quarta-feira, 30 de março de 2011

ENTREVISTA SOBRE DPP

Se todos se unissem para quebrar o tabu e incentivar a disseminação da boa informação, muitas doenças podem diminuir a gravidade e iniciar o tratamento corretamente.

A DPP não deve ser temida, precisa ser cuidada.

Leia  INFONET SAÚDE - DPP UMA AVALANCHE DE SENTIMENTOS .

Obrigada, Kátia Susanna, pela preocupação em divulgar o assunto!

Pat Lins.

terça-feira, 29 de março de 2011

MENOS RESISTÊNCIA, MAIS FACILIDADE

Olha, cada dia que passa mais observo: quanto menos resisto, mais fácil fica alcançar e seguir o caminho e melhor fica meu caminhar!

Deus, obrigada! Escutar Tua voz é escutar o silêncio da angústia. Precisamos entender, de uma vez por todas, que existem coisas acima de nossa compreensão e, detalhe, o nosso ceticismo atrapalha muito. Para tudo o equilíbrio. Como saber se equilibrar? Se permitindo, se conhecendo, respirando, mergulhando e sendo feliz.

A cada dia eu desejo ser alguém melhor. E isso requer muito mais do que se pensa. Aliás, a gente quer pensar demais! E pensar em quê? Minha maior vontade é viver a prisão da liberdade de poder ser alguém diferente, sendo eu mesma, sendo melhor, por cuidar de cada empecilho, tabu, preconceito... RESPEITO. Respeitar a si, ao outro e aos mistérios da vida.

Não nascemos para viver pensando na morte, nascemos para viver, vivendo a cada dia, até o fim.

Pat Lins.

quinta-feira, 24 de março de 2011

ETERNA APRENDIZ

Tenho sede e fome de conhecimento. Todo tipo de conhecimento. Quanto mais eu conheço, menos ignoro e mais sei que ainda falta muito para aprender!

Pat Lins.

terça-feira, 22 de março de 2011

COMPLEXO DE MAGDA + COMPLEXO DE CHAVES

Seria tão mais fácil se as pessoas se auto-compreendecem. Muito melhor do que esperar que o outro a compreenda, compreenda e a pessoa continua, continua. E, haja paciência do outro e reclamação da pessoa, que "ninguém tem paciência comigo". Esse é o verdadeiro complexo de Chaves. Puxa vida! Vai encher o próprio saco, para não estourar o dos outros e ainda se sair como vítma. Detalhe, o complexo de Chaves + complexo de Magda (sim, aquela do "Sai de baixo") = ahhhhhhhh, desespero total para quem está ao redor. Depois, reclama: "ninguém tem paciência comigo", e, olha, essa pessoa nem escuta muito um "cala a boca, Magdaaaaaaaaa". Talvez, se escutasse mais, falasse menos.

Tô quase dando uma de Jajá - que jájá foi do Zorra Total - e gritando por aí: "tô doido! tô doido! tô doido!". Misericórdia, viu? Sangue de Cristo tem poder! Tá repreendido!

Enquanto ainda me sobra sanidade - kkkkkkkkkkkkkkkk, paro por aqui,

Pat Lins.

domingo, 20 de março de 2011

CORRIGINDO ERROS, NO TEMPO CERTO

Não sei se é possível corrigir erros do passado através de situações bem resolvidas do presente... Capaz de serem criados dois erros desnecessários.

Uma mãe não pode tentar consertar aquilo que supõe ser erro seu na educação do filho através do neto... Tem que consertar - se detectado o "erro" e onde "errou" diretamente com o filho. Isso é a minha opinião. Por conta disso, pode-se desencadear uma outra situação e criar um ambiente meio tenso, sem a menor necessidade.

