terça-feira, 31 de julho de 2012

DOR DA EXPECTATIVA

SAI DESSA!

Venho reparando que a maioria das nossas dores são fruto das nossas expectativas mal plantadas...

Nossas dores não são das perdas, mas, do medo de desapegar.

Pat Lins.

domingo, 29 de julho de 2012

O ÔNUS DO BÔNUS


 Têm coisas na vida que a escala de prioridade parece injusta... existem decisões e rumos que tomamos, por uma boa causa que nos leva a entender que não há, mesmo, bônus sem ônus. Toda escolha requer, pelo menos, uma renúncia. Por mais que não aceitemos, é assim.

A grande questão que me leva a refletir, aqui, é o "ônus do bônus". Para se conseguir uma coisa, sabemos que teremos que abrir mão, mas, esse "abrir mão" pode ser mais pesado e difícil de lidar do que imaginamos. Coisas acontecem o tempo inteiro. Coisas começam e terminam a todo instante. O importante é entender que o ônus não é, necessariamente, uma perda... pode ser um recomeço ou um novo começo, um novo rumo.

Não devemos dar um peso tão negativo ao ônus, ele apenas é um resultado, uma consequência natural. O apego que damos às coisas - e tudo para a gente é "coisa" - é que dá esse peso e esse tom pejorativo. Se temos um ideal, é importante seguí-lo. O tabu e o medo é que alimentam a negatividade de ônus como uma perda ou um fracasso. Às vezes, para alcançarmos um objetivo, devemos fazer como os atletas: manter o foco e manter a determinação e a disciplina e isso requer tempo para treinamentos e abdicação de outras coisas. Mas, o que é mais importante?  O que queremos legitima nossa ação? Precisamos nos questionar, tanto para não usarmos o "ir" como fuga, quando deveríamos ficar. Precisamos nos questionar, sempre, principalmente, nas maiores "certezas".

Precisamos deixar de colocar tudo como: se conseguir = sucesso; se não conseguir = fracasso. Nem tudo é ganhar ou perder. Nessa dualidade, a gente sempre estará ganhando e perdendo. Mas, o que aprendemos? A Vida vai agir em nossa fraqueza, mesmo, para nos fazer emergir a força!

Pat Lins - refletindo...


sábado, 28 de julho de 2012

CARÊNCIAS DANOSAS


A maioria de - para não afirmar categoricamente que TODOS - nós tem algum tipo de carência. Alguns de nós consegue identificar e administrar... outros, nunca sequer se deram conta e, possivelmente nunca se darão... outros sabem, preferem esquivar... outros, fingem tratar e fingem que sabem lidar... enfim, ser carente é algo natural e inerente ao ser humano. Temos carências a serem supridas, temos sempre algo em nós a trabalhar, a melhorar, a desvendar.

Para mim, o grande problema não está na carência em si, mas, nos danos que a falta de consciência do carente pode causar. As necessidades de auto afirmação parecem pragas. A pessoa não se contenta em querer "mudar" a sua realidade - que, para mim, se ela quer se auto afirmar é porque ainda não se encontrou ou está num caminho que não deveria estar e está perdida... - e necessita que os outros também mudem na mesma direção. Vou dar um exemplo bem chulo: conheço uma pessoa que tem prisão de ventre. Ela quer que todo mundo tenha... Assim, ela chega e diz "você tem que comer ameixa, porque solta mesmo..." ou "descobri que se eu não comer mamão todo dia, minhas fezes saem duras e ressecadas... quando como, saem macias, macias...". Veja, que papo... E isso ocorre em qualquer lugar. Eu não me incomodo em falar "merda", "cocô", e etc. Mas, eu sei que tem gente que se remexe todo só em escutar essas palavras como se não as fizesse... Mas, enfim, em respeito aos outros, devemos saber onde e quando podemos abordar esse assunto. A não ser que parta de uma pessoa carente e que queira te convencer a ter prisão de ventre, também. Essa pessoa falará em qualquer lugar. O mais interessante é que o papo não começa com: "você tem prisão de ventre?", pelo menos, para justificar as receitas. Não adianta dizer: "Ah, tá! Mas, eu não tenho prisão de ventre, não...". A pessoa passa por cima e continua: "Mas, olhe, coma...". Como tenho me esforçado para desenvolver a bendita e dificílima paciência e uma boa base para ela é a compreensão, compreendi que a pessoa precisa se aceitar. Entretanto, para isso, eu não preciso ter prisão de ventre... concorda? Assim, a deixo falar e vou me esquivando. Não adianta falar que eu não sofro do mesmo mal, ela quer receitar para si e me usa - bem como a outras vítimas - para ver se entra na própria cabecinha.

Compreender não quer dizer se submeter. São coisas distintas. Com respeito a pessoa que é mais velha do que eu, estabeleço minha DS - distância saudável. E não me criem uma imagem de boazinha, não... isso é um esforço enorme, que faço. O oposto da prisão de ventre - a diarréia, mesmo - me vem em forma de pensamentos para serem colocados para fora e ver se a pessoa se toca. Uma vez, dei vazão a abri o verbo... Adiantou? Nada... Ela ainda achou que eu estava saber lidar com a minha prisão de ventre e não estava admitindo... Ou seja, entender que a DS se faz necessária é porque bater de frente - ou de lado, ou de fundo... - não surte efeito. Tem gente que a mente é mais fechada do que fechado hermeticamente. Não entra nada. Infelizmente, só é fechado de fora para dentro, porque de dentro para fora jorra...

Isso me fez ver - não a prisão de ventre, mas, a pessoa e outras pessoas - que existem carências altamente danosas. Esses seres dotados dessa enfermidade de carência que depende de infernizar a vida do outro para se sentir alimentado - vulgo "vampiro", manipulador... dissimulado... - podem nos causar grandes danos. Tipo "água mole em pedra dura...". Por isso que caio fora. A DS - Distância Saudável - salva as duas partes, porque se essa pessoa ficar batendo numa represa, nossa, vai morrer afogada.

Como minha carência de entender as coisas não é saciada, afinal, essas pessoas carentes danosas em específico, nada dão de informação coerente - elas, sinceramente, não fazem muito sentido... - e, assim, impossível entender o que as norteia, porque nem Norte elas têm... vivem reagindo e por instinto, como animais selvagens. Mas, elas não também não me compreendem, o que me tranquiliza: estamos quites!

Como eu não sei o remédio para esse tipo de carência altamente perigosa - e, pior, a medida que o tempo passa, a doença mais se instala e mais crônica e aguda e profunda e pior, muito pior, fica... a loucura se estabelece e, aí, minha flor, sai debaixo, porque só vem bomba... e merda... - eu estabeleço uma distância saudável para ambas as partes. O detalhe é a gente saber se a gente faz parte das vítimas ou dos causadores... É! Isso é sério: o diagnóstico. Para lidar de uma maneira menos tensa para mim, durante os encontros inevitáveis - sim, eles acontecem - eu desenvolvi duas técnicas, que são determinadas pelo meu estado de espírito e minhas carências, no momento, que são a TÉCNICA DO FICAR CALADA E NADA SEI, NADA FALO, NADA ESCUTO (quem dera minha audição me obedecesse... minha carência de tentar entender me força a escutar tudinho...) e emitir apenas pareceres do tipo "não tem idéia formada sobre o assunto... talvez seja..." ou, simplesmente, uso a TÉCNICA DO ESPELHO  e repito o que fazem: "você já viu que..." e enfio informações até cansarem - o que é rápido... essas pessoas não gostam de escutar, aliás, nem sabem; não desenvolveram essa competência, não - ou, nasceram sem, o que é minha forte suspeita e me ajuda a ter um mínimo de compaixão. Quando ajo como agem, meu Deus, caem fora de mim. Mas, para isso eu tenho que estar iluminada e com muito bom humor, para não ser irônica. Sinceramente, essa não é minha intenção. Nesse aspecto eu assumo meu lado boazinha. Sim, ele existe em mim, também. 

Enfim, hoje eu tive mais uma prova de que essas pessoas são cegas, surda... só não são mudas... E têm a pior das cegueiras que é a de NÃO QUERER se ver.

Esse é o preço que pagamos e fazemos os outros pagarem, quando não nos conhecemos. Nós perdemos a noção do limite de acesso e saímos invadindo os espaços alheios... Ou, tentamos invadir insistentemente esses espaços, principalmente, quando há resistência. Parece que melhora o sabor...

Vamos nos fazer melhores de verdade. Não é só falar bonitinho que faz e acontece, que frequenta isso, pratica aquilo... tem que ser, mesmo. Só se é sendo, não tem jeito. Por mais que doa, vamos usar o "remove-dor" - como no livro "O Colecionador de Segredos" - e permitir que suas pequenas doses nos fortaleçam. O "remove-dor" remove nossos medos e nossas preocupações e nos permite beber boas doses de VIDA. Os carentes danosos esquecem de viver de verdade e vivem de fantasia... Vivem no mundo da própria fantasia e têm imensa dificuldade de aceitar a realidade, por isso não ouvem nem a própria voz. Eu penso que se se escutassem, no mínimo, se questionariam...


Olha, gente, a gente tem jeito, sim. Vamos nos permitir! Para encontrar a harmonia, cada um de nós precisa se harmonizar consigo e com o que há de melhor em si.

