domingo, 16 de dezembro de 2018

Escolhas: como escolher a melhor?


Daqui do meu ângulo, vejo o que dá para ver. Não ignoro que existe algo no outro, mas por mais que considere a possibilidade, também vivo os desafios e, sim, dificuldades, dessa convivência.

Não me acho melhor do que ninguém, mas algumas pessoas se sentem inferiores e transferem para a relação suas dores com um intuito, ainda que inconsciente, nocivo de atacar, alfinetar e atingir...

Eu costumo dizer: ela - me refiro à pessoa, ou o outro - não sabe o que faz, não tem consciência, mas não deixa de fazer. Chega uma hora que preciso fazer uma escolha: dou conta de conviver?

Precisamos ser mais honestos com a gente mesmo. Sustento a bandeira de que todo mundo deveria fazer terapia, inclusive os psicoterapeutas e teraputas em geral... 

Nem sempre, saberei lidar da melhor maneira, pois o cotidiano não para, a fim de resolvermos uma demanda, pendência ou situação de cada vez... Acontece de vir no tumulto, num sobressalto, numa reação tipo mola que a gente empurra e de repente, ela solta e pula com uma intensidade inesperada - talvez nem tão inesperada assim... Se eu vejo que estou engolindo e comprimindo essa mola emocional, subentende--se que ela vai ter uma reação contrária, na mesma intensidade. Enfim...

O que me escrevo aqui é reflexo de três experiências que vivi este ano - de 2017, pra cá. Onde, numa delas, soltei a mola, porque reagi a um ataque - mesmo sabendo todo turbilhão que ela estava passando, mas já não dava mais conta com todo meu turbilhão e os constantes "ataques" dela. Não era raiva, era uma simples necessidade de cortar aquilo, porque precisava da minha mente livre para outras prioridades. 

Chega uma hora que romper se faz preciso, o "como" é que fará a diferença... Nesse caso, foi no "como" estilo bruta, bem "já não tenho de onde tirar mais paciência". Me incomodou, porque procuro ser complacente. Mas, a sensação egóica que eu precisava de liberar, não nego, pode não ter sido da melhor maneira, mas foi muito consciente: não dou mais conta, estou sem reserva de energia para paciência e soltei a mola. Para mim: corte, diante de investidas notórias e claras. Para ela: "não entendi nada".

O que me levou a agir fora do meu padrão: chega! Estava no meu limite. As inúmeras conversas sinalizando, durante meses, não eram registradas... Se a clareza não funcionava, o corte seco será estabelecido, ainda que ela siga sem "entender", eu me preservo, haja vista que, realmente, não havia empenho da outra parte em se ver no processo, processo este que já vinha sendo pontuado, para ser avaliado, e ela, não dava valor, porque o seu valor era o de incomodar para ser notada. Mesmo atenta ao processo do outro, precisava estar atenta até onde isso impactava em meu dia a dia.

Minha escolha egóica foi consciente: preciso de distância, estou sendo sufocada. Não foi da melhor maneira, mas foi uma. Apesar de saber que ela propagou como conveniente, nem me preocupei, ela não tem muita credibilidade, o que me dava dó, mas entre eu e ela, em minha vida... Não a ataquei, não a difamei, apenas a cortei do meu convivio. Meu único objetivo era: manter foco no que realmente quero, sem ter que dividir tempo e energia numa relação desgastante. Sim, isso existe e acontece muuiitttooo. 

Tudo o que quero me dizer é: nem sempre teremos condições adequadas para resolver tudo de maneira saudável, mas preciso resolver. A única coisa que a atingiu foi achar que eu estava com muita coisa na cabeça. Ao menos, fiquei com meu tempo e espaço livres da presença que já avançava num nível de desgaste insuportável. 

Escolhas são necessárias. A única coisa que me preocupo é em não destruir o outro, mas, diante dessas experiências, entender que nem sempre seremos saudáveis na vida do outro. Em meu caso, meu ângulo de visão, no dela, o dela. Não haverá consenso. Assim, meu dilema era: o que causa menos dor no outro e me libera?