Sejamos felizes, livres e vivamos em paz! Cada um precisa saber e viver aquilo que te faz feliz, desde que não envolva a vida de outro, ou, passe do espaço-limite. Em minha teoria, existem três espaços: o meu, o seu e a interseção. Neste, há um encontro entre mundos e, normalmente, como o encontro das placas tectônicas, alguns abalos são inevitavelmente gerados - bons ou ruins. Por isso, baseada nessa mesma teoria - escrevia muito sobre isso em posts mais antigos - estabeleci a distância saudável. Nada mais saudável do que manter distância para permitir que o tempo aja em favor da relação entre as pessoas. Existem coisas - sejam situações ou pessoas - que não têm consciência dos próprios atos e, essa distância protege uma possível indisposição. Não vou negar que é doloroso, porém, muito necessário. Dói menos lutar pelo meu espaço, do que permitir que seja invadido por manipuladores e controladores de plantão. Infelizmente, se a pessoa já está dolorida pelo que fez ou deixou de fazer, proliferando sua dor em forma de "preciso aproveitar essa nova oportunidade" machuca a outras pessoas. Faz um tempo que estou afastada dessa pessoa e, olha, está fazendo um bem para todos os lados. A paz se estabelece quando fazemos aquilo que gostamos. Eu penso que essa é a melhor maneira de corrigirmos os possíveis erros: acertando quando aceitamos nosso caminho e escutamos a voz dos  nossos corações.

Ufa! Só um desabafo constatação e agradecimento a Deus por essa oportunidade de ver e saber que a paz está naquilo que fazemos pela nossa felicidade, desde que não invada o espaço do outro, muito menos a interseção. Não devemos cobrar do outro que viva o nosso desejo, mas, que também nos permita viver nossa vida em nosso ritmo. De nada adianta pregar que respeita a maneira do outro agir se guardamos mágoa pelo fato do outro não fazer aquilo que "achamos" que ele deveria fazer, porque "de acordo com minha experiência, fazer assim ou assado é mais fácil". Muita gente vive da aparência de viver em busca da felicidade e isso custa caro: custa a própria felicidade e a felicidade e paz da vida do outro.

Sempre teremos a chance de corrigir nossos erros. Isso não quer dizer que o resultado seja como queremos. Envolve muito mais do que se pensa. Tudo nos deixa marcas. Mesmo que a dor passe, a marca fica. Isso não quer dizer, sequer, que sabemos como corrigir e se tem conserto. Mas, sei lá, se for um movimento sincero, o tempo favorece. Tempo não é algo que possamos segurar com nossas próprias mãos, temos que dar as mãos a ele e seguir, pela paz e em paz. Não é o tempo que precisa ser nosso aliado. Nós é que precisamos nos aliar ao tempo, isso sim.

Bom, paro por aqui.

Beijos,

Pat Lins.


sexta-feira, 18 de março de 2011

MINH´ALMA - SOU EU

Olho para minha sombra, nada me diz. Nada além do que já não soubesse. Me diz para me buscar, porque nela, não me vejo, apenas me perco. Perdida, ponho-me a minha procura. Olho no espelho e me vejo. Eu! Finalmente, me vejo: meus olhos, por onde vejo o concreto do mundo tangível, suas cores e paisagens... toco-o com meu olhar; meu nariz, através do qual sinto os cheiros: o cheiro da vida; o odor insípido da superficialidade; o cheiro envolvente da esperança. Vejo minha boca, abertura capaz de proferir o que penso e o que penso pensar. Vejo e não vejo, vendo além, além de onde se pode olhar, onde o olho não vê, só quem vê é o olhar. Vejo minha cabeça, cheia de cabelos a voar, soltos ao vento, livres e felizes; minha mente, que não vejo, mas, me guia e diz: "eu existo. Sou muito mais você do que você é capaz de imaginar". Minhas mãos, que tudo pode tocar, menos aquilo que vejo, só através do meu olhar. Me materializo diante de mim, sem poder  me tocar... Espelho me reflete mas não sou eu. Sendo e não sendo a alternar. A luz entra pela janela: sombra e luz, reflexos de mim. Eu, a me mirar. Onde estou? Ainda parada, sem me mexer e a me transformar. Continuo, deixo de ser, volto a ser, me volto e muda a luz, mudo eu, ainda sendo e não sendo. Eu a me alternar. Concluo: sou mais do que me vejo, do que me toco, do que me cheiro... Sou mais, um mais tão maior que sou incapaz de conceber e me certificar de quem sou eu extamente, porque sou infinito, como o ar; sou infinito como o tempo; sou uma poeira levada pelo vento, uma poeira cósmica com poder especial de ser única. Sou eu e sou muito mais: EU MESMA a me movimentar. Me encontro com minh´alma: SOU EU.