Pat Lins.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

MUDANÇA - PROVA DE ESFORÇO E DE ANDAR


Toda nossa mudança é uma prova de esforço gigantesca!

Muitas provas, para nos testar. Muito esforço, para nos mantermos e ultrapassarmos em seguida!

Um caminho. Vários caminhos até chegar. Caminhar, para poder chegar. Já viu alguém que corre chegar na hora certa e no devido lugar? Calma e paciência fazem parte dessa estrada. 

Como me disse uma grande amiga: "ATIVAMENTE CALMA E CALMAMENTE ATIVA".

Aqui e agora é sempre hora de começar, sem impulso... nada de agonia. Aqui, na mudança real, não cabe acelerar e procurar qualquer coisa para fazer e nunca parar... é preciso bastante tempo para se olhar, se ver, se enxergar. Depois, muito mais tempo para se aceitar. Logo em seguida - o que é tempos depois... - tempo de não se culpar. Tempo de seguir. Tempo de chorar. Tempo de seguir. Tempo de ir. Tempo de parar. Tempo de avaliar. Tempo de levantar. Tempo de solucionar. Tempo de ir, em vez de ficar. Tempo de ficar, para saber para onde ir. Tempo de andar. Sempre é tempo de andar! Pegou caminho errado? Está certo. Então, vamos mudar. Todo caminho novo é uma nova chance de acertar.

Tempo de ouvir e de falar. Tem tempo para tudo. Só não te tempo para acelerar e passar direto. Aí, perde-se tempo... tempo de errar. Melhor tempo para consertar. A pressa nunca foi pontual... por querer acelerar, fez deixar de encontrar... chegou a hora errada, no lugar errado, no passo errado!

Toda mudança requer muito esforço. Toda mudança requer atenção. Toda mudança requer muito de nós, porque só nos voltando a nós mesmos, poderemos andar na direção certa: rumo ao crescimento que nunca para de crescer. Desenvolver. É sempre preciso o tempo. É sempre preciso se olhar! Do mesmo jeito que é preciso navegar! Precisão é hora exata. Tempo certo de acontecer. Consequência de. É isso aí!

Vamos andando!

Pat Lins.

Todo cuidado é pouco para não cair no lugar errado, na hora errada... Pat Lins.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

ENTRE A PLANTAÇÃO E A COLHEITA TEM O CAMINHO DA PACIÊNCIA



ENTRE A PLANTAÇÃO E A COLHEITA TEM O CAMINHO DA PACIÊNCIA, ATRAVÉS DO TEMPO!

É isso que a natureza nos ensina e assim é na vida!

Pat Lins.

A SEGURANÇA PÚBLICA x EXIGÊNCIAS DA ATUALIDADE

Gente, faz tempo - não é novidade para ninguém... - que escuto: "não sei mais do que tenho medo, de quem deveria fazer a nossa segurança ou dos bandidos...". Isso me preocupa muito, como mãe, como filha, como irmã, como tia, como pessoa, como cidadã, como pessoa que conhece policial - penso eu que todo mundo conheça, pelo menos, um - e como ser humano, acima de tudo.

O que eu percebo é que nos tempos atuais, em plena era do marketing como "arte de guerra", a exigência superficial de excelência, de qualidade ISO sabe lá nove mil e quanto, em plena fase de "parecer que está sendo feito", vejo pouco se fazer de concreto e profundo. Os tempos mudaram. Aliás, os tempos mudam! Os valores estão deturpadíssimos e a violência vem aumentando em escala monstra e explosiva. Mas, alguns setores deveríam ser mais respeitados e isso, com certeza reverberaria na sociedade de maneira mais positiva.

O que me chamou a atenção, foi um policial falar: "Eu sei que tudo é uma questão de escolha e vocação. Eu gosto de ser policial. Tentei outra profissão, me graduei... Mas, servir na segurança pública me encantava.  Só que tem um ônus muito forte. Por exemplo, existem profissões, como médicos, policiais e professores que são a base de uma vida social: saúde, segurança e educação. Todos são motivados pela vocação, mesmo e dedicação à profissão por amor, mesmo, porque bem remunerados, em verdade, não são. Um médico é médico onde for e a qualquer hora, mas, se ele estiver de folga, ele é um médico de folga. Entenda, eu sei que se acontecer algo, se chamarem ele, ele deixa tudo e vai servir. Me refiro ao fato dele poder ser a pessoa separado do médico. Ele não vai ficar tenso, olhando se alguém está passando mal. Se estão limpando as mãos corretamente... etc. Um policial, ele é policial antes de tudo. A pessoa deixa de existir á frente. Até na vida pessoal existe o clima de tensão constante. O público que a gente lida não descansa... A um médico, todos são gratos, mesmo quando há a morte, mas, pelo esforço que teve. O público do policial vai ficar grato de quê? Eles são errados e, quando são pegos, eles acham que errados somos nós...".

Aquela conversa me fez refletir, juntamente com outras informações. Muitos crimes hediondos vêm sendo cometidos por policiais. É como se a farda pesasse... O poder não é algo que qualquer um sabe lidar com facilidade. Isso é meio óbvio. Aí, eu me pergunto: qual o apoio psicológico dispensado a essa categoria? A tensão é uma força controlável com facilidade e num ambiente cansativo e desgastante? Existe o descanso necessário? Todos sabemos que em determinadas funções, o emocional fica abalado e a repetição, a rotina de determinados acontecimentos mudam a relação com e das pessoas com os valores. Com o passar do tempo, a tendência é enraizar. O Governos deveria investir mais em contratação, qualificação e numa reformulação da estrutura organizacional, geral, desde a seleção até a manutenção desses profissionais. Escalas diferenciadas - se houver mais gente, mais fácil trabalhar com essas escalas mais humanas, afinal, esses profissionais precisam se refazer -; avaliações psicotécnicas mais sérias e sem direito a recorrer na Justiça. Interessante é que, em geral, esses crimes bárbaros - falo em geral, porque não tenho estudos, nem muitos dados sobre isso, - foram identificados como "fora de padrão" para servir à corporação. Aí, me vem a pergunta: se eles foram "barrados", por não terem sido aprovados no psicotécnico, quem os liberou? Existe uma brecha na Lei que permita isso? Então, qual a valia de um psicotécnico? Deveria haver mais relevância com relação a essa ferramenta psicológica. Ela faz com que aquilo que foi identificado como "potencial descontrole" não entre numa função que requer um certo bom senso e capacidade de agir sob pressão. Daí, escutei, há um tempo atrás, o Secretário de Segurança Pública da Bahia, desabafando em uma coletiva de imprensa, após um crime barbaríssimo na capital baiana e afirmou exatamente isso: a importância do psicotécnico. Não me recordo a frase exata, mas foi o que me chamou a atenção, quando ele falou: "esses casos são profissionais que o psicotécnico identificou...". Ou seja, quando eles recorrem na Justiça, mesmo vendo que não se enquadra naquele perfil, mas, quer entrar por outras razões - que não a vocação... é simples identificar e diferenciar um profissional vocacionado e outro "interessado". Gente, bandido não tem RG ou CPF diferenciado... não vem escrito: "sou bandido". E um desses, com distúrbios de personalidade, emocionais... inclusive, de caráter, mesmo... se inscreve no processo seletivo e é capaz de passar, desde que estude. O que vai "evitar" que essas pessoas entrem num ambiente que exige firmeza de caráter? os testes psicológicos. Enfim, eu vejo como "cúmplice" quem libera... Mas, isso é minha opinião e é questionável...

Fui conversar com uma professora de psicologia da corporação, se havia um cuidado humano com os profissionais e ela me respondeu: "tudo defasado...". Ou seja, investir em melhorar a a aparência da corporação não a melhora... 

Uma coisa é investir na aparência para venda de uma imagem positiva no comércio, já que existe a concorrência e etc. Mas, em saúde, educação e segurança além de não melhorar, piora! Imagine o público interno -os profissionais - desses setores, como se sentem? Todo mundo sabe que um profissional motivado rende mais...  O que motiva um profissional, dentro do seu ambiente de trabalho - ainda que seja um vocacionado, que vem com aquela característica em si, como uma parte de si? Um ambiente saudável, com clareza e transparência na condução das metas e das funções e uma boa administração. Agora, imagine incluir nesses setores, estratégias de guerra para venda de aparência. Você já não tem investimento em "cuidados" diversos com a pessoa que existe no profissional; já recebe relativamente pouco, porque você tem que investir... até a farda do policial ele tem que comprar e é cara...; vive num ambiente tenso e uma rotina de pressão. Fora a questão da rigidez e frieza que vem como forma de "preparação de caráter" dentro da corporação. Imagina, pressão nas ruas por conta da profissão e do "público" - não gosto de ficar repetindo: bandidos, marginais... - que lidam, tem a resistência  e cobrança de uma população que, na maioria das vezes, tem razão em exigir, mesmo, mas, o COMO exigir é que faz com que essa exigência seja feita e reconhecida como legal, senão, perde-se a razão. Nossa população tem uma característica peculiar... estou tendo cuidado para escolher as palavras, mas, aqui na Bahia, por mais que me doa reconhecer e admitir, as pessoas não têm acesso a uma boa educação acadêmica - por falta de investimento dos governos -, entretanto, educação acadêmica é apenas uma parte da educação de um povo - com muita importância, eu sei e luto por isso, pois, abre portas para novas descobertas - a educação doméstica é algo mais pessoal e cultural. Assim eu penso. Sendo assim, então, sejamos francos, nosso povo é muito mal educado. E muito, é mmmuuuiiitttoo, mesmo. Basta sair daqui, vai em Sergipe, que é do Nordeste, também, uma região muito pouco reconhecida e com muito pouco investimento financeiro... todo mundo sabe... e a gente vê a diferença. Aqui a gente só fala em "direito" e ninguém lembra-se que tudo é DEVER e DIREITO. Olha para as ruas em Sergipe e olha as da Bahia? Melhor, olha Salvador, que é mais gritante... as cidades do interior são mais limpas. Gente, "cidade limpa não é a que mais varre, é a que menos se suja". Então, voltando, imagina essa população tão "cheia de direito" como contribui para o bom funcionamento das ações dos policiais?

