domingo, 20 de março de 2011

CORRIGINDO ERROS, NO TEMPO CERTO

Não sei se é possível corrigir erros do passado através de situações bem resolvidas do presente... Capaz de serem criados dois erros desnecessários.

Uma mãe não pode tentar consertar aquilo que supõe ser erro seu na educação do filho através do neto... Tem que consertar - se detectado o "erro" e onde "errou" diretamente com o filho. Isso é a minha opinião. Por conta disso, pode-se desencadear uma outra situação e criar um ambiente meio tenso, sem a menor necessidade.

Sejamos felizes, livres e vivamos em paz! Cada um precisa saber e viver aquilo que te faz feliz, desde que não envolva a vida de outro, ou, passe do espaço-limite. Em minha teoria, existem três espaços: o meu, o seu e a interseção. Neste, há um encontro entre mundos e, normalmente, como o encontro das placas tectônicas, alguns abalos são inevitavelmente gerados - bons ou ruins. Por isso, baseada nessa mesma teoria - escrevia muito sobre isso em posts mais antigos - estabeleci a distância saudável. Nada mais saudável do que manter distância para permitir que o tempo aja em favor da relação entre as pessoas. Existem coisas - sejam situações ou pessoas - que não têm consciência dos próprios atos e, essa distância protege uma possível indisposição. Não vou negar que é doloroso, porém, muito necessário. Dói menos lutar pelo meu espaço, do que permitir que seja invadido por manipuladores e controladores de plantão. Infelizmente, se a pessoa já está dolorida pelo que fez ou deixou de fazer, proliferando sua dor em forma de "preciso aproveitar essa nova oportunidade" machuca a outras pessoas. Faz um tempo que estou afastada dessa pessoa e, olha, está fazendo um bem para todos os lados. A paz se estabelece quando fazemos aquilo que gostamos. Eu penso que essa é a melhor maneira de corrigirmos os possíveis erros: acertando quando aceitamos nosso caminho e escutamos a voz dos  nossos corações.

Ufa! Só um desabafo constatação e agradecimento a Deus por essa oportunidade de ver e saber que a paz está naquilo que fazemos pela nossa felicidade, desde que não invada o espaço do outro, muito menos a interseção. Não devemos cobrar do outro que viva o nosso desejo, mas, que também nos permita viver nossa vida em nosso ritmo. De nada adianta pregar que respeita a maneira do outro agir se guardamos mágoa pelo fato do outro não fazer aquilo que "achamos" que ele deveria fazer, porque "de acordo com minha experiência, fazer assim ou assado é mais fácil". Muita gente vive da aparência de viver em busca da felicidade e isso custa caro: custa a própria felicidade e a felicidade e paz da vida do outro.

Sempre teremos a chance de corrigir nossos erros. Isso não quer dizer que o resultado seja como queremos. Envolve muito mais do que se pensa. Tudo nos deixa marcas. Mesmo que a dor passe, a marca fica. Isso não quer dizer, sequer, que sabemos como corrigir e se tem conserto. Mas, sei lá, se for um movimento sincero, o tempo favorece. Tempo não é algo que possamos segurar com nossas próprias mãos, temos que dar as mãos a ele e seguir, pela paz e em paz. Não é o tempo que precisa ser nosso aliado. Nós é que precisamos nos aliar ao tempo, isso sim.

Bom, paro por aqui.

Beijos,

Pat Lins.


2 comentários:

  1. Oi, Pat!

    Tentei, mas não consegui terminar (até hoje) de escrever o texto pra comemorar o aniver do teu blog. Me encontro numa fase puxada, de adaptação do Caio à escolinha, de Larissa entediada, de tentar reparar erros também, de terapia, de tantas coisas... de tentar não desistir de trabalhar frente aos desafios que aumentaram.

    Nem sempre conseguimos nos distanciar o suficiente para tentar colocar idéias em ordem e poder ver que precisamos pedir perdão ou mesmo nos perdoar por nossos erros... Também de valorizar os acertos para poder fazer um caminho mais bacana na vida.

    Continuo tentando!
    Beijo,
    Ingrid

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  2. Ingrid, compreendo e entendo perfeitamente o que é ter que se ajustar e reajustar o tempo inteiro. Fique tranquila. Parar para escrever requer um tempo de entrega e eu bem sei o que é isso de ter que ter gás para não desistir e persistir, minha querida.

    Continue a luta e estou aqui, para quando e se precisar, viu?

    Beijos, Pat.

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