Escolhas são sempre um desafio, afinal, estamos dualidade, nada será como Sessão da Tarde, com finais bonitinhos. E nem tudo é estático, nem final do mundo, o Tempo renova tudo e cura aquilo que nossa vã humanidade não soube conduzir.

Continuo a me perguntar: escolhas, como escolher a melhor?

Attraversiamo! 

Paz e luz para todos nós e me lembro, bem como a todos aos meu redor: não sou santa, estou humana e ajo como tal. Nem sempre acertando, nem sempre ganhando, nunca jogando, sempre tentando e sempre aprendendo.

Pat Lins

quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

Simplesmente: Vida!

Imagem: Felipe Rocha (Tipo Bilhete)


Ultimamente, a Vida tem me feito parar (sem parar... bem verdade isso e "é verdade esse bilete") para refletir, rindo e sentindo, através de situações e circunstâncias nada (e olha que minha vida não é lá muito convencional, mas enfim...) lógicas. Já entendi que algum sentido há, porque, assim que aceito em mim (por enquanto, ainda sendo vencida pelo cansaço diante das quedas e coices) que é o que é e tem que ser assim, goste eu ou não, acabo vendo e positivando e isso me renova de um jeito, que a ressignificação é instantânea (até tentei escrever imediata, mas não veio... é instantânea, "mermo").

Nã, nã, nã, nã, nã, não! Não é milagre, é realidade. Tudo permanece absolutamente igual, mas, parece que faz um recorte e eu sou puxada para dentro desse lugar em mim que é "magavilhoso" e, mesmo com meu corpo ainda reclamando ou minha mente relutando em aceitar a realidade e resmungando horrores, sai esse bendito sorriso que me ilumina por dentro, me aquece a alma e me faz ficar feliz! Sim: F E L I Z! E, quem me acompanha de perto, sabe que meus desafios diários não são nada gatinhos, são vários leões por dia que essa leonina doida precisa enfrentar e lidar! Mas, é o que é - reclamo, sim, viu e muito! Agradeço, mas requisito, também! Ora, essa!

Acho que quando a gente mergulha na gente, de fato, não muda nosso externo, não param as intempéries, não deixamos de ser oscilação - quem não?... - e não acontece um milagre imediato, mas com a continuidade do processo, a gente aprende a respirar - ainda que após ter ficado ofegante por cinco minutos - e liberar! Ainda somos rompantes repetentes! Ahh, quem nunca? Até perdoo, mas em alguns casos, perco a confiança... e deixo de conviver... julgando menos, mas ainda julgando, só que entendendo que manter distância é saudável (lembram da minha DS? Pois é... me salva tanto!). Esse é o pequeno grau de consciência que consigo ter, naquilo que, mesmo compreendendo, ainda não sei ou não consigo ou até não quero, lidar. Nem sempre direciono minha força/energia para solucionar algo que não identifique como prioridade no momento.

Mesmo assim, existe um sol interno que me diz: "todo mundo pode sentir isso! Todos nós somos brilho por dentro! Aceite-se e brilhe-se! Por você, para você, em você, com você! Seja: V O C Ê!". E, depois desses alertas, isso tem acontecido! Me sinto solar - ainda que seja naquele dia que quero derrubar o mundo, de TPM ou estressada mesmo - vem esse bendito brilho e esse negocinho no meio do peito que diz: "hello! Pode fazer e ser diferente? Pode fazer melhor? Faça! Seja-se!". E me deixo envolver e me sinto preenchida e envolta e dá uma vontade de dizer para todos: "gente, o negócio tá ruim, mesmo, mas, dentro, vamos ficar bem!", dá vontade de falar coisas boas, elogiar, levantar a moral de todo mundo!!! Dá vontade de ser o BEM, fazendo o BEM!

