terça-feira, 28 de dezembro de 2010

2011 DE COISAS BOAS

Mais um ano terminando e, lógico, outro começando. Mais uma oportunidade de recomeçar, começar, continuar... crescer. Mais uma lembrança de que tempo é algo que passa e tempo é algo que continua. Até quando? Como sabet? Melhor é aproveitar e ocupá-lo com produtividade.

Desejo que tenhamos um ano com paz, alegrias e renovações positivas. Hora de lembrarmos que existe muita coisa boa e pedir a Deus que toque o coração da humanidade.

Vamos pedir alto, bem alto, mais HUMANIDADE PARA O SER HUMANO!

Vamos nos unir e DEIXAR UM MUNDO MELHOR PARA OS NOSSOS FILHOS E FILHOS MELHORES NESTE MUNDO!

Que venha mais um ano! Que venham mais oportunidades! Mais alegrias! Mais força! Pazzzzz!

Pat Lins.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

O PODER MUDA A PESSOA

O poder torna as pessoas estúpidas e muito poder, torna-as estupidíssimas. (R. Kurz)

O psicanalista J. Lacan ,observou que a partir do momento em que alguém se vê "rei", ele muda sua personalidade. Um cidadão qualquer quando sobe ao poder, altera seu psiquismo. Seu olhar sobre os outros será diferente; admita ou não ele olhará "de cima" os seus "governados", os "comandados", os "coordenados", enfim, os demais.

Estar no poder, diz Lacan, "dá um sentido interiormente diferente às suas paixões, aos seus desígnios, à sua estupidez mesmo". Pelo simples fato de agora ser "rei", tudo deverá girar em função do que representa a realeza. Também os "comandados" são levados pelas circunstâncias a vê-lo como o "rei do pedaço".

La Boétie parecia indignado em perceber o quanto o lugar simbólico de poder faz o populacho se oferecer a uma certa "servidão voluntária". Bourdieu chama-nos atenção para a força que o símbolo exerce sobre os indivíduos e grupos. Antes de ocupá-lo, o poder atrai e fascina; depois de ocupado tende a colar a alguns como se lhes fossem eterno. Aí está a diferença entre um Fidel Castro e um Nelson Mandela. O primeiro e a maioria dos ditadores pretendem se eternizar no poder, o segundo, mais sábio, toma-o como transitório, evitando ser possuído pelo próprio. ("Possuído", sim, pois o poder tem algo de diabólico, que tenta, que corrompe, etc).

Uma vez no poder, o sujeito precisará de personas (máscaras) e molduras de sobrevivência. A persona serve para enganar a si e aos outros. A moldura, é algo necessário para delimitar simbolicamente a ação dele enquanto representante do poder. A ausência de moldura ou o seu mau uso fará irromper a força pulsional do sujeito que anseia por mais e mais poder, podendo vir a se tornar uma patologia psíquica. A história coleciona exemplos: Hitler, Stalin, Mobutu, Collor de Melo, Pol Pot, Idi Amim, etc.

No filme As loucuras do rei George III , da Inglaterra, somos levados a perceber duas coisas: o quanto que as pessoas recusavam a idéia de um rei que perdeu a razão em função de uma doença e, que fazer para impedir alguém que representa o poder máximo de uma nação, devido a suas loucuras?

O poder faz fronteira com a loucura. Não é sem motivo que muitos loucos se julgam Napoleão ou o Rei Luis XV. Parece que há algo de "loucura narcísica" nas pessoas que anseiam chegar ao poder político (governante de uma cidade, estado ou país, ministro, membro do secretariado local), ou ao poder de uma instituição, empresa, departamento, pequeno setor de uma organização qualquer ou grupo qualquer. O narcisismo de quem ocupa o poder, revela-se na auto-admiração (o amor a si e aos seus feitos), na recusa em aceitar o que vem dos outros e no gozo que ele extrai do poder, que, levado ao extremo poderia revelar loucura. R. Kurz, é direto ao declarar que "o poder torna as pessoas estúpidas e muito poder, torna-as estupidíssimas".

O sociólogo M. Tragtenberg certa vez observou como muitos intelectuais discursam uma preocupação pelo "social", mas estão mesmo preocupados com a sua "razão do poder". Há uma espécie de "gozo louco" pelo poder, que faz subir a cabeça dos que estão jogando para ganhá-lo um dia.

Do ponto de vista psicológico, observa-se que o poder faz o ocupante perder a própria identidade pessoal e assumir outra, contornada pela "fôrma" do próprio poder. Os cargos executivos (presidente, governador, prefeito, diretor, reitor, etc), tem uma fôrma própria, um lugar que marca uma certa diferença em quem a ocupa em relação aos cargos de segundo escalão (ministros, secretários disso e daquilo, chefes de gabinetes, assessores, etc). As "pequenas autoridades" dos escalões inferiores - mas com algum poder - costumam ter atitudes mais protofascistas que as grandes. São mais propensas a "vender sua alma ao diabo" que as grandes para estar no poder.

O psicólogo Ricardo Vieira, da UERJ, de quem me inspirei para continuar seu artigo, levanta os quatro primeiros indicadores de mudanças que ocorrem com as pessoas que chegam ao poder:

1) no modo de vestir: o terno, a gravata, o blazer e o tailleur que, antes eram utilizados em circunstâncias especiais, passam a ser usados cotidianamente, mesmo quando não é necessário utilizá-los. Alguns demonstram certo constrangimento em trocar a surrada camiseta e passar a usar um blazer ou uma camisa de linho, pelo menos nas ocasiões especiais. Se antes usava um cabelo comprido, despenteado, logo é orientado a cortá-lo, penteá-lo, dar um trato. Na última eleição para prefeito de Maringá, um candidato foi orientado pelo seu marketeiro para mudar o cabelo enrolado por um penteado de brilhantina. Perdeu a eleição.

2) mudam as relações pessoais: os antigos companheiros poderão ser substituídos por novos, que o leva a sentir-se menos ameaçado. O sentimento persecutório de "ser mal visto", precisa ser evitado a qualquer preço por quem ocupa o poder.

3) altera o tratamento com o outro, que torna-se autoritário com seus subordinados; gritos e ameaças passam a ser seu estilo. Certa vez, perguntaram a Maquiavel se era melhor ser amado que temido? O autor de O príncipe respondeu que "os dois mas se houver necessidade de escolha, é melhor ser temido do que amado".

4) mudam os antigos apoios e alianças. Aqueles que o apoiaram chegar ao poder, transformam-se em arquivos vivos dos seus defeitos. O poder leva a desidentificação com os antigos colegas de profissão. É o caso do presidente FHC e do seu Ministro da Educação Paulo Renato Souza, depois de executivos, ambos não se vêem mais professores.

5) Resistência em fazer auto-crítica. Antes, vivia criticando tudo que era governo ou tudo que constituía como efeito de governo. Mas, logo que passa a ocupar o poder, revela "sua outra face", não suportando a mínima crítica. O poder os torna cegos e surdos a crítica. Uma pesquisa de Pedro Demo, da Universidade de Brasília, constata que os profissionais de academias apreciam criticar a tudo e a todos, mas são pouco eficazes na crítica para consigo mesmos. Enquanto só teorizavam, nada resolviam, mas quando passam a ocupar um cargo que exige ação prática, terá que testar a teoria; agora é que "a prática se torna o critério da verdade". Por falta de referencial e por excesso de idealismo, é freqüente ocorrerem bobagens e repetições dos antigos adversários, tais como: fazer aumentos abusivos de impostos, aplicar multas injustas, discursos cínicos para justificar um ato imoral de abuso de poder, etc. Há um provérbio oriental que diz: "quem vence dragões, também vira dragão".

