quinta-feira, 28 de julho de 2011

"EU NÃO QUIS ME APRISIONAR, POR ISSO NÃO CASEI..."

No salão de beleza a gente ouve é coisa, viu? Mas, não vou render muito... Nesse caso, uma senhora, aparentava ter seus 50 e poucos anos, bem conservada, porém, meio sem graça... - eu sei, sou cruel... risos - falava - melhor, gritava... risos: "Eu que nunca quis me aprisionar, por isso não casei! Não tem coisa melhor do que minha liberdade.". Normalmente, eu injeto um levantar de questão, né - diferente de polêmica... esta não têm um propósito bem definido a não ser o de atrapalhar, dificultar a compreensão de novas idéias, fora a falta de respeito que carrega, por não aceitar opinião contrária... - mas, nesse dia me calei e disse a mim mesma: vou colocar essa questão lá no blog:

CASAMENTO É PRISÃO?

Por que tanta referência ruim com relação ao casamento? Por que tanta expectativa em se casar? Por que tanta coisa em cima de algo que é opcional? 

Não entendo porquê as pessoas precisam criar caso com tudo... Uma relação interpessoal é difícil porque, simplesmente, a maioria de nós não está preparado para entrar numa relação a dois de maneira madura e saudável! Respeitando o papel de cada um na relação - não falo de machismo ou feminismo, mas, de diferenças factuais e semelhanças necessárias. Onde as diferenças precisam ser complementares. - e sabendo que papel é esse!

O pior de tudo é que na verdade, ao meu ver, nós não estamos preparados para assumirmos algo além de nós mesmos. Isso cabe para relação amorosa, de trabalho, entre pais/mães e filhos... Saber lidar com o outro perpassa por nós.

Aha! O segredo de qualquer relação é: EU. Não eu, Patricia, apenas. O EU de cada um. O indivíduo enquanto ser individual. Se eu não sei lidar comigo, nem sem quem sou ou a que vim... o que posso viver em relação ao outro?

A prisão é interna. Travamos brigas e embates internos a vida inteira. Até o que negamos dentro de nós é através de uma briga - uma batalha para não assumirmos-nos a nós mesmos! 

A senhora do salão, deu um pequeno fora e demonstrou sua frustração pessoal e que interesse maior: "eu, vou querer homem pobre? Se for para casar, só com homem rico e velho, perto de 'bater as botas', porque, aí, fico com o dinheiro deles e vou ser feliz!..." Primeiro - ainda que a ordem não seja importante: ELA QUERIA - OU QUIS - SE CASAR... Só não coneguiu e, para piorar, a segunda observação: ELA QUER A LIBERDADE DO DINHEIRO "FÁCIL"... E falava como se ela valesse ouro... risos. Todo mundo veio ao mundo como diamante - a maioria de nós é diamante bruto... precisamos ser lapidados pela vida e pelos bons constumes. Então, no caso dela, e de muitos, o problema não é o casamento ou a vida de solteiro... estado civil nunca pode, nem deve sser estado de felicidade! A questão é ser feliz ou não. Sozinho ou acompanhado! Prisão é aquilo que a gente se impõe como meta de vida... Pensemos mais antes de falar por aí... A aliança mais importante - casados ou não - é a nossa conosco, antes de tudo!

Com relação ao casamento, mesmo, se estiver para casar - ou, já casado - se pergunte: EU CASARIA COMIGO? E continue: EU CASARIA COMIGO PORQUE EU... E veja o que tem a acrescentar a você mesmo sobre si e ao outro... Ah, expectativa é caminho certo para frustração, viu? Não vai ser uma aliança de ouro e um contrato que garantirão  a felicidade a dois, sem começar a felicidade individual... A liberdade está nas escolhas bem feitas na vida!

Pat Lins.

3 comentários:

  1. adoreiii seu comentário mto bom.rs
    sucesso.

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  2. Confesso que nunca mais tinha passado por aqui, mas, como sempre, gosto muito do que leio. Forte abraço, Cíntia.

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  3. Mas, devo confessar que achei muito divertido escutar essa conversa, viu? É difícil acreditar que existem pessoas assim e elas estão aqui, pertinho, basta abrir a boca e dizer o que pensa... rsrsrs Bjs e obrigadaaaa!

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