Olha, não vou dizer que isso é um processo fácil e bonitinho não, hein! É pesado, porque vem cada situação problema que misericórdia! Coisas se abrem e fecham na mesma hora... um teste de maturidade e paciência. Derrapo em tantos e me refaço! Mas, é esse o ponto: o "refazimento"!

Refazer-se! Essa é a questão! Se eu me predisponho a sair da zona de conforto - ainda ensaio sair daquela, bbeemmm lá no centro, no miolo, no cerne da questão... chego lá, tô no caminho retirando as casquinhas, camada por camada, sem pressa, no Tempo e em meu ritmo... pode mandar correr, falar que tô atrasada, nem me toca, quem sabe de mim sou eu!

Aos poucos, com muito pouco, minha energia muda e se firma onde vislumbro e me determinei: em meu centro, sem ter que me achar egocentricamente "o" centro... sacou?! Existe um trabalho paralelo, aí! Estamos dualidade, não posso negar! Lógico que se centrar e se sentir o centro andam juntinhos, ali, um no extremo do outro. Mas, o reconhecimento faz com que a harmonia se faça - um dia, unicidade, por enquanto, equilibrando-se na dualidade!

Apois, é isso! Não tinha nada específico para dizer não, mas quando abri meu insta e vi @tipobilhete com a mensagem lá no alto, abri um sorriso e lembrei da importância de proliferar coisas boas! Sorri, fotografei o dia e registrei em minha tela mental: o que eu quero para todo meus "hoje"? SORRIR: ter e ser motivo para sorrir! Afinal, todos os dias, diante de um empecilho externo, internamente, já está ativo meu sistema de autodefesa em forma de reflexo solar e vem de fora, também, um monte de coisa que reforça positivamente, diluindo todo "mal" que foi instituído ou me atingido.

O lance é se permitir recuperar e sair de onde está! Ficar alimentando medo e raiva leva alguém a algum bom lugar? Não muda o outro, muda a mim! E, quando a gente entender que é isso que importa e que isso é o começo, não o fim, cada um se cuidando e importando consigo, serão muitos em busca da cura pelo amor próprio e assim: attraversiamo!

Saudações com muito sorriso,

Pat Lins

sexta-feira, 9 de novembro de 2018

Conjugando o verbo no Tempo - certo!


Imagem: https://bit.ly/2AVvwcg 

Sim, eu tive problemas, tumultos e turbulências...

TI-VE. Separando as sílabas para fazer o devido corte.

O dicionário ensina, viu?! Olha só:

Tive: flexão do verbo ter na: 1ª pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo. O mesmo que: houve, conservei, efetuei, procedi, trouxe, portei, apresentei, julguei, herdei. 

Tive é sinônimo de:


Antônimos de Tive

Tive é antônimo de:careci, desisti, larguei, perdi

Quem teve, teve! ...e... teile e zaga, ora essa! Homessa!

Sim, tenho problemas, tumultos, turbulências... 

Te-nho.
Recorrendo ao dicionário, para ficar didaticamente bonitinho:

Flexão do verbo ter na: 1ª pessoa do singular do presente do indicativo. O mesmo que: apego, defino, possuo, ocupo, experiencio, hei, conservo, efetuo, procedo.

Sinônimos de Tenho


Antônimos de Tenho

Tenho é antônimo de: largo, perco, careço, desisto

Sim, possivelmente terei problemas, tumultos e turbulências... 

...ou NÃO! O futuro é impreciso diante da precisão limitada dos nossos olhos temporais e cronológicos, do nosso corpo perecível ao tempo... tudo pode SER!

Po-de ver no dicionário: 

Significado de Pode

substantivo deverbal

Ação de poder, de ter capacidade, direito ou autoridade para conseguir ou para realizar alguma coisa: ele não pode fazer este trabalho; ele tem todas as condições necessárias e pode se candidatar ao emprego. 

Etimologia (origem da palavra pode). Forma Der. de poder.substantivo deverbalAção de podar, de cortar os ramos das plantas ou de aparar suas folhas: preciso que ele pode a videira.