Os sujeitos quando no poder protege-se da crítica reforçando pactos de auto-engano com seus colegas de partido. Reforçam a crença de que representam o Bem contra o Mal, recusam escutar o outro que lhe faz crítica e que poderia norteá-lo para corrigir seus erros e ajudar a superar suas contradições. Se entrincheirarem no grupo narcísico, o discurso político tornar-se-á dogmático, duro, tapado, e podemos até prever qual será o seu futuro se tomar o caminho de também eliminar os divergentes internos e fazer mais ações de governo contra o povo, "em nome do povo".

Infelizmente assim é o poder: seduz, corrompe, decepciona e faz ponto cego e surdo nos seus ocupantes temporários.
___________
* Psicanalista e professor da UEM

E eu faço um adendo: "basta dar poder a uma pessoa para saber quem ela é...", diz o dito popular. Eu prefiro dizer: "basta dar poder a alguém para desconhecê-lo".

Pat Lins.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

SENDO AQUILO QUE TANTO CRITICAMOS...


Precisamos tomar cuidado para não nos tornarmos aquilo que tanto criticamos...

Melhor, mesmo, é cuidar mais de si e deixar de julgar o outro. Aceitar o outro é muito mais do que apenas respeitar, é saber que o outro é assim e que eu não sou melhor - nem pior - que ninguém e que a mim, só cabe mudar A MIM MESMO!

Aceitar a si é encarar a realidade e saber que com esforço ela pode ser refeita, mudada, melhorada: eu posso melhorar e mudar de verdade, se assim eu quiser e se de fato me propuser. Questão de compromisso com a honestidade e com a auto-honestidade. A distorção da realidade é fruto de nossa mente, de nossa imaginação e muito bem alimentada pelo preconceito, pela mania de se achar melhor do que o outro, por acharmos que estamos acima do bem e do mal... enfim, por fugirmos da realidade!

Cada um de nós pode fazer parte do movimento VAMOS DEIXAR UM MUNDO MELHOR PARA OS NOSSOS FILHOS E FILHOS MELHORES NESTE MUNDO!

Pat Lins.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

A FORÇA DE SE ASSUMIR PARA SI

Não há maior sinal de força do que assumir a fraqueza e as limitações. E não há nada mais fraco do que fingir ter uma força que não tem...
Daí, o melhor caminho é se cuidar e dar entrada no processo de crescimento, a partir do (auto -)conhecimento. E mergulhar em si, quer dizer ir fundo, mas, sair, senão, perde-se o fôlego e, com isso, perde-se o sentido da busca... Tudo com equilíbrio é sempre bom!

Pat Lins.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

UM PEIXE CHAMADO "VANDA"

Não me lembro do filme, que, aliás, antes que me corrijam, era escrito com "W" - "Um peixe chamado Wanda" - mas, quero fazer, aqui, uma mais do que justa homenagem a uma Vanda que foi como uma bússola para mim numa fase perdidinha que estava!

Sabe essas pessoas que parecem surgir em nossas vidas, meio que, por acaso? E, quando aparecem, parece que foi plano divino e de acaso não teve nada? Melhor, parece que ela sempre fez parte de minha vida. Com Vanda foi assim. Ela se tornou mais do que uma amiga, ela se tornou uma pessoa mega-importante para mim.

Parece declaração de amor, e é. De um amor puro, por alguém que nos ergue a mão, segura nosso braço, nos ajuda a levantar, sem precisar nos carregar. Ela, de fato, me fez ver que eu ainda tinha pernas intactas e poderia andar, sim. Me ajudou a ver que resolver e dar valor ao "aqui e agora" é muito melhor do que ficar presa ao passado ou vislumbrando um futuro que nunca chegava. De uma maneira muito serena e focada, ela me ensinou a colocar os pés no chão, sem esquecer de deixar a mente livre.

Pois é, Vanda é assim, uma dessas pessoas que está sempre aprendendo com a vida e se tornando, mesmo em meio a sua humildade contagiante e determinação empolgante, através de sua voz firme, segura e suave, uma lição de vida. Não, ela não é diferente de ninguém, ela é humana. Mas, ela é HUMANA, no sentido de manter acesa a chama humana dentro dela, mesmo em meio ao caos instalado e alimentado no mundo. Ou, aproveitando o parêntese, você acha que não é responsável por tudo que acontece no mundo? Todos nós temos nossa imensa parcela de culpa. Mas, ela acredita na humanidade e na recuperação dos seres humanos. Por isso ela é mais do que especial. Ela não só acredita, como se movimenta nesse aspecto.


Mas, esse post é para essa pessoa especial em minha vida que tanto me deu apoio; que secou minhas lágrimas; que me compreendeu e me ajudou a me compreender e me aceitar. Vanda, para você, desejo um mundo de coisas boas. Que sua luz brilhe cada dia mais e que possas ajudar a muitas pessoas que, assim, como eu, sentem uma grande dificuldade em entender que se a gente não se amar, mesmo; que se a gente não se ajudar, não se empenhar em se descobrir... tudo perde o sentido.

MUITO OBRIGADA, AMIGA, PELA MÃO, PELOS OMBROS, PELO TEMPO, PELOS ABRAÇOS, PELAS CARAS E BOCAS, PELOS SOBRESSALTOS E PELOS "PATRICIA, VOCÊ ESTÁ OUVINDO O QUE VOCÊ ESTÁ DIZENDO..." OBRIGADA, POR VOCÊ EXISTIR!

Obrigada por ter cuidado de minhas feridas abertas e me ensinar que mexer nas feridas não é "enfiar" o dedo, é tocar com cuidado, mas, tocar. É saber que dói, mesmo diante do mais delicado toque, mas, que precisa cuidar, para sarar. Obrigada, por ter me apresentado a mim mesma em forma de luz e sombra; ter me apresentado meus lados animus anima - kkkkkkk. Por ter me feito ver que as várias "patricias" fazem parte de uma só e isso é muito "normal". Obrigada, por ter cuidado tão bem de mim!

Por mais que escreva aqui, nenhuma palavra poderá te agradecer o suficiente, mas, isso não me ocupa com peso, porque você sabe o quanto é (foi - kkkkkk) e será importante para mim e para essa reerguida, ou, virada, em minha vida! Hoje, sei que o crescimento é individual, mas, o processo de crescer requer apoio, afinal, não é tão fácil vasculhar nosso mundo interior e conseguir sair ileso... A gente pode optar por crescer acompanhado. Melhor, em boa companhia!

Obrigada, por me fazer ver que planejar é bom e um "sonho" bem planejado acaba se tornando realidade! Você me fez ver que o impossível é  algo que a gente coloca na mente e, se acreditarmos, ele se faz impossível, mesmo. Mas, do contrário, para tudo, solução! Você me ensinou a ter "foco" e manter a direção, ligada no que não depende de mim, como as curvas na estrada, os buracos na pista e tudo mais.

Obrigada pela jornada, pela estrada juntas, pelo caminho escolhido! Obrigada, por tudo e mais um pouquinho! Obrigada, pelo dia que me "acolheu" - rsrsrsrs e obrigada, pelo dia que me lembrou que é hora de andar com as próprias pernas! Estar pronto é dia-a-dia. Obrigada, por me fazer lembrar que a vida é cheia de altos e baixos e problema é algo para ser resolvido aqui e agora! E obrigada, por me fazer ver que nem tudo é problema e, mesmo quando é um, ele pode deixar de ser. Obrigada, pelo trabalho de formiguinha e gafanhoto nas últimas quatro estações! Obrigada, por me fazer ver que equilíbrio é esforço diário e para a vida inteira... fazer o quê, né?! - kkkkkk Obrigada, por me fazer tão feliz, mesmo em meio a tanta dificuldade!

VANDA, A VOCÊ, MEU MUITO OBRIGADA COM MMMUUUUIIITTTOOO AMOR E CARINHO!

Boa sorte em sua nova jornada. Aliás, sorte, não, muita coisa boa, porque você faz muito por merecer e que as portas se abram e a luz do Pai ilumine cada lugar onde você esteja.

