Engraçado! Como temos a mania de só ver os defeitos dos outros. Nós, em nossa individualidade perfeita, somos: PERFEITOS!
A cada dia que passa, menos me vejo no outro e, quanto mais olho com calma, mais me vejo em cada um...
QUANDO A GENTE "ACHA" QUE SÓ O OUTRO É ESTRANHO É PORQUE, NO MÍNIMO, A GENTE "ACHA" QUE A GENTE NÃO É.
Bom, até quando vamos manter essa chama da falta de respeito acesa? Me peguei, ontem a noite, exaurida, por estar em companhia de uma pessoa extremamente densa e de difícil convivência, mas, sabe essas pessoas "necessárias", porque fazem parte daquela parte de nossas vidas que vem no pacote? Pois é, é isso. Foi aí que vi, claramente, que ele me angustiava, com seu ar sempre crítico e austero. Como se nada o tocasse... Quando olhei bem de frente, enxerguei a armadura que ele usa, para se proteger de si mesmo e, provavelmente, de alguém... que, provavelmente, é criação da cabeça dele, como cada um de nós, elege alguém que nos persegue, mesmo essa pessoa nem sabendo que a gente existe, né verdade?! Fiquei feliz comigo em uma coisa: eu não sou rica, mas, posso ser feliz apenas sendo eu, mesmo em meio a todos os problemas que venho vivendo nos últimos anos. Pois é, o "estranho" era ele, para mim e, para ele, a estranha... - risos - era eu. Tive uma leve crise de riso interna, mas, diante do meus desgaste - a presença dele é incômoda, ainda... não muda de uma hora para outra... ainda preciso descobrir em mim o porquê de toda essa permissividade, se é que esta é a palavra adequada, para me "curar" e me "libertar" desse "mal" - nem pude curtir a sensação de "alívio" por conseguir ver e enxergar isso: o quanto ele "vazio" e inseguro; o quanto eu ainda critico e julgo muito; e que há algo nele que me incomoda, porque, algo em mim não está no lugar... e, naquele momento, diante de um catalisador de emoções, preciso perceber que eu não tenho que me incomodar com a presença dele, afinal, ele é assim e não vai mudar por causa da minha pessoa... EU é que preciso me desarmar, descobrir o que em mim se deixa incomodar e transformar essa realidade EM MIM.
Ui! Como é cansativo e doloroso querer ser uma pessoa melhor, nesse mundo onde todo mundo faz questão de querer ser o pior, alegando que a tal "sociedade" - quando não, dizem que é a "Vida" - é tão injusta. Mas, eu consigo! Eu chego lá. Já passei por coisas piores, quando não me permitia ver e não me abria para o "perdão" - que, nada mais é do que nem culpar e/ou condenar. Cansa ver e perceber, com clareza e nitidez, que estamos sempre julgando; estamos sempre criticando; estamos sempre condenando... onde isso começou e onde vai parar? Como posso fazer para recomeçar? Como posso fazer para seguir outro caminho, sem me sentir "estranha"? Como fazer com que você veja que estranho, é você... e eu... somos nós?! Como fazer para cada um desejar melhorar um pouco a si e respeitar mais o outro? Como faço para respeitar mais o outro? Como faço para respeitar mais a mim?... São nossas sombras que nos impedem de enxergar e andar para a frente. Somos nós mesmos que dificultamos o processo... Maaaassss, somos nós mesmos a luz que pode elucidar tudinho!
É! Isso é o movimento que faço, por enquanto, sozinha, mas, que, um dia, espero ter, ao menos, meu filho fazendo parte, de
DEIXAR UM MUNDO MELHOR PARA OS NOSSOS FILHOS E FILHOS MELHORES NESTE MUNDO, partindo de cada um de nós!
E, para você que não se acha estranho, melhor se olhar através do espelho do outro, porque, sim, você é estranho para alguém. Mas, sim, e daí?! Espelho, espelho meu, quem sou eu?
Melhor para por aqui... para não ficar tão "estranha"... Ainda temos muito que aprender sobre nós mesmos, para desperdiçar o tempo tentando corrigir o outro... isso, é fuga de si... THE OTHER, EVER AND EVER... THE OTHER... Do que é, afinal que tanto temos medo????
Por isso que gosto tanto de repetir a frase do querido Zeca - o pagodinho - "Cada um com seu cada um. Deixa o cada um dos 'outro'". E vamos que vamos!
Beijos,
Pat Lins.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe aqui seu comentário/participação. Obrigada, pela visita! Volte sempre!