Etimologia (origem da palavra pode). Forma Der. de podar. (aqui eu colocaria um emoji com as mãozinhas na cara fazendo expressão de espanto: "óóó!!!" Porque, a polaridade negativa do poder é podar! Se liga na dica intrínseca e sublimar das palavras... elas têm o poder de tentar traduzir o significado das coisas da Vida...eu acho, né?! Como creio que nada sabemos de fato e tudo são grandes possibilidades...).

Sinônimo de pode

9 sinônimos de pode para 3 sentidos da palavra pode:

É capaz:

1 é capaz, consegue, controla.

Tem força para suportar:

2 suporta, aguenta, tolera, atura.

Corre o risco de:

3 arrisca-se, expõe-se.

Observação: Euzinha, Pat Lins, sugiro ao dicionário colocar um 4 - "quem pode pode!" ou "who can, can! Who can´t, shake" - aqui, só os bons entendedores do besteirol vão poder entender!

Antônimo de poder

30 antônimos de poder para 4 sentidos da palavra. O contrário de poder é:










Problema todo é que e o quanto a gente só quer TER... assim, sempre teremos algo de bom ou ruim. 

Apesar de ter tido e estar tendo e, até um dia, terei, problemas, tumultos e turbulências, sempre tive soluções, tranquilidades e calmarias, muito mais do que o contrário (ou antônimo). Assim, colocando na balança: sinônimo de que eu fui,sou e, com certeza, serei uma pessoa que tem é muita sorte! 

Eu Sou o Amor que planto e todos os seus vieses da dualidade que estou inserida, submetida, condicionada temporariamente, mas que no Amor isso se transmuta e liberta, dentro do tempo que tenho, me preparando sempre para o Tempo que Sou.

SER - separe em sílabas, separe... (aqui era para entrar um emoji com os "zoinho" pra cima, super minha cara aquele. Eis um emoji que me representa)

Significado de Ser

verbo predicativo

Possuir identidade, particularidade ou capacidade inerente.

Colocar-se numa condição ou circunstância determinada.

[Gramática] Usado na expressão de tempo e de lugar.

verbo intransitivo

Pertencer ao conjunto dos entes concretos ou das instituições ideais e abstratas que fazem parte do universo: as lembranças nos trazem tudo que foi, mas o destino nos mostrará tudo o que será.

Existir; fazer parte de uma existência real: éramos os únicos revolucionários.

verbo predicativo e intransitivo

Possuir ou preencher um lugar: onde será sua casa?

Demonstrar-se como situação.

Existir.

verbo predicativo e auxiliar

Une o predicativo ao sujeito: a neve é branca.

[Gramática] Forma a voz passiva de outros verbos: era amado pelos discípulos.

[Gramática] Substitui o verbo e, às vezes, parte do predicado da oração anterior; numa oração condicional iniciada por "se" ou temporal iniciada por "quando" para evitar repetição.

[Gramática] Combinado à partícula "que" realça o sujeito da oração: eu é que atuo.

[Gramática] Seguido pelo verbo no pretérito perfeito composto: o ano é acabado.

substantivo masculino

Pessoa; sujeito da espécie humana.

Criatura; o que é real; ente que vive realmente ou de modo imaginário.

A sensação ou percepção de si próprio.

A ação de ser; a existência.

Etimologia (origem da palavra ser). Do latim sedẽo.es.sẽdi.sessum.sedẽre.

Sinônimos de Ser


Definição de Ser

Classe gramatical: substantivo masculino (aqui faço uma inferência - inferência: substantivo feminino. 1. ação ou efeito de inferir; conclusão, indução. 2. LÓGICA operação intelectual por meio da qual se afirma a verdade de uma proposição em decorrência de sua ligação com outras já reconhecidas como verdadeiras - ou seja, substantivo masculino não quer dizer coisa de homem, nem machismo, #ficaadica), verbo intransitivo e verbo predicativo

Tipo do verbo ser: irregular

Separação silábica: ser (ó! Lembra que desafie você a separar o seu ser? Não pode!)


