O que minha alma grita, meu coração não condena.
Então, ele acena, como a luz de um farol, referência no breu.
E minha alma parte em disparada!
Porém, cansada e descompensada, para para descansar.
O cansaço ilude e o tempo engana... pensa ter desfalecido...
Apenas parece ter sido.
Nasce o sol, outro dia... cadê o farol para guiar?
Não estou perdida, o sol é guia, vida e renovação.
Siga seus raios, sempre naquela direção, que parte do céu e entra em cada cécula, circula em cada veia, liberta cada artéria, faz pulsar o coração.
Minha alma se refrigera, no calor da certeza de que a luz há de imperar.
Da vida surge a vida.
Nova vida prestes a começar!
Nascer de novo é começar um novo dia e saber que no outro, muito mais a começar.
Fiat Lux!
Ordeno a meu breu:
Suma e se acenda EU!
Pat Lins.
Nem sei se ainda frequenta seu blog, mas o que li fez e muito bem em mim a proposta do título, parabéns...
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