Não estou aqui defendendo a categoria, não. Estou tentando nos fazer ver que tudo faz parte de um contexto maior. Essas barbáries são obras de pessoas doentes. E essas pessoas doentes estão dentro de uma instituição onde essas doenças acabam sendo catalizadas pela pressão diária e o "poder" da farda. Muita gente não dá a devida relevância, mas, o que nos move não é apenas o nosso corpitcho, nossas pernocas... nossa mente, gente, comanda TUDO e muito mais! Isso deve ser levado em conta. Quando um desses seres são detectados num psicotécnico e, assim, impedidos de entrar na corporação, a família sai em defesa... a população compra a causa... depois, a culpa é de quem? Depois, quando acontece um crime hediondo cometido por um "fardado", alguém lembra de investigar se para essa pessoa havia uma advertência do tipo: "não apto para a função"? Para piorar, depois que cumprem a pena - quando cumprem - e são exonerados, quem os coloca de volta? 

Está tudo errado porque a gente está vendo tudo errado e aceitando tudo o que é errado. Na hora que o errado fica pior, nossa! 

As exigências da atualidade permitem que a imprensa acompanhe e divulgue as ações da polícia... O que, para mim, é estranho... Assim, divulgar, acompanhar, passar informações claras é uma coisa. Divulgar o que a polícia pretende fazer num determinado caso, para mim, é dizer: "bandido, é isso que eles estão fazendo. É disso que estão suspeitando...É por aqui o caminho...". Isso é o ônus. Eu penso que o sensacionalismo esteja confundindo o que seja a "liberdade de imprensa" com um excesso de liberdade e pouco cuidado com o trato da informação. Fora quando divulgam um hipótese como algo certo e a população é guiada... depois, muda, a população muda de opinião. E quem fica descredibilizada? A imagem da corporação policial.

As "exigências" da atual atualidade - me permitam a redundância - são efêmeras demais... são rasas demais... Onde estão as raízes?

Para mim os erros estão aí: nas exigências da atualidade. Como exigir algo sem a menor condição intelectual? Fora que bom senso é algo que se desenvolve no dia a dia, diante de uma postura mais aberta e menos expectativa. Nas exigências da atualidade, uma expectativa manifesta vale mais do que um Decreto. Uma expectativa dessa quando se transforma em frustração vira uma catástrofe geral. 

Até reconhecerem que deve-se mexer não só no maior número de contratação de policiais, mas, em capacitação, qualificação e avaliação de perfil, muitos inocentes ainda serão confundidos com os não inocentes - que estão cada vez mais em meio aos inocentes, mais "criativos", mais organizados e mais ousados - fora que muito mais bem preparados... Quer ver uma coisa? Quando você se depara com uma blitz, está dentro do seu carro com filme escuríssimo - para a nossa segurança... - como você age? Em geral, TODO mundo reclama: "Ah, que saco, uma blitz!". A gente vê o trânsito lento e se chateia... Nós não somos educados para entender que têm certos incômodos necessários. Daí, muitos mantêm suas luzes internas apagadas, vidros fechados. É parado e resmunga: "em vez de pararem os bandidos, me param...". Eu aprendi como dica de um policial: coloco o farol de estacionamento, acendo as luzes internas, abaixo os vidros, passo na velocidade mais lenta e sigo tranquilamente. O problema é a pressa. A maior exigência da atualidade é a PRESSA. Temos pressa para tudo. Com a imprensa no pé, criando um clima de que a resposta deve ser mais rápida, faz com que se veja no que não é o que é... Um inocente acaba pagando pela "pressa" em dar respostas a sociedade. Também, tudo errado, em quem vamos confiar? 

É urgente a necessidade de se quebrar com essa bola de neve, gente. Precisamos estar mais preparados como pessoas. Mais abertos. Resgatar valores. Aliás, Valores! Isso que vivemos é loucura e inatingível. O povo só clama: "tem que botar mais policiais nas ruas...". Depois, eles mesmos alegam temerem os policiais... Oh! E aí? Melhor cobrar do governo: como é a qualificação e a capacitação desses profissionais? O que é investido nesse setor? É muito fácil jogar um monte de homem e mulheres nas ruas, fardados e sem preparo... 

A Segurança Pública está pecando... nós, cidadãos, estamos pecando... e como resolver isso? Como eleger um político correto? Difícil saber. E como me disse uma amiga: "não tem como a gente saber eleger um bom representante se ainda mantivermos essas postura de 'valores' corrompíveis..." e é verdade. Quantos se vendem por uma dentadura, sorri durante aquela fase de eleição, consegue votos para aquele político safado e, depois, chora na fila do SUS...? Por falta de segurança...? Gente, o trabalho é árduo... até para exigirmos, devemos saber COMO e o QUÊ exigir! A gente reclama das saidinhas bancárias, espera milagre e não quer colaborar. Quer um exemplo? Quem consegue ficar sem atender o celular dentro do banco? Parece que o bandido terá uma marca em si e que a câmera de segurança vai detectá-lo e ninguém precisa colaborar... Eu penso que, se já se sabe que há uma maneira eficaz de comunicação entre esses marginais, através do celular, não usar já é uma ajuda para dificultar, né não? Uma ajuda para a nossa segurança. Mas, não, o povo não quer ter trabalho... Tenha paciência! Isso não me impede de ficar chocada e revoltada com a onda de crimes hediondos. Mas, me faz entender que não se trata apenas do Governo. Ao Governo cabe fazer o que não faz... recrutrar melhor, qualificar, capacitar e cuidar. Ao povo, colaborar.

Eu quero melhoria na Segurança Pública, sim e já! Mas, não quero só que joguem um monte de gente fardada na rua. Quero que contratem mais profissionais e qualifique, capacite e cuidem desses profissionais, com estudo, com acompanhamentos psicológicos e que sejam tratados com respeito na própria corporação. Chega desse sistema de humilhação como forma de elevação de caráter... 

Pat Lins.

sábado, 21 de julho de 2012

DOENÇAS DO COTIDIANO


Existem doenças do cotidiano que são muuuiiitttoo piores do que uma doença infectocontagiosa...

Temos:

- a doença do DEDO APONTANDO E APONTADO;
- a doença de NÃO ASSUMIR QUE É HUMANO;
- a doença da FOFOCA;
- a doença de ACHAR QUE A GRAMA DO VIZINHO É MAIS VERDE E TER RAIVA DO VIZINHO, em vez de cuidar da própria vida;
- a doença do MEDO DA VERDADE;
- a doença da INFELICIDADE CRÔNICA AGUDA E DESVAIRADA;
- a doença do QUERER SE DAR BEM, A QUALQUER CUSTO, em vez de conquistar seu lugar no espaço;
-  a SÍNDROME DA CEGUEIRA DIURNA E NOTURNA, onde nada se vê, tudo se cobra e nada se enxerga;
- O DISTÚRBIO DA FUGA FREQUENTE;
- o distúrbio gravíssimo da ESPERTEZA AGUDA;
- DESEQUILÍBRIO RELACIONAL CULMINANDO NA TRAIÇÃO - todo tipo de traição... desde que sempre tenha que acreditar que está sacaniando alguém... sem entender que o maior prejudicado, é ele mesmo;
- DISTÚRBIO DO DESRESPEITO ÀS DIFERENÇAS;
- doença do PRECONCEITO ACIRRADO;
- COMPLEXO DE DÉSPOTA;
- DOENÇA GRAVE DA MANIA DE PERSEGUIÇÃO, está todo mundo contra você; conspirando contra, falando mal... isso é cria de outra doença gravíssima:
- EGOCENTRISMO INSTALADO;
- EGOÍSMO AMBULANTE E ATORMENTANTE;
- doença das faltas: FALTA DE AMOR PRÓPRIO; FALTA DE RESPEITO AO OUTRO; FALTA DE PACIÊNCIA; FALTA DE COMPREENSÃO; FALTA DE BONS PENSAMENTOS; FALTA DE BOAS AÇÕES; FALTA DA FELICIDADE...;
- doença DO MEDO DE SER FELIZ;
- doença da SURDEZ CONVENIENTE;
- doença do MENOR ESFORÇO;
- SÍNDROME DO MEDO DA PERDA, que culmina em prender as pessoas via chantagem emocional séria... A origem dessa patologia é a falta de amor próprio e consciência do EU;
- SÍNDROME DO MEDO DA SOLIDÃO E DA CARÊNCIA EXCESSIVA E ABUSIVA
- SÍNDROME DA MENTE VAZIA ...