RIMAS COM SER

morder (? imagina aqui um emoji com zoião aberto: ham?!)

Antônimos de Ser:



Nossa! Que verbo é esse, esse SER? Tanta coisa para tentar explicá-lo... faltou o SENTIR (nem pesquise no dicionário, aqui o exercício é prático - sinta!), para exprimir a verdadeira essência do Ser.

Sejamos, pois e então, o melhor que podemos ser, dentro das condições que temos e/ou podemos fazer!

FAZER... ah, pesquisa no dicionário da Vida e faça acontecer! A-CON-TE-CER, com sílabas separadas para mostrar que é poli, e tudo só acontece no momento certo, um passo de cada vez!

Saudações,

Pat Lins.

quinta-feira, 8 de novembro de 2018

O que realmente importa: ser feliz ou viver atrás da porta?

Imagem: https://goo.gl/1AR8Td 

O que realmente importa: ser feliz ou viver atrás da porta?
O que de fato importa?
O que importa de fato?
Sentir, para ser; sentir e fingir não saber;
não saber sentir; não sentir e saber;
nem saber, nem sentir; não fingir;
sentir, apenas sentir;
sentir e não querer;
sentir e negar, pode ser?
sei lá, não saber como chegar, nem para onde ir...

Por que o medo aporta?
Por que ele nos empurra para trás da porta?
Por que a gente se esconde tanto?
Por que rompemos em soluços e prantos,
enquanto tudo é tão simples, dificultado por de nós, tantos?
O que fazer para rompermos o que paralisa?
Avançarmos aos trancos!
Soltarmos as rédeas e deixar o cavalo do Tempo conduzir,
sentindo a brisa nas madeixas soltas
Ou
Ou
Ou
Ooouuuuu
Sentir a rédea, apenas como ponto de equilíbrio
Ou conduzir para onde conseguimos ver, enxergar, saber?

O que é certo, afinal?
O que realmente importa, afinal?
O que a gente suporta, afinal?
O que nosso coração comporta?
O que é o abrir a porta?
O que é amar, de porta aberta e casa vazia?
O que é casa cheia e sem amor,
sem uma gota de alegria?
O que é o amar, que quebra paredes, une mundos e dimensões?
O que é, o que é, o que é, afinal?
O que é o final, afinal?
O que é o começo?
O que é levantar, cair, balançar, flutuar?
O que nos amedronta, afinal?
O início, o meio ou o final?

Como desligar do modo automático?
Como sair desse lugar chato, quadrado e pragmático?
Como romper, irromper, transcender, transgredir?
Assumindo?
Quem assume o que sente?
Quem acessa, quem vê ou quem consente?
Quem de nós é dono da certeza absoluta de que tudo tem que ser assim?
Ou assado? Ou cru? Ou mal passado?
E o presente,
quem sente?
E o futuro,
quem quer?
O que te espera, ou te aguarda?
O que você tanto espera, em guarda?
E quem você espera... te aguarda(?)(.)(!)

Para que a espera?
Porque tudo tem uma hora,
um momento,
um Tempo certo e exato,
sem ser um estereótipo do quadrado, como algo chato.
É preciso, sem precisar controlar.
É exato, simétrico e lógico,
Dentro de uma referência que entre nós, não há!
É um sentir puro e profundo,
que se nutre apenas por existir
Nada mais, nada menos, nada espera,
Isso tudo por um simples motivo: já É e pronto.
Já é pronto, ponto!
Já é ponto, pronto!
Apenas É, porque existe.
Não se explica, não insiste,
Também não desiste...
De quê?
De tudo, no nada.