Pat Lins.

quarta-feira, 16 de março de 2011

TEMPO: QUEM NÃO TEM O QUE FAZER, PROCURA...E NUNCA ACHA.

Venho observando - e já fui objeto de minha observação, também - de que, quando nos enchemos de coisa para fazer, de algo estamos fugindo, ou nos escondendo. Quando estamos bem, conseguimos ver que há tempo para tudo e fazemos uma coisa de cada vez, de maneira harmônica, respeitando todos os tempos que precisamos ter tempo e são importante: tempo para descansar, tempo para elaborar, tempo para fazer nada, tempo para organizar, tempo para por em prática, tempo para ter tempo... Pessoas que não têm tempo para nada, aumentam o tempo para a solidão, mesmo em meio a multidão. Assumir multitarefas e ocupar cada espaço do seu dia como se precisasse ocupar full time com alguma coisa que demonstre responsabilidade é pura fuga de si, assim, não haverá tempo para se ver. 

Quem diz, todo dia, que não tem tempo nem para beber água, deveria se dar mais tempo de andar, ao menos, até o bebedouro mais próximo e procurar se hidratar, senão terá bastante tempo deitado numa cama de hospital, até o tempo do soro acabar... Quem não tem tempo nem para respirar, todos os dias, cuidado, um dia falta fôlego. A gente precisa aprender a ter tempo para tudo, inclusive, para nada. De nada adianta projetar um futuro pautado em negação ao hoje, isso é euforia disritmada. E, tempo sem tempo não é só falta de tempo, é falta de consciência de que nem tudo precisa ser feito para ontem e sim para cada tempo certo. 

Aos poucos e no tempo certo de cada um de nós, vamos aprendendo a respeitar e usar melhor o tempo ao nosso favor, porque é isso que ele quer, que o sigamos. Ele, o tempo, nos conduz e diz, a todo tempo que não adianta nada fugir, um dia, chega o tempo de prestar contas consigo e com o tempo. Aí, teremos que parar tudo e ver que tudo tem jeito e solução, no tempo certo e com a identificação do problema, não com a fuga dele.

Aos poucos e no tempo certo, VAMOS DEIXAR UM MUNDO MELHOR PARA OS NOSSOS FILHOS E FILHOS MELHORES NESTE MUNDO.

Tempo é só uma questão de tempo. E quem tem o comando para pará-lo ou adiantá-lo? Já  observou que quem tem a mairo parte do tempo "livre", nunca tem tempo para nada e quem tem a maior parte do tempo saudavelmente preenchido, sempre tem um tempinho para fazer mais alguma coisa? Vamos cair na real!

Beijos,

Pat Lins.


terça-feira, 15 de março de 2011

"EU SOU FORTE! NÃO TENHO TEMPO PARA FRESCURA..."

As pessoas acreditam e creditam força ao fato de que ser forte é suportar um momento de crise - seja dor, raiva, irritação... - sem demonstrar sentimentos/emoções como medo, dor, raiva, angústia...

É como se chorar fosse fraqueza; já franzir o cenho e "fechar a cara" seja demonstração de extrema força.

O que importa é resolver a situação. É saber lidar com aquela dificulade e superá-la tirando o aprendizado daquela lição. Ou seja, se você chora, mas, trabalha isso e não acumula a raiva, a dor... e resolve o que precisa ser resolvido, teve força e superou. Se chora e não resolve nada, acumula os sentimentos ruins, é uma pessoa que ainda tem muito o que aprender e não um fraco. A mesma coisa para quem coloca um paredão na face, como se isso fosse proteger da tal temida fraqueza, e não resolve a situação - me refiro a resolver como solucionar a situação dentro e fora, ajustando o que você sente, mesmo que não demosntre e a resolução da situação - não teve força para superar. Se opta por colocar a face de durão e resolve, é isso que importa. A maneira como cada um reage é individual. Não podemos estabelecer um padrão e, muito menos, permitir que algém tente estabelecer sua maneira de reagir, sua conduta... como algo a ser seguido e padronizado. Muita pretensão e sinal de que apesar de se achar o máximo, sabe que é o mínimo e tem medo de que todos saibam... Como se ser quems e é fosse da conta do outro.

