"TODO VÍNCULO NATURAL É UM ELO VIVO E INFINITO!" Pat Lins |
Para mim, a construção dos vínculos é algo natural e espontâneo, com base em afinidades naturais e espontâneas. Não vejo o menor sentido em se unir - ou, manter-se unido - a alguém com quem não temos a menor afinidade e vivemos em clima de tensão, "pisando em ovos" e etc. Não falo isso de uma maneira fria, mas, para mim, isso é uma questão de ser "óbvio". E não limito aqui a afinidades do tipo: "eu gosto de verde e ele(a) de azul... então, a gente não combina..." ou "eu gosto de verde e ele(a) também, então, combinamos em tudo!". Não se trata de gostos pontuais e circunstanciais. Todas as cores combinam, de alguma maneira. Unidas, formam um ambiente colorido e vivo. Só que têm cores que chocam com outras... Enfim, não é essa a questão, me refiro a afinidade num sentido mais amplo, onde envolva uma compreensão natural do outro, que gera uma boa base para paciência e tolerância, pois, por mais "afinidade - como gostos iguais" que se tenha com alguém, as diferenças existem - e muitas. A afinidade que me refiro é algo tipo um "elo natural". Aquele laço que você pode ficar sem ver a pessoa por bastante tempo, sente saudade, mas, não há cobrança, nem aquele tom: "Quando é que vamos nos ver? Faz tempo que não nos vemos, nem nos falamos...". Tem gente que não tenho esse vínculo construído, e que me fazem esse tipo de cobrança... Pessoas com quem não tenho afinidade alguma, apenas gosto um pouco e, de certa maneira, fazem parte do meu grupo social - ah, grupo social envolve ambientes sociais, que estão ligados a família, amigos, escola, bairro, religião, trabalho... etc. Por mais que escolhamos viver e expandir horizontes, já fazemos parte desses grupos. - onde não temos esse elo de ligação forte - ao menos, eu não tenho - e, natural e espontaneamente, não há um motivo que nos conduza a um estreitamento de laços, por não haver laços... Nesse sentido, falo de construção de vínculos mais profundos, que unem almas. Isso não é deixar de gostar e/ou conviver eventualmente com essas pessoas, mas, um laço - vamos reforçar com "forte" - não existe.
Tenho muitas pessoas especiais na vida. Muitas com as quais tenho vínculos estreitos, profundos e fortíssimos, entretanto, temos dificuldade em nos encontrarmos, por uma simples questão: rotina. Mas, os vínculos não afrouxam com essa distância, eu tenho a sensação de que ficam ainda mais fortes. Um vínculo precisa de algum tipo de manutenção, o que requer esforço: não dá para nos vermos com frequência, mas, com frequência nos falamos, seja por telefone, e-mail ou sinal de fumaça. Ou, simplesmente, pela força do pensamento, pelo carinho sincero que emana do coração. CORAÇÃO - eis o a origem, o meio e o sentido de cada vínculo: empatias, simpatias, afinidades... Ele faz parte. É muito mais uma questão de sentir do que de criar. Um vínculo forçado não é um vínculo profundo é uma relação de convivência.
Os vínculos são respeitosos de natureza. Não sei explicar bem sobre isso... é algo do tipo sem explicação e que existe, mesmo que não saibamos como lidar. Um vínculo é sincero, é, como já falei, natural e espontâneo, apenas É. Não se força; não se cobra; não se inventa. Ou é ou não é.
Os vínculos, mesmo sendo, requerem manutenção. Não basta ter, tem que regar, porque eles podem se desfazer. Um carinho pode ficar, porque todo vínculo verdadeiro tem base em uma união de sentimento forte e nobre, assim, o sentimento fica, ainda que a relação seja abalada - somos humanos, não somos?! E nem sempre sabemos agir da melhor maneira e isso pode ser confundido com um abalo no vínculo... mas, não quer dizer que quebre. Um afastamento temporário pode se fazer necessário, dando-se um tempo para que as coisas sejam revistas e avaliadas, ponderadas, etc.
Um elo forte, ainda que abalado por diversas situações e/ou circunstâncias pontuais - vamos nos lembrar que as diferenças também são reais e o saber lidar com elas é que mantém esse vínculo mais firme ou mais frouxo, por isso que separo os sentimentos dos vínculos, nesses casos, porque o vínculo pode ser abalado por algo, mas, mesmo com algum tipo de sentimento de afastamento, o sentimento que une fica martelando e dizendo: "ainda gosto de fulano, só não quero mais o vínculo..." - pode enfraquecer. Só o bom senso e a nobreza e firmeza de caráter é que podem dar o "veredicto", que, em se tratando da dinâmica da vida, não necessariamente pode ser final, tudo é fluído, tudo é possível de se transformar e se manter...
