domingo, 26 de fevereiro de 2012

O MEDO DO MEDO, DO MEDO, DO MEDO DE SER FELIZ

Recentemente, fiz uma escolha - mais uma. Ano passado, me permiti conhecer uma nova maneira de ver e viver o mundo e achei interessante. Muita coisa "batia", mas, muita coisa "não batia". O quê fazer, então? Viver mais um dilema ou tomar uma decisão? Escolhas. Faz tempo que a vida vem me ensinando que só existem esses caminhos: ou você escolhe e segue; ou você não escolhe e segue, resmungando.

Nessa escola que me permiti conhecer e conviver, reforçaram isso em mim: escolhas. 

A vida é feita de escolhas e não se limita a CERTO ou ERRADO - isso é mais medo do que escolha, é imposição. O medo de errar atrapalha a possibilidade de acertar e isso, é certo, com certeza. O medo que paralisa, impede a superação de um obstáculo.

Pois é, fui, escutei horrores de diversas pessoas para que eu não fosse, mas, continuei e gostei de ter ido e me permitido. Era o meu caminho. Não cabe mais em mim viver de achismo... Tem gente que gosta da gente e acha que deve nos proteger nos podando e nos privando, pelo medo, pela acomodação. Eu não descarto o amor dessas pessoas, mas, descarto seguir do mesmo jeito. Cada um deve ter seu próprio jeito. É contra isso que luto todos os dias: com o que me fizeram crescer acreditando, mesmo que eu não acreditasse em tudo, precisava agir concordando, afinal, era minha referência, meu mundo. Eu pensava que crescer era completar 18 anos e ser "de maior" e independente. Ninguém me ensinou que isso fazia parte de um processo e não de uma cena da "Sessão da Tarde", onde a gente passa por uma crise e na cena seguinte, até o final do filme, tudo muda para melhor rapidinho. Affff! Como eu assistia aquelas benditas sessões de "Sessão da Tarde" - risos. Ah, eu adimito, eu gostava, sim. Todo adolescente quer ser adulto e quando vê, já está na idade de ser adulto, daí, deseja voltar a ser criança. Somos muito estranhos, somos não?!

Minha "rebeldia" cedeu lugar para a acomodação, como diz Djavan, como "quando se tem o álibi de ter nascido ávido e convivido inválido, mesmo sem ter havido, havido". Meus sonhos possíveis, passaram a fazer parte dos sonhos utópicos de uma mente jovem e que "não sabe nada da vida". Uma parte de mim, a que eu tanto gostava - meu diferencial - ficou lá, naquele lugar que só quando a gente cai no mundo adulto da desilusão - porque me parece que é assim que os adultos querem que as crianças pensem como será a fase adulta,um mundo de problemas, sem cores e sem alegrias... Um adulto feliz é um adulto que não existe. Toda criança sonha em ser adulto, só para fazer o que acha ser tudo o que quer e que pode tudo... - ele passa a existir: o onde foi que eu me enterrei? Alguém já se deu o mínimo trabalho de pensar que respeitar a fase de cada criança é permitir que ela se frustre, se irrite por não conseguir algo, até entender que esforço, dedicação e disciplina são aliados perfeitos da vontade? Muita gente acha estranho, mas, tento fazer isso com meu filho. Lógico que meu lado carente e infantil, muitas vezes, me leva a fazer o que ele quer, porque um dia quis e não me deram. Vi que reclamo muito do que me pouparam de fazer. 

Um dia, a vida estava passeando e eu a chamei para prosear. Falamos de tanta coisa que nem sei se consigo de tudo recordar. Quando vi, ela já havia seguido. Apenas me disse que parou para aquela prosa porque estava na hora d´eu ir em busca dela e não deixá-la ir, sem, ao menos tentar. Perguntei, aos berros: TENTAR O QUÊ? TENTAR O QUÊ? TENTAR O QUÊ? Só depois da terceira vez que gritei, ela me respondeu: "viva-me, para descobrir!". Oxe! Me chateei horrores. Gritei para Deus: "é isso? Isso que o Senhor é? Um ser castigador, que não entende nada de comunicação onde uma comunicação eficaz é aquela em que o emissor fala e o receptor entende o que está sendo dito, como está sendo dito e que público-alvo é aquilo que estudamos para saber como cada grupo pensa e como ele é capaz de entender algo, para, assim poder atingí-lo?... É assim que se comunica. Mas, o Senhor tem aí os seus tais desígnios e a gente aqui que se exploda para entender algo que desde que fora criado fora criado de maneira inacessível para nós, humanos, mortais e imperfeitos!". Isso eu me lembro bem. 

