domingo, 29 de abril de 2012

SIM, NÃO SOMOS PERFEITOS!

ATENÇÃO:

ESTE BLOG NÃO É RECOMENDADO PARA QUEM NÃO QUISER LER.
AQUI, NINGUÉM É OBRIGADO A CONCORDAR COM O QUE ESCREVO, ENTRETANTO, QUE FIQUE CLARO QUE ESCREVO MEUS PENSAMENTOS, MEUS QUESTIONAMENTOS E MINHAS REFLEXÕES PORQUE ESSA SOU EU E SIM, AQUI É O ESPAÇO QUE EXPONHO AS MINHAS VERDADES!

Existem tantas verdades espalhadas por aí que a gente pensa: "o que é verdade mesmo?". Como eu sempre falo, eu procuro seguir o meio termo, tirando a média. Como saber gravitar entre nossas verdades e as dos outros? Se eu tenho plena convicção da minha e não a deixo por nada, ao meu ver, o outro não deve se desfazer da dele, até nos certificarmos, de alguma maneira que estamos "errados". Aha! Essa é a parte mais complicada: assumir que erramos e que precisamos refazer nossa caminho. Aí, a verdade deixa de ser uma verdade e enxergamos que era uma ilusão, uma máscara com nome de verdade.

Comecei a escrever esse post ainda com um monte de idéias e com um monte de palavras ofensivas. O blog exerceu seu papel em mim de me fazer rever meus conceitos e ponderar. Isso é bom? Isso é ruim? Percebi que se eu me esforço para respeitar as opiniões diversas, não devo me chatear porque alguém se chateou com algo que expressei. Isso é troca. Entre os meus amigos, quando nos chateamos, discordamos, concordamos, temos algo mais a colocar... nos falamos. Não tem essa de esconder. O jogo é aberto. A gente se resolve. Quando é com quem não conheço, fica mais difícil... não há um vínculo para guiar e dar um sentido nesse rumo.

Certa vez me disseram: "quando há clareza, desculpas não se fazem necessárias". E aquilo revelou muito o motivo de minhas relações sempre darem certo: sempre há honestidade e sinceridade, cada um dentro da sua maneira de como expor e todos no mesmo nível de entendimento - coisa de boa vontade. Não vou afirmar que não discutimos, que discordamos... isso faz parte. Como lidamos com isso é que faz a diferença, porque sim, não somos perfeitos. Sim, somos diferentes. Travamos diálogos, não monólogos extenuantes e repetitivos de quem não quer sair do lugar. Aí, é melhor comprar um espelho...

