Quantos de nós acha que sabe mais do outro do que ele próprio?
Quantos de nós já "condenou" um amigo por ver nele um potencial que ele não usa e que, muitas vezes, desconhece?
Quantos de nós já quis fazer algo de bom pelo outro, achando que era bom para o outro e, quando o outro deixa claro que não gostou do que fez, a gente acha que é ingratidão?
Quantos de nós consegue entender e respeitar de verdade que cada um é como é e que isso não é válido apenas dos outros para nós, que nós também causamos essa "raiva" nos outros, por invadirmos um espaço que não é nosso, mas nossa arrogância insiste em achar que somos capazes de fazer o outro se tornar quem realmente é, porque somos mais "conscientes"?
A gente só precisa entender que cada um tem seu tempo, seu espaço e seu processo e que respeitar, só se for de verdade! Respeitar é deixar cada um ser quem é. Se lutamos pelo respeito ao outro, pela tolerância disso e daquilo, devemos, antes de tudo, respeitar o outro mais próximo, também e o aceitarmos como é ou mantermos a DS - distância saudável - em casos de incomodo profundo. A essa questão, incluo as loucuras reais e insalubres e atos insanos, ignorados - de verdade - por quem os pratica, por se tratarem de pessoas em desequilíbrio mental desconhecido e que, mesmo ignorando suas próprias loucuras, não deixam de cometer seu atos insanos... Assim, manter essa DS faz bem a todos, ainda que para eles nós estejamos nos afastando por sermos nós os loucos e difíceis... que seja.
Pois é, em geral, devemos entender que de boas intenções o inferno está cheio. De respeito ao outro genuinamente, o céu está vazio, vazio...
Muitas vezes, fazer algo pelo outro não é o que o outro quer ou precisa. O outro é que tem que fazer sua parte em sua própria vida. Cabe a nós aceitar as pessoas como são e isso implica aceitar a condição da pessoa ser como é e se a gente aceita essa pessoa ou não em nossa vida, essa é a parte que todo mundo foge...
Temos imensa dificuldade em fazermos escolhas. Por quê? Nos furtaram esse direito? Não. Simplesmente, não sabemos como usá-lo adequadamente, sem culpar alguém pelo nosso fracasso, quando é o caso, em vez de aprimorarmos a técnica e nos permitirmos consertar e alcançar o sucesso! Daí, não aceitamos as escolhas dos outros, porque nos sentimos no dever de escolhermos por ele, já que não escolho por mim, e sim um outro alguém...
Ainda temos uma longa estrada a trilhar em nós mesmos, até chegarmos em nós!
Pat Lins.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe aqui seu comentário/participação. Obrigada, pela visita! Volte sempre!