando a hora de dormir - são minúsculas frações de segundos. Sempre tenho a sensação de que acabei de deitar e já estou acordando... risos). E então?! O que fazer com a emoção de adquirir a consciência de que pensamentos vazios são perigosos e se dermos vazão, o vácuo se estabelece? Ao mudar o foco e constatar que é verdade, que, de fato, como pessoa (e sempre prego que, para mim o mais importante e primordial, a ponta, o início de tudo é o pessoal...) eu venho sendo transformada (para não dizer, me transformando... ah, preciso pedir perdão a "Saltapocinhas"... aprendi com ela, algumas dicas de como escrever de maneira legal e isso inclui não usar parênteses, mesmo que seja necessário abrir um... eu vivo me utilizando desse recurso - fora outros...risos - mas, sei que em textos causais e livres, como este espaço, tudo é possível - risos) nesses últimos três anos. Esse pensamento do bem (parêntese de novo - risos - mas, existem pensamentos e pensamentos dentro de nós, né verdade?!), é possível, que tenha sido uma resposta de meus questionamentos racionais, de enxergar o quanto superei e supero a dificuldade diária, como tantas pessoas, apenas, o meu processo é meu e com minhas dificuldades, e o quanto eu estava presa (eu me prendi. perceba que em nossos embates, pensamentos destruidores aparecem, sem convite aparente, mas, são algumas emoções escondidas, bem escondidas que não aguentam mais serem esquecidas e, diante de um toque - seja a leitura de um livro, seja a vivência de uma situação...- elas se sentem felizes e gritam: "estou aqui, cuida de mim... essa ferida dói, vamos curar, está na hora!" Muitas vezes a gente se prende sem nem saber. Diante da descoberta, temos a chance de curar e deixar a dor passar de uma vez por todas! Nos libertar!) a expectativas e critérios limitadores, como emprego e dinheiro! Quanta incoerência, eu, que tanto escrevo aqui (mas, deixo claro que escrevo para que eu leia. Agora é hora de dar um ar dramático! risos) que cada parte de nós deve ser originada e baseada no pessoal, e os outros setores têm suas funções estabelecidas, onde a provisão financeira cumpre seu papel de pagar contas... me vi me culpando, ainda, por estar na "pindaíba". Me flagrei me martirizando por não ser chamada para entrevistas de emprego... mas, em meio a isso tudo, me vi usando o tempo para educar e dar muito amor a meu filho e isso, não tem cobrança que mude! É real. Positivando a coisa, eu posso viver aquilo que muitas mães se queixam de não ter: tempo com os filhos. Não deixo de achar ruim estar sem trabalho remunerado (porque trabalho e muito em casa. Sem dinheiro, sem empregada ou diarista, nem babá, nem escola...), mas, se a situação já é ruim por si só, creio que eu não precise piorar, certo?! Portanto, nesses últimos três anos, venho aprendendo e vivendo um outro lado, uma situação diferente da que eu queria, mas, que eu ainda quero retomar e voltar ao mercado de trabalho, porém, entretanto, todavia e contudo, como já disse, se a situação por si só já é dura e ruim, viver o lado paralelo e real de que estou com meu filho, cuido dele, também é bom! Não, não me realiza plenamente, mas, é um grande motivo para estar bem e agradecer por ter um teto bom para morar; ter final de semana para sair e almoçar fora; fazer terapia... me cuidar, também! Ler. Fazer planos. Pensar. Continuar sendo eu e vivendo apenas o eu pessoal. Me trabalhando e me tornando uma pessoa melhor não faz mal algum, faz? Pelo contrário, faz um bem tão grande que as coisas se encaixam! Eu devo ser eu, estar aberta as possibilidades, mas, respeitando o tempo das coisas, em qualquer posição ou setor que venha a dar importância. Ou seja, quando estiver de volta ao mercado de trabalho, ou, conseguir realizar o sonho de encontra uma maneira de trabalhar remuneradamente, dentro de casa - seria perfeito, para mim! - ainda serei eu e estarei mais aberta para as possibilidades, pois, saberei que tudo na vida tem fases de transição e devemos respeitar essas fases. Ficamos tão presos a dinheiro, a pagar e a receber - diante do mundo em que vivemos, isso é realíssimo e, realmente cansativo, desgastante, desanimador... - que quase não temos tempo para ver o que Deus quer nos dizer. Talvez nunca entendamos seus desígnios, mas, eles são reais e muito mais fortes do que qualquer força monetária e financeira! O tempo do Pai é certo e, por mais que achemos de maneira "injusta", acontece e quando passa (isso varia... depende de nossa vontade de crescer, mesmo dentro da dificuldade) a gente diz: "Deus é Pai!" - risos - ou algo similar. Nesse momento, a gente percebe que a emoção é viva porque ela é a maneira pura e Deus só consegue se comunicar conosco através da pureza, da verdade! Escutar o que Ele diz não é só através de templos, igrejas... instituições religiosas. Estas, para quem vive, são caminhos, talvez, mas, são mais necessidades humanas... porém, de fato, a reunião de, pelo menos duas pessoas, com as emoções boas e direcionadas Ele escuta, claro. Na verdade, é provável que Ele escute tudo! Quem sou eu para saber ou precisar como Ele pode ou não escutar... o fato é que Ele - como eu aprendi a chamá-lo, mas, que escuta, creio eu, o nome que dermos - está acima de todas as coisas que criamos... o que é a criação do homem, diante da obra perfeita da criação do Criador? Nada! Qual o verdadeiro poder da grana? Quantas pessoas cheias de dinheiro perdem tanta coisa que o dinheiro não compra... quantas ilusões mais viveremos por estarmos presos a felicidade de ter dinheiro, pura e simplesmente? Sim, eu quero ter condições financeiras para colocar meu filho numa boa escola, de pagar um bom plano de saúde... de comprar os alimentos mais saudáveis (já que pela ganância, os alimentos comercializados são ricos em agrotóxicos e desnutrientes afins... e os alimentos mais próximos de um cultivo natural são muito mais caros... ironia, mas, é real...), roupas, calçados... tudo que com o tempo de uso é destruído e precisamos comprar e, fora, que, é a realidade capitalista e, se eu sou urbanóide, é o preço que pago... porque, até para ser hippie, hoje em dia, precisa de dinheiro... ou, não terão terra para morar, porque qualquer pedaço de chão, qualquer matinho tem "dono"... fora a segurança... muita coisa real e que precisamos de vil metal para pagar, mas, será que cada um de nós não pode optar por viver seus bons valores, ainda que dentro dessa realidade? Já é uma situação difícil e pesada por si só, mas, eu posso optar por romper com essa dureza dentro de mim. Fácil? Não, não é. Mas, é fácil viver só de peso e de dor? E de cobrança? e de querer mais? Deixar mais? Tantos pais se "lascam" a vida toda, com o pseudo-argumento de juntarem para deixar para os filhos, que, estes, quando recebem a herança apenas gastam... tão comum presenciarmos quedas de famílias abastadas,que acabam vivendo da aparência que resta e sobrevivem, quando dão sorte, da ajuda dos amigos ricos. Mas, a dependência existe. Do mesmo jeito que vemos filhos de pais paupérrimos, que ascendem da noite para o dia... tudo é possível, se tratando de dinheiro, para subir ou cair sem explicação, porque, provavelmente, são pessoas deslumbradas. Pessoas que sabem o lugar do dinheiro vivem confortáveis em qualquer situação e ainda são capazes de mudar. Eu quero me sentir confortável dentro de mim, para saber buscar o que me falta financeira-materialmente com equilíbrio e não com deslumbre!