Trabalhei, uma época, num desafio que me propuseram - onde tive que desenvolver um trabalho que não me achava capaz -, onde duas pessoas me marcaram muito. Um deles, já se foi e me fez muita falta, pela pessoa que descobri nele, apenas, olhando-o e vendo-o, além da maneira de falar que assustava os menos avisados. Pois bem, esses dois coordenadores que tive me ensinaram, cada um a sua maneira, que é melhor confiar em quem fala na lata do que se deixar envolver pela mentira que seduz. O que se foi, era assim: falava na hora. Com ele, se surgia o problema, vamos resolver. Com ele não tinha muito essa de escolher as melhores palavras, nem passar a mão na cabeça. Juro que de início aquilo me incomodava e chocava. O outro, era sorridente. Sorriso largo, aberto. Frases feitas e de efeito, sempre dando a entender que estava tudo bem, que compreendia os erros e etc. O que falava na lata, a gente sabia o que estava pensando e o que estava fazendo... O outro, a gente só recebia as reclamações do big boss, como se tivéssemos recebido as devidas orientações e não cumpríamos... Pois, meu choque todo foi diminuindo à medida que convivia e via quem era a pessoa por trás do susto que tomava e da imagem que criei. Não era fácil para qualquer um lidar com ele. Mas, pude ver, claramente, que tudo que ele falava era verdade. Não era a verdade dele, era o que precisava ser feito. A gente se prende demais ao "jeito" como as coisas devem ser ditas. Só que cada pessoa tem o seu próprio jeito de dizer. O importante é se o que é dito vale a pena ser refletido. Existe muito melindre na gente e a gente só quer ouvir se for elogio. O outro coordenador caiu fora... O que falava na lata nos defendia e brigava por nossos direitos. O outro, do sorriso largo, nada mais era do que uma cobra criada, um falso. Os dois tinham boas qualidades e grandes defeitos, afinal, todos nós somos assim: dicotomias ambulantes. A diferença era o que prevalecia. O que falava na lata, podia chocar, mas, havia clareza, não tinha fofoca, era tudo franco - até demais. Aí, vai de cada um. Eu preferia mil vezes o que falava na lata. E passei a admirá-lo muito e pude me aproximar mais dele e ver a pessoa sensível, boa e amiga que ele era. Sofri muito em sua morte, porque ele era um exemplo de garra e honestidade. Era difícil de se relacionar, porque era meio radical, mas, mesmo assim, era ele: íntegro, decente, verdadeiro. Sorte a minha que pude ver essa pessoa bem antes de falecer. Tive a grande oportunidade de deixar claro o quanto passei a admirá-lo, bem antes da sua morte. Pude aprender muito com ele a pensar pelo outro. Discordava de muita coisa que ele pregava e da maneira radical como pensava, mas, com ele, aprendi a respeitar na prática as diferenças e as verdades de cada um.

Eu tenho muitos defeitos e sei que não vou dar conta de todos... mas, cada um que se evidencia diante do meu nariz me sinto no dever natural de acolher e cuidar. Muitos de nós se deixa tocar com muita coisa: com frases fortes e emotivas; com apelos emocionais e afins. Poucos de nós se permite transformar com esses toques profundos. Alguns mantêm na teoria tudo o que vê, vive e aprende. Eu quero apreender, assimilar, internalizar, SER!

Não tenho a menor intenção de ofender, nem querer que minhas verdades sobreponham a de ninguém. Se tem uma frase que li e diz o que quero falar é "eu só sou responsável pelo que falo, não pelo que você entende" (Enéas). Tenha certeza: eu não falo minha opinião para quem não faz parte do meu hall de amigos e pessoas íntimas. Se eu não posso falar, nem ouvir as opiniões e maneiras de pensar dos meus amigos, onde está a amizade? Na mesa de bar? Num copo de cerveja? Em frases de efeito? Em palavras amenas e distantes, apenas para fingir que está ali? Que intensidade é essa que beira o raso e nada aprofunda? Provavelmente alguém vai se perguntar: de quem Pat está falando? Já respondo: de ninguém, apenas elocubrando, após vivenciar um dramalhão feito do nada. A gente tem mania de fazer um tumulto por tão pouco. Quanto se perde por não saber ser e ver quem se é? E quem quer permanecer assim, está errado? Claro que não! Cada um em seu momento. Cada um em seu ritmo. E me pergunto: por que incomoda tanto eu batalhar por cada gota de felicidade que venho alcançando e não ficando rica? Por que para ser feliz as pessoas continuam associando a dinheiro? Eu cavo, aliás, cavar, não, eu construo a minha felicidade a cada dia. Não invejo a de ninguém. Não quero a de ninguém. Não roubo a de ninguém. Eu busco em mim. De onde vem essa incomodação toda? Quem tem que refletir isso? Eu? Não. Quem se incomoda e leva pelo lado que quiser é que deve refletir sobre si, suas ações e suas interpretações. A mim cabe refletir sobre mim e as minhas ações e trocar idéias com os que formam comigo um grupo solidário, humano, fraterno e honesto de AMIZADE. Ah, bom! Entre a gente, sabemos a hora de ouvir, a hora de falar, a hora de calar, a hora de aconselhar, a hora de discordar... relação: troca, via de mão dupla.