Ficamos muito presos ao medo de ser julgado, porque julgamos e condenamos muito. Uma pessoa que viva em paz consigo e com o outro, artavés do respeito sincero, tem mais facilidade para lidar com as relações pessoais e sociais. E, normalmente, com uma expressão mais leve, suave e tranquila. O equilíbrio requer muito trabalho e como resultado, a paz interna impera e impera-se, também, a facilidade em resolver as adversidades. Não que estas venham mais brandas para essas pessoas, mas, pelo fato delas terem foco em uma questão: resolver da melhor maneira possível.

Tem gente que acha que ser forte é não ter frescura. Conheço muita gente "fresca" que é mais forte do que muita gente "forte", inabalável. Estas pessoas já são e estão abaladas. É engraçado como damos mais força a aparência do que a verdade real e factual. Essa verdade fantasiosa é pura imaginação. 

Só dói um pouco mudar; só que, quando a gente quer, descobre que não acaba nunca o processo, é pelo resto da vida. Muito melhor ter força para ser melhor do que fazer um esforço imenso para aparentar ser "forte", sendo uma pessoa sem tempo para nada, que vive com a "cara" fechada e se acha prático, justamente por viver "resolvendo" um monte de coisa e sem tempo para viver. 

Bom, cada um tem a capacidade de se avaliar. Depois, é só se abrir para se libertar de si mesmo. A força está no lugar mais simples e que, justamente por ser simples, a gente raramente acessa: no saber amar. Saber amar-se e amar ao outro.

Sejamos fortes para melhorar esse mundo!

Pat Lins.


domingo, 13 de março de 2011

MELHOR A CADA DIA

A gente não precisa esperar ter um filho para querer fazer deste mundo um lugar melhor. Precisamos é sermos melhores a cada dia, por nós mesmos, em primeiro lugar.

Se for assim, quem não tem filho - ou não quiser ter - não teria compromisso com a melhoria, nem assumiria a responsabilidade por seus atos e suas consequências...

VAMOS DEIXAR UM MUNDO MELHOR PARA OS NOSSOS FILHOS E FILHOS MELHORES NESTE MUNDO!

Pat Lins.

sábado, 12 de março de 2011

A PERFEIÇÃO DA IMPERFEIÇÃO

Nas coisas perfeitas, procuramos aquele defeito.

Nas coisas imperfeitas, achamos tudo lindo, PERFEITO!

O que falta é que dá o sabor e motiva o seguir, ir em frente: chegar lá.

O caminho e o caminhar nos fazem crescer. Um é como queremos ser. O outro, como podemos ser o queremos ser.

Sejamos, pois: melhores!

Pat Lins.

quinta-feira, 10 de março de 2011

FILME DE MINHA VIDA - APENAS ALGUMAS CENAS: DESABAFO! AFO! (COM ECOOOO)

Pois é, a saga do filme continua, mas, melhorou.  (OPS! NO EPISÓDIO ANTERIOR REFLETIA SOBRE A INFLUENCIA DE UM FILME SOBRE MEU FILHO. VIDE http://maesnapratica.blogspot.com/2011/03/filmes-influenciam-mas-nao-sao.html) A estratégia da negociação foi surpreendente: ele não só concordou, como entendeu e, o melhor: aceitou. Melhor que isso, só dois disso! E, sendo assim, ele voltou a pedir os filmes que antes gostava tanto, como "A Era do Gelo", "Toy Story 1, 2 e 3", "Shrek", 'Lucas, um invasor no formigueiro" e etc - se eu for listar a dvdoteca dele, não termino hoje. 

Com relação ao comportamento, normalizou. Ou seja, diminuiu o excesso do que já é excessivo. Graças a Deus, porque eu já estava esgotada e, confesso, sabe Deus de onde tirei forças, porque, minha gente, careca era só o começo dos meus problemas. 