Muita paz, muita... muita... muita Vanda em sua vidaaaa - rsrsrsrsrs

Beijos,

Pat.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

EM VEZ DE AFOGAR, MANDA ÁGUA PARA O NORDESTE!

Impossível não ficar irritado com tamanha demonstração de "humanismo". Em pleno século XXI, ainda nos deparamos com pessoas tão pequenas... Detalhe: muitas pessoas.

Infelizmente, o PRECONCEITO, existe em todo lugar, dentro e fora do nordeste brasileiro. Está em qualquer lugar dentro do planeta Terra. Ele, sim, é quem precisa se calar!

Mania de julgar-se melhor do que os outros. Me diga o que essa menina, a estudante de direito - que ainda "queima" a imagem de uma classe que "luta" pela "igualdade"; classe essa que é responsável pelo "conhecimento" das Leis do nosso país; classe essa que precisa ter a mente mais aberta e livre de limitações e ela, essa menina, como tantas outras criaturinhas, insistem em fazer parte dela, colaborando para a falta de credibilidade em que estamos - sim, mas, me diga, o que essa criatura, meu Deus, pensa que é? Quem é esse serzinho que clama para o afogamento de um povo, de pessoas, de seres humanos, apenas pelo seu desejo? Oh, rainha do nada!

Isso me fez ver o quanto nossos jovens estão "perdidos" e desorientados. De onde vem esse tipo de pensamento? Para onde vai? Em plena era da informação, ou, informaticidade, pessoas tão "mentes vazias". Pois sim, isso tudo nos leva a refletir o mau uso, ou, uso indevido, da facilidade que o mundo virtual nos traz. As redes sociais não são um espaço para vandalismo. Infelizmente, ninguém sabe como lidar com essa nova realidade. Se já era difícil tentar estabelecer uma linha de pensamento sobre "como e por quê acontecem as mudanças", imagine hoje em dia, com essa falsa sensação de liberdade que o universo virtual dá. Nele, temos a sensação de infinito, onde passado, presente e futuro se encontram num clique. O ritmo acelerado, estressante e angustiante que vivemos, vem da não limitação de tempo que a internet nos causa. A gente dorme, ela não. Está lá, a todo instante e nós, sugados por ela. Existe uma maneira de se utilizar a rede mundial de computadores de forma saudável? Penso que sim. Precisamos lembrar que somos homens e mulheres, seres humanos, não máquinas.

Essa menina, coitada, é tão vítma como as vítmas para quem ela clama o extermínio. Ela é vítma de um mundo onde as pessoas permitem a propagação do que é ruim e o aniquilamento, através de termos como "fora de moda", "ultrapassado"..., do que É, realmente, VALOR. Não falo repetição dos valores engessantes, mas, dos valores verdadeiros, que lembram a importância do respeito ao próximo e às diferenças, afinal, não existe cultura superior ou inferior, existem culturas diversas. Tanto sim, que os países tão desenvolvidos, de acordo com seus própriso critérios, porque, para mim, só desenvolveram a destruição do planeta..., eles não construíram muita coisa bacana, não. A cultura rudimentar da África, por exemplo, não encheu os bolsos dos africanos, mas, não tem culpa no cartório pela destruição do planeta. Eles pensam que viver em laboratório, comendo produtos artifialmente fabricados, é vida? Todo produto artificialmente febricado requer matéria-prima e toda matéria-prima, vem de onde mesmo? Da Natureza, rebanho de gente inteligente. Pois, essa menina, que teve a infeliz idéia de postar um comentário infeliz no Twitter, precisa crescer mais e romper com essa besteira infantil de menina burra que se acha esperta. Nossa, e como isso é comum. Oh, criatura ingênua. Só uma pessoa ingênua pode acreditar que é melhor do que os outros. Ninguém é capaz de crescer sozinho. Olha, você deveria ler um livrinho chamado "João Não Precisa de Ninguém", para ver que todo mundo precisa de apoio, nem que seja a ajuda da Mãe Natureza, tão esquecida. Esta só é lembrada quando acontece algum acidente grave, como os tsunamis, furacões e etc e nós, humanos racionais e inteligentes, nunca admitimos nossa parcela de responsabilidade. É isso mesmo... Essa menina está tendo repercurssão muito grande. Chega de dar "IBOPE" para ela. Convido a cada um de nós escrever sobre o que HÁ DE BOM NA HUMANIDADE, para ver se criamos o hábito saudável de falar de coisas boas e propagar coisas boas.

E nós, nordestinos, precisamos deixar de correr para o sul e sudeste, em busca de melhor condições de vida e desenvolver essas condições, aqui. Deve haver algum jeito de levantarmos nosso povo. Não como guerra, mas, parar de ser base ou degrau para enriquecer os outros. Enriqueçamos a nós mesmos. No dia em que a gente "cair na real" e surgir um político sagaz, que olhar para o Nordeste, poderemos ver quem vai ter que calar a boca. Nem vou me "gabar" do Brasil ter começado por aqui... a colonização foi uma vergonha! Mas, não fomos nós, os nordestinos que a fizemos... Os colonizadores, aquele povo da burguesia, "se picou" para o sudeste e veja no que deu... Um povo esnobe, bossal e hipócrita que fala mal, mas, adora pular atrás dos trios elétricos e cantar o axé que, muitas vezes, já nem faz mais sucesso aqui. Não vou falar mal dos vários estilos musicais, nem enfatizar as diferenças existentes entre os estilos de vida... Tem coisa ruim lá e cá. E veja a que ponto desci... Também estou separando "lá" e "cá". E o Brasil, fica onde?

Só um parêntese: certa vez, fui importunada por um casal de mineiros - porque fizeram questão de assim dizer - onde me questionaram se eu e meu filhos éramos baianos. Diante da afirmativa, eles exclamaram, surpresos: "inteligentes?!"... Bom, pensei, pelo lado bom: eles devem estar querendo me elogiar e não sabem como... deve ser a maneira rude de dizer que somos um pouco mais inteligentes do que as pessoas que eles conhecem e, quem sabe, do que eles são...

Chegou a hora de lembrarmos e exigirmos RESPEITO, porque é bom e eu gosto! 

Se a presidenta Dilma foi eleita, bom para ela e que seja para o Brasil, porque eu, particularmente, acredito, que não haja um político completo. Seja Dilma, Serra... Tiririca, Maluf... Seja analfabeto, "estudado" - estes ainda são piores... Estudam contas de cartilhas de quanto e como roubar... Só o fato de ser político o perfil é saber que mesmo que tenha vontade, não é tão fácil fazer... A gente elege um político aqui, outro ali... mas, a rede, a composição e os roubos, para a gente, só chega a conta para pagar. Então, sem essa de acreditar que UM/UMA político - seja do gênero que for; seja da cor que for; tenha a origem pobre ou nobre... - será responsável por salvar a pátria! Minha gente, caiam na real, nós estamos a espera de um milagre. A cama de gato lá dentro é triste. Quem tem que fazer a diferença, somos nós, povo - de norte a sul, de leste a oeste... ops! Passando pelo sudeste e nordeste... - que precisamos saber exigir. Mas, calma, não precisa correr para ler a Constituição, nossa Magna Carta. Primeiro, vamos tomando consciência, para, enfim, entrarmos em ação.

Então, meu caro povo - sim, paulistas e cariocas, somos todos POVO. POVO BRASILEIRO, não polvo Paul, que advinha tudo e, mesmo assim, teve seu destino certo, do qual nenhum de nós escapa: a morte!

Então, em vez de calarmos a boca, falemos, para nós mesmos: EU SOU POVO! Mas, eu prefiro dizer que EU SOU GENTE. Assim, faço meu movimento individual de

DEIXAR UM MUNDO MELHOR PARA OS NOSSOS FILHOS E FILHOS MELHORES NESTE MUNDO - cheio de povo, cheio de rosa dos ventos que determinam a localização geográfica de onde estamos, mas, não determina quem somos!

