Para alcançar a verdadeira paz em nossos lares, precisamos encarar o desafio, sofrer - quando precisar sofrer -, superar e continuar.
Me exponho, grito e continuo. Meu dia-a-dia desafia minha inteligência e minha razão. As emoções tentam se apaziguar, mas, me falta qualidade de tempo. Me falta respeito ao meu espaço. Mantenho distância, mas, há quem invada e saia como vítma... difícil encarar o direto, quando se fala franca e abertamente: "não passe... daqui para frente é meu espaço, se invadir, suporte as consequências, porque eu vou me defender". Será que é errado estar certo?
Estou no desgaste... total falta de paz externa provocando minha busca pela paz interna... Por quê? Sabe Deus! Só Ele mesmo, porque eu, humana, imperfeita e cheia com os MEUS problemas - lembrando: meus problemas não são maiores do que os de ninguém, são os MEUS... essa de medir tamanho e força de problema é para aqueles que não respeitam ou compreendem que cada um tem seu ritmo, sua trajetória e suas expectativas... muitos que comparam fogem dos seus cutucando a dor do outro, numa tentativa mórbida de sentir prazer em destruir.... - estou no limite de minhas forças, mais uma vez. Mas, lutando como quem sobrevive a uma catástrofe.
Eu sei o que passo e, verdade, não é tão ruim assim, só preciso encontrar o ponto, o caminho certo e seguir em paz. Até lá, vou tentando aqui, tentando ali... errando, acertando... sempre buscando, até quando penso em desistir... O que é "deixar a vida me levar"? Quando tudo parece ter virado de cabeça para baixo de novo, a gente deixa o tormento guiar ou se dá um "tempo de espera" e aguarda, alimentando-se da mais pura esperança, para que um milagre aconteça e aquela "luz" se faça ou, no mínimo, que consiga encontrar condições para respirar lenta e profundamente e deixar o oxigênio agir na mente... como espeirecer num mundo capitalista, onde até o lazer requer investimento financeiro? Como espairecer quando o furacão se instala em sua vida, justo quando se voltava a andar...? Normalmente, a compaixão vem para quem perde tudo após uma catástrofe da natureza - o que me dói, muito, e procuro fazer minha parte com doações e orações... nem quero imaginar a dor e o transtorno que se instala na vida dessas pessoas... - e, não tiro a razão, é inquestionável e necessário, mas, para quem perde "seu" "tudo" dentro de si, só vem preconceito, questionamentos, comparações - todo mundo acha que sua vida é tão pior que o outro não tem direito de se queixar, mesmo não se quixando... se reservando o direito de tentar seguir, no limite de suas forças... -, menosprezo... você passa a ser visto como um incapaz sem força de vontade. E se for? Por que falta tanto respeito ao outro? Por que essa crueldade? Nessas horas solidariedade é só da boca para fora... Os corações se endurecem, porque estão tão amargos com suas realidades e suas fugas delas, que transferem para o outro em forma de "eu não passo meus problemas para você", já passando, através de atitudes expressivamente desequilibradas, mas, desequilibrado é você, que não conseguiu sair debaixo em tempo hábil...
No limite das forças, a gente só reage... raciocínio vem depois. No limite das forças, me atenho a uma estratégia que desenvolvi na época da DPP, que chamei de "distância saudável". Refere-se a manter distância de tudo que te faz mal, ao menos, temporariamente, até você poder recobrar um pouco cas forças. Me diga como recuperar as forças com bombardeios constantes e, em muitos caso, inconscientes... de uma cegueira tão profunda que os alertas - nem são sinais, são placas de advertências claras e diretas - são desrespeitados e tudo cai?
