quinta-feira, 28 de novembro de 2013

ESCOLHO A DISTÂNCIA SAUDÁVEL, SAUDÁVEL!



Posso escolher entre conviver ou não com pessoas com distúrbios sérios de comportamento e sociabilidade... isso não é falta de respeito. Pelo contrário: é respeito a mim e ao outro. A mim porque sei que posso escolher quem quero ao meu lado e me ajude a somar. Ao outro, porque ele tem o direito de ser quem ele é.

Mas, uma coisa é certa: não falto com educação e cordialidade. Se afastar conscientemente não é birra, ou disputa... é apenas filtrar quem deve ou não estrar ao nosso lado por afinidade e por motivos para se estar. Se não tem liga natural, não tem motivo para forçar, muito menos para sair detonando por aí. É uma distância saudável e deve ser saudável. Raiva, ódio, rancor e etc não são saudáveis.Portanto, se a motivação do afastamento for algo similar, não é DS - distância saudável - é orgulho, vaidade e julgamento.

Na DS não tem dor, tem dor trabalhada e acolhida. Existe a compreensão de que o outro e eu não nos afinamos e pronto. Ser grosseiro ou deselegante, mal educado ou algo parecido, não está dentro da DS. Educação à base da compreensão, essa sim é a base da DS. Senão, será hipocrisia e dois pesos e duas medidas: me aceitem como sou, mas não aceitem o outro... Na DS, todo mundo sabe como é, se auto busca... daí, não sou estranha de mim.

Pois é, só para esclarecer, mesmo. 

Porque do mesmo jeito que eu me sinto injustiçada ou julgada pelo outro, o outro pensa de mim e mesma coisa... e quem está do nosso lado, bem como os amigos do outro lado, vão dar o apoio e dizer que errado é o outro lado. Sorte minha - aliás, nem é sorte, foi escolha consciente e natural - que quem está ao meu lado também se esforça para não entrar nessa de julgar e condenar o outro, mas de compreender e escolher se quer ou não essa pessoa como companhia. 

É só isso.

Pat Lins.

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

BRASIL, QUAL É A SUA CARA? QUEM SOU EU?



Já começaram... as campanhas, lógico, já começam a mostrar o que não existe, criar um clima "copa feliz! Brasil, país do futebol recebendo o mundo do futebol do mundo!". Praticamente, um país de primeiro mundo. Até eu já estou me vendo saindo nas ruas com tranquilidade, num país paraíso, com ruas asfaltadas e com asfalto de qualidade sempre, segura, sem medo de ser feliz, afinal, estou no Brasil - país sede da Copa do Mundo de 2014! Isso é inteligência pura! Não sei porque só usam para criar ilusão... essas inteligências seriam fortes aliadas se fossem sábias. Oh, que pena!

Essa Copa aqui no Brasil vai nos fazer colocar em prática a máxima deste blog: viver o aqui e agora. No caso específico do grande evento, é mais como disse Vinícius: "... que seja infinito enquanto dure...". 

Do mesmo jeito que a Coca Cola trabalha as mensagem de relacionar a bebida com um estado de felicidade... ou seja, ela faz a diferença e a gente acredita nisso. "Abra a felicidade!". Somos felizes por bebermos Coca Cola, uau! Nossa, quão profundo somos. Me emociona... 

Pois é... as coisas começam aos poucos e vão entrando em nossa mente que a gente nem sente. Sem violência. Sem brutalidade. Se é possível fazer isso, a gente pode fazer o contrário, começar a desconstruir. E dizer: tá, já que a copa vem, tudo bem. Mas, eu não estou satisfeita com os gastos desnecessários e tudo mais. Ou: tenho consciência de que isso tudo não é real, bem que poderia ser, mas é não. 

E fica uma reflexão: o Brasil "nasceu" de maneira desestruturada, praticamente, vítima de um estupro. Mataram os índios que aqui viviam e tomaram o lugar a força - pouca força, diga-se de passagem, porque os índios "selvagens" não representavam a violência como nos fazem achar... eles não são os bandidos - e passaram a mensagem de que "civilizaram" esse país selvagem, para o qual Deus nunca olharia, porque não eram catequizados pela igreja Católica de Portugal. Só não entendo como Deus é brasileiro... O brasil cresceu de qualquer jeito, tal qual menino de rua, sem educação, saúde, ambiente saudável e estruturado e etc. Mas, hoje, é o Brasil e não temos como mudar o passado, nem como foi feito. Como diz Elisa Lucinda: "Não dá para mudar o começo, mas pode dar para mudar o final", ou o atual, né?! 