Menina Mayara, você que é a "bola murcha" da vez, não se sinta só, assim como você, outros milhares de seres pensam da mesma maneira limitada e triste. Imagino que seja triste, porque uma pessoa que discrimina é muito pequena e ser pequeno, no pior sentido que essa palavra possa ter, é muito triste! E para você eu pergunto: o que te leva a pensar que é melhor do que o outro? Infelizmente, falo com imensa raiva, entretanto, com imensa pena, porque você, como tantos outros, são, como já falei anteriormente, reflexo da repetição de padrões dos nobres que colonizaram nosso país e disso, talvez, você tenha imenso orgulho. Outra pergunta: se você clama que matem um nordestino afogado, o que teria feito com uma chibata na mão, na era escravocrata; o que teria feito aos índios - aquela etnia, que vivia em paz, aqui, em sua terra e os espertos e inteligentes colonizadores os dizimaram, do alto de sua mais sublime capacidade "intelectiva", para se apropriar das terras... Isso é roubo, deixe-me ser mais clara, viu?! - se aqui chegasse, hein? Sim, você os teria afogado, né verdade? É, talvez, se assim tivesse agido, você não estivesse aqui, hoje, para utilizar-se de uma rede social e disseminar tanta besteira, só para ficar "famosa". Imagino que a quantidade de acessos em seu micro-blog tenha te popularizado, né?! Cada um escolhe o "nível" de popularidade que quer ter. me deixe aqui, com minhas visitas... Meu movimento é pelo bem - DE TODOS.

Sim, em vez de afogar, faz algo de bom, manda água para o Nordeste. Descobrir uma maneira de acabar com a seca seria muita mais humano, não acha?

Bom, reflitamos todos, no rumo que se tem tomado nossa realidade - a não-virtual - para que saibamos tirar mais proveito do mundo virtual!

Pat Lins.


segunda-feira, 8 de novembro de 2010

"CALEM A BOCA, NORDESTINOS!" - Por José Barbosa Junior

Lógico que não poderia ficar fora dessa! Depois coloco um texto meu, mas, por enquanto, vai o que está bombando, do José Barbosa Junior:

"A eleição de Dilma Rousseff trouxe à tona, entre muitas outras coisas, o que há de pior no Brasil em relação aos preconceitos. Sejam eles religiosos, partidários, regionais, foram lançados à luz de maneira violenta, sádica e contraditória.

Já escrevi sobre os preconceitos religiosos em outros textos e a cada dia me envergonho mais do povo que se diz evangélico (do qual faço parte) e dos pilantras profissionais de púlpito, como Silas Malafaia, Renê Terra Nova e outros, que se venderam de forma absurda aos seus candidatos. E que fique bem claro: não os cito por terem apoiado o Serra... outros pastores se venderam vergonhosamente para apoiarem a candidata petista. A luta pelo poder ainda é a maior no meio do baixo-evangelicismo brasileiro.

Mas o que me motivou a escrever este texto foi a celeuma causada na internet, que extrapolou a rede mundial de computadores, pelas declarações da paulista, estudante de Direito, Mayara Petruso, alavancada por uma declaração no twitter: 'Nordestino não é gente. Faça um favor a SP, mate um nordestino afogado!'.

Infelizmente, Mayara não foi a única. Vários outros 'brasileiros' também passaram a agredir os nordestinos, revoltados com o resultado final das eleições, que elegeu a primeira mulher presidentE ou presidentA (sim, fui corrigido por muitos e convencido pelos 'amigos' Houaiss e Aurélio) do nosso país.

E fiquei a pensar nas verdades ditas por estes jovens, tão emocionados em suas declarações contra os nordestinos. Eles têm razão!

Os nordestinos devem ficar quietos! Cale a boca, povo do Nordeste!

Que coisas boas vocês têm pra oferecer ao resto do país?

Ou vocês pensam que são os bons só porque deram à literatura brasileira nomes como o do alagoano Graciliano Ramos, dos paraibanos José Lins do Rego e Ariano Suassuna, dos pernambucanos João Cabral de Melo Neto e Manuel Bandeira, ou então dos cearenses José de Alencar e a maravilhosa Rachel de Queiroz?

Só porque o Maranhão nos deu Gonçalves Dias, Aluisio Azevedo, Arthur Azevedo, Ferreira Gullar, José Louzeiro e Josué Montello, e o Ceará nos presenteou com José de Alencar e Patativa do Assaré e a Bahia em seus encantos nos deu como herança Jorge Amado, vocês pensam que podem tudo?

Isso sem falar no humor brasileiro, de quem sugamos de vocês os talentos do genial Chico Anysio, do eterno trapalhão Renato Aragão, de Tom Cavalcante e até mesmo do palhaço Tiririca, que foi eleito o deputado federal mais votado pelos... pasmem... PAULISTAS!!!

E já que está na moda o cinema brasileiro, ainda poderia falar de atores como os cearenses José Wilker, Luiza Tomé, Milton Moraes e Emiliano Queiróz, o inesquecível Dirceu Borboleta, ou ainda do paraibano José Dumont ou de Marco Nanini, pernambucano.

Ah! E ainda os baianos Lázaro Ramos e Wagner Moura, que será eternizado pelo 'carioca' Capitão Nascimento, de Tropa de Elite, 1 e 2.

Música? Não, vocês nordestinos não poderiam ter coisa boa a nos oferecer, povo analfabeto e sem cultura...

Ou pensam que teremos que aceitar vocês por causa da aterradora simplicidade e majestade de Luiz Gonzaga, o rei do baião? Ou das lindas canções de Nando Cordel e dos seus conterrâneos pernambucanos Alceu Valença, Dominguinhos, Geraldo Azevedo e Lenine? Isso sem falar nos paraibanos Zé e Elba Ramalho e do cearense Fagner...

E Não poderia deixar de lembrar também da genial família Caymmi e suas melofias doces e baianas a embalar dias e noites repletas de poesia...

Ah! Nordestinos...

Além de tudo isso, vocês ainda resistiram à escravatura? E foi daí que nasceu o mais famoso quilombo, símbolo da resistência dos negros á força opressora do branco que sabe o que é melhor para o nosso país? Por que vocês foram nos dar Zumbi dos Palmares? Só para marcar mais um ponto na sofrida e linda história do seu povo?

Um conselho, pobres nordestinos. Vocês deveriam aprender conosco, povo civilizado do sul e sudeste do Brasil. Nós, sim, temos coisas boas a lhes ensinar.

Por que não aprendem conosco os batidões do funk carioca? Deveriam aprender e ver as suas meninas dançarem até o chão, sendo carinhosamente chamadas de “cachorras”. Além disso, deveriam aprender também muito da poesia estética e musical de Tati Quebra-Barraco, Latino e Kelly Key. Sim, porque melhor que a asa branca bater asas e voar, é ter festa no apê e rolar bundalelê!

Por que não aprendem do pagode gostoso de Netinho de Paula? E ainda poderiam levar suas meninas para 'um dia de princesa' (se não apanharem no caminho)! Ou então o rock melódico e poético de Supla! Vocês adorariam!!!

Mas se não quiserem, podemos pedir ao pessoal aqui do lado, do Mato Grosso do Sul, que lhes exporte o sertanejo universitário... coisa da melhor qualidade!

Ah! E sem falar numa coisa que vocês tem que aprender conosco, povo civilizado, branco e intelectualizado: explorar bem o trabalho infantil! Vocês não sabem, mas na verdade não está em jogo se é ou não trabalho infantil (isso pouco vale pra justiça), o que importa mesmo é o QUANTO esse trabalho infantil vai render. Ou vocês não perceberam ainda que suas crianças não podem trabalhar nas plantações, nas roças, etc. porque isso as afasta da escola e é um trabalho horroroso e sujo, mas na verdade, é porque ganha pouco. Bom mesmo é a menina deixar de estudar pra ser modelo e sustentar os pais, ou ser atriz mirim ou cantora e ter a sua vida totalmente modificada, mesmo que não tenha estrutura psicológica pra isso... mas o que importa mesmo é que vão encher o bolso e nunca precisarão de Bolsa-família, daí, é fácil criticar quem precisa!

