quarta-feira, 7 de julho de 2010

NORMOSE - a doença de ser normal


Olha, esses dias estou tendo "sorte"... risos. Penso em escrever sobre determinado assunto e "puff" recebo um e-mail com um texto que diz o que quero dizer. Agora foi minha querida Brida quem colaborou. Obrigada aos amigos pelas sugestões. Aqui é espaço para reflexões e renovação de valores, portanto, sugestões e colaborações são bem vindas!

Segue o texto para nos deliciarmos:

NORMOSE
- a doença de ser normal -

"Todo mundo quer se encaixar num padrão.

Só que o padrão propagado não é exatamente fácil de alcançar.

O sujeito 'normal' é magro, alegre, belo, sociável, e bem-sucedido. Bebe socialmente, está de bem com a vida, não pode parecer de forma alguma que está passando por algum problema.

Quem não se 'normaliza', quem não se encaixa nesses padrões, acaba adoecendo. A angústia de não ser o que os outros esperam de nós gera bulimias, depressões, síndromes do pânico e outras manifestações de não enquadramento.

A pergunta a ser feita é: quem espera o quê de nós?

Quem são esses ditadores de comportamento que 'exercem' tanto poder sobre nossas vidas?


Nenhum João, Zé ou Ana bate à sua porta exigindo que você seja assim ou assado.

Quem nos exige é uma coletividade abstrata que ganha 'presença' através de modelos de comportamento amplamente divulgados.

A normose não é brincadeira.

Ela estimula a inveja, a auto-depreciação e a ânsia de querer ser o que não se precisa ser.

Você precisa de quantos pares de sapato? Comparecer em quantas festas por mês? Pesar quantos quilos até o verão chegar?

Então, como aliviar os sintomas desta doença?

Um pouco de auto-estima basta.

Pense nas pessoas que você mais admira: não são as que seguem todas as regras bovinamente, e sim, aquelas que desenvolveram personalidade própria e arcaram com os riscos de viver uma vida a seu modo.

Criaram o seu 'normal' e jogaram fora a fórmula, não patentearam, não passaram adiante.

O normal de cada um tem que ser original.

Não adianta querer tomar para si as ilusões e desejos dos outros. É fraude.

E uma vida fraudulenta faz sofrer demais.

Eu simpatizo cada vez mais com aqueles que lutam para remover obstáculos mentais e emocionais e tentam viver de forma mais íntegra, simples e sincera.


Para mim são os verdadeiros normais, porque não conseguem colocar máscaras ou simular situações.


Se parecem sofrer, é porque estão sofrendo.


E se estão sorrindo, é porque a alma lhes é iluminada.


Por isso divulgue o alerta: a normose está doutrinando erradamente muitos homens e mulheres que poderiam, se quisessem, ser bem mais autênticos e felizes." (Michel Schimidt - Psicoterapeuta)

Apenas lembrar que cada um de nós pode DEIXAR UM MUNDO MELHOR PARA OS NOSSOS FILHOS E FILHOS MELHORES NESTE MUNDO,  a partir de cada um de nós!

Beijos,

Pat Lins.

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