Oh, quem deveras me entende?
Quem deveras me sente?
Quem sente cada palavra,
cada som ecoado?
Quem entende o que não foi dito,
sequer acessado?
E quem viu, não viu, ouviu ou apenas sorriu
porque sentiu?
A dor do vazio imaculado,
Nem deveria doer.
Está repleto de tudo o que precisa!
Nem deveria doer.
O sofrimento do nada deposto
entreposto, imposto,
apenas para ser e sendo é e se é...
É real, realmente?
E as bocas que falam, o que sentem?
E o coração que grita,
o que fala, minha gente?
E o brilho que resplandece e exala o cheiro mais gostoso
Do sentimento mais saboroso
Como aquele prato posto à mesa,
bem quente!

Ahhh, o amor!
Ele que tanto a nós fala
Tantos de nós nele fala.
Quantos de nós, ele exala?
Quantos de nós, a ele se entrega?
Quantos de nós, ele, sente?
Ele sente? A ele ou a nós?
O amor, gente, é inteligente,
completo, pleno e inocente!
Puro, íntimo, sábio, paciente.
A gente sente dor, mas ele, ele não sente
O amor só sente o amor que é
que a gente que não sabe,
nem sabe que sente.
O amor não é cura, minha gente...
É ausência da doença, do vazio, do entrementes
É a união, junção, mesmo sem estar junto.
É aquele todo incalculado, incalculável
Inexplicável!

O Amor apenas é
o Tempo todo,
tempo presente!
Um futuro projetado
Com muito amor, extasiado!
O amor é para toda a gente.
E para mim, para ti, pra gente!
O amor, quanto mais se dá, mais se sente!
O amor afasta o medo,
esquenta do terrível frio do pânico do terror de sentir
O amor ele aquece, alimenta e enriquece!
O amor assumido, alegra mais do que do prazer, o gemido.
O gemido, com amor, muito mais comprido!
Amar é libertador!
Ser amado, confortável e confortador.
Assumir que ama, a quem ama: multiplicador!

Ei, e então, o que importa: ser feliz
ou viver atrás da porta
com medo, com frio, cansado e vazio?

Pat Lins - poetizando a Vida - generosa e farta!


quarta-feira, 7 de novembro de 2018

A fruta só dá no Tempo certo!

A fruta só dá no Tempo certo! 
Imagem: Google


...e isso não é só um dito popular, isso é Natureza falando: todo despertar de consciência só vem na Hora certa. Ninguém tem como saber mais do que você quando o estalo acontece.


Muitos ficarão ansiosos ao seu redor, por estarem vendo em você um potencial a ser desenvolvido, mas, só tu saberás o momento certo. Paciência e Respeito são virtudes a serem trabalhadas e paciência com quem insiste em tentar te acelerar.


Não corra! Não ande! Não pare! Não siga! Não volte! Não faça nada que não esteja pronto para fazer, senão, vai se tornar mais um tolo cobrador que não entende e não respeita a hora certa das coisas. E sim, existe essa hora, não existe atraso... se fosse assim, o mundo já teria acabado, porque tá todo mundo errado o tempo todo.


Às vezes, muitos receberão mensagens e decodificarão como bem quiserem, mas confie naquela Voz que te guia desde sempre, e nas vozes que te dizem: "espere a hora certa, porque ela vem até você e nesse momento você terá uma coisa: certeza, condição e capacidade!". É nisso que creio e aprendi, em minha curta caminhada, que não adianta tentar apressar as coisas: ninguém tá atrasado. É o tempo das Verdades e, agora, sim, cada um saberá o seu Tempo com mais rapidez, não por pressa, mas por sincronicidade. Os afoitos tendem a surtar e se sentem cobrados. Os que sabem aguardar, até os que ignoram, se sentem mais preparados, porque tiveram tempo de vivenciar e saborear cada situação que viveu.


Um grande amigo de 88 anos me disse que ele atribue a esse momento o nome de "Estalo de Vieira". É certo, você sabe a hora, porque ela vem naturalmente e sem dúvida! Se ainda está na aceleração ou na letargia, aquiete-se, ainda não é o seu tempo.