E o que é o Brasil, hoje? Com uma Copa que nos fora empurrada goela abaixo, que nos fará curtir o presente, assim que ela se fizer presente, e gritaremos juntos o nosso patriotismo forte e racional através do futebol. Acho massa torcer pelo time. É muito saudável praticar e incentivar o esporte. O que abro aqui é o questionar do que está além e se fará presente já, já...: nós não temos estrutura alguma para sediar um evento desse porte. Nem me refiro ao que vai acontecer com os estádios elefantes brancos no período pós Copa. Me refiro ao todo: saúde, segurança, profissionalismo, etc e a nossa integridade. 

Não me preocupo com a imagem que será vendida lá fora... essa é inventada - e já foi discutida há muito tempo, para se elaborar um belo e eficiente plano de ação estratégico e tático - e manipulada com belas propagandas onde pessoas de todas as cores, classes - que, nas campanhas nem se faz necessários o plural, é apenas uma classe: a da felicidade e união, sem discriminação... coisa mais linda de se ver - e credos estão lindas e sorridentes, juntas, parecendo que o racismo não existe aqui, num país tão tropical e negro, além da África; a pobreza é só uma coisa falada, mas não se sabe o que é por conta do apoio solidário de diversas empresas que aparecem "ajudando" e criando alternativas para "mudar essa pequena realidade", nos fazem acreditar que o que vemos nas ruas, diariamente, isso, sim, é ilusão. A vida é ilusão, gente! O que vemos não é real. O real é aquilo que assistimos produzidos em estúdios - uma pequena parte - e em computadores de alta performance que criam uma realidade virtual tão fantástica que dá vontade de viver aquilo, de viver lá! Me lembrei do "Show de Truman", o filme e nem sei porquê... Ah, se cada designer conseguisse criar um mundo real tal qual o virtual e digital. 

Me preocupo com a imagem que no deparamos diariamente... a real, mesmo que a neguemos. Me preocupo com o tratamento que receberemos. Estão agindo tal qual a etiqueta manda: receba bem as visitas. Sabe, quando tiramos o aparelho de porcelana do armário e fazemos aquele jantar especial, com talheres especiais? - em meu caso, já uso no dia a dia... aprendi a celebrar a cada dia e com as pessoas que amo no presente, porque nós somos especiais, em qualquer dia. Pois é... aparência não celebra a vida! Aparência celebra uma superficialidade fingida por interesses escusos...

Isso é que me preocupa... quem cuidará de nós? O apartheid se fará aqui, conosco. A segregação vai ser nítida: todo brasileiro é suspeito e perigoso.

Ninguém se iluda... os países de primeiro mundo já enviaram gente para observar o Brasil nos últimos anos. Ou todo mundo acha que eles são estrategicamente limitados como nós, que deixamos tudo para resolver na hora - e isso não é uma questão de otimismo, de deixar as coisas acontecerem... somos relapsos, sim, e não sabemos nos programar. Com certeza, sabem que terão que trazer suas próprias forças armadas, para reforçar a nossa que ganha pouco e que é subvalorizada... portanto, descredibilizada. Isso é o que temo, e não é angústia ou sofrimento por antecipação, é sofrimento consciente de quem vive o dia a dia vendo e sabendo que não é ilusão: é real. Uma realidade preocupante desde já e que uma bela maquiagem não mudará a verdade. Esse é o meu temor: temo por nós no hoje. E quando esse hoje for em junho de 2014, não haverá tempo de fazer mais nada. Desde que o Brasil foi "sorteado", quanto tempo houve para se fazer algo real? Mudar de verdade o Brasil e, consequentemente, ter base para sediar um evento desse porte? Nós seremos apresentados ao mundo em fragmentos e recortes mínimos, apenas a Copa aparecerá. Alguém viu algo de ruim na África? Pessoas com fome, miséria ou algo assim durante a copa lá? E isso fez com que o estado de miséria deixasse de existir? Foi um pause, dando play logo após o encerramento lindo, com shows belíssimos para quem é de fora?

É esse tipo de controle remoto que temo... uma realidade surgirá em meio à nossa realidade e a gente nem vai saber em qual das suas está a realidade real... essa confusão vai nos deixar tontos e ainda mais vulneráveis para o que virá em seguida.

Alerta, meu povo! As eleições etão chegando... Onde está a ordem, para se existir o tal progresso?

Brasil, mostra a tua cara! Mas a cara de ordem e progresso, não a dos black blocs, por favor! Ah, esqueci: como vamos mostrar a nossa cara se nem sabemos quem somos nós? QUEM SOU EU?