Naquele momento, a vida piscou para mim e segurou uma lágrima que escorria pelo canto da minha boca. E se foi. Era isso? Secar uma lágrima que já havia caído? Preferia nem estar chorando. Debulhei-me em lágrimas. Lavei minha alma. Fiquei leve. De repente, Vida passou e me soprou nas narinas. Tomei um susto tão grande que caí no chão, molhada de lágrimas, de alma lavada e sem entender nada, mas, me sentia em boa companhia. Mesmo assim, eu não estava sozinha. Me abracei como quem abraça o pai - quando somos criança, tem coisa melhor do que ver seu pai com os braços abertos a te abraçar? Mesmo que ele nos lembre que "se não tivesse feito aquilo, não teria acontecido isso"... Se eu não tivesse arriscado, como saberia se iria cair? - e me levantei. Sozinha? Não, absolutamente! Comigo! Com minha Vida. Ela me trouxe de volta para ela, porque fui em sua busca. O sopro foi o sopro da Vida. Tive que aprender a respirar... me esforço todo dia, porque isso eu só aprendi agora, depois de muitos vícios da vida que cursamos. Fiz as pazes com Deus. Aliás, o Deus que conheci é um pouquinho diferente, Ele não se trata de um homem, não é humano; muito menos, cruel e castigador. Se Ele fala e eu não entendo, entendi que não muda muita coisa, eu sou uma poerinha, mesmo. Mesmo assim, tenho a importância de uma poerinha que precisa aprender muito e crescer. O melhor caminho, para mim, é seguir a Vida. Ela sabe de tanta coisa. Até do que eu nem sei, ainda. Ela é amiga-irmã do Tempo, outro aliado gente boa, demais! Ah, o tempo que a gente tanto diz que é curto e passa rápido é só a velocidade dele que nossa lerdeza e ignorância nos permite ver - ou sentir o vulto do que passou.

Vida me levantou e mesmo quando estou no processo de aprendizado e dor, ela está lá. Nunca me disse que seria fácil, ou rápido, muito menos, tudo de vez. Tempo é ótimo para me fazer lembrar disso tudo, no tempo certo.

