VÔ JOÃO

Hoje representa um dia que, há seis anos, levou uma parte de mim: falecimento de meu voinho pretinho básico, João Cerqueira. Que Deus o tenha! 

A cada ano que passa, sua presença é mais viva em nós. O que ele deixou é forte em mim. Vejo as artes de Peu e imagino o quanto ele curtiria. 

Quando Peu nasceu, dias depois ele se internou para uma cirurgia e de lá não mais voltou. Engraçado é que ele saiu lá de casa, se despediu de mim e de Peu e me disse, pois eu já apresentava sintomas da DPP: "Eu vou e quando eu voltar quero ver você sorridente, como sempre foi!". E ele se foi. E ele não mais voltou. E meu sorriso não queria mais voltar. Tive que lutar muito para realizar seu último desejo de me ver voltar a ser sorridente. E consegui! E, então, assim, ele voltou, em meu sorriso, na manifestação do seu último desejo.

Esses últimos seis anos têm sido de aprendizagem pesada... cada lição que Deus é mais! Aliás, Deus deve ser mais, mesmo... porque só Ele para me ajudar, viu?

É isso, pessoas importantes em nossas vidas também se vão, porque todo mundo tem muitos dias para ficar e um dia para ir, né verdade?!

Voinho, amado, sua partida é a prova de que o amor é mais forte do que a morte, afinal ele cresce pela sua passagem em minha vida.

TE AMO, MUITO! SINTO MUITO A SUA FALTA! MAS, SINTO MUITO A SUA PRESENÇA!

Pedro, ontem, foi ao cemitério, com minha família - foram colocar flores -, onde meu avô está enterrado e quando eu perguntei: "você viu seu bisa e sua bisa por lá?" ele: "não, eles estavam lá, foi? Lá só tinha morto...". Uma figura! Segundo ele, ele vê a bisa - que ele nunca conheceu e o bisa - que só viu quando nasceu... Uma figurinha, esse meu filho.

Pois é: "vivendo a aprendendo a jogar...".

Pat Lins.