quinta-feira, 25 de agosto de 2011

VELOCIDADE DO MUNDO E A FALTA DE PACIÊNCIA

“Sede, pois, prudentes como as serpentes, mas simples como as pombas” (Mateus 10:16)

Se a gente acha que o mundo, as pessoas, tudo ao nosso redor está mais lento do que a gente, é bom dar uma parada, analisar e ver o que está de ERRADO COM A GENTE!

Essa onda de praticidade em confusão com a aceleração faz com que uma pessoa agitada - quem está em equilíbrio não é nem acelerado/agitado, nem lerdo/parado, segue num ritmo, em harmonia - acredite que está sendo pró-ativo e fazendo acontecer. Quando, em verdade, está estressando  - a si e ao outro - sem perceber, afinal, argumentam que nunca cansam, mas, a falta de paciência e respeito ao ritmo do outro é sinal de quê? De que a mente está pedindo para que se diminua essa agitação e se entre num ritmo, afinal, nenhuma agitação é ritmada, pelo contrário, é desritmada, está acima do ritmo natural que deveria seguir. Será que essas pessoas conseguem ver isso? 

Praticidade é colocar em prática o que está em teoria, não agitação, aceleração ou "excessividade" em querer fazer as coisas. Cuidado, isso pode ser um alerta para os "tapa buracos". 

O contrário também requer atenção: pessoas que acham que está tudo passando muito rápido, que o mundo gira mais rápido que ela... pode ser preguiça e não paciência. A idéia é fazer um alerta a não deturpação do significado das palavras para justificar nossas falhas. O ideal é que nos enxerguemos e, daí, nos trabalhemos. Lembrando que nada se dá de uma hora para outra e que essa falta de ritmo - para mais ou para menos - não se ajustará como um clique num interruptor. 

O legal é acordarmos para nós mesmos, em vez de passarmos o tempo observando o outro e esquecendo da gente. E falo ACORDARMOS no sentido de lembrar que nosso objeto de estudo, mesmo que em comparação com o outro, somos nós mesmos! Olhar o que o outro faz, que seja meramente para se saber lidar com a pessoa, levando-se em consideração o respeito, mesmo que no início sejam criados alguns embates, à medida que se continua caminhando, se avaliando, o foco volta. Se o outro ainda insiste em invadir seu espaço, mantenha seu foco e proteja-se - não é proteger no sentido de se sentir atacado, mas, defender o seu espaço afirmando e reafirmando para si que aquilo não precisa te tirar do seu eixo. Bom... em meu caso, que me proponho esse lema de me melhorar como pessoa, de me libertar dessa normose imperativa, não faço essa defesa com paz... ainda permito que me tirem - aliás, eu ainda me permito sair - do eixo. Depois de verificar que eu ainda obseravava e critico mais o outro, vi ali meu "calcanhar de Aquiles", ainda fujo do foco: que sou eu! Meu foco sou eu. Não para me punir, mas, para me redimir, corrigir minhas falhas. E isso não é fraqueza, nem força, apenas é uma coisa que precisa ser vista, revista, avaliada, reavaliada... reformada, alterada, ajustada... corrigida! Se detectamos um problema, precisamos resolver. Isso é redenção: nçao se culpar, nem se punir, nem se prender ao perdão apenas... É se consertar! No melhor dos significados.

Eu tenho uma preocuapação excessiva em deixar tudo muito claro, principalmente, com  relação ao que quero dizer como estou dizendo, para evitar detrupação do que escrevo. Mas, aos poucos, vou mudando o foco e relembrando que escrevo meus pensamentos e que só fará real sentido para mim. Para quem ler, terá um outro sentido. A gente se baseia em nosso caminho, óbvio, e cada um tem o seu. Mas, uma coisa precisa ficar clara: nenhuma mudança é rápida. E, outra coisa importante: se não for colocada em prática, não é mudança! Se você se considera uma pessoa paciente e vive ansiosamente, sem preceber que está acelerado; que não ouve o que o outro fala; que invade o espaço do outro o tempo inteiro, e nem se dá conta, nem mesmo quando a pessoa fala: calma, você está invadindo meu espaço - ou algo que denote essa situação...; imponmdo sempre sua vontade, ainda que com voz carinhosa e baixa, mas, a falta de respeito e de equilíbrio é a mesma de quem fala brutamente... é bom dar uma revisada em si e tirar essa peneira tapando seu sol. Muitas vezes a gente age assim e ainda se dói. Sempre que invadirmos um espaço que não é nosso, haverá dor, haverá resistência... O auto-conhecimento requer muito mais do que dizer que "eu me conheço"... requer uma reeducação e uma formação de caráter incisiva, para que nos desapeguemos dessa couraça que nos domina e manipula através de uma deturpação do que deveria ser. 

O que deveria ser não o é! Observemos. Só incomoda aquilo que está foRa de lugar. Se houver ajuste e respeito de verdade, não há incômodo, há compreensão, clareza, ritmo, respeito, limite, equilibrio. De nada adianta fugir e se dizer ser o que não é... seja! Eu ainda não sou muita coisa, mas, algumas eu já consigo ver que falo uma cosia e faço outra... Me observo e me questiono como faço para corrigir essa falha. Vigilância! Nada de punição, nada de lamentação, nada de "eu só estou querendo te ajudar e você me trata desse jeito..."! Nada de jogar no outro ou exigir do outro algo que só ele pode fazer por si. Faça por você e só assim poderá se fazer em coerência um exemplo vivo para alguém que já tenha aceso o desejo de mudança, para transformá-lo em vontade de mudança!


Paz, minha gente! Muita paz! E a paz só é conquistada de dentro para fora... a guerra é interna! Tudo aquilo que estamos repletos é que é refletido para o externo! E isso serve para mim, também. Tudo que aqui coloco é o que me busco e me proponho. Paradas estratégicas fazem parte da caminhada. O repouso é necessário, afinal, somos humanos. Cuidado com os execessos: de trabalho, de reclamações, de peso, de ver demais a vida alheia, de aceleração, de vazio... os buracos quando aumentam ou são tapados com qualquer coisa, um dia, dilaceram tudo na gente e em nossas relações. Fiquemos atentos ao nosso grau de exigência com o outro, que nos leva a uma aceleração desritmada e nos leva a temer a crítica alheia, por já estarmos em posição de crítico. "A crítica é o maior germe da separatividade"! Crítica construtiva pode ser refeita e podemos fazer um alerta com bom senso...

Nos mantenhamos ATIVAMENTE CALMOS E CALMAMENTE ATIVOS! A paz é uma conquista diária e é individual!!! 


Como disse Morgana Gazel, em seu livro, ENSEADA DO SEGREDO: "fazer diferente exige mais que contradizer". E, esse livro é uma lição de moral que precisamos, para recuperar o humanismo e pararmos de julgar e condenar.

O tempo não é um canalha, na verdade, nós é que o somos... O tempo natural tem um ritmo próprio, como a natureza - tudo no tempo certo!

Pat Lins.

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