Enfim, uma série de doenças que não têm CID e não são identificadas em tumografias, ressonâncias... apenas uma boa avaliação pessoal pode ajudar a detectar esses sintomas - em geral, essas doenças já estão generalizadas e entraram em metástase, mas, tem cura; as chances de ressucitar são grandes, se e quando há VONTADE.


A cura para todos esses males é simples, mas, nada fácil... requer que o enfermo, primeiro, reconheça-se como "PESSOA EM ESTADO GRAVE DE DECOMPOSIÇÃO BIOPSICOSSOCIAL". Depois, busque ajuda com pessoas mais esclarecidas, como bons profissionais de psicologia e, em alguns casos, a patologia pode estar avançada e um bom psiquiatra ajuda.

Bom, esse texto não se esgota aqui. Diversas outras doenças não nominadas, não autodescobertas e não aceitada existem por aí. Cada um de nós precisa se ajudar. Só avaliando-se de verdade e em verdade é possível estabalecer um levantamento dos sintomas e, com isso, fica mais fácil identificar cada sintoma e levantar o diagnóstico, a caminho da cura.

Façamos o melhor que há em nós e vejamos se é, ou não, melhor ser alguém melhor? Melhor alimentar o bem e fazê-lo presente em nossos pensamentos e ações, ou, alimentar o mal, bem como a omissão do bem que há em nós? Isso tudo porque sempre há um caminho para a cura, basta assumirmos que estamos doentes e contaminados pelas DOENÇAS DO COTIDIANO.

Alguns pequenos gestos podem ajudar, desde que dosados, com uma dose equilibrada de sinceridade e honestidade, através de expressões de carinho e sorrisos. Entender que não precisa pesar o ambiente, já ajuda. Aliviar e deixar fluir e imperar o bem, o ar puro de boas intenções... isso limpa qualquer ambiente!

Pat Lins.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

AGRADANDO AO OUTRO

Eu penso que não haja maneira melhor de agradar ao outro sendo você mesmo e, dentro de "ser você mesmo" existir a consciência do que seja RESPEITO às diferenças. 

É muito mais uma questão de convivência e intersecção, ou seja, de nada adianta eu ser quem não sou no momento - afinal, nós somos pessoas que resultamos de um conjunto de fatores pessoais, sociais, educacionais, ambientais, climáticos, alimentícios, físico, emocional, espiritual, genético... e, por sermos todos assim, em alguns momentos os encontros da convivência podem ser estremecidos... - do "nós", se meu "eu" não assume uma posição e se submete ao "eu" do outro. Isso gera cobrança de ambas as partes. De quem recebe a submissão, vem a cobrança de, no dia que a pessoa se apresentar como é, querer ver aquele que sempre estava presente: a criação. Já quem se "submete" - submissão não é humildade, é bom deixar clara essa questão - a cobrança vem em forma de: "eu te dei o meu 'melhor' e é assim que você retribui? Eu fiz 'tudo' o que você queria...". 

Como saber TUDO o que o outro quer? Na verdade, muitos submissos usam esse recurso mais como chantagem emocional para manipular o ser/objeto de interesse do que para agradar, mesmo. Um agrado, um mimo, é uma coisa. Você passa em frente àquela loja que vende o perfume que ele(a) tanto gosta e compra, para fazer um "agrado". Passar o dia na praia que o outro tanto gosta... Agora, viver em cima do muro, e balançando a cabeça igual a figurante da Globo não dá. Impossível ver alguém que se faz invisível... Porque, no início e no fim das contas, é isso que uma pessoa submissa é: invisível. Como ver, enxergar alguém que não se mostra? E no dia que essa pessoa for contrariada? Me lembrei de um filme "Como enlouquecer ser chefe" - um filme que a gente ri muito e se vê, muito, também - onde um personagem, Milton Waddams, vive resmungando para a esposa, ao telefone, teme ser demitido e sempre acada sendo humilhado pelo chefe. Seu maior apego é com um grampeador que o chefe toma. Milton foi demitido há 5 anos e nunca soube... por um erro da contabilidade, ele entra na folha todo mês e assim segue. O chefe vive mudando a mesa dele de posição para colocar alguma coisa no lugar. Um dia, não tendo mais espaço físico para mudá-lo, o chefe, já sabendo que ele estava demitido e que não receberia mais o salário, o humilha ainda mais, enviando-o para o subsolo, mandando-o matar as baratas do porão. Para piorar, toma de volta o tal grampeador que o funcionário havia pego escondido. Em seguida, apaga as luzes do porão. Milton vivia ameaçando que se fosse mudado de lugar de novo, colocaria fogo no prédio. Como nunca se posicionava, nunca lutava pelo seu espaço. Apenas, ameaçava aos resmungos. No dia em que o chefe o empurra lá para baixo e apaga as luzes, a luz interior de Milton inflama... na verdade, luz interior, não, a revolta do submisso... se fosse a "luz interior" ele teria sabedoria e se posicionaria. O que ele faz? Assista ao filme... Ele cumpre com a promessa louca dos seus resmungos: toca fogo no prédio. É isso que acontece quando a gente não se posiciona, faz tudo para agradar - mesmo que nem perceba que não está agradando... - e, quando vê que nunca houve correspondência com essa "pseudo entrega", toca fogo em tudo. A raiva de não ter sido correspondido é muito mais perigosa e danosa. O submisso se revolta por algo que ele mesmo criou.

Impossível agradar alguém... você nem sabe o que o outro quer. Me recordo de uma vez,uma pessoa queria me "ajudar", enquanto eu estava na DPP, sugerindo que parasse de tomar os remédios, me sufocando horrores com suas loucuras ansiosas... enfim, conversei com ela e pedi: "muito ajuda quem não atrapalha. Se quer me ajudar, você precisa saber o que eu preciso e, se puder, me ajuda... Mas, só fazer o que e como você quer você está apenas manipulando...". Muitos de nós, em diversos momentos, deixamos nossas carências gritarem e acabamos sufocando o outro para "agradar" e ter aquela pessoa ao nosso lado. Eu vejo isso como "vampirismo". Uma relação saudável tem isso? Alguém me diga francamente: tem espaço numa relação saudável para essa loucura? Você suga do outro aquilo que você deseja e, em contrapartida, você nunca se manifesta... Quem é você, então? Quem é esse ser que não se assume para si e se esconde para os outros? 

Eu, particularmente, tenho medo de um submisso, omisso. Prefiro mil vezes quem peita e fala na lata - ainda que ofensivamente... o ideal é ser equilibrado, mas, no extremo do extremo - porque, ao menos, sei o que está falando e se mostra. Na verdade, eu prezo é pela honestidade. Mas, já deixei de frequentar um lugar pela falta de tato e educação de uma pessoa. É porque ele foi grosseiro, apenas? Não. Mas, pelo fato dele se colocar como uma pessoa "sábia" e que se trabalha tanto... que, ao ver ali um "pedaço batizado de cavalo", vi a estupidez da hipocrisia. Hipocrisia, para mim, é o oposto da honestidade. Assim, aquilo me fez cair fora. O oposto do submisso, o déspota, é tão manipulador quanto, mas, pouco se preocupa em fingir agradar.

Um casamento, por exemplo, para ser saudável - porque perfeito não existe... parta do princípio que nem nós somos perfeitos... imagina nossas relações interpessoais? - requer que abramos mãos de certas coisas - natural... toda escolha requer que a gente abra mão de algo. Quem não quer se submeter a alguns "requisitos" da vida a dois, mantenha-se solteiro. Ninguém é obrigado a se casar. Trata-se de uma escolha. Toda escolha requer mudança de hábito, de rotina e etc - e isso não quer dizer "agradar" o outro, mas, conviver-se em harmonia. Por isso que comecei o post falando sobre RESPEITO. Respeito é a base de tudo. E RESPEITO requer uma condição básica: EDUCAÇÃO. Não vou aprofundar nesse aspecto do casamento porque dá muito "pano para a manga". Para haver uma relação saudável, a submissão é incompatível. Como haver saúde num ambiente doente? A submissão é um ambiente doente. A submissão é ausência, desconhecimento do amor próprio. Amor próprio não é egoísmo, que fique claro. Egoísmo é egoísmo, é querer tudo para si e nunca respeitar a existência do outro como outro e sim, como um "algo", que você e seu desejo é o que importa e nunca quer escutar um "não", apenas dizer "não". Amor próprio é saber quem se é, amar-se e, por amar-se, ser e sempre querer ser o melhor que há em si - não para ser melhor do que outro, mas, para sempre se abrir para o que há de melhor em si - e, justamente por isso, por saber quem é, reconhecer seus limites e seus momentos de recolher para recarregar, sabe-se que todo mundo é igual e, por isso, tem a plataforma RESPEITO como base. O que eu penso é que os submissos são egoístas medrosos. Um marido, ou esposa, que só sirva para servir o cônjuge, nada faz por si, nunca se melhora, é um ser perigosíssimo. É um "Milton Waddams" tocando fogo no dia em que explode. Pior que a "culpa" é do outro que nunca correspondeu... Impossível corresponder a algo vazio e desconhecido. Um submisso é um terreno instável e infértil. Não sabe o que faz, nem porquê faz. Só faz. Não têm muito sentido na vida e precisam sugar do outro... Isso é perigoso. 