Visitando, como de costume, os blogs amigos - tenho uma lista aqui ao lado - li um texto emocionante da Sueli, - BLOG DO DESABAFO DE MÃE - e me vi ali. Só quem tem um filho de personalidade forte e dono de si pode imaginar o que passo. Por mais que eu escute e saiba que ele não é um menino ruim, afinal, não é malvado, "só" agitado, isso não diminui em nada meu desgaste. Todo dia eu vivo tensa e pressionada. Estou sempre alerta e tenho que ser flexível e legal; e ainda rigorosa e firme; carinhosa e amorosa; mãelimite no limite. Só por um tempo, queria refresco - risos. Sabe o que é pior - ou melhor ? Eu não resisto aquele safadinho lindo. Ele é elétrico, me mata de cansaço, mas, se não fossem as críticas que dou ouvido e reverberam em minha mente, talvez, quem sabe, eu me cansasse menos. Também, quem manda ser humana e dar ouvidos ao que não deveria ser escutado, já que se sabe que quem fala apenas extravasa sua própria dor, infelicidade, fraqueza e pequenez através da tentativa de diminuir o outro para se sentir maior?! E isso me incomoda muito: mania de me ocupar com a língua dos outros. Acho que sou assim por conta de minha mama querida. Ela é do tipo de pessoa que prefere se machucar a ter que dizer a verdade a alguém. Eu vivo uma contradição: quero falar - e, quando não dá para segurar, eu falo - e me sinto péssima por magoar alguém, ainda que esse alguém tenha me magoado. Aquela história da pessoa sacana que sacaneia, provoca e ainda sai como vítma, porque soube fazer seu lobby. Meu lobby é queimado, porque eu explodo mais do que me contenho e quem provoca fala baixo, com voz mansa e incubado. Odeio falsidade. Pois sim, o que isso tem a ver com Peu? Essas pessoas e lidar com isso me desgasta tanto, nesse embate que minha resistência diminui. E eu? Preciso estar sempre em alta, para conseguir lidar com Peuzinho. 

É muito cansativo ter um filho ultra elétrico, que parece saber o que quer e só descansa quando consegue - leve o tempo que levar, ele consegue alguém que ceda... principalmente quando não está em minha frente - e tentar lidar com algo que já é desgastante por si só e ainda ter que lidar com gente desocupada e sem "setocômetro". Gente que, se estivesse em meu lugar, o que faria? Sim, porque essas pessoas são cheias de dicas, receitas, fórmulas de sucesso, "jeito", "ciência", técnica - diga-se de passagem, teoria da técnica -, de experiência - nos casos que me refiro, malsucedidas experiências, mas, como os filhos cresceram e não matam, nem roubam, acham que fizeram um bom trabalho... ainda que sejam pessoas problemáticas e difíceis, imaturas, infantis, egoístas... isso me incomoda mesmo e de verdade. Cuidar de Peu não é facil, mas, se ele é assim, eu tenho que encarar os fatos e lidar com isso. Quando consigo manter uma distância saudável - como me refiro a me afastar daquilo que me compadece, para o meu próprio bem e que não é tão bem visto pelos outros, mas, paciência para eles - eu mantenho minha taxa de resistência equilibrada e minha rotina cansativa é puxada, mas, "vivível" - risos. Infelizmente, algumas vezes essa distância saudável é quebrada e levo dias para me recuperar, até estabilizar. Bom é que cada vez que faço o esforço, assim que passa a fase crítica do estresse instalado, me sinto infinitamente melhor e mais forte e, detalhe, mais convicta de que estou certa em manter minha distancinha, viu? Sorte a minha que ainda posso e consigo fazer isso com, pelo menos, 90% dessas pessoas inconvenientes, mas, que fazem parte do ciclo social e familiar. 