Para uma melhor construção dos nossos vínculos, construamos vínculos mais fortes conosco mesmo. No dia em que entendermos que tudo parte do nosso mundo interior para o mundos dos mundos no exterior, aí sim, assumiremos as responsabilidades por nós mesmos e nossas ações e teremos mais capacidade de entrar no mundo da sabedoria - mundo esse que nos afastamos tanto... Muitos de nós confunde inteligência com acúmulo de informação ou com desenvolvimento de intelecto. A inteligência, para mim, é saber o que sabe e saber o fazer com o que sabe, na prática. E sabedoria é saber que nada precisa ser levado a ferro e fogo e que perdão não precisa existir se houver clareza e não houver julgamentos, condenações, orgulho, vaidade e melindres. Estes sim, são os algozes gerados por nós mesmos e que abalam qualquer tipo de vínculo, de união, de relação. De nada adianta reunir aquilo onde não há abertura das partes envolvidas. Quando razão e emoção se enfrentam, não há meio... há extremos opostos. Quando se tenta equilibrar razão e emoção, aí sim, há meio, há uma intersecção que una os opostos, há um ponto de encontro. É desse ponto que todos fugimos. Nesse ponto, muito de nós é necessário estar presente... e poucos de nós se permite ser quem se é e não teme o julgamento alheio.
Eu gosto de estar aberta e receptiva, mas, não confundam isso com permissividade... é necessário um elo natural e espontâneo. O que não vem com esses requisitos, apenas gravitam na mesma galáxia, mas, não faz parte do meu mundo de vínculos, faz parte do meu ambiente social e, assim, das minhas relações sociais.
Enfim, estreitemos mais os nossos vínculos com amor e sem medo de ser feliz! Desde que haja um movimento natural e espontâneo, sem "forçar a barra". Não adianta manipular encontros, assim, se não sabemos como manter os vínculos e manipulamos os encontros, alimentamos o distanciamento íntimo. Pode até se ver e estar junto com frequência, mas, sem o elo de ligação, apenas, estar, não É.
Pat Lins.
Os vínculos são respeitosos de natureza. Não sei explicar bem sobre isso... é algo do tipo sem explicação e que existe, mesmo que não saibamos como lidar. Um vínculo é sincero, é, como já falei, natural e espontâneo, apenas É. Não se força; não se cobra; não se inventa. Ou é ou não é.
Os vínculos, mesmo sendo, requerem manutenção. Não basta ter, tem que regar, porque eles podem se desfazer. Um carinho pode ficar, porque todo vínculo verdadeiro tem base em uma união de sentimento forte e nobre, assim, o sentimento fica, ainda que a relação seja abalada - somos humanos, não somos?! E nem sempre sabemos agir da melhor maneira e isso pode ser confundido com um abalo no vínculo... mas, não quer dizer que quebre. Um afastamento temporário pode se fazer necessário, dando-se um tempo para que as coisas sejam revistas e avaliadas, ponderadas, etc.
Um elo forte, ainda que abalado por diversas situações e/ou circunstâncias pontuais - vamos nos lembrar que as diferenças também são reais e o saber lidar com elas é que mantém esse vínculo mais firme ou mais frouxo, por isso que separo os sentimentos dos vínculos, nesses casos, porque o vínculo pode ser abalado por algo, mas, mesmo com algum tipo de sentimento de afastamento, o sentimento que une fica martelando e dizendo: "ainda gosto de fulano, só não quero mais o vínculo..." - pode enfraquecer. Só o bom senso e a nobreza e firmeza de caráter é que podem dar o "veredicto", que, em se tratando da dinâmica da vida, não necessariamente pode ser final, tudo é fluído, tudo é possível de se transformar e se manter...
Para uma melhor construção dos nossos vínculos, construamos vínculos mais fortes conosco mesmo. No dia em que entendermos que tudo parte do nosso mundo interior para o mundos dos mundos no exterior, aí sim, assumiremos as responsabilidades por nós mesmos e nossas ações e teremos mais capacidade de entrar no mundo da sabedoria - mundo esse que nos afastamos tanto... Muitos de nós confunde inteligência com acúmulo de informação ou com desenvolvimento de intelecto. A inteligência, para mim, é saber o que sabe e saber o fazer com o que sabe, na prática. E sabedoria é saber que nada precisa ser levado a ferro e fogo e que perdão não precisa existir se houver clareza e não houver julgamentos, condenações, orgulho, vaidade e melindres. Estes sim, são os algozes gerados por nós mesmos e que abalam qualquer tipo de vínculo, de união, de relação. De nada adianta reunir aquilo onde não há abertura das partes envolvidas. Quando razão e emoção se enfrentam, não há meio... há extremos opostos. Quando se tenta equilibrar razão e emoção, aí sim, há meio, há uma intersecção que una os opostos, há um ponto de encontro. É desse ponto que todos fugimos. Nesse ponto, muito de nós é necessário estar presente... e poucos de nós se permite ser quem se é e não teme o julgamento alheio.
Eu gosto de estar aberta e receptiva, mas, não confundam isso com permissividade... é necessário um elo natural e espontâneo. O que não vem com esses requisitos, apenas gravitam na mesma galáxia, mas, não faz parte do meu mundo de vínculos, faz parte do meu ambiente social e, assim, das minhas relações sociais.
Enfim, estreitemos mais os nossos vínculos com amor e sem medo de ser feliz! Desde que haja um movimento natural e espontâneo, sem "forçar a barra". Não adianta manipular encontros, assim, se não sabemos como manter os vínculos e manipulamos os encontros, alimentamos o distanciamento íntimo. Pode até se ver e estar junto com frequência, mas, sem o elo de ligação, apenas, estar, não É.
Pat Lins.
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