O que o submisso não entende é que ele se faz de submisso ao outro - querendo que o outro adivinhe o que ele quer... quem ele é - mas, ele, na verdade, ele é submisso a si, ao seu vazio. Ninguém o está submetendo a nada. Todos temos a opção de escolher. Todos podemos nos posicionar. Posicionar-se, entenda, não é agredir, polemizar, é saber quem se é, o que se quer e o que é capaz de fazer. Assim, você É. Posicionar-se é assumir-se e deixar claro o seu ponto de vista, defendendo-os com argumentos consistentes e coerentes. Quem nos submete é o desejo. A vontade nos liberta. O egoísmo aprisiona. O amor liberta.

Toda relação é de interesse. Nem que seja o interesse de deixar o outro livre para ser quem é e ser feliz. Como interesse, tem-se o "bom interesse" de ver o outro feliz. Cada um de nós precisa ter consciência do papel que desempenha. Servir, por exemplo, é um papel importante em todos nós e uma característica nobre, não a subserviência!

Pat Lins.

terça-feira, 17 de julho de 2012

ACHISMO


O maior problema do "achismo" é que todo mundo que "acha" nada consegue encontrar...

Pat Lins.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

O MAL NÃO É O MAIOR DOS PROBLEMAS... A OMISSÃO DO BEM, SIM!

"O mundo é um lugar perigoso de se viver, não por causa daqueles que fazem o mal, mas sim por causa daqueles que observam e deixam o mal acontecer."
Einstein

O que me levou a pensar que:

O MAL NÃO É O MAIOR DOS PROBLEMAS... A OMISSÃO DO BEM, SIM!
Façamos nosso melhor hoje, aqui e agora! Comecemos!


Pat Lins.

sábado, 14 de julho de 2012

COISA BOA É TER BONS AMIGOS!


Gente, é tão bom conhecer gente nova. Gente legal! 

Olha, quando eu nasci, Deus disse: 

"mulher, cara, você vai conhecer muita gente legal. Assim, vai entender que na vida, o que mais vale a pena é viver e conhecer muitos mundos diferentes. Depois, aos poucos, você vai entender que cada pessoa, junto da outra, unidas pela força do amor, essas sim, essas poderão Me ajudar a levar aos outros todos a mensagem de que Eu criei a vida para cada um de vocês cuidarem das suas e juntos, se apoiarem. Em união, somente em verdadeira UNIÃO, na COMUNHÃO, vocês, ali, me encontrarão."

Nós somos todos criações divinas, minha gente! Unidos, somos um mundo só. Imagina se cuidarmos dos nossos mundos, fazendo-os um lugar habitável e cheio de amor, de aprendizado, de abertura... de espaço para questionamentos, reflexões e, melhor, RESPEITO?! Conviver bem, amigável e amorosamente, com respeito e dedicação é isso: viver em comunhão!

Obrigada, meu Deus! Obrigada mesmo, por cada pessoa que aparece em meu caminho. Até aquelas que eu dispenso... e pergunto: "para quê isso, oh, Pai?". Um dia um Senhor me diz qual o significado delas em minha vida, pode ser? 

Não tem coisa mais valiosa do que um carinho puro e sincero. Apenas por sentir e permitir expressar! Não tem coisa melhor do que, simplesmente, fazer parte de um grupo com pessoas de pensamentos diversos, posturas firmes e posições definidas! Tão bom ser querida por quem quero tão bem! Novos queridos, sejam bem vindos a minha vida! Para mim, ela é o máximo!Queridos de sempre e mais um pouquinho, obrigada por existirem em minha vida!

O bom disso tudo é que a única coisa que tenho para oferecer é a minha amizade leal e sincera! Isso, é tudo que tenho e é tudo que essas pessoas têm para oferecer. É tudo o que trocamos!

Tem dia que eu fico assim: grata por ter essa riqueza de amigos! Isso merece um post especial, sim! Merece muito mais!

Para entrar em minha vida só precisa isso: SER. Ser sincero; ser capaz de ouvir e falar; ser HUMANO e saber disso e o que isso quer dizer...

Pat Lins.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

4 ANOS DO BLOG!!!! QUAL É O SEU SONHO?


Gente, estou muito feliz! 4 AAAANNNNOOOSSSS! Este cantinho está completando 4 anos!

Cada ano ele teve um foco. Em geral, relacionado ao que passava e precisava me organizar. 

O primeiro ano foi cheio de dor. Muito sofrimento, angústia... medos intermináveis. Culpas e culpados. Daí, aquilo já estava me cansando... começava a não fazer mais sentido aquele lugar de vítima. Começava a querer reagir. O segundo e terceiro anos foram essa fase de sacudir geral. Do ano passado para cá, o quarto ano, comecei  a me libertar de muita coisa. E assim, mês a mês fui escrevendo e parando e refletindo e agindo e seguindo e vivendo. Hoje, contabilizando. Contabilizei que nossas vidas não são curtas ou longas, são nossas vidas e se não a aproveitarmos, se não a vivermos a cada dia, ela passa sem que a gente perceba, se veja, se sinta. E aí, vamos embora, junto com o Tempo. 

Aos poucos, fui me voltando para "QUEM SOU EU?" e fui me voltando para mim. E o ano passado foi de muito questionamento, levantamento de pensamentos/reflexões.

Este ano, após ter mexido em "QUEM EU SOU?", emerge "QUAL O MEU SONHO?". Quais as minhas metas? E, decido fazer um MBA em Psicologia Organizacional. Um desejo antigo e, hoje, vi, na prática, que a distância entre querer e conseguir é FAZER. Não teve jeito... só agindo. Só indo. Fui. Estou. Lá, me deparo com novas pessoas, novos mundos, novas histórias... tudo novidade. Gente muito bacana. Algumas aulas parecem falar comigo e de mim... É como se tudo que escrevo e questiono aqui, fosse parar em sala de aula. Sempre acreditei que tudo passa do pessoal para o profissional. Não existe profissional sem um ser humano por trás. O saber lidar com isso faz diferença. 

Foi numa dessas aulas que nos foi perguntado: "QUAL SEU SONHO?". E, lá estava eu, refletindo. Quebra de modelos mentais, atitudes e comunicação. Entendi que estou realizando um sonho que tracei na adolescência. Estou percebendo que quando a gente se abre para o processo natural da Vida, o Tempo toma as rédeas e organiza as coisas como têm que ser. É meio assim: se a gente permitir, de tudo a Natureza da conta. O processo natural da vida é VIVER os SONHOS. Alguns sonhos fazem parte da utopia, do nosso mundo de fantasia, mesmo. Outros, são metas que traçamos e esquecemos. Nossos sonhos de infância, pelo que posso perceber, estão muito ligados à nossa essência, portanto, nos direcionam à nossa vocação. Através de nossas características pessoais, quando crianças, sabemos o que "devemos ser quando crescer": SER HUMANO. Mesmo assim, sabemos onde esse ser humano deve trabalhar. Criança sabe e encara o trabalho como algo que dignifica o homem. Bonito, isso, né não?! Daí, hoje, vejo fazendo parte do caminho que sonhei. Preciso ainda (re)acreditar que esse sonho não se tratava de um sonho a ser sonhado e sim de uma meta a ser vivida. Aliás, falo "sonho" porque todos convergem em UM. Cada caminho que adentro faz parte do caminho que vai me levar ao caminho que quero e devo seguir. Por isso que perdi a pressa e a culpa. Hoje, sigo em paz. Me agito em alguns momentos e me apaziguo. Preciso fazer algumas coisas no caminho - o que também faz parte. E preciso, nesse tempo, ir me alimentando de FORÇA e CORAGEM, para desenvolver DISCIPLINA e DETERMINAÇÃO. Na adolescência, tracei um plano: vou estudar Comunicação, por dar mais "status" e, depois, estudo psicologia, que "era" meu maior sonho. Quando criança, sonhava em ser professora e escritora. 

Durante minha vida adulta, a única cosia que fazia era estudar e trabalhar com Comunicação. Nunca me "fez a cabeça". Sei que tenho um talento muito grande para essa área. Tenho um bom feeling e expertise. Viajo, mas, me centro num bom conceito que está onde ninguém vê: no sonho do cliente. Eu gosto da sensação de captar o que o cliente quer passar e não o que ele está dizendo que quer fazer. Alio as duas coisas. Mas, não passava disso: satisfação pessoal por fazer sempre um trabalho de muito bom para cima. Gosto de fazer o que é preciso. Se é para fazer, façamos. Infelizmente, nem todo mundo entende e muitos acabavam encarando como "concorrência", como se eu almejasse cargos mais altos, ou, os cargos dessas pessoas. Nada disso: era o meu trabalho. Eu entendo trabalho como isso: o que precisa e deve ser feito e fazer. Simples assim! 