Isso me faz lembrar: pais, mães, vivam as emoções! Vivam seus filhos! A desculpa de só ter tempo para trabalhar é fuga! É fuga de si e medo de sentir dor, porque se abrir dói, mas, cura e passa! Olha, meu pai trabalhava de turno, numa empresa grande e ralava muito. Subia e descia tanques mais altos que os pés de prédio que vemos crescer a todo instante e em todo lugar, onde nós subimos e descemos de elevador... ele subia e descia de escada! Quantas vezes o vi cansado, exausto após chegar de um "zero horas" daqueles e ainda nos levar ao médico, ou, participar de alguma reunião de escola? Se tem uma coisa que eu e meus irmãos não podemos reclamar é que nosso pai não teve tempo para a gente e, ainda, trabalhava para manter a casa, a família e nossos estudos! Não, a vida dele não foi fácil, mas, ele não quis que a gente vivesse a mesma dificuldade que ele, antes dele, meu avô... viveram. Vivemos nossas dificuldades, nossos caminhos, mas, sabemos que estamos juntos e isso torna possível ter forças para suportar as fases de "transição" da vida e alimentarmos algo chamado esperança, que, quando alimentado, porém, bem alimentado, une-se a paixão pela mudança e ao amor pela vida e a tudo transforma. Não,não faz cair dinheiro do céu, porque a esperança e as mudanças não necessariamente, precisam ser financeiras, mas, pode abrir espaço em nossa mente e, num processo de abertura interna e pessoal, sim, pode-se acreditar a transpor as barreiras externas, porque haverá força para superar obstáculos. A gente perde muito diante da fraqueza das forças, e, aí, caímos no beco do auto-boicote e ficamos por lá, vagando e devagando ao bel-prazer do vazio!