O "estalo do Padre Vieira”, é uma expressão muito antiga, que reza a lenda, enredado em dificuldades para aprender as lições do seminário, O Pe Vieira teria invocado auxílio divino e, numa fração de segundo, sua cabeça teria se aberto num clarão. É o equivalente à expressão contemporânea “cair a ficha”.


Fé! Confiança! Esperança! Gratidão! 


Aguarde, do jeito que você conseguir, mas respeite o seu tempo e o tempo do outro. Cada um ao seu tempo.

Saudações, amigos, amigas, amig@s, amigxs - pessoas,

Pat Lins.

#patlins

segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Com Amor, assumo minha responsabilidade sobre mim e digo "não" ou "sim"

Imagem: https://bit.ly/2oBTylI 



Com Amor no coração, é possível dar limites, quando a gente reconhece os nossos. E, aí, estou eu a pensar quando me lembro de um vídeo que meu amigo irmão Marcos F. Auerbach me enviou (ao final da postagem) e finalmente fui ver... e né que ela "fala comigo"?

"...porque a gente tem que perceber os nossos limites e dar limites aos outros..." Monja Coen

Eu creio e concebo em mim minha vida, diversas "formas" de amar ou viver o que chamamos de amor, dentro da condição humana que, crenças ou não crenças, estamos/somos humanos. Pelo amor romanceado, é tudo um conto de fadas onde a gente é ensinado a viver de maneira dura e opressiva para, no final e somente no final, poder ser feliz com o beijo do amor verdadeiro... bommm, tenho que reconhecer que é um tipo de crença (não comungo com ela, mas, emissão de julgamento de valor à parte, é uma crença). Raramente nos ensinam que é Amor quando a gente sabe dizer "sim" para nossas falhas, debilidades, fragilidades, carências e reconhece essas faces como nossas: nos assumimos responsáveis por quem e como somos no todo. Raramente exercitamos o "não" como algo saudável e positivo... nos fora ensinado, dentro de uma formatação de amor, que era egoísmo dizer "não".

Hoje, somos capazes de exercitar um amor mais amplo, né, capaz de nos reconhecer sombra e luz - para quem não gosta dessa alegoria, serve yin yang; sol e lua; noite e dia; positivo e negativo... dualidade é a que mais gosto, enfim... voltemos, nós - e, com isso, reconhecer no outro essa mesma condição de polaridade.

Com Amor, somos capazes de compreender que o outro é tão falho quanto nós, não nas mesmas falhas ou forças, mas, todos temos algo de "bom" e "ruim" para oferecer, porque somos assim. Lidar com meu "eu trevoso" não é tão fofo como lidar com meu "eu lírico, poético, suave, sorridente", mas é necessário que eu reconheça que sou, até mesmo para dominar-me na arte de Ser Eu, oxente, já pensou, eu sempre repetir: "eu nasci assim, me deixe ser um poço de estupidez que é meu jeito.". Não é isso... é saber que sou, que, em geral não tenho controle, imagina domínio, mas que estou disposta a... me saber "Pat sombria" e "Pat legal" (quem sou a maior parte do tempo uuuiiii, sou uma fofa). Quando percebo a sombra crescendo, evito algumas coisas: situações de conflito, atritos, lugares com tumulto, gente que não sei lidar - e isso não é falta de amor, é dando o "sim" para "eu me conheço" e dando o "não" para o "agora é o momento da ursa entrar na gruta até a lua passar ou TPM ir embora".

Eu evoco uma DS - Distância Saudável, há tempos, desde que me reconheci e me assumi humana, pequena e falha e isso tem me feito muito bem - bem como aos outros... pense!? Pois é, isso é Amor a mim mesma, como sou, me acolhendo e me respeitando. Saber que o outro tem sua maneira de se expressar e que é diferente da minha, sou capaz de evocar com muita tranquilidade - nem sempre com doçura ou proximidade - a compreensão. Quando entendo que reconheço que a sombra do outro é dele e eu não sei lidar com isso, reconheço natural e automaticamente