Depois que meu filho nasceu, não conseguia nem me comunicar comigo mesma... Foi a hora de sacudir e fazer aquilo que faz sentido. Repetia diversas vezes - que os digam alguns amigos mais próximos que me ajudaram muito - "minha vida não tem sentido". E me olhavam estarrecidos: "você tem um filho lindo, um marido que é louco por você. Pai e mãe que estão sempre ao seu lado e te amam tanto. Amigos e família que nunca te deixam...". Mesmo assim, estava tudo muito bagunçado em mim. Ninguém entendia - muito menos eu... o que não me dava condições de me comunicar com clareza e eficácia - que em mim, tudo estava requerendo apenas uma reorganização vital. Eu estava numa fase de cruzamento de caminho. Tipo uma encruzilhada. Para onde ir agora? Entrei e saí de tantos caminhos. Fugi de tanta coisa. Hora de me encontrar! Foi esse o acordo que fiz com a Vida assim que nasci. Vida até que me deixou seguir, mas, quando quis realizar aquilo que estava lá no fundo dos meus sonhos - ser mãe - e que não admitia, chegou a hora de parir. Pari um filho e a mim mesma. Muitas vezes me sentia grávida de algo... de palavras que não saíam, de atitudes que não agia... de pensamentos que não pensava... de sentir o que não sentia. Desenvolvi um mega medo de ser eu mesma. Já havia me acomodado a ser quem eu havia me feito... Mudar de caminho me custaria muito esforço. Não tinha forças. Mas, a Vida e o Tempo chamaram Natureza como reforço e eis que aquilo que evitava que engravidasse - o anticoncepcional - começou a me trazer problemas... precisei parar de tomá-lo. Parei em dezembro e em janeiro engravidei. Detalhe: casei em novembro. Era uma mensagem: "acaba este ano a fuga, mocinha". Em janeiro, engravidei. Engraçado foi que eu estava achando que estava com problemas no estômago... depois de quase dois meses, a endócrino - fui até para a endócrino, acreditando que estava com disfunção hormonal - me pediu um BETA HCG. Coisa simples... Ela me disse: "faça, só por garantia". Porque eu dizia: "mas eu não estou grávida. Dizem que a gente sente uma coisa diferente...". Bom, e o que eu estava sentindo era "algo diferente": enjôos, mal estar... Tudo isso pode ser um sintoma muito geralzaão, mas, estava muito forte... Fiz o tal BETA. Chorava e ria mais do que outra coisa. Fui sozinha. Ninguém sabia. Mandei mensagem para o meu marido: "querido papai, não sei se sou menino ou menina, mas, já estou na barriga da mamãe...". Meu Deus, nem bem ele recebeu a mensagem, recebo a ligação e escuto os gritos: "uhu!uhu!uhu!". Isso tudo eu ainda estava no laboratório... não tinha pernas para andar. Tremia igual a... como é que o povo fala? Ai, meu Deus... tremia igual a... vara de bambu (é isso?). Mandei outra para minha mãe - que estava viajando - "vovó, não sei se sou menino ou menina, mas, já estou a caminho...". Pronto! Me liga minha mãe, segundos depois: "buábuábuá" e nem conseguia falar de tanta emoção! Ambiente ultra favorável! Pedro estava a caminho e em meio a muito amor! Me senti realizando um sonho que morria de medo de realizar. 

Pois é, quando Tempo e Vida chamaram Natureza, ela agiu. Eu precisava nascer de novo. Precisava parir e me parir. E foi o que aconteceu. Pari um sonho e abri meu caminho. Cheguei na tal encruzilhada. Teria que fazer escolhas sérias e reais. Teria que escolher: cair e voltar ou levantar, encarar, assumir, fortalecer, seguir e crescer fortalecendo. Bom... Bom... Bom... No início, como nada fazia sentido - imagine aquele prédio onde foi construído tudo certinho, mas, ninguém fazia a manutenção e os reparos necessários e, para piorar, ainda tiram uma coluna... Uma coluninha de nada... Pronto! Desaba! - assim, como estava sem sentido, em meio aos entulhos dos meus erros e fugas, a mim restava correr e enlouquecer - era o mais fácil e convidativo a fazer... - ou, parar, dar um tempo, deixar passar, diluir toda a amargura... se alimentar do que importa e seguir de onde parei. Voltei a ser criança, com um agravante: tinha uma criança que dependia de mim. Precisei lidar com o tempo de uma outra maneira... Em meio ao desespero e da falta de rumo, sentei e chorei.

Ali, em meio aos escombros, vi que abalou a vida de muita gente. Não vou entrar muito nesse detalhe porque foi/é muita coisa. E preciso chegar no "sonho". Aliás, já comecei, viu? Quando criança, eu sonhava em ter um filho lindo, inteligente e incomum... Não queria um filho igual a todo mundo! Pois é, veio Peu! Sonho sonhado. Sonho realizado! Como lidar com o incomum? Peu não é doente. O problema dele nem é problema, é ele: inteligência e cognição acima da média. Resultado: agitação em pessoa. Quem disse que realizar um sonho não tem trabalho? Tudo na vida é teste, prova... Pedro é meu maior sonho realizado. Um pedaço de mim fora de mim. Ele veio para me ensinar o que eu preciso entender: saber lidar com os outros como eles são. Tarefa pesadíssima para quem estava sem rumo. Tarefa pesadíssima por envolver as carências que afloraram das diversas pessoas ao redor e que faziam questão de me lembrar que "tinham muito cuidado comigo, porque eu estava doente" e tudo que fizeram foi me deixar mais doente e se adoentarem mais... Isso me fez ver que a maioria das pessoas é doente, é carente e requer cuidados simples de si para consigo mesmo. Mas, a doente era eu, porque estava com DPP e precisei de psiquiatra e psicólogo. Graças a Deus eu tive bons profissionais ao meu lado. Sem dinheiro, conseguimos tirar não foi leite de pedra, não, foi champagne do ar. Deus sabe o que passei e o que essas pessoas me fizeram passar. E o que essas pessoas passam em suas vidas até hoje. Enquanto eu optei - finalmente, chegou o dia em que tomei uma decisão! Fiz minha escolha! - por sair do buraco e entendi que estava na caverna escura - bem parecida, aliás, a mesma, que Platão descreve... - essas pessoas preferem acreditar que estão fazendo algo de bom... Eu fui em busca de consciência, de assumir que passava por uma fase difícil e queria entender, sem me fazer mais de vítima. Aprendo até hoje e tenho certeza de que vou aprender algo até o dia da minha morte. Depois daí, sabe Deus! Me questionava: "Deus, eu pedi que o Senhor me colocasse em meu caminho e é isso que o Senhor me dá?????". Era dureza! Era a realização de um sonho e o começo de uma nova era em minha vida. Mas, eu não encarava bem assim. Foi quando pus em prática, de novo, sem perceber, outro sonho. Chamava de escritoterapia. Comecei a escrever aqui. Pensei: se a leitura - bem como a repetição dessa leitura - de um conto de fadas pode nos ajudar a lidar com nossas emoções, imagina eu me lendo? Dei início a uma exposição que me assustava, mas, encarei e superei esse medo de "expor minhas idéias" a mim e aos diversos mundos que fossem ler. Não me paralisei. Comecei a escrever o "a dor só dói enquanto está doendo, depois passa!". Foi o primeiro nome deste blog. A escritoterapia é a realização - em parte - de outro sonho e a colocação em prática de uma vocação - há quem diga que é um talento... -, de um potencial que trago comigo desde criança, que é escrever. Eu me pari quando escrevi o primeiro texto neste cantinho. Por isso, aqui não é apenas um blog, é um cantinho virtual de e para reflexão. Hoje, entendo que é para quebra de certos modelos mentais que me aprisionaram durante alguns muitos anos.

Pois é, comecei a partir do que a minha criança sonhou: ser mãe e escritora - ainda não sou, mas, se um dia acreditar... quem sabe.

Hoje, pude ver uma linha, como se fosse um mapa - é um mapa! o mapa da minha trajetória - me mostrando que parei de onde queria tanto ter começado na fase adulta, mas, havia uma dívida minha com minha ordem "natural" de ser eu. Na fase final da adolescência foi que tracei a meta de estudar Comunicação, trabalhar, fazer nome no mercado... - oh, nem tudo sai como a gente pensa, se a gente não fizer, né? - e, depois, estudar psicologia e mudar o mundo! Bom, eu precisei foi mudar o meu mundo e entendi que só posso mudar ele mesmo! Fiz tanta coisa na área de Comunicação. Muito trabalho bacana. Trabalhos grandes, pequenos... chatos, legais... parcerias boas e péssimas. Entre mortos e feridos, salvei a minha pele. Não me sentia ali, mas, sabia que tudo que aprendi e vivi ainda me seria muito útil. E é! Uso em minha vida. Uso tudo que aprendi em cada nova função. Havia outro sonho de infância que fui "obrigada" pelos caminhos da vida a enfrentar: fui ser professora! A primeira experiência foi mais ou menos. Impossível agradar a todos e mais impossível ainda quando se quer despertar inteligência em vez de enxertar meus conhecimentos como verdade única. Os alunos não entenderam... falha de Comunicação minha ou falta de boa vontade deles? Uns gostaram, outros não. Estimular o hábito de leitura e de pesquisa é algo pesado para a massa. E massa, me parace, não gosta de usar a massa cinzenta... Deixei para lá. Voltei para Comunicação. Saí. Um grande amigo me trouxe outra oportunidade para lecionar. Tem uma professora dentro de mim que não quer ensinar o B - A = BÁSICO. Para mim, tem que ter brilho nos olhos, vontade de investigar se o que eu falo procede, se alguém pensa diferente... Poxa, dessa vez, tive sorte! Fui ensinar jovens. Antes, eram adultos. Cheios de "contaminação" do dia a dia. Como alguns me disseram: "professora, a senhora acha mesmo que a gente está aqui para aprender nada? A gente quer só o canudo...". Coisa boa para se escutar, né? Dessa vez, não. Eles não tinham ranço. Eles tinham o fogo da juventude e a inquietude de querer descobrir. Eles sabem que vivem em meu coração! Dei aula para aqueles jovens que não gostavam de Sociologia, porque achavam que era só teoria e coisa chata. Deixo que eles respondam sobre o que aprenderam.