Minha mensagem então é essa: - Calem a boca, nordestinos!

Calem a boca, porque vocês não precisam se rebaixar e tentar responder a tantos absurdos de gente que não entende o que é, mesmo sendo abandonado por tantos anos pelo próprio país, vocês tirarem tanta beleza e poesia das mãos calejadas e das peles ressecadas de sol a sol.

Calem a boca, e deixem quem não tem nada pra dizer jogar suas palavras ao vento. Não deixem que isso os tire de sua posição majestosa na construção desse povo maravilhoso, de tantas cores, sotaques, religiões e gentes.

Calem a boca, porque a história desse país responderá por si mesma a importância e a contribuição que vocês nos legaram, seja na literatura, na música, nas artes cênicas ou em quaisquer situações em que a força do seu povo falou mais alto e fez valer a máxima do escritor: 'O sertanejo é, antes de tudo, um forte!'

Que o Deus de todos os povos, raças, tribos e nações, os abençoe, queridos irmãos nordestinos!"

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

O PROBLEMA É MEU! ... SEU, DELE OU DELA, NOSSO, VOSSO, DELES OU DELAS

Quantos de nós já abriu a boca e disse, com todo ar de superioridade, mesmo que em meio a uma dor ultra profunda, a "ilustre" frase: O PROBLEMA É MEU! Algumas vezes, seguido de um "não se meta"... Quando não temos uma resposta precisa, apelamos para o ataque ofensivo, como se estivéssemos dizendo algo de muito edificante...

Mal sabemos que O problema, realmente, é individual. Cabe a cada um caracterizar determinada situação, dificuldade, desafio, obstáculo e etc como "problema" ou não. Mas, um problema não atinge apenas a a quem o recebe, não se limita ao indidual, ele atinge o coletivo. Temos a triste mania de manter o pensamento de que as coisas não são e/ou estão interligadas. Ninguém vive sozinho. Se jogarmos uma pedra num cantinho de um rio, o problema em forma de pequenas ondas, não para ali. Em algum lugar um tsunami se forma e ali aquela reverberação se alia.

Se tomarmos o exemplo de um viciado em drogas, que acredita - na verdade, ele nem sabe mais em que acreditar... já não tem mais consciência... - o problema só envolve a ele mesmo. Se está se destruindo, é "problema dele/dela"... E a família, os amigos, as pessoas ao seu redor? A opção de viver o problema e transformar a situação em problema partiu de um, do indivíduo, mas, o alcance é muito mais amplo... E a limitação egóica não permite que se veja até onde esse problema individual pode chegar e afetar.

Quando eu tive a DPP - depressão pós parto - eu não fui a única vítma. Em paralelo e ao mesmo tempo, abalou toda minha família, minhas relações sociais e profissionais. Foi "um" "problema" "meu", pois foi desencadeado em mim, mas, atingiu a todos ao meu redor.

Uma relação familiar conturbada - pais negligentes, etc - atinge, não apenas a algoz - que também é vítma, nem que seja de si mesmo - e a vítma, atinge que estiver ao redor e as relações futuras. Num casamento, a gente acaba vivendo os reflexos das dores de toda uma vida - tanto da gente, que emerge, quanto do outro. Esquecemos que o outro também é um indivíduo, como eu, você... ele é um EU e eu passo a ser o outro.

Vamos parar com essa atitude infantil de manter a crença de que somos seres isolados. A teoria do caos está aí para nos fazer ver que, na prática, tudo está interligado, e, como diz a referida teoria: "se uma borboleta bater as asas na África, pode fazer chover no Paraguai"... O mundo é uma rede. Todos estamos interligados de alguma maneira. E todo fazemos parte da mesma vibe: humanidade. Mesmo que esta, coitada, tenha se tornado um grande problema... Origem/causa e consequencia do caos social universal: nós, cada eu, cada tu, cada ele/ela, cada nós, cada vós, cada eles ou elas...

Inter, conectados, plugados, linkados... unidos. Quando vamos cair na real e nos atentarmos efetivamente para essa realidade supra real?

Nós, a soma dos EU´s coletivizados, somos responsáveis por cada EU e por cada nosso, cada deles/delas, cada vossos. Nós somos responsáveis por transformar nossas vidas em algo melhor e, assim, melhorar o mundo ao nosso redor.

Por isso que sempre repito a importância de

DEIXARMOS UM MUNDO MELHOR PARA OS NOSSOS FILHOS E FILHOS MELHORES NESTE MUNDO, partindo de cada um.

Vamos assumir a responsabilidade de ser feliz, agora. A cada novo segundo temos a oportunidade de começar algo novo, nem que seja escovar os dentes com a outra mão - risos.

Beijos e abraços,

Pat Lins.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

BIOTECNOLOGIA - A JORNADA DA SUSTENTABILIDADE: "CIBERATIVISMO PARA LEIGOS"

O texto abaixo foi escrito por mim, para o blog  JORNADA DA SUSTENTABILIDADE.

E, coloco aqui também, como mais uma maneira de alimentarmos o movimento

VAMOS DEIXAR UM MUNDO MELHOR PARA OS NOSSOS FILHOS E FILHOS MELHORES NESTE MUNDO.

Agora, eis o texto:

CIBERATIVISMO PARA LEIGOS

Quantos de nós já se perguntou o que fazer para deixar “um mundo melhor para os nossos filhos e filhos melhores neste mundo”? E, quantos de nós levou isso para a prática?

Foi pensando nesse aspecto que “caí na real”: como ajudar nosso planeta através do mundo virtual? Apenas com palavras e clamando a comunidade “cibernética” de que a natureza é vasta, mas, limitada? Não e sim... Podemos mudar, aos poucos, através de uma abertura de consciência. Podemos ajudar através da World Wide Web (WWW) com ações que farão diferença no universo real: CIBERATIVISMO.

Existem vários grupos e movimentos que nos ajudam, divulgando informações do quê e como é possível reverter, ou, ao menos, frear, a destruição do nosso planeta, e, um deles, se dá através da BIOTECNOLOGIA, onde é possível lembrar que o avanço tecnológico precisa funcionar a favor da humanidade e não contra, como vem acontecendo e a gente, assistindo sentados em nossas cadeiras. Como estamos na “Era da Informação”, está mais do que na hora de clicarmos nesse ponto e nos inteiramos do que podemos fazer, até para aqueles que não querem sair da cadeira... Qualquer um de nós pode fazer algo, afinal, se inteirar e navegar em busca de informações no dá um conhecimento e, todo conhecimento aplicado é igual a uma prática saudável, concorda?!

O CIBERATIVISMO

Agora, chegou o momento das definições: O QUE VEM A SER CIBERATIVISMO?

Consultando o Google, coloquei lá: CIBERATIVISMO e eis que a Wikipedia responde, de maneira bastante didática e direta, para leigos, como nós, que queremos fazer algo:

“Ciberativismo é uma forma de ativismo realizado através de meios eletrônicos, como a informática e a internet. Na visão dos que o praticam, o ciberativismo é uma alternativa aos meios de comunicação de massa tradicionais, permitindo-lhes "driblar" o monopólio da opinião publica por estes meios, ter mais liberdade e causar mais impacto, ou é apenas uma forma de expressar suas opiniões.” (http://pt.wikipedia.org/wiki/Ciberativismo)
E dando continuidade a minha jornada, fui em busca de mais e mais informações sobre esse movimento prático, eficiente e funcional, e, através dos meus alunos, conheci, não só o movimento ciberativista do GreenPeace, como assuntos correlatos, como o Black pixel – “o projeto baseia-se num programa que pode ser capturado através da Internet e instala um quadrado preto na tela. É possível desligá-lo a qualquer hora. Mas enquanto está funcionando, o quadrado reduz o consumo de energia e as emissões de CO2. O desafio é chegar a 1 milhão de Black Pixels instalados, que equivaleriam à uma economia de 57 mil watts/ hora ou a manter apagadas 1.425 lâmpadas de 40W por uma hora. Uma usina à carvão, para produzir a mesma quantidade de energia, emitiria 70 kg de CO2.”, afirma a matéria no site do GreenPeace, sobre o “Black Pixel contra o aquecimento global”

Mergulhei fundo e, vi que existe muita gente engajada na causa. Pois é, professor também aprende com aluno, afinal, conhecimento é um mundo sem fronteiras e a sua utilização na vida prática é a melhor lição que podemos tirar. E foi quando vi a chamada “Prosteste nas 'ruas' da internet”, que soube como poderia começar ajudando com ações que, em princípio, parecem simples, mas, que têm uma força impressionante, se colaborarmos.