Eu aprendi a me permitir. Meu exercício é parar de culpar - a mim e aos outros. Que mané culpa, que nada! Cada um nos dá aquilo que pode, que tem ou que quer. E a gente, idem. Li a frase de um amigo de infância e adolescência - esses ficam para a vida toda, mesmo que não nos vejamos com frequência -, Ernani, o velho Jacarandá, e ele dizia isso: 
"Estou constantemente a vasculhar meus pensamentos... A tentar ver algo que me faça mais feroz, mais ativo, mais e mais... Mas tenho me deparado com as nuvens da solidão, solidão essa que me redimo e não transfiro a culpa a ninguém, vivendo e sabendo da garantia do sol nascente no dia seguinte e da felicidade que me aguarda na próxima esquina... Sei que ela me aguarda...ERNANI ALCANTARA
Pois, bem, isso foi o que Vida me ensinou e ensina todo dia: o sol nasce, independente de mim. A gente cresce se dizendo adulto e se mantém egocêntrico, como uma criança. Felicidade é isso, entender que a vida é a Vida e nós é que temos que seguí-la, fazendo-a, ao mesmo tempo. A dualidade da Vida, para mim, não se limita aos certo, ao errado, ao bem, ao mal... mas, ao fato de fazer escolhas: ou vai, ou fica, sabe?! Tenho tido a oprtunidade de confrontar meus medos - nem todos, alguns, estão bem protegidos e não tenho força para encará-los - e me permitir. Aqueles que aprenderam a vida toda, apenas pelo medo e boca dos outros que cair dói, e vivem como a "Chapeuzinho Amarelo", do Chico Buarque, que, de tanto medo, nem dormia, com medo de pesadelo, perderam a oportunidade de sonhar e de levantar. Cair dói, mas, não tentar e achar que a vida é só um ensaio para a vida toda, perde a grande oportunidade de tentar e conseguir. Não falo fazer uma loucura desmedida... eu não suporto esse tipo de atitude, não dou conta. Aprendi a usar a escala de prioridades; ao risco calculado e a estar aberta, para caso o que tentei não dê certo e voltar a fazer. Ainda engatinho, dentro de alguns âmbitos de minha vida, me preparando e construindo a base no aqui e agora, para um amanhã melhor. 
Dentre as minhas escolhas, fiquei com a Escola da Vida. Saí de mais uma escola que me permiti conhecer, por mim mesma e com minhas percepções e que me ajudou muito - inclusive entender que nem tudo, nem ninguém é perfeito. Conheci pessoas maravilhosas, pensamentos muito diferentes dos meus, porém, me enriqueceram muito, justamente, por sair do lugar comum. Pense como se estivesse solto no espaço. O que é referência? O que é o lado certo? O que é em cima, embaixo...? Me lancei ao espaço de minha vida. Tive decepções por lá, também. Somos todos humanos. Condenei deveras meu ex-professor - que mesmo assim, em sua atitude grosseira, como ele mesmo se assume, mesmo naquela atitude, dele, me ensinou a melhor lição, a prática do que penso sobre "compreensão" - por sua posição superior, numa atitude arrogante e presunçosa, mas, também, por ser um homem inteligentíssimo, guerreiro, firme, seguro. Olha, eu morri de raiva. Na hora da raiva, minha ficha caiu e fechou o processo com a frase que citei sobre "aceitar o erro nos outros, porque sei que também erro", da Noemia. Mas, escolhi, sabe? Escolhi ir e conhecer. Escolhi ficar. Escolhi sair. Poxa, para mim, isso foi "supimpa!". Algumas pessoas me disseram: "eu disse que ali não prestava...". Como sabiam, se nem conhecciam? E presta, sim e muito, para quem quer continuar e acredita. As pessoas que lá estão são pessoas capazes de saber escolher, não são cabeças ocas, pelo contrário, são pessoas muito inteligentes, legais e escolheram seguir, porque se identificaram. E a isso eu respeito: às escolhas conscientes. Diferente de minha diarista que me diz: "está escrito na Bíblia, a senhora pode ler..." e nem ela sabe ler, porque é analfabeta de pai e mãe. 
Daí, uma outra pessoa especial, jovem e com uma cabeça muito bacana, além de uma Artista taletosíssima, que conheci nesse mundo - Catharina Gonzaga, escreve:
"Nós deveríamos estar sempre nos dando a chance de conhecer outras formas de viver, outras crenças, outras visões, outras religiões, outras ciências, outras artes, outras formas políticas, outros povos, outras épocas, outras versões da história, outros MUNDOS... Pois, pior do que pensar que o 'seu' mundo é o 'certo', é nem buscar saber o que é certo e o que é errado... e simplesmente achar que o 'seu' mundo, seja ele o que for, é 'suficiente', se deixando acomodar dentro dessa ínfima parcela de vida que nos apresentaram. Deveríamos lembrar diariamente que isso aqui é só um cantinho da caverna."