Pat Lins.

terça-feira, 26 de novembro de 2013

CONHECIMENTO - BUSCA CONSTANTE


Para quem não tem coragem de criar, de fazer, de investigar, de se abrir... tudo está num manual que alguém escreveu, num tempo qualquer, para uma realidade dentro de um determinado contexto. 

Não tem doutorado ou mestrado que dê sabedoria... Só se o doutor ou mestre souber sair do âmbito teórico e ver se funciona na prática real.

Uma coisa é se dedicar por amor ao conhecimento, outra coisa é se dedicar em busca de mais uma titulação... isso é rótulo para embalagem vazia. Cai no vácuo e já era quando assume uma posição de liderança... perde-se diante dos problemas reais - dos mais simples aos mais complexos.

Estava conversando com uma grande amiga sobre essa questão, de quantas pessoas, hoje em dia, se "qualificam" tecnicamente e esquecem que isso tudo tem uma finalidade social, não individual. E nos deparamos com uma doutora arrogante, que, mesmo conhecedora de muitas informações, esquece de colocar em prática o conhecimento mais profundo que o verdadeiro conhecimento traz: a humildade. Conhecimento com aplicabilidade, amor e humildade é igual a sabedoria! E isso independe de idade. Tem gente que só tem anos de vida - ainda que mmuuuiiitttooossss anos - e experiência positiva, aplicável...

Pois é, para mim, quanto mais se sabe, mas se sabe que ainda temos mais a aprender e mais somos capazes de buscar. 

Se o conhecimento fosse estanque, não seria conhecimento, seria uma teoria infundada e sem sentido.

Pat Lins.

sábado, 23 de novembro de 2013

CERTAS COISAS...


Ah, entendi... coisas acontecem para que outras coisas possam acontecer. 

Não foi à toa que fiquei sem voz por uma semana - e ainda estou meio rouca. 

Calada, vivo com ainda mais intensidade... escrevo com muito mais alma. Só me resta ouvir a voz que vem de dentro, fantástica, sensível, reflexiva, ponderada... e escrever simbolicamente, figurativamente, ludicamente... para tocar meu coração e minha razão e, assim, me transformar. Adoro viver inspirada. 

Estou aprendendo... Estou aprendendo. Estou aprendendo!

Uhu! Até dormindo, os sonhos me dizem o que devo fazer. Coisa linda é viver!

Tenho escrito pouco nos blogs, mas não é descaso... estou me disciplinando - escrever requer determinação, dedicação, além do talento, e disciplina, ainda mais em meio a tanto afazeres diários, à rotina - e adentrando ao mundo literário. Assumi esse compromisso no dia em que comecei a escrever aqui: me escrever, me ler, me ajudar, me resgatar... me transformar! Tanto que o blog já mudou de nome 3 vezes e, por fim, encontrei a real identidade, vivendo aqui e agora, plantando e colhendo aprendizado na prática, no dia a dia, no "a cada segundo". Construindo pontes entre as paredes e muros que construí.

Pois é, já, já, novidades...

Pat Lins.

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

UM RAIO SEMPRE CAI MAIS DE UMA VEZ, NO MESMO LUGAR



Sinceramente, não sei quando, nem como e muito menos quem começou com essa história de que um raio não cai duas vezes no mesmo lugar... faz um tempo, assisti a um programa na TV, o "Encontros, com Fátima Bernardes" - MITOS E VERDADES SOBRE RAIOS - e o Dr. Osmar Junior - que é especialista em raios - alertou para uma coisa que serve para a gente entender sobre raios, sim, mas, serve para a vida e para que a gente desconstrua esse engessamento de pensar: "ah, já aconteceu uma vez, não vai acontecer de novo, afinal, um raio não cai duas vezes no mesmo lugar...". 

Pois sim, meu bem, cai! Justamente por um simples fator, óbvio, inclusive: as condições ambientais - e algumas facilidades que a dificuldade de acesso à consciência, seja pela ignorância ou não, favorece que, além de cair naquela região, atinja, em cheio, as mesmas pessoas. É isso que favorece que o raio caia em determinadas regiões... e, principalmente, se repita algumas vezes na mesma vida.

Ou seja, se a gente continua agindo da mesma maneira, o raio da consequência cai em nossas cabeças, sim! 

Se está chovendo, trovejando e com raios, o que é bom evitar? Sair e se molhar, descalço e etc...? Não é que não se possa tomar banho de chuva, são as condições climáticas... aquilo que vem da natureza e a gente prefere não dar importância, porque a nossa arrogância do positivismo - e isso não é crítica... muitas coisas boas vieram depois desse movimento do século XIX, também, mas temos uma tendência ao exagero e isso causa o excesso que nos leva às sobras - em pensar que sabemos de tudo e dominamos tudo, causando cegueira. 

