As pessoas querem saber demais o que não é da conta delas. Se sentem na "obrigação" de pedir satisfação sobre a vida alheia, em vez de cuidar da própria.
Eu não entendo o que leva as pessoas a julgarem tanto por suas cabecinhas vazias, pessoas que se esforçam a crescer e que têm a honestidade de assumirem suas falhas e a vontade de corrigí-las. Entendem esse ato de redenção - que não é tão fácil e rápido, mas, parte de um processo de trabalho, esforço e ritmo - como fraqueza, sem ver que ali existe uma força emergente. Essas pessoas querem sair da lama, as que se acham fortes, por fingirem e empurrarem com a barriga são as fracas, porque não sabem usar a própria força para algo melhor e ainda gastam parte dessa força na língua e nos pensamentos pequenos, medíocres e vazios de pessoas sem rumo.
Eu, humildemente, faço minhas as palavras do Mário Quintana:
"Todos estes que aí estão
Atravancando o meu caminho,
Eles passarão.
Eu passarinho!"
Atravancando o meu caminho,
Eles passarão.
Eu passarinho!"
É difícil, a batalha é árdua. Por vezes preciso recuar um, dois ou três passos, para voltar firme e andar muito mais a frente e subir, subir, subir. Esse é meu ideal. Não ficar mais alta do que ninguém, mas, subir os degraus da minha vida, rumo ao meu encontro comigo e com minha essência. Isso faz com que me chamem de "metida", "estranha" e etc, mas, paciência, aos poucos venho entendendo que as pessoas se magoam porque assim se fazem, em meu caminho não tenho a intenção de magoar ninguém, nem poder para isso, meu caminho é minha vida e não há como magoar alguém num caminho que não é dela... talvez, essa pessoa que esteja no caminho errado... deveria voltar para o seu próprio caminho, em vez de adentrar no caminho do outro.
Minha fraqueza é o que me fortalece. Ali, onda há falha em mim é que vou. Ali, está o próximo passo dessa minha jornada, em cada ferida curada e superada. Dor não é sinal de vitalidade, mas, de enfermidade. Se é para seguir, fazer-se forte cuidando de cada passo.
Pat Lins.
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