Nesse "mapa da vida" que esse trio - Vida, Tempo e Natureza - me deram, estou vendo muito mais do que meus olhinhos conseguiram ver. Estou vendo que não houve essa de tempo perdido. Tem tempo a seguir. Tempo enquanto há tempo. Tempo para viver enquanto se está vivo. Uma pessoa me disse que queria acertar com os netos o que errou com os filhos. Eu apenas disse: "com os netos, os pais deles é que têm essa função, obrigação e compromisso. Com seus filhos é que você tem que se acertar. Se está aqui viva e eles, também, vai fundo.". Erro é a maneira de acertar que a gente tem quando tenta. O erro é quando a gente não consegue porque deixou de ver alguma coisa para acertar. O erro mostra esse ponto. A gente tem que parar de lamentar o que passou e fazer daqui para frente. Por isso, depois de 4 anos, o "a dor só dói enquanto está doendo" passou a se chamar "AQUI E AGORA". Porque só nesse tempo é tempo de melhorar ou corrigir algo.

Pois bem, com o mapa a minha frente, pedi ajuda ao trio e disse: Deus, que eu faça o que preciso e vim para fazer!

E foi numa aula de MBA - coisa totalmente voltada para o profissional - que vi que a pessoa realmente está a frente de tudo. Se o pessoal não aprender, o profissional será apenas uma capinha. Tem muito bom profissional que peca em relações sociais e pessoais. Trabalha bem, mas, a que custo para os outros, hein? Voltando, para não me desviar mais, nessa aula, a professora disse: "...devemos colocar os sonhos à nossa frente, onde podemos vê-lo e pudermos enxergar as oportunidades. Se ele ficar lá atrás, a gente nunca vai conseguir ver a oportunidade, porque não estamos vendo o que queremos...".

Me matricular nesse MBA foi entrar em mais um caminho para a realização do sonho. Talvez eu não queira ser psicóloga clínica, mas, eu tenho um sonho de trabalhar a eficácia de uma boa comunicação no ambiente de trabalho e de lembrar que todos os profissionais são seres humanos e como podemos lidar com isso de maneira equilibrada entre razão e emoção. Uma amiga me disse certa vez: "se há clareza, não há motivos para pedir desculpas". E isso me conduz em minhas relações. Na verdade, sempre conduziu. Sempre gostei de deixar minha postura bem clara. Uns gostavam, outros não. Eu não sabia lidar com os que não gostavam... Hoje, vejo que esse é meu maior sonho: dar ferramentas para que as pessoas entendam que sempre é tempo de acertar. "Se há vida, há esperança", né assim o ditado? Esse caminho que adentrei no dia que saí da encruzilhada tem seu peso, tem muita dificuldade, porque tenho que lidar com meus dilemas, com meus medos, com o sair da preguiça de ir além, com o fato de ter que encarar e acreditar que sou capaz... com o fato de que nem todo mundo me apóia e nem sabe como me apoiar... com a descrença que o mercado de trabalho nos joga... enfim, não é só um caminho de flores. É um caminho de construção. Caminho de (re)descoberta. Caminho de (auto)conhecimento. Parte do meu caminho. Parte do caminho que me conduz para o Caminho que quero e devo trilhar. Estou no caminho de fortalecer e limpar. Despertando minha vontade. Aprendendo novas lições. Quebrando com o gesso paralisante. Dando um passo de cada vez. Respirando. Seguindo. Indo.

Esse é meu maior dos maiores sonhos: sempre seguir! a Vida é dinâmica. Chegar lá é todo dia! É ver o que conseguimos mudar em situações pequenas e como isso acontece nas grandes.

O meu maior sonho é me realizar. É saber o que me realiza! Não quero ser escrava de que para me realizar eu tenha que lançar um livro. Mas, se descobri forças em mim e acreditar que sou capaz, por que não? É assim que estou vivendo. Sem a pressa e o medo do mundo acabar amanhã. Se estou fugindo da minha maior meta, paciência, nem tudo eu sou capaz de controlar em mim. Não me incomoda mais isso. Não quero fazer nada que não esteja preparada. E não acredito que cumprir a meta da alma possa ser possível sem preparo de vida, sem ego fortalecido. Se eu conseguir, maravilha! Senão, fica para a próxima. Pobre de mim? Quem sabe? O que eu sei, com relação à minha vida é que vou tentar. Uma coisa de cada vez. Será que nossos sonhos não merecem a chance de serem testados? Quem vai saber de mim mais do que eu? De fora, os outros têm a impressão, têm a sensação... veem em mim algo, um potencial, um algo que mostro e que não identifico... Quando recebo esse feedback do externo, o que faço, reflito, questiono. Deixo rolar em mim. Aos poucos, algo vai despertando. Existem coisas em nossos caminhos que não precisam comprovar tudo, apenas acontecem naturalmente. Mas, para Natureza agir e tudo acontecer naturalmente, deve-se haver uma semente lançada numa terra preparada. Depois, a determinação e a disciplina de regar á medida que se espera germinar e brotar. Os frutos só podem ser colhidos se plantados. Estou arando a terra para depois fazer a roça!

Pois é, nos últimos quase 6 anos, 4 estão aqui, mês a mês, traçando meu mapa. Me dando dados para monitoração. Alguns sonhos eu coloquei como meta. Só preciso me preparar para aceitar. E não exito em buscar ajuda. Graças a Deus, tenho tido muitas! Só eu entendo o que quero me dizer com cada pensamento. Cada um entende o que quiser, por relacionar com a própria vida. Isso que é bacana. As palavras, depois de escritas, deixam de ser minhas e passam a ser uma parte de mim, com vida própria, assim como meu filho. As palavras escritas e publicadas deixam de ser apenas minhas. Os pensamentos são nossos! Nossas trocas!

Não é só sonhar, é olhar o sonho e saber se ele vai ser uma meta ou uma fantasia.

Parabéns para nós, sonhadores de metas! E para os sonhadores de fantasias, também. Triste é quem nem sonha.

Pat Lins.

sábado, 7 de julho de 2012

PESSOAS ENTRAM E SAEM DE NOSSAS VIDAS - DEIXEMOS SEMPRE AS PORTAS ABERTAS!

A maioria de nós acha que se uma pessoa deixou de fazer parte de nossas vidas é porque perdeu-se algo... Eu não vejo bem por aí.

Para mim é algo assim: nossas escolhas - principalmente as profissionais e religiosas - nos levam ao encontro de pessoas afins. Ou seja, estarão em nossa rotina diária porque fazem parte do mesmo grupo social. Família, amigos, colegas, clientes, etc nos tornam partes de subgrupos. Sempre estaremos ali, aqui e acolá. É como se fossem caminhos cruzados: nos encontramos aqui.

Já vi muito como "perda". "Perdi amigos que tanto amava...". Hoje, vejo que diminuí contato e que algo mudou. Nossos amigos também pertencem aos seus grupos, também seguem seus caminhos e têm seus encontros com pessoas que frequentam os mesmos lugares - o que, lógico, favorece a rotina mais frequente de encontros.

Alguns eu "perdi" por mal entendidos; bem entendidos - tem gente que não faz parte da mesma "vibe" e não adianta, as incompatibilidades pesam mais...; alguns a gente pensa que perdeu, mas, só perdeu o contato e quando encontra, nossa!, parece que nem se afastou. E assim vamos seguindo. Ganhando quando sabemos o que ganhamos.

Eu discordo de que uma boa afinidade seja necessário um grude. Eu, mesma! Grude, para mim, desgasta. Eu gosto de me sentir livre e deixar os meus amigos livres. E é nessa liberdade, nessa ausência de cobrança que a gente tem a liberdade de estar sempre juntos e por anos e anos!

Por isso que digo que PESSOAS ENTRAM E SAEM DE NOSSAS VIDAS - DEIXEMOS SEMPRE AS PORTAS ABERTAS! O amor é livre e libertador! E só com a verdadeira liberdade temos condições de fazer escolhas mais acertadas!

Brindemos a cada AMIGO que temos! Perto ou longe, AMIGO é AMIGO, sempre! Tempo é o momento.  


Cheers, my friends!

Pat Lins.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

RUMO NA VIDA

Podemos dar o rumo que quisermos em nossas vidas. Mas, não penso que indo "natoralmente" seja algo lá saudável... 

Eu venho buscando entender e aceitar mais as coisas e, principalmente, que coisas acontecem. E novas coisas podem acontecer e as antigas apenas passam a ser passado. Experiência é isso, né, construção de passos práticos para a sabedoria. De nada adianta lermos tanto, aprendermos tanta teoria, conhecermos gente interessante, se não colocamos nada em prática... perece antes de nascer.