No limite das forças a gente precisa se poupar, um pouco, para evitar maiores destruições... mas, essa capacidade só tem quem alcança um grau mínimo, que seja, de consciência. Eu estou no limite de minhas forças e, depois de tanto ter sido bombardeada - isso quem sabe sou eu, porque quem sabe o limite de minhas forças, SOU EU - eu cansei... nada mais natural e humano do que cansar. Não. Não caí. Sequer pretendo. Dei um pause para ME recuperar. Mas, o dia-a-dia é guiado pelo tempo e este a gente não segura a nosso favor... a gente TENTA fazer o melhor com ele e nem sempre tem êxito...
Não. Não devemos descontar nossos problemas em ninguém, mas, se alguém provoca e insiste, você avisa e a pessoas continua... de quem é a culpa? De quem provoca ou de quem cede? Para piorar, essa não tem sido minha única preocupação, mas, a dureza que já estava e continua e a sensação de incapacidade e impotência diante dos acontecimentos.
É deixar passar! Deixar TUDO passar. É sentar e assistir ao jogo da copa - que merda... O Brasil perdeu!!! - e fingir que tudo na vida é futebol... Olha, se o preidente da FIFA fosse o da ONU, nossa, o mundo seria mais alegre - kkkkkkkkkkkkkkk - cheio de vuvuzelas, gritos de gols e comemoração, até na hora do jogo perdido. Interessante como na copa os torcedores superam as perdas com tanto fervor e alegria... bem como deveríamos fazer na vida!
No limite das forças, o menor dos problemas se torna over e tudo que se quer é deixar passar, porque não existe a consciência da força. Seria tão bom ser uma guerreira jedi... e sentir a força dentro da mim... Qualquer gota d´água transbordará meu cálice... melhor, ficar na minha - à distância, porque é difícil ficar na sua com cutucadas desvairadas. Isso é sabadoria ou desgaste? Será que essa é a base dos sábios: ter se cansado e desiludido tanto que aprende que tudo passa, bem ou mal? É sabedoria deixar passar ou seguir de outra maneira? Essa outra maneira pode ser parar e depois seguir? Não existe fórmula certa... Porque não é fácil estabalecer, em cada um de nós, o equilíbrio e a harmonia entre o individual e o coletivo... a gente nunca sabe se é característica pessoal, arquétipo, estereótipo, tabu, cultura, medo social... a gente só é gente e, talvez, nunca encontremos respostas para todas as perguntas. Um dia, a gente aprende a fazer a pergunta certa, para encontrar a resposta necessária!
Tudo que mais desejo é PAZ NA VIDA para mim, para você e para todo o mundo... mas, como já se foi propagado, muitas vezes, para se alcançar a paz a gente precisa viver tempos de guerra... discordo, mas, infelizemente, isso existe independente de mim... E eu? Acabo fazendo guerra, também... No limiar das forças, o que nos resta é a natureza animal... nos aproximamos da zona primitiva de nossos ser que, por mais que neguemos, estamos sempre na divisa do se manter e seguir...
Mesmo ainda não tendo encontrado um caminho calmo e que me ajude a seguir - depende de algumas tomadas de decisões... as velhas escolhas que nos guiam e precisamos ponderar e reponderar tudo a todo instante... ver o que dói mais: seguir ou ficar... e se vale a pena se esquivar da dor necessária... muitas vezes se manter na "comodidade" e descobrir uma zona temporária de conforto, como dar um passo atrás, se faz necessário... nem todos temos força e coragem para seguir e ultrapassar a maior barreira, aquela que te fará mudar TUDO em sua vida... mas, o apego ao passado e sua perpetuação são um obstáculo ainda maior... nós somos nossos maiores entraves - ainda estou no caminho. Fale quem quiser falar... no limite de minhas forças, o máximo que posso dizer é "fale, porque é o que te resta e tudo que você tem" e nem forças para reagir eu tenho... tudo por uma boa causa: pela minha paz, hora de parar - tempo de espera - para a hora de mudar!
Minha busca é que alimenta meu esforço e entrega em DEIXAR UM MUNDO MELHOR PARA OS NOSSOS FILHOS E FILHOS MELHORES NESTE MUNDO!!!
PAZ NA VIDA!!!
Pat Lins.
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