Infelizmente, alguém lê algo aqui, leva para si, não gosta e quer me condenar a dona da verdade! Longe de mim. Quem me conhece sabe que aparecer para mim é fácil, mas, sempre combati qualquer tipo de idolatria. Desde pequena sempre tive idéias próprias - mesmo tendo fraquejado muito, em meu caminho, com medo de "não ser aceita" por pensar assim, como exponho aqui, essas idéias nunca deixaram de ser minhas. Eu gosto de ler, gosto de conversar, mas, gosto, acima de tudo, de ser e de trocar. Nunca admiti que alguém acatasse o que falava como verdade universal. Se alguém acha que o que escrevo aqui é algo desse tipo, por favor, refaça seus pensamentos. Leia, se quiser, discorde do que quiser, mas, veja o que exponho como está exposto... as fantasias são fruto e obra da cabeça de quem as desenvolve e sobre isso eu não tenho controle - nem intenção de controlar. Sempre tive muita facilidade em me expressar e isso me ajudou muito a me curar da DPP - Depressão Pós Parto. Depois de uma chacoalhada que levei da vida, se eu não acordasse, seria sonâmbula, como a maioria das pessoas que andam dormindo por aí, sem se dar a oportunidade de acordar e ver que milagre é o sol nascer, independente do que estamos  sentindo, pensando, fazendo. Eu me sinto como quem teve uma segunda chance e não pode deixar passar em vão. Eu faço valer cada segundo de minha vida. Das duas uma: ou eu teria ficado afundando no lodo da dor ou, trataria dela. Estou tratando. Isso é diário. E para sempre! Sinto em decepcionar, mas, tenho que deixar claro: EU SOU IMPERFEITA. E amo ser assim. Ao menos, aos poucos, me livro de um sentimentozinho chato que se chama "culpaportudo" e isso me ajuda a entender que para ser leve e livre, precisamos ser leves e livres... O que aparenta, de certo, não é... parece ser, que nem "Denorex".

Pois bem, meus caros, aqui é um espaço para reflexão e para quem quiser refletir. Não é um lugar para ser lido e apreendido como verdade universal. Muitos questionamentos contrários são importantes para entendermos se temos idéias próprias ou se estamos tão perdidos que nos deixamos magoar pelo que discordamos e nem sabemos bem porquê.

Melhor ter uma idéia própria para debater do que ficar debatendo a vida dos outros! Assim eu penso. Assim eu vivo. Meu tempo é precioso demais para dispersar a toa. Antes de escrever esse post, estava dispersando minha tão estimada energia... assisti meu filme, curti meu filhão e minha família. Ri litros e litros de alegria com os meus. Escrevi aqui já mais livre do peso. Escrevi aqui apenas para me lembrar que se eu já não tinha a pretensão de agradar a todos, hoje, tenho certeza que é impossível, graças a Deus! Se nem Jesus conseguiu essa proeza, euzinha, uma reles mortal, conseguiria? Pretensão braba!

Que a minha verdade não seja maior em sua vida do que a sua, mas, que uma verdade fique clara: as minhas verdades, são as minhas verdades e de mais ninguém. As suas verdade são suas verdades e de mais ninguém. A Verdade que um dia deve aparecer, quando aparecer, se fará entender, porque será A Verdade e isso será inquestionável, porque será como o verbo: é.

Libertemos-nos, pois, para depois não sairmos por aí vendo lençol e pensando que é fantasma!
Pat Lins.

2 comentários:

  1. nossa eu amei gostei muito mesmo vc falo plenamemte a verdade eu por inquanto so tenho meus 13 anos mais esses dias estava penssando cmigo mesmo em visitar umas blogs para refletir r gostei muito do seu

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  2. Que bom que gostou! Continue visitando e participando! Obrigada pela visita!

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