E eu penso assim: se existem pessoas ao nosso redor, em nosso convívio que quer seguir outro rumo - ou, manter-se no mesmo - e isso gera incompatibilidade, tentar se ajustar, tentar esclarecer é o mínimo que se pode fazer. Eu não acredito nessa de que somos responsáveis por aqueles que nos admiram ou gostam de nós. Eu acredito que somos responsáveis por fazer o melhor em nossas vidas. Se isso servir de exemplo, ótimo, mas, se cada um assume a responsabilidade por sua própria vida, aí, sim, a admiração é livre, o gostar é livre, porque não tem o peso da EXPECTATIVA. O que estou me esforçando para me dizer - e para quem estiver lendo entender - é que se há clareza, não há necessidade de desculpas. 

Se a gente começar a cortar melindre; quebrar com nossos padrões de pensamentos engessados - como a mania de temermos o que o outro vai pensar... se cada um de nós não pensar mal do outro, já ajuda, né?; sei lá, seguindo esse caminho de libertação real, creio que muito melhore, sem dor.

Não penso que o caminho deva ser pela dor, pelas patadas e pisadas, para que não se tenha orgulho... isso para mim, esse mecanismo tosco é pura expressão de grosseria e estupidez. 

O caminho do meio é do equilíbrio. Do equilíbrio entre razão e emoção. Razão demais é frieza e emoção demais é impulso, rompante... passageiro. Tenhamos mais cautela com a gente mesmo. Mais carinho. Carinho puro e livre não faz mal a ninguém, pelo contrário, adoça a vida. Essa de achar que a vida é uma guerra sem fim é coisa de quem não soube amar. De quem não sabe o que é amar. Pior, de quem teme o amor!

Eu penso que se um quer mudar seu rumo e viver uma nova ordem, uma nova realidade, se aquilo faz sentido, siga, mas, não machuque quem discorda. Ninguém está 100% certo, muito menos 100% errado. Impor goela abaixo uma nova cultura, uma nova raça, para mim é retroceder e repetir erros passados no presente e levar esses mesmos erros ao futuro. 

Tomemos cuidado com as consequências das nossas escolhas. Exigir que os que amamos nos siga não é nada saudável... Deixa de fazer, por conta dos que ficam, também não. O equilíbrio é que importa. Ir, seguir, sem precisar abrir mão de vez. Tipo uma fase de desmame. Se é seu rumo, siga em paz, mas, EM PAZ. Sem fazer um estardalhaço na vida alheia... Siga em paz, caminhante! Mas, deixe suas boas marcas. Caminhos se cruzam. Nesses momentos, que sejam trocadas as experiências e não as exigências. Que haja espaço para aprendizado de ambos os lados. Já estive nesse mesmo lugar e, para mim não fez sentido, nem por isso, deixei de aprender coisas importantes e que aplico em minha vida. 

A dor não é o único caminho de purificação d´alma. Existem outras maneiras, ao meu ver, mais inteligentes de se alcançar esse patamar. Crueldade, frieza, má utilização do "poder", ao meu ver, são fraquezas e não força. 

Ser forte não é ter que suportar a dor, mas, se estiver passando por ela, saber passar e superá-la. Isso é, para mim, o combate do bom guerreiro. Não causar a dor, mas, saber lidar com ela e saber que ela faz parte da luta. Mas, ter um ideal e para alcançá-lo ter que alimentar uma cadeia interminável de preconceito, levantando a bandeira de "não à discriminação", para mim é hipocrisia! Eu prefiro um "SIM À IGUALDADE". Pode não parecer, mas existe uma enorme diferença entre o que se quer alcançar... Quem diz "não à discriminação" pode estar vendo apenas a discriminação do seu lado, e não a liberdade como um todo. E liberdade não é fazer simplesmente o que se quer - tipo: "vou matar o vizinho"... - a liberdade requer sabedoria e sabedoria requer bom senso, experiência, aprendizado, inteligência na prática. Sabedoria requer transgressão, não infração. Sabedoria requer que nossos paradigmas sejam pautados em compreensão, não em condenação. Sabedoria requer que julguemos cada vez menos e façamos cada vez mais. Invadir o espaço do outro não é sabedoria, é fuga de si! Melhorando-nos, elevando nossos pensamentos e nossas ações, um pensamento poderá ser livre e "matar o vizinho" nunca será um deles...

Tenhamos mais cautela com nossa escolhas. Tenhamos consciência de que a escolha é pessoal. Se colocam em sua cabeça que você deve ser responsável pelos seus, isso é imposição. Os seus, assim como você, têm o direito de seguir o próprio caminho e errar os próprios erros; acertar os próprios acertos. Consciência é algo que brota quando bem regado e, antes de tudo, bem plantado. Vem de dentro em equilíbrio com o que vem de fora. Não o contrário. Infelizmente, ainda não pude - talvez por receio, meu - ter essa conversa com essa pessoa - ele optou seguir seu caminho e mudar... só não entendeu que para mudar o mundo, cada um precisa começar a rever o seu. Querer impor que sua escolha é o caminho da salvação é cair no lugar comum - várias religiões já fazem isso... O que inova é a libertação da própria alma, do próprio ser. Existe um propósito maior, lógico! Mas, tem espaço para todo mundo seguir seu caminho. Senão, todos nasceríamos com um manual de instruções no umbigo ou um chip na mente. Ou, um mapa. Ou, uma bússola... Um GPS com destino pré-claramente-determinado...

O respeito tão exigido e pregado como algo para si é tão pouco usado em direção ao outro! Impressionante! 

O novo mundo precisa ser novo, não a repetição ipsis litteris de um modelo que já decaiu... tudo que cai é para nos fazer ver onde houve erro e aprimorar na próxima... o problema é que em vez de cada nova civilização fazer isso, querem impor aquilo que querem. O poder é que importa, ainda que mascarado de diversas formas e sob diversos nomes e conceitos - ou, ideais maiores!

Eu não estou lutando contra essas pessoas - ou grupo de pessoas -, eu respeito - como volta e meio falo aqui: se faz sentido para você, beleza! - mas, exijo que respeitem a minha escolha e a dos que optam em não continuar. Se vão virar a face ou colocar sorrisos políticos congelados, ou, agir com dureza... tanto faz, ajam como quiserem e sentirem, mas, respeitar meu direito - bem como o de quem também não quer continuar - é algo que deve ser levado em consideração e aplicado em algum módulo: RESPEITO NA PRÁTICA E DE VERDADE. Isso me tira do centro. Isso me irrita, mesmo. Um dia vai deixar de me irritar. Ainda me pegam em meu ponto fraco. Bom para mim, assim, vejo onde devo fazer mais um ajuste. 

Gente legal também faz coisas não legais; também decide mudar e se tornar algo não tão legal para quem fica... mas, se está legal para si, fica em paz, segue em paz. Deixa os outros em paz! Legal?!

Fazer sorrir, para mim, é muito melhor do que fazer chorar. Eu ensino ao meu filho que ninguém pode ser feliz causando a infelicidade alheia, mas, ressalvo que ele não é responsável pela falta de esforço do outro em entender isso. Falo de fazer a maldade com crueldade, com o intuito de magoar. Isso é ser cruel e isso é não ser feliz e ainda levar infelicidade para os menos preparados. 





Vamos construir caminhos, não fortalezas para proteção contra grandes ataques em nossas vidas! Esse é meu ideal de fraternidade! Que sejamos fraternos! Fraternidade requer amor e amor não julga, nem condiciona. Amor, liberta! Isso é progresso! Isso estabelece a VERDADEIRA ORDEM! E esse é o caminho que eu acredito e que sigo para encontrar a mim mesma, meu EU, minha essência. Minha Vontade! Isso é que dá sentido a crisálida em nossas vidas e nos fará voar como borboleta, como novo ser, que ainda assim perecerá e se transformará em um novo ser, em outra dimensão...


Só a gente escolhe o caminho a seguir. E se queremos ir sozinhos. As companhias serão as pessoas que pensam como a gente e seguem o mesmo rumo na vida. Aí, acontecem os encontros. Daí, as escolhas se firmam ou não... a quem seguir?

Amemos-nos mais!

Pat Lins.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

QUAL O SEU SONHO?

Dia 11 de Julho, completaremos 4 anos! Este cantinho virtual vai fazer aniversário!

Como é espaço para reflexão, este ano o tema será QUAL O SEU SONHO?

Estava tendo uma aula sobre "Coaching como instrumento de Gestão" e a professora nos brindou com uma frase/pensamento que tocou a muita gente, porque é verdade:

"Se você coloca seu sonho e o deixa lá para trás, você vai esquecê-lo e nunca saberá se seria para vivê-lo ou não. Nem tudo na vida a gente precisa abrir mão, mas, é preciso e importante que escolhamos com consciência. Colocando os sonhos à frente, fica mais fácil associar e identificar oportunidades. Se você não sabe o que quer, nunca saberá ver uma oportunidade, porque não a reconhecerá... As coisas precisam fazer sentido. Para fazerem sentido, precisam ser reais."

E um sonho pode ser real, se o realizarmos!

Por que a gente tem tanto medo de tornar um sonho num objetivo de vida? Numa meta? Em algo alcançável? Um sonho pode ou não ser um ideal de vida... é preciso olhá-lo à frente para reconhecermos ou o identificarmos como algo concretizável. 

Deixe seu comentário aqui ou me envie um e-mail linspat@gmail.com com o assunto "QUAL O SEU SONHO?"  e no dia 11 de julho de 2012 incluirei a relação dos sonhos no post. Assim, vendo nossos sonhos listados, quem sabe desenvolvemos planos de ações e os realizamos, então?

Pat Lins.

terça-feira, 3 de julho de 2012

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