Enfim, não é para falar de chuva, mas de quem está na chuva é para se molhar, porque está molhando mesmo, mas quem pode adentra num local seguro e dar o tempo necessário, até passar, é consciência.

Na vida, assim como na natureza e, consequentemente, na agricultura - a verdadeira cultura do cultivar, do plantar e colher - existe tempo para cada coisa... e o tempo de acontecer, mesmo que não estejamos lá. Entendeu? É isso!

Se não está dando e a gente força, precisamos ter em mente, através do velho e bom questionamento à voz interna: insistir, persistir ou desistir? (INSISTIR x PERSISTIR x DESISTIR) - ah, ainda existe o resistir, quando sabe-se que é para persistir e a tentação é grande... Pois é, se o raio continua caindo, é óbvio que estamos favorecendo. Sendo um ambiente perfeito, ele vem em nós, ou não? Lembram da CNTP - condições normais de temperatura e pressão - que aprendemos na escola? É mais ou menos isso... 

O que fazer? O que fazer? O que fazer?

Não sei! Não sei! Não sei! Só sei que foi assim! Isso, isso, isso!

Para mim, que sou uma jovem aprendiz da vida e nova nesse assunto de colocar em prática o que se sabe - antes, muuuiittoo antes d´eu começar a escrever aqui... muito, muito, muito antes mesmo, eu só falava e nada fazia, num discurso belo e forte e, na prática, continuava empurrando a vida com a barriga, que, pelo menos era bem menor do que hoje - entendi isso há alguns anos. Se não tem tempo para parar e respirar, desista, você vai resistir na insistência... e perder a chance de reunir forças para resistir na persistência. Daí, vai desistir de tudo o que é necessário.

Vou escrever mais nada, não... já está tão óbvio e claro que parece o clarão de um trovão. Agora, é só usar o que a ciência já identificou da natureza - porque quem observou pode entender que a natureza é precisa, assim como o navegar é preciso... PRECISÃO! E é mais do que levar o barco até outro lugar, é estar no processo, vivo e interativo! - que após o barulho do trovão, basta ficar atento: em dias de chuva com raio, tipo aqueles períodos de turbulência na vida, primeiro vem o clarão, depois o barulho, daí, é certo que já, já, o raio caia em nossa cabeça, para nos fazer ver aquilo que resistimos em acertar, insistindo no mesmo erro, condicionando nossa vida ao eterno ato de errar!

Gente, a exatidão na vida é precisa, sim, mas com uma razão suprema, muto acima da razão que temos e chamamos de racionalidade e nem sabemos usar...

Fica a dica,

Pat Lins.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

O QUE VOCÊ FAZ PARA SE AJUDAR?



Me pergunto todos os dias: 

se o mesmo problema volta a se repetir, o problema está no problema ou na falta de solução? Para resolver, resolver. Daí, me abro para me avaliar e ver se sou eu quem está agindo igual e esperando que milagrosamente, a mudança/solução aconteça. Reflito, questiono e me determino a solucionar. Vou seguindo o vento da inspiração, da intuição consciente - aquela que a gente percebe que é a nossa voz interna falando e não um instinto reativo ao clima externo. Muitas vezes, penso que errei o caminho, quando, na verdade, apenas me cansei e o repouso se faz necessário para prosseguir. Então, respeito o meu limite. Depois, retomo o rumo e legal, me encontro com a tal solução que buscava e que me esforcei para encontrar!

Repetir que está sem tempo, que não tem tempo nem para respirar... que a cabeça está cheia de problema... que "vai fazer" - sem estabelecer um compromisso temporal -, "que vai...", "que vai...", "que vai..." e nunca chega a lugar algum é ansiedade e falta de foco, consequentemente, falta de ação. Sem ação, sem mudança. Sem mudança, sem transformação. Sem transformação: a mesma coisa, a mesma ladainha, a mesma AUSÊNCIA DE CONSCIÊNCIA. Daí, a pessoa sofre, se irrita e chora por se sentir incompreendida e espera que todos a compreendam, quando ela mesma não se compreende, não se sabe, não se vê, nem se aceita... acredita na imagem fantasiosa que criou ao seu respeito sobre como queria ser e "acha" que é.

Assim, não reclame do problema nos outros, muito menos da falta de paciência dos outros... se ajude.