O QUÊ UM CIBERTAVISTA PODE FAZER? 


O próprio site do Greenpeace dá a dica:

- assinar as petições on-line;

- encaminhar os e-mails do Greenpeace a seus amigos;

- seguir o Greenpeace nas redes sociais;

- publicar notícias/vídeos/petições em blogs, sites e redes sociais;

- comentar nossas notícias;

- iniciar debates e fóruns sobre as campanhas do Greenpeace, incentivando a troca de conhecimento;


Pois bem, leigos amigos, agora, podemos nos tornar experts em como ajudar nosso planeta e levar adiante esse movimento CIBERATIVISTA, afinal de contas, o mundo virtual já faz parte da nossa realidade, tornando-se um universo cada vez mais vasto e repleto de possibilidades.

Abaixo, alguns links com textos e matérias relacionadas ao assunto, só passar o mouse, clicar, ler, divulgar e praticar:




Colaborar com a sustentabilidade não é uma questão para especialistas, é uma atitude individual, somada no coletivo em prol da sobrevivência de todos e cada um de nós e, nesse aspecto, no que tange e se refere à propagação da vida sustentável, cada um de nós, sim, é um especialista nato! Agora a pergunta inicial deste post já tem resposta: atitude.

Saudações ciberativistas,

Pat Lins

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

NO OLHO DO FURACÃO

No calor das emoções, o melhor é não tomar sérias ou irreversíveis decisões. O ideal é deixar "a poeira baixar".

Olha, aprender a lidar com o impulso é muito complicado. "Ele" - o impulso - ou "ela" - a impulsividade - aliado ao orgulho, que ama insuflar o ímpeto, através de ações impensadas e não refletidas, desencadeiam uma verdadeira tempestade... num copo d´água. Tudo passa a ter a cara e as cores do "pior", do "sem solução" - através da solução radical -, do "acabou! Chegou ao fim!"... do fatalismo. Nos privamos do benefício da dúvida e da possibilidade de parar, ver, pensar e agir.

Em alguns casos assim - onde a impulsividade ganha espaço -, passada a crise, "baixada a poeira", a sabedoria deseja se manifestar e, com a "cabeça fria", conseguimos enxergar o que a venda da afobação nos impediu. Recuperados da cegueira momentânea, avaliamos os prejuzos e, em muitos desses casos, não há mais volta. A impulsividade é mãe, irmã, coligada, colada e conjugada com a imaturidade - e isso independe de idade cronológica...

Entretanto, lógico que, se algo está incomodando, agoniando, estressando, sugando as nossas energias vitais, nossas forças diárias, sinal de que tem alguma coisa aí gritando por "socorro, preciso de reparos". Algo está fora do lugar, requerendo ajuste, reajuste... SOLUÇÃO.

Sendo assim, PRIMEIRO passo: identificar O problema REAL - não o aparente...

Em meio a uma crise conjugal, estava disposta a ceder ao impulso, jogando toda a "culpa", no outro... Muito fácil e caminho mais comum a ser tomado pelas pessoas comuns... Foi quando, diante de vários entraves, não conseguia concluir meu "objetivo" e, acabei desabafando com uma grande amiga - ao contrário de outros, que, sem experiência de vida, sem saber o que dizer, se colocavam ao meu favor (algo natural) ou, me davam "lições de moral" do alto da inexperiência de vida e/ou de vida conjugal, o que me soou como engraçado... até fazer confronto, uma outra amiga me sugeriu, com ela a frente, para que eu visse e entendesse que "a mulher sábia edifica o lar"... ou seja, se a relação estava ruim, a culpa era minha, porque mulher precisa saber que sua indidualidade não pode ser mais importante do que as imaturidades e desequilíbrios do marido... Enfim, coisas de amigos que, apesar de sentimentos sinceros, são pessoas, né?! São humanos... - mas, ela, uma amiga humana, cheia de defeitos, como qualquer outra pessoa, porém, que sabe respeitar o espaço do outro, sabendo que o outro é que sabe de si e onde o calo aperta, e, apesar de ter sido casada três vezes, defende a felicidade como forma de vida, mas, de maneira plena, ou seja, "tente todas as soluções antes de tomar uma decisão", apenas me disse:

"Minha querida, se é o que você quer, vá em frente e siga seu coração. Mas, se você puder esperar um pouco, não tome decisões sérias e definitivas em meio a uma crise. Daí, depois que tiver certeza e segurança do que quer, vá em frente! Se o que incomodava continuar incomodando, se ele - a situação incômoda - for 'O' problema, resolva da melhor maneira..."
Isso, para mim, é sabedoria - . Por isso que amo meus amigos, porque cumprem o papel de nos completar, de nos fazer pensar, de nos fazer nos ver. Cada um com sua opinião, alguns tão radicais e imaturos quanto eu; outros querendo estar acima de mim, através de uma "sabedoria" criada, de que "me" conhece... Enfim, essas diferenças é que me fizeram ver que identifcar o problema real é o primeiro passo. Em meu caso, que não vem ao caso entrar em detalhes, existe um problema real, que já veio comigo e que acaba sendo alimentado por outro problema real que é a outra parte... Uma nova amiga - risos - pessoa fantástica (olha, apesar de tudo em minha vida que reclamo, só posso agradecer a Deus pelos amigos que me dá, viu?! Nooooosssssa, cada pessoa espetacular!), que já é divorciada, me deu seu exemplo, que não foi impulsivo, mas, que,quando se tem filho pequeno, precisamos pensar muito mais... Só em caso muito grave separar, mesmo. Não. Ela não me disse para "comer o pão que o diabo amassou" pelo filho, afinal, isso é reproduzir o padrão comum de que ninguém nasceu para ser feliz...Ela apenas afirmou a importância de assumirmos a responsabilidade pelo novo ser que emerge diante de nós, e que, se trabalhar é de extrema importância. Nada de usar a criança como escudo, mas, nada de passar por cima de que ela existe e precisa ser levada em consideração. Equilíbrio.

Isso me fez ver que não é fácil assim, apesar de simples, dar o PRIMEIRO passo... por isso que ele é tão importante. Se permitir ver "onde" e "qual" é que vai nos fazer ver se a crise está em nós, fora de nós ou ambos - risos. Ainda, se existe crise, mesmo. Identificar o problema quer dizer: CAUTELA, para não tomar decisões preciptadas e possíveis arrependimentos tadios. Fora a maneira menos dolorosa de se resolver, como feridas abertas, mágoas, ressentimentos... tudo que fecha portas para uma boa relação pacífica.

O SEGUNDO passo, que pode preceder o primeiro, ou, vir em paralelo, é procurar TIRAR O PESO EXTRA, é pesar e ver o PESO REAL - no mínimo, tentar não aumentar. Aquela história de não carregar nas tintas... Se conseguirmos, pelo menos, não dar mais peso do que já tem, o caminho pode ser menos árduo, menos conturbado - a depender do caso - e, abre-se para mais chances de elucidação. Afinal, eu, o que quero, é resolver O problema, não criar outro... Muita gente se permite, com extrema facilidade, apenas se apegar à polêmica, ao lado negativo da situação e "joga lenha na fogueira", em vez de se dar o esforço e o trabalho de apagar o fogo, para evitar um incêndio, evitar uma catástrofe. Mania de querer destruir tudo, em vez de ver a melhor maneira de se resolver!