Essa questão do filme, mesmo, nem todo mundo acredita e acha que é proque ele é assim mesmo. Será? Não sei, acho que sou observadora demais, minha veia crítica e exploradora da alma humana me faz ser assim, de natureza. Isso faz com que eu me abra para as possibilidades, em vez de fechá-las e visualizar tudo de um panorama mais holístico - não como as pessoas dizem que fazem, sem fazer... eu sinto a dor de quem se esforça para colocar em prática o movimento de mudança, de observação, de planejamento e de desenvolvimento de estratégias e ações. Sou, praticamente, um plano de marketing - risos. Ou, uma monografia - risos. Nem por isso, obtenho sempre êxito... O empirismo me guia e entre tentativas e erros, vou chegando lá. Como sempre me falo: quem vai saber o que é certo ou errado no que tange a educação de um filho? O que deu certo para A - quando deu certo mesmo, ou seja, a criança cresceu e se tornou um adulto equilibrado, sensato, sereno... o que não quer dizer que seja apenas mérito dos pais, mas, do ambiente, da característica pessoal, do empenho individual, das oportunidades bem aproveitadas... Complexos é o que somos - não quer dizer que vá dar certo para B, C... Z. Cada um é um. Tem uma pessoa que vive pregando essa premissa e, na hora do "vamo ver" é a primeira a já estar comparando e, cá entre nós, sem critério algum... Comparar é necessário, para que tenhamos parâmetro, mas, o que é - ou quem é - o parâmetro para comparação, mesmo? Só Jesus, mesmo. Ou Gandhy, Madre Tereza... Pessoas que abriram mão de si, por já serem tão evoluídos que não tinham mais o que crescer, apenas orientar e facilitar crescimentos.

Ai, quero vomitar minha irritação, para que essas reverberações me deixem em paz. Eu já vivo uma vida desgastante - não, eu graças a Deus não passo fome, nem sede... mas, a educação de Peu requer um ritmo em mim que não é o meu e exige um estado mental sempre alerta que, de vez em quando, pede descanso e não encontra. Tudo seria menos pesado se as pessoas se tocassem e, se querem ajudar, ajudem. Porque, muito ajuda quem não atrapalha, já dizia minha avó. Ajudar colocando mais pedra para a pessoa carregar a sadismo, né ajuda não, viu?

Meu filho é agitado, sim, mas a "culpa" não é minha. Ele é como é. Não é por falta de diálogo, nem de limite - ou tentativa de dar alguns. A educação de Peu é a longo prazo. Já percebi isso. Essa natureza geniosa dele insiste e testa meus limites, mas, eu quase sempre estou lá, segura e firme. Caio, por diversos motivos, porque, apesar de ser mãe - e todo mundo exige perfeição  sem o ser - eu sou gente e vivo outras coisas além da maternidade. Caio, por diversos fatores pessoais e íntimos. Caio como qualquer pessoa. Mas, o que mais me derruba, com relação a lidar com Peu são essas intromissões descabidas, desorientadas e sem sentido, que invadem como uma chuva ácida - não comparao com acidentes naturais, porque acidentes naturais são reações da natureza gritando socorro. A mãe natureza pede socorro para que nós, filhos, vivamos melhor e nós, filhos, somos extremamente desobedientes e impetuosos, como Peu é comigo... - e terminam por alterarem o rumo de meus afazeres, do meu ritmo... Tanta cobrança. Todo mundo devia fazer terapia. Tantas ações infantis, de adultos que não se desenvolveram e cresceram em idade, mas, não em identificar sua identidade... Tanta gente que briga por tão pouco. Tanta gente que se diminui em vez de crescer. Tanta gente que cria situações sem necessidades. Tanto malentendidos, por falta de uma coisa simples, chamada "comunicação" - falar, ouvir e entender. As pessoas têm má vontade em compreender. Em aceitar. Em respeitar. 

Difícil! Mas, vou indo, porque, como disse a própria Sueli, mãe nunca desiste. E, acabo sendo mãe de mim, porque não desisto de mim, nunca! Nem quando penso que assim o fiz.

Vou terminar aqui, senão, uma coisa puxa a outra e este post era só para dizer que educar um filho é zelar por tudo que o envolve, sabendo que não temos controle total do que eles captam, mas, temos co controle total de fazê-los entender que por mais legal que uma mãe seja, ela precisa ser respeitada e reconhecida como tal. Só para dizer que eu luto todos os dias para que meu filho cresça um homem virtuoso, de bem, mesmo que hoje ele brade com os limites, que teste os meus limites, amanhã, seja ele o que for, eu fiz o que pude, com a melhor intenção. Só para dizer a mim mesma que eu preciso recarregar e triplicar minhas forças. Só para me dizer que educar um filho é identificar os sinais - quando problemas - e se abrir para as soluções, porque não existe um única solução, mas, sim, uma que dê jeito.

