Às vezes, a gente perde uma boa chance de ser apenas espectador e vai assumir papel de crítico profissional... Perde todo o encanto de apenas deixar o que o outro fez ser o espetáculo e apreciar.
Em geral, assumir o papel de espectador incomoda e eu nunca entendi muito bem o porquê. Todo ator que vai assistir a peça de outro é espectador ou diretor?
Somos todos atores das nossas vidas e diretores, produtores e etc. Temos nossa equipe de apoio. Interagimos com outros espetáculos na vida de outras pessoas, dramas, comédias, ficção, realidade fantástica... Mas, se apenas por um instante a gente apenas fosse espectador? Sentar aqui e apenas sorver cada gota de coisas boas que o outro quer transmitir. Apenas apreciar. Apenas: ver!
Se a gente conseguir fazer isso, apenas assistir ao espetáculo "outro" e, pronto, aceitar o que ele tem para passar e seguir? Sem essa de: "ah, eu faria de outra maneira!...". Eu não faria nada. O que faço, faço em minha vida. O que o outro faz, faz da própria vida - desde que nunca ultrapassemos a barreira do limite de ação: o seu espaço termina onde começa o meu. Toda liberdade tem o limite na liberdade do outro!
Penso assim: se tem afinidade, mantém. Se não tem, não tem. Aplaudo e dou tchau!
Senhoras e senhores, o espetáculo vai começar! Estreando: a sua vida; a minha vida; as nossas vidas!
Se gostarem, espalhem por aí; senão, deixem que outros descubram por si!
Pat Lins.
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