Me recordo, há pouco mais de um mês, quando me abri para receber o amparo de pessoas que se dispõem a ajudar, sem nada cobrar, que é muito mais difícil aceitarmos ajuda e amparo de quem não cobra, do que vivermos lamentando não ter dinheiro para nos cuidarmos. Na palestra inicial, Indiara, uma pessoa por quem desenvolvi muito apreço e carinho, ainda que com contatos espassados, ela já faz parte da minha vida, assim, como um grupo de novos amigos, dentro do mesmo objetivo de crescer e, sim, ela falou: "vocês precisam aprender a receber". De fato, a gente quer sempre ser "consumidor" de algo. Um psicólogo atender de graça, enquanto a vida está tão difícil? Um grupo de pessoas que trabalham para manter suas vidas, ainda se organizam, sem cobrar nem um papel higiênico, tendo as contas para pagar e ainda se abrem para amparar pessoas que querem crescer e se curar, se auto-curarem de suas dores físicas e emocionais. Isso, independente da razão que os levou, é real e tem dado resultados! Lógico que se a pessoa quer continuar com sua dor e acha que não mexendo nela ela pára de doer, não vai se auto-ajudar e romper, nem curar a ferida aberta, e ela vai estourar, estourar, até a pessoa se acostumar a viver a dor, muitas vezes falando que já nem dói mais, porque acha que já a curou, por não falar nela... muito pouco pode ser feito, seja numa clínica de repouso, seja num consultório terapêutico, seja numa Ioga, seja em qualquer movimento. Eu penso que essas ferramentas só fortalecem o que nós queremos. Se quisermos sair do breu, darão luz e força, mas, se quisermos apenas sobreviver ao dia-a-dia, assim será, faça e creia no que for, sua vontade será respeitada e assim será! Aprender a aceitar a realidade e aceitar ajuda, sim, dá resultado. Sim, alimenta a esperança. Sim, pode acalmar emoções conturbadas.