Depois, talvez, volte a extravasar de novo. Afinal, na prática, somos isso: gente querendo ser melhor, mesmo sem se dar conta e sem se dar conta dos caminhos que seguimos para tal. E, no filme de nossas vidas, tudo deve ser dirigido por nós mesmos e com ajuda, sim, porque ninguém vive sozinho, mas, ajuda é uma coisa, manipulação, controle e intromissão é outra...

Saudações maternais,

Pat Lins - uma mãe na prática diária de se construir e desconstruir; num desabafo de mãe e que só coisa de mãe pode entender. E, fica a pargunta: "what mommy´s need?" Afinal, somos mãe e  muito mais, não é não?! E sempre em mãetamorfose. E haja inventando com a mamãe para alegrar a filharada. Principalmente os kids indoors da vida moderna, de crianças que não dormem e vivem acesas, como se não tivessem tempo a perder. Que um dia vão virar adolescentes - e, alguns saíram dessa fase... Afinal, todas vivemos um sonho de ser mãe e, no final, toda mãe é igual! A cada mãe, mãeblogeira, bipolar ou não, aqui, meus parabéns! Fui tecendo o fio de ariadne para agradecer com este último parágrafo, a maioria dos blogs que sigo, por conta desse meu pequeno, nessa pequenópolis - crianças a solta na soteróplois. Para quem não entendeu, vide a lista de blogs que sigo no MÃES NA PRÁTICA, porque este blog é para mães de ninas e ninos do meu coração. Minha homenagem a cada blog que me ajuda nesse processo de maternidadeconsciente.


MÃES NA PRÁTICA: 1 ANO "MÃES NA PRÁTICA"

MÃES NA PRÁTICA: 1 ANO "MÃES NA PRÁTICA": "Para comemorar o primeiro ano deste canto virtual com abrangência real, - MÃES NA PRÁTICA - apresentamos uma coletânea de depoimentos sobre..."

quarta-feira, 9 de março de 2011

CARNAVAL EM SALVADOR - CIDADE LOTADA E CIDADE VAZIA

É impressionante como o carnaval em Salvador transforma a cidade. Milhões de pessoas chegam de toda parte do mundo, lota a cidade e o que impressiona é que essas pessoas só ficam no circuito. Fora de lá, elas evaporam. O resto da cidade fica uma tranquilidade só. Para quem quiser conhecer Salvador - fora circuito - é o momento - rs. Até o trânsito fica em paz, por cinco dia. Em compensação... no circuito da folia... Três circuitos ainda é pouco, viu? rsrsrs

De um lado - na região central da cidade - um oceando de gente; no resto, nossa, rios de tranquilidade. Como o rio corre para o mar... rsrsrs

Imaginem em 2014? Em 2016? Vamos começar a pedir paz desde ontem!

Pat Lins.

terça-feira, 8 de março de 2011

DIA DA MULHER

Bom, como sempre falo, o dia da mulher é todo dia. Mas, como a data teve um marco histórico, a partir de uma tragédia em prol da mudança, nada mais justo do que valorizar aquelas que deram as vidas e abriram espaço para a modernidade.

Então, para cada uma  de nós, mulheres, guerreiras por natureza, um FELIZ DIA DA MULHER!

Que um dia as coisas se equilibrem e a paz se estabeleça no mundo!

Pat Lins.

segunda-feira, 7 de março de 2011

AMIZADE

Ontem, vendo meus primos - que ainda estão no início da fase adulta... oh, meu Deus, eles já estão nessa fase? Para mim eram crianças até ontem... - e os amigos de todas as horas - aqueles que passam a fazer parte da família - escutei meu primo falar que queria muito conhecer os amigos do pai dele de juventude, como ele e o amigo dele. Aquilo me fez, em meio a sessão nostalgia  - funny nostalgia... kkkkk - que todos compartilhávamos - como sempre nas reuniões de família -, lembrar de meu tio caçula e seus amigos fiéis e parceiraços. Parecia que eles nunca iriam se separar. Uma amizade tão forte e bonita - e de fato era - mas, como em muitos casos, se separaram por conta das circunstâncias profissionais. Cada um para um lado. Sem brigas. Sem rupturas. Apenas uma separação natural.