Na maioria das vezes, aquilo que reclamamos é fruto do que causamos. Ver no outro o que temos e condenar no outro é hipocrisia e das "brabas". Se doer porque o outro falou de você e nunca escutar, nem enxergar que você também fala do outro é uma cegueira/surdez perigosa... As pessoas vão se afastar e você vai cobrar as presenças que você mesma afastou. Com o tempo passando, a solidão vai aumentando e a loucura explode... Pronto, chegou o fim! Ninguém ao lado.

De nada vai adiantar ir para a academia, se encher de cursos e palestras de motivação se nem sabe onde quer chegar e o que precisa administrar em si para se melhorar. É como injetar energia a mais onde já há energia em excesso e subaproveitada. É preciso focar para canalizar a energia no lugar certo, para o "onde quer chegar". Sem isso, vira uma tontura depois de tanto rodar, rodar, rodar e rodar no mesmo lugar. Então, pare um instante e reflita: o que fiz - com consciência - desde que nasci? Seja o mais honesto possível, ainda que doa. Crescer dói. Uma dor suportável. Uma dor necessária, afinal, está na hora de rompermos com essa barreira, essa clausura que nos colocamos.

A falta de autoconhecimento leva ao descontrole total e, apesar da pessoa ignorar sua repetição inesgotável da mesma coisa por anos e anos e anos, ela não para de agir cegamente e atirando palavras e agressões em todas as direções sem se dar conta... dois perigos: nem para de lançar; nem sabe que está lançando para poder parar. Piora quando alguém reage... acaba, ainda que se defendendo do ataque, despertando o instituto caçador de quem nem sabe que está despedaçando... é meio como o lobisomem que nem sabe da sua outra face. Vira um monstro, ataca, mata... mas tem a inocência de não se saber algoz. A falta de controle pela falta de autoconhecimento cria monstros e monstros ferozes, fortes e que se fazem de vítima - e realmente são: vítimas de si. Daí essas pessoas serem tão "de lua"... quando a lua enche, ou seja, quando recebe muitos "não", explodem e essa explosão é como uma bomba nuclear. Basta o sol nascer que o lobo vai embora... então, acende a luz da consciência, do autoconhecimento e se ajuda.

 Gente, ir em busca de ajuda é motivo de vergonha, não. É motivo de orgulho e salvação. É reconhecer que existe um limite de ação pela falta de consciência. Ou, chegará o dia em que a pessoa se verá ainda mais só e vai continuar achando que o mundo está todo errado e só ela certa, atirando pedra em avião... Dá pena. Dá vontade de ajudar... mas, em muitos momentos, há a necessidade de quem está ao redor se proteger - DS (distância saudável). Difícil estar ao lado de alguém assim, instável e que nunca sabemos com quem estamos falando e até onde vai a capacidade de compreensão dessa pessoa enquanto interlocutor. No geral, elas não interagem... apenas falam, falam, falam e falam sem cessar, sem rumo, sem sentido, sem linha de raciocínio. É como se aquilo que deveria se organizar mentalmente, pela falta de ambiente mental saudável, sai pela boca, e continua "desorganizadamente".
 
A memória para assimilar, interagir e recordar o real, nessas pessoas, é curtíssima, quase zero. A capacidade de criar e inventar uma realidade é gigante. É como se a boca fosse toda a cabeça, a ponto dos ouvidos serem atrofiados e, consequentemente, a mente também. Tem jeito, sim. Basta cuidar da terra mental, fazer uma roça. Um pouco de água e nutrientes, deixar a luz solar da capacidade de ver o que está a frente, pelos olhos da face e não o da mente imaginária pode ajudar. Escutar o som libertador da aurora e da voz interior. Escutar o chamado de si, ainda que pela voz suave de um bom profissional, pode ajudar e dar o apoio inicial necessário e fundamental. Adubar com novos pensamentos, com vigilância, com esforço e atenção, com querer. Daí, a consciência vai desabrochando, aos poucos, até amadurecer. Essas pessoas precisam de ajuda, urgente!

E aí, o que você faz para se ajudar?

Pat Lins.

domingo, 10 de novembro de 2013

DE NOVO, OUTRA VEZ...


Pior do que ver acontecer é ver acontecer de novo. 

E o melhor disso tudo é poder dizer: hora de ver uma nova solução... 

Se um erro se repete, do mesmo jeito, sinal que ainda tem algo mais profundo para ser aprendido e/ou para a lição ser, de FATO, apreendida.

Escolhas, é tudo o que temos. Hoje, pensamos como ontem, quando deveríamos pensar como hoje.

Problema só enquanto não encontramos a solução.

"Caminhando e cantando e seguindo a canção...". 

Fui.

Depois eu volto,

Pat Lins.


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