E eu, que fui para colocar minhas emoções em ordem, me vi foi tomada por novas e lindas emoções! A emoção de ver que algo acontece do "nada". A emoção de me sentir acolhida e me deixar acolher, trabalhando a consciência de que depende de mim mudar. Eu sou a única responsável pela minha mudança, mas, diante do cansaço do dia-a-dia, do desânimo, das tristezas, dos questionamentos sobre meu rumo na vida, sobre meu casamento, sobre viver um amor tão intenso, mas, saber que aquele amor é amor de amigo... e isso é forte e deseja tudo de bom, tudo de melhor que há dentro de mim, mas, magoa a outra pessoa que esperava mais..., se as relações precisam ser eternas, ou "eternas enquanto durarem...", apesar de todo contratempo e da descrença, uma pontinha de esperança me fez querer ajuda e a ajuda apareceu e tem me dado a forcinha extra que eu, em meio ao meu turbilhão, não encontrava. Tenho aprendido muito, inclusive que fatores externos atrapalham, sugam nossas forças, mas, que não são a causa da dor... não posso culpar ninguém pela minha dor... nem a mim mesma. O foco deve ser a cura dos males, não os males em si, nem dar força a mal algum! Ver que existe gente (além de minha família, que está ao meu lado e meu grandes amigos-tesouros) que quer ajudar e que se dispõe ajudar de verdade, me fez recuperar a crença no ser humano, como ser humano, como capaz de solidariedade, de doação de si, de entrega e dedicação pelo outro, sim! Se alguém é capaz de se dedicar a ajudar, porque os seres ajudados não podem se entregar e receber o amparo e carinho, recuperar as forças, respirar e aí, sim, se erguer? Acaba sendo uma simples "obrigação" de se dar carinho, de se acolher, também, de se ajudar! Todos nós tempo pontos de apoio, basta acreditar e aceitar! Basta pedir aos Céus. Isso é milagre, é você pedir ajuda e receber. É você se abrir para novas emoções e superar as dificuldades! É crescer! Sim! Crescer, sim! Em meu caso, emoções muito fortes foram e estão sendo desencadeadas a cada dia... se misturam as minhas emoções conturbadas, dando novo ânimo para sair delas e ver que tudo que é difícil, continua sendo difícil, mas, a maneira como eu vejo não joga mais peso em cima. Tem gente que gosta de enfiar a faca e girar, né, para sentir mais dor... eu estou deixando as emoções assumirem seus lugares. Escrever este post me custou muita dor, mas, foi um exercício que me dispus a encarar: olhar e ler a mim mesma, sabendo que outros podem ler, mas, sem me limitar pelo medo do julgamento alheio... Eu havia parado de escrever meus pensamentos por um tempo, me poupando (e não me arrependo, diante de mim mesma, por me poupar... existe tempo para tudo, inclusive para se poupar) de sentir dor. Muitos dos meus posts são maneiras de extravasar minhas emoções, dolorosas ou deliciosas! Mas, como diz o nome deste blog: A DOR SÓ DÓI ENQUANTO ESTÁ DOENDO... depois, passa! Tem que passar. Dores eternas, são auto-castigos, não naturalidade. A dor só dói se estiver machucado... senão, são cicatrizes e nada mais! Feridas abertas doem. O que dói menos, ignorá-las ou fechá-las? Cada um de nós é responsável pela própria mudança. Podemos nos apegar a todas e mais variadas desculpas e justificativas, e existem várias, para atrapalhar o caminho... mas, quando nos dedicamos, encontramos um caminho de superar. Idade, peso, falta de emprego, falta de dinheiro, filho para criar, família difícil, medo... tudo isso pode atrapalhar se for usado como desculpa para não crescer, dentro da dificuldade. A idéia de uma vida como "férias de verão" ou "fada madrinha" estão tão encruadas que esquecemos que milagres acontecem todos os dias, mas, preferimos crer e ver que só para os outros... se eu quero um milagre, antes de tudo, preciso desejar, de fato, este milagre, na maneira que ele vier e se a gente merecer, ele acontece. É fácil e cômodo manter a culpa no marido infantil e tosco; no filho elétrico e que não pára... na falta disso e daquilo... mas, a responsabilidade de viver essas mesmas dificuldades é minha. Estar bem dentro de mim, cabe a mim, esteja na situação que estiver. Viver a dor e a tristeza não é errado, mas, ficar preso apenas a dor e a tristeza transforma, sim, transforma sua vida em dor e tristeza! Eu comecei a faezer pequenas coisas, como, pegar ônibus com Peu e ver que sim, eu posso sair de casa. Isso foi uma pequena mudança, mas, que eu dava um peso enorme! Eu fazia parecer pior do que é. De fato, é cansativo demais, meu filho não é uma criança quietinha, ele é "saudavelmente" elétrico demais! Mas, no caminho, a gente pára, cumprimenta e bate um papinho com a baiana de acarajé no caminho. Respiramos o ar poluído da rua - risos - saimos de casa e sorrimos muito, porque ele é engraçadíssimo, eu é que estou cansada, ele está feliz. E eu fico feliz por estarmos juntos, nos divertindo e passeando. Pequenas coisas, mas, que fazem grande diferença, porque agora, eu sei que dependo de mim para romper com minhas barreiras mentais. Ah, para mim é fácil? Seus problemas são maiores? Que sejam, mas, em minha vida, os meus têm peso pesado e eu lido como estou conseguindo e querendo sair de toda amargura e angústia. Eu, de fato, não nasci para ser infeliz. Você, também não!