TERCEIRO, que também vem juntinho com o primeiro e com o segundo, é RESPIRAR. Se permitir respirar, oxigenar o cérebro, organizar as idéias, apaziguar o coração velho de luta e a mente, através da mensagem SINCERA e HONESTA de tudo está bem, de que tudo passa e de que tudo tem solução - ou, vai se resolver.

Nesse caminho, ou esforço, para a tranquilidade, através da racionalidade - lembrar que é ser pensante faz bem - podemos chegar ao QUARTO passo, que, na verdade, pode ser o primeiro - imagino que esteja confuso... risos - RESOLVER. Na verdade, na verdade, tudo isso, cada passo, é só para lembrar que um problema precisa de solução, não criar outro e dar-lhe o nome como sinônimo de solução... Pois bem, sem afobação, sem pressa, sem raiva, sem orgulho inflamado, sem ego, sem pressão do "mal", com a cabeça arejada, calma e serena, sim, é mais viável se tomar uma decisão mais próxima do que insistimos em definir como CERTA - ai, como adoramos rótulos e julgamentos... tudo tem que ser CERTO ou ERRADO... e o que não é nem um, nem outro? O que apenas é bom para mim? Para nós?

Em verdade, em verdade, nunca saberemos, com 100% de "acerto" e sem margem de erros, se nossa decisão foi "A" certa, apenas podemos saber e nos conscientizar de que, seguindo os passos sugeridos, aqui neste post, que tomamo "A" melhor decisão que pudemos tomar. Tanto que o nome já diz DECISÃO, ou seja, escolher que caminho seguir... Escolher UMA e APENAS UMA solução. E aí, seja qual for a escolha, tudo muda e nada é garantia de suesso pleno e alegria para todos os lados. Importante é lembrar de que cada lado é responsável por si e, minhas escolhas, baseadas nos quatro passos que estou seguindo à risca, só querem ter uma mínima segurança de que tentei muitos caminhos, antes de bater o martelo de FICO ou SIGO. Não me baseio, nem devo, em como o outro deve agir. Mas, dentro de uma relação conjugal, que é o meu caso, o NÓS precisa ser muito bem harmonizado com os EUs, ou, melhor, com CADA EU. Existe uma teia que nos deixamos enredar e, aí, tudo nas relações humanas acabam sendo complexas, porque CADA EU neste mundão de meu Deus é um ser complexo... é da condição humana. Não adianta minimizar, mas, também, não precisamos perder o foco e partir para a "ignorância". Sejamos racionais. Deixar de ser complexo é muito simples, cada um de nós sabe o que é preciso, mas, não é nem um pouquinho fácil, é tarefa dolorosa e sangrenta.

O importante e o que quero, primeiro me dizer e, depois, compartilhar aqui, é que: HÁ TEMPO PARA TUDO. Decisões preciptadas são decisões fora do tempo real da solução. Para tudo a busca pela paz, pela verdade real, aquela que não tem a intensão de magoar, machucar ou pisar em alguém, mas, apenas de defender o direito de cada um ser feliz! Decisões precisam ser tomadas, principalmente, diante de tensões e crises. A diferença significativa é a base para tomada dessas decisões. Um impulso positivo é necessário, para dar o start. Mas, é aquela história, saber escutar o coração só é possível quando calamos a boca do pensamento e deixamos a neutralidade agir, para isso, só teoria e frases feitas não são suficientes, é preciso agir com prudência e sabedoria e, para tanto, só com CONSCIÊNCIA REAL. É muito comum a gente estabelecer uma "consciência ideal", onde acreditamos piamente que somos como pensamos e falamos incessantemente que somos assim para que acreditemos e para que nos vejam daquela maneira... Uma consciência real não exige grandes manifestações, é mais comedida e centrada, porque não é a manifestação de nossa carência, nem uma criação ilusória do ego... Em qual nível me encontro? No mais comum: o da "consciência" ideal... Ainda tento manipular minha imagem, assim como a maioria das pessoas. Você acha o quê? É por isso que escrevo tanto, para me ver de frente e ver o quanto ainda tenho para colocar em prática. Engraçado é que conheço uma gama de gente que me "ensina" tanta coisa, de suas lições de vida, que não passam de teroia de de apenas: eu li num livro... Para tudo o equilíbrio: ler, conversar, interagir, ouvir, pensar... agir. Mas, este último ponto é pauta para um próximo post, que, agora, está sob forte tendência de falar para uma pessoa, que ela não é como diz ser e que suas atitudes contraditórias são cansativas... por isso, evito contato frequente e me mantenho na distância saudável. Isso tudo porque eu estou no mesmo nível humano dela, e, preciso descobrir em mim, o que tanto me incomoda nela...

Bom, depois de todo tempo de esforço, o incômodo continuar, chega uma hora que a melhor decisão é qualquer uma, desde que saia da inércia, depois, entra no enfrentamento e guarde forças para o trabalho de reconstrução posterior. Paciência é uma virtude trabalhosa. Não é como a tolerância que não passa de desculpa para estourar... A tolerância, como a usamos, é muito parecida com uma mola sendo pressionada para fechar... Uma hora ela vai querer voltar ao estado natural, e aí?!

O ideal é se dedicar ao presente e ir resolvendo o máximo de coisa aqui e agora. Fecha as portas para o que passou e deixa a do futuro aberta, sempre. Segue seu rumo em paz e, se a(s) outra(s) parte(s) envolvida(s) que se encarregue de si e de se resolver consigo. Eu não posso mudar o outrooooo!!!

É muito melhor tomar uma decisão em condições de calmaria do que em clima de turbulência. Se tem um conselho que me dou é: manter-me no centro do furacão, até saber como agir e para onde ir. Ao mesmo tempo, o tempo vai passando e os fatores externos vão perdendo força e intensidade. Mas, não é deixando o tempo correr solto, é crescendo dentro da dificuldade. Porque, assim como tudo passa, o que não foi bem resolvido, volta, de um jeito ou de outro... Há que se trabalhar.

Se o que gera o problema foi uma decisão preciptada, ao menos, para a solução, permita-se acertar com calma e cuidado. Às vezes, para resolver um problema, precisamos sair dele... Para isso, precisamos identificar se ele é o problema real... Ou, afastar-se para ter o ambiente saudável para refletir. Mas, precisamos, estar com os corações mais abertos.

E aí, estamos afim de

DEIXAR UM MUNDO MELHOR PARA OS NOSSOS FILHOS E FILHOS MELHORES NESTE MUNDO?

Sim ou não? Só temos duas escolhas! - risos.

Agora, tenho que tomar a decisão de parar por aqui...

Beijos,

Pat Lins.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

ENSINAR, SÓ SABE, AQUELE QUE CONSEGUE APRENDER!

Hoje, homenageio aquela categoria profissional que precede qualquer outra e está em todas as áreas: O PROFESSOR!

Sim, fui conquistada! Ser professora tem sido uma experiência muito gratificante, pela primeira vez, para mim. Nas experiências anteriores não foi lá, o que se pode dizer, legal... Mas, agora, meus alunos - apesar de toda resistência à disciplina - têm me ensinado que não há como agradar a todos e que aluno é igual sempre - kkkkkkkkkkkkk.

Pois é, Pat Lins não apenas está professora, agora, eu sou. Já me sinto "pró". Cada dia aprendo um pouquinho mais do que já sei e o que não sabia que não sabia. Ensinando a gente tem a oportunidade de aprender mais e mais.

Dedico este post aos meus alunos queridos, cuja troca em sala de aula tem sido enriquecedora. Conhecimento é conhecimento e estar aberto para recebê-lo é sempre bom!