"Há tanta VIDA lá fora..."
E é verdade! Há tanta vida na Vida e é só viver. Se permitir. Infelizmente, eu não me identifiquei o suficiente para continuar. Prezo por outro tipo de liberdade. Um grande aprendizado que tive é que não condeno, nem julgo quem fica, quem sai. Há tanta vida lá fora, aqui dentro, lá dentro, aculá... em todas as direções, em todo e qualquer lugar. Só precisamos encontrar a nossa. A de verdade. Depois que perdi o medo do medo de ser feliz, tenho me permitido ser mais eu e isso tem sido tão bom. Isso não me torna perfeita, nem serena, nem muito diferente do que sou, apenas, me permite conhecer mais sobre o que tinha curiosidade. Nunca provei drogas. Não curto, nem nunca tive curiosidade. Nem cigarro. Mas, tinha curiosidade de saber o gosto de uma cerveja. Provei e não gostei. Não bebo. Escolha. Prefiro outras bebidas. Escolhas. Gostos. Características pessoais. Eu.
Pelo medo dos outros desenvolvi muitos dos meus. Pelo medo de magoar, esqueci como ultrapassar; pelo medo de não ser aceita, me tornei quase normal - argh! -  e pelo medo, do medo, do medo, do medo de ser feliz, me tornei um arremedo de medo. A única maneira de perder e vencer um medo é enfrentando-o... meu Deus, um dia terei que encarar um sapo? Bom, ao menos eu sei e acredito muito nisso, de que somos demanda demais para resolvermos tudo de uma vez só... deixa o sapo para a hora dele, né?
A gente se priva demais por medo. Isso pode custar a nossa felicidade. Se bem soubéssemos, não colocaríamos certas condições aos outros, como o que achamos como verdade universal. Tipo: "filho, isso é errado". Eu vivo falando isso para o meu. Aos poucos, substituo por: "filho, você acha que foi uma cosia bacana isso que você fez? Foi uma atitude bonita? Um menino inteligente faz isso?" para que ele reflita e sinta que ele, sim, é responsável por suas ações e consequências. O medo da frustração é que a traz e a instala em nossas vidas, como grilhões de uma eternidade fadada ao caos como sendo uma vida... o medo de viver nos faz, no mínimo, pequenos, diante de toda uma grandiosidade inexplorada, "impermitida" - Marcos e Ciça, lembrei de vocês, que sempre preceberam meus loucos neologismos. Já pensou se a mãe de Deus - nossa, desde criança eu me pergunto: quem é a mãe de Deus? - dissesse para Ele: "não cria a Via Láctea, não, vai ser um erro... Pelo menos, não cria o Planeta Terra, vai ter um monte de gente para dar trabalho em crescer..."? Uma mãe pode ser um perigo, viu, se não souber lidar consigo mesma. Eu sou um perigo! Ao menos, falo para meu filho: 'não sou perfeita, mas, sou sua mãe e você é pequeno. Goste ou não, é assim que sei agir. Quando crescer, você faz o que acreditar ser melhor.". Ah, vai saber o que é certo ou errado? Cada um tem sua maneira de ver as coisas. E têm cada maneira tosca, que Deusmelivre!
 Arriscar não é ser irresponsável, tá? Há uma grande diferença aí e uma coisa que a gente nem sempre sabe: o que é ser responsável, mesmo?
 De tudo isso, o que queria mesmo dizer é que não dá para ser feliz enquanto: deixarmos que a opinião dos outros seja mais importante do que a nossa - e isso, não quer dizer deixar de amar a essa pessoa... impressionante como fazem essa mistureba doida de que discordar é não gostar e a gente leva como verdade única -; deixar de viver o que sente afinidade por medo de magoar quem não acredita e passar a vida toda magoado e, quando Vida diz "oi!" e tudo que não deveria ser cai terra abaixo a gente descarrega toda a carga de culpa na pessoa, em vez de assumir que poderia e ainda pode fazer diferente, pois, a única pessoa que pode decidir por nós, somos nós e não as nozes; continuarmos alegando e propagando que compreender é fazer justiça com as próprias mãos... desrespeitando o direito dos outros de pensarem e agirem diferente; deixar que invadam nosso espaço pessoal, por medo de dizer "não" e magoar a pessoa que está nos magoando, por não respeitar nosso espaço e nossa maneira de ser e agir...; nos fecharmos como ostras coladas com superbonder e fincarmos o facão no pé de "jacarandá rei" - ou era jequitibá? - e viver a vida querendo ser eterno, e eternamente brigando com aquilo que vem nos ensinar algo... ainda que toruoso... tem horas que piro com Deus, mas, fazer o quê? Ele é O cara, né? Tem lições que são pesadas, viu?; ah, tem muita coisa que nos leva para caminhos bem distantes do que deveríamos seguir e voltar tudo dá um trabalhão danado, mas, seguir em frente, sabendo que está fugindo deve ser tão louco que é por isso que o mundo está como está, todo mundo correndo na direção contrária, por medo de ser feliz. Também, nos ensinam desde cedo que "Desconfie. Se vier algo bom e de graça, não é coisa boa!". A gente precisa investigar, averiguar... desconfiar é duvidar de algo que pode ser, como pode não ser. Como saber? Investigando. Como viver? Vivendo. Como ser feliz? Aprendendo, construindo e plantando a felicidade. E como saber se o que eu falo aqui é verdade? Não vai... é o meu caminho, o meu caminhar. Dá certo para mim e nem eu me fecho apenas nisso. 