Nenhuma dor vai parar sozinha. Toda dor emocional é forte e acarreta em muitas outras coisas que a gente nem se dá conta. Se fechar para viver para o trabalho e "dar um futuro garantido" a um filho, por exemplo, impede de viver o presente e abre traumas e frustrações tão grandes no filho, futuro adulto, que ele se tronará um adulto chato, com o valor deturpado e, um dia, essas dores explodirão! A gente não deve privar nossos filhos de nossas companhias, nem de nossas emoções, mas, precisamos, antes de tudo, sermos sinceros conosco. A felicidade perfeita é a do dia-a-dia, com dores, desgastes... eu também queria que fosse diferente, então, em meio a tudo isso, tenho feito a minha parte, por mim e pelos que estão próximos... não posso mudar o mundo, mas, o meu mundo, eu posso!


As emoções são liberdade. Sentindo-as e vivendo-as carregamos as chaves para as portas da possibilidade! A vida é possibilidade e opções diárias. Não falo de opção utópica, falo de opção real, sim! Todo mundo é capaz de fazer algo para sair da rotina, nem que seja beber água de cabeça para baixo e rir por ter se molhado... ou, quem sabe, se alegrar por desenvolver uma técnica que não deixou a água cair e comemorar! Isso é possível. É patético, infantil, ridículo... mas, possível e faz uma grande diferença. Mas, se prefere ler este texto e dizer: "legal", pronto, perdeu a graça. Mas, se um dia, estiver tão desanimado, lembre-se de que você tem a opção de rir de si mesmo e fazer qualquer "bobagem" saudável. Tem coisa mais saudável do que se sentir livre para ser criança? Se permitir é tão poderoso. Ser criança, nem que seja a criança que você queria ter sido e, por alguma razão, não foi... seja! Seja uma criança alegre. Ria de uma piada velha. Ria de uma cena patética. Ria de si mesmo! Ria da miséria da própria vida vazia! Ria da dor. Sabe o que destrói um bicho-papão, aquele que assume a forma do que mais tememos? A risada sincera! Destrua o bicho-papão do dia-a-dia. Seu cansaço não vai diminuir por conta da cara amarrada, vai?!


Hoje, ainda é dia de mudar. Hoje, ainda é dia de começar fazendo algo bem pequeno. Olha, eu tenho aprendido, comigo mesma, que pequenas mudanças, de fato, fazem grandes diferenças... Vamos beber da água da vida e mergulhar no mundo de possibilidades e liberdade, das emoções. Leia um bom livro. Tome um sorvete. Escreva um bilhete para alguém que ama! Escreva uma carta, um e-mail, para surpreender alguém. Diga "olá" ou "obrigado" para o ascensorista do elevador, no trabalho, para o gari, nas ruas. Se não quiser, faz parte da sua opção de vida, mas, ligar para um filho que está longe, só para dizer: "filho, nem sei para que estou ligando, mas, sei lá, só queria saber se está bem..." Isso fará o outro tão feliz e não dói! Enfim, faça o que te der vontade (se for algo bom... vê se não vai deixar a vontade do aldo obscuro tomar vazão... falo de boas emoções. Elas alimentam o bem e, por si só, apagam o que não ajuda.). Seja aberto! Sejamos abertos para o bem. Quero ver, cada um fazendo sua parte e se buscando, se esse mundo não muda. Ou melhor, o que está errado no mundo e, com certeza, poderemos deixar um mundo melhor para nossos filhos e filhos melhores para o mundo!


Me veio algo agora na cabeça, que me pareceu bobo, mas, tem sentido: "um espinho tanto pode furar, quanto proteger..."


Eu não preciso viver como porco chafurdado na lama!


Pat Lins.


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