Me recordei de minhas grandes amigas; das de minha irmã; dos amigos de meu irmão... Todos nós passamos por isso. Todos aumentamos a família com nossos amigos e, depois, chegou a vez dos mais jovens do momento.

A juventude é linda. Mas, a maturidade também o é. Fazemos novos amigos, sem, sequer, nos esquecermos dos eternos. E, fora, que ainda mantemos contato, só não somos desocupados para vivermos grudados como na adolescência. 

Olho para eles, hoje, e os vejo amanhã. 

Ter amigos é uma coisa tão boa. Tão valiosa. Só quem tem amigos de verdade sabe disso. Triste de pessoas que olham ao redor e não têm ninguém com histórias para trocar. Triste de pessoas que não sabem escolher suas amizades e chama amigos a qualquer pessoa, só para não deixar um buraco aberto no peito.

Eu tenho categorias: AMIGOS-IRMÃOS, AMIGOS, amigos, conhecidos, parceiros(as) de farra - essa categoria já nem tenho mais... rsrsrs, colegas. Vou filtrando e vejo como sou rica, nesse aspecto. Apesar das distâncias circunstanciais, estamos sempre juntos. Quando nos vemos, nos encontramos, o carinho é o mesmo. Isso é mágico. Aliás, não é magia, é conquista, é zelo, é cultivo.

Algumas vezes, a gente decobre que a gente é amigo, mas, nem sempre a recíproca é verdadeira. Essa parte dói, ter que encarar que um AMIGO-IRMÃO, aquele que você se entrega, nada mais é do que um conhecido - ou desconhecido. Não falo com sofrimento. Graças a Deus, lidar com essas mudanças de categoria foi muito mais fácil para mim. Difícil foi ter que aguentar as pequenas calúnias, para justificar algo que, simplesmente, aconteceu. Vendo fotos, recordações são fantásticas, mas, só cabem lá, no baú, no passado, onde é o lugar: onde aconteceu.

Lágrimas me inundaram os olhos, mas, sem choro. Era como se quisessem lavar aquilo que eu via e como via e deixar tudo limpinho: foi belo, foi verdadeiro da minha parte. Perdi uma amiga-irmã, mas, vejo que algo  de bom fiz para ela e é o que fica: eu estava aberta... ela não soube se multiplicar e quis dividir... Recordações têm esse poder, mas, tem o poder maior de nos fazer crescer, quando percebemos que já perdoamos, por nem mais culpar. Liberdade. Libertemos todo o passado. 

Amizade é aquilo que fica sem a gente saber como, só se vive, se sente e se cultiva. Nada melhor do que ter e saber que tem, tendo certeza de que são, de verdade AMIGOS. Essa via de mão dupla, de confiança e lealdade. Obrigada, Deus, pelos amigos que tenho e que ainda faço! Obrigada aos meus amigos, por me suportarem. E, por nada, por eu suportá-los - kkkkkkkkkkkkkkkkk.

AMIGOS, EU AMO VOCÊS!

Pat Lins.
 

domingo, 6 de março de 2011

MINHA VIDA É CARNAVAL O ANO INTEIRO

Tem gente que pensa que a alegria do carnaval é só na semana de Momo. Na disso! Minha vida é carnaval o ano inteiro: vivo pulando como pipoca e dando meus pulos por aí...; de vez em quando, rola umas confusões...;meu filho é um bloco de carnaval na avenida, é cansativo, mas, alegria pura - rsrsrs; tenho um rei momo que me tem como uma rainha. Pois é galera, uma semana de carnaval é para os mortais, para mim - kkkkkkkkkkkk - é o ano inteirinho! 

Pat Lins.

terça-feira, 1 de março de 2011

DESOCUPADOS - desabafo

O problema de quem não tem nada de útil para fazer é que se ocupa da vida alheia.

Não basta querer ser a pessoa, tem que incomodar.

Bom, que se ocupe com outra coisa, se chatei e se dane - rsrsrs -, porque eu tenho mais o que fazer.

Pat Lins - desabafando.

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