Se Michel Teló ganhou o mundo com "ai se eu te pego..." a gente bem que poderia entender que na vida, aquilo que não mata, engorda e faz crescer. Aí, ó, eu digo: "ai, delícia, assim você me mata. Ai se eu te pego. Ai, ai se eu te pego..." E a vida é uma delícia! Melhor viver do que morrer estagnado. Né, não, é? Hum!
Vou com o saudoso Nelson Gonçalves "vou indo, caminhando sem saber onde chegar, quem sabe na volta te encontre no mesmo lugar..." (trecho de "Caminhemos", de Herivelto Martins, belissimamente interpretada pelo Nelson Gonçalves). Eu prefiro encontrar essas pessoas caminhando, também. Ah, eis a música abaixo, para quem não conhece. Sim, não estou me referindo a relação amorosa, mas, a relação amorosa com a Vida!
Tenho que parar... quando começo a escrever não quero mais parar. Uma coisa puxa outra e vai puxando e puxando... quando vejo, já fui e voltei dezenas de vezes...
Se a vida parar para prosear e te der a chance de fazer escolha, faça. Você pdoerá fazer outras ao longo dela. Só não escolha, pelo amor de Deus, por aquilo que atente contra a integridade física ou moral de alguém! Isso não é escolha, ao menos, não se trata de uma boa escolha. A escolha é individual, para a vida de cada um. Nada de tentar fazer escolhas para a vida alheia. "Cada um com que cada um, deixa o cada um dos outros" - como diz o Zeca Pagodinho.
Beijos,
Pat Lins.

3 comentários:

  1. Senti como se estivesse lendo a mim! Escrevi um comentario enorme pq qnd começoba escrever nao paro.. E ai apagou. :( mas sinto me como vc... Ah esses.medos.. Medo de dizer nao aos pais, e vontade de Viver a vida.. Pq o tempo passa rapido p qm. Nao vivr.. O tempo nao para, a felicidafe esta ali e acoçla e eu onde estou ? Nem ali nem acola mas aqui. A ovelha negra bi da familia q assumiu e esta na hr de sumir .. Afinal naonadianta chamar qnd alguem se lanve no espaco procurando se encontrar.. Deixa viver. Deixa a chuva molhar

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  2. Me senti eu escrevendo... Incrivel.. Vc diz td q penso.. Mas ainda tenho medo.. E a vida passa.. E as oportunidades de ser feliz.. Sempre ha outras. Mas quantas mais vou deixar passar... Por medo.. Medo fe desagradar aos outros.. Medo de saber q nao eh esse o caminho que os outros "têm" pra mim, que o caminho eles me oferecem nao eh o que me fara feliz,mas como dizer nao? Eu sou a ovelha negra da familia por ser bissexual. Mas nasci assim.. Que ha?! Preciso sair, me desprender, e o medo de cortar o cordao umbilical? Mas e a sede de viver? A felicidade esta ali.. Acola, eh fato, e eu estou nem lah nem acola,mas aqui. E a vida passa, passa sim, passa rapido pra qurm nao vive. E ai msm vendo o tempo passar, e mesmo q ainda de tempo, vv ouve a musica Epitafio, e. Em vez de acordar e mudar.. A ouve como uma previsao do futuro. Meu Deus como pode? E eh isso q vai. Ter no meu epitafio? Lemntos ,devia ter vivido, mas nao vivi. E soh na. Morte me dei conta disso . mas esses medos de dizer.. Nao eh isso q qro.. Eh aquilo. Para os pais.. Eh foda. E sou adulta.. Muito adulta.. E preciso arriscar..conhecer .. Viver a vida. Pra aprender a me. Defender,agir, escolher, enfim.. Provar do limao. E do mel. Saber qual eh doce e qual eh amargo e como sao doces e amsrgos.. E jah assumi agora ehnhr de sumir... E nao adianta chamsr qnd alguem. Esta perdido procurando se encontrar! "I q seja como foi com lulu santos. " qnd eu sai d casa minha mae me disde : baby vc vai se arrepender pois o mundo lah fora num segndo te devora. Dito e feito! Mas n se deve dar o braço a torcer!!

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    1. Débora, muito obrigada pelo comentário e desabafo!

      Havia respondido com tanto carinho... Mas estava logada com outra conta e perdi a resposta...

      Enfim... Cá estamos.

      Na vida, sempre teremos que fazer escolhas. Faz parte dessa bendita dualidade.

      Em meu caminho, a terapia que fiz por dois anos, me ajudou a fortalecer o emicional - não com guerra, com paz e harmonia pelo processo de consciência, de ressignificar. Aprender a respirar e oxigenar o cérebro é outro ponto.

      Ser a gente mesmo - independente de orientação sexual - requer muito auto conhecimento. Só assim quem está de fora aceita, ainda que discorde. Estabelecer o espaço do respeito vem naturalmente. Imagino a sua angústia, não deve ser fácil... Tenho amigos e amigas homossexuais e vi algo parecido. Alguns fizeram análise para dar conta de si e saber lidar com as cobranças indevidas. Outros, terapia. Outros, apenas seguiram.

      Não há um caminho exato.

      Boa sorte em seu caminho e desejo que seja feliz!

      Pat.





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