Comecei a aprender que para ensinar é preciso aprender mais a cada dia, quando nasci mãe. Não há lição mais forte e verdadeira do que entender que educar é um ato além dos moldes formais e acadêmicos, está em perceber que cada um fora da gente é tão um quanto a gente e isso nos direciona a saber como lidar e facilitar o aprendizado - mas, para isso, precisei aprender e aprendo a cada dia.

Ser professor, para muitos, é uma maneira de descontar no aluno o que recebeu dos seus professores... Ou, uma maneira de exercer o "poder"... Ou, amam tanto o ato de troca que mediar conhecimento, através de uma aula acadêmica, é um caminho. Ou apenas têm talento nato, vocação. Cada um tem seu jeito, seu estilo, sua metodologia, seus critérios, suas razões, suas paixões, seus caminhos, seus encontros - ou desencontros. Mas, de todos, o melhor é aquele que não se permite engessar e "parar" de aprender. Todo professor já foi aluno e todo professor sempre será aluno em algum âmbito da vida.

Para exercermos qualquer profissão, alguém com conhecimento necessário nos passou a orientação. Um médico, para exercer seu trabalho, precisou dedicar muito do seu tempo aos estudos teóricos e práticos, norteados por alguém com bagagem e experiência, além de conhecimento agregado e atualizações constantes, que, outro professor se dedicou a pesquisar e inovar, para que possam continuar aprendendo. Todo avanço tecnológico se propaga através de alguém com conhecimento para passar. Tudo que está ao nosso redor, foi embasado pelo ensinamento que algum professor, em algum lugar, ensinou a alguém que transformou algo e isso tudo vai passando e ganhando novas proporções e a vida gira e se transforma.

Um professor pode ser um mediador, quando compreende que todo aluno é um ser humano com potencial inteligente e gama de informações que precisam ser ordenadas, com o passar do tempo. Pode ser um catalisador quando se entrega a essa capacidade de fazer emergir aquilo que está escondido dentro da gente. É um inovador, quando traz aquela informação que desconhecíamos e, através dele, nos preenche, nos explica, nos transforma.

Um professor é um ser capaz de não permitir que o mundo pare, porque ele sempre estará no processo de estudar e transmitir tudo em todo lugar, sobre todo e qualquer assunto, para quem está disoposto a perceber que ele, também, já foi aluno; para quem está disposto a receber informações; para quem está disposto a aprender.

PARABÉNS A CADA PROFESSOR!

E, um bom professor ajuda no movimento

VAMOS DEIXAR UM MUNDO MELHOR PARA OS NOSSOS FILHOS E FILHOS MELHORES NESTE MUNDO.

Cada um de nós é professor de sua própria história, dentro da geografia da vida, pelas leis físicas da constante mudança biológica ou não... mas, que, em se tratando de vida, bios é se manter vivo; pelas ebulições químicas que catalisam nosso crescimento pessoal e pela matemática de que é dando que se recebe, sempre mais. Porque, na linguagem do dia-a-dia, a gramática de que a palavra tem força, nos faz querer mudar nossa força-pensamento, para que possamos ser mais felizes, numa conclusão de que tudo está sempre no começo de um novo verbo, que é sempre o mesmo: SER. Sejamos, pois, o melhor a cada dia! Ensinar e aprender é um eterna via de mão dupla! Um professor planta e rega a semente do amanhã, hoje.

15 de outubro - DIA DO PROFESSOR.

Felicitações aos colegas, aos alunos, aos que se entregam ao aprendizado em forma de ensinamento prático,

Pat Lins.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

ESTRANHO É VOCÊ!

Engraçado! Como temos a mania de só ver os defeitos dos outros. Nós, em nossa individualidade perfeita, somos: PERFEITOS!

A cada dia que passa, menos me vejo no outro e, quanto mais olho com calma, mais me vejo em cada um... 

QUANDO A GENTE "ACHA" QUE SÓ O OUTRO É ESTRANHO É PORQUE, NO MÍNIMO, A GENTE "ACHA" QUE A GENTE NÃO É.

Bom, até quando vamos manter essa chama da falta de respeito acesa? Me peguei, ontem a noite, exaurida, por estar em companhia de uma pessoa extremamente densa e de difícil convivência, mas, sabe essas pessoas "necessárias", porque fazem parte daquela parte de nossas vidas que vem no pacote? Pois é, é isso. Foi aí que vi, claramente, que ele me angustiava, com seu ar sempre crítico e austero. Como se nada o tocasse... Quando olhei bem de frente, enxerguei a armadura que ele usa, para se proteger de si mesmo e, provavelmente, de alguém... que, provavelmente, é criação da cabeça dele, como cada um de nós, elege alguém que nos persegue, mesmo essa pessoa nem sabendo que a gente existe, né verdade?! Fiquei feliz comigo em uma coisa: eu não sou rica, mas, posso ser feliz apenas sendo eu, mesmo em meio a todos os problemas que venho vivendo nos últimos anos. Pois é, o "estranho" era ele, para mim e, para ele, a estranha... - risos - era eu. Tive uma leve crise de riso interna, mas, diante do meus desgaste - a presença dele é incômoda, ainda... não muda de uma hora para outra... ainda preciso descobrir em mim o porquê de toda essa permissividade, se é que esta é a palavra adequada, para me "curar" e me "libertar" desse "mal" - nem pude curtir a sensação de "alívio" por conseguir ver e enxergar isso: o quanto ele "vazio" e inseguro; o quanto eu ainda critico e julgo muito; e que há algo nele que me incomoda, porque, algo em mim não está no lugar... e, naquele momento, diante de um catalisador de emoções, preciso perceber que eu não tenho que me incomodar com a presença dele, afinal, ele é assim e não vai mudar por causa da minha pessoa... EU é que preciso me desarmar, descobrir o que em mim se deixa incomodar e transformar essa realidade EM MIM.

Ui! Como é cansativo e doloroso querer ser uma pessoa melhor, nesse mundo onde todo mundo faz questão de querer ser o pior, alegando que a tal "sociedade" - quando não, dizem que é a "Vida" - é tão injusta. Mas, eu consigo! Eu chego lá. Já passei por coisas piores, quando não me permitia ver e não me abria para o "perdão" - que, nada mais é do que nem culpar e/ou condenar. Cansa ver e perceber, com clareza e nitidez, que estamos sempre julgando; estamos sempre criticando; estamos sempre condenando... onde isso começou e onde vai parar? Como posso fazer para recomeçar? Como posso fazer para seguir outro caminho, sem me sentir "estranha"? Como fazer com que você veja que estranho, é você... e eu... somos nós?! Como fazer para cada um desejar melhorar um pouco a si e respeitar mais o outro? Como faço para respeitar mais o outro? Como faço para respeitar mais a mim?... São nossas sombras que nos impedem de enxergar e andar para a frente. Somos nós mesmos que dificultamos o processo... Maaaassss, somos nós mesmos a luz que pode elucidar tudinho!

É! Isso é o movimento que faço, por enquanto, sozinha, mas, que, um dia, espero ter, ao menos, meu filho fazendo parte, de

DEIXAR UM MUNDO MELHOR PARA OS NOSSOS FILHOS E FILHOS MELHORES NESTE MUNDO, partindo de cada um de nós!

E, para você que não se acha estranho, melhor se olhar através do espelho do outro, porque, sim, você é estranho para alguém. Mas, sim, e daí?! Espelho, espelho meu, quem sou eu?

Melhor para por aqui... para não ficar tão "estranha"... Ainda temos muito que aprender sobre nós mesmos, para desperdiçar o tempo tentando corrigir o outro... isso, é fuga de si... THE OTHER, EVER AND EVER... THE OTHER... Do que é, afinal que tanto temos medo????

Por isso que gosto tanto de repetir a frase do querido Zeca - o pagodinho - "Cada um com seu cada um. Deixa o cada um dos 'outro'". E vamos que vamos!

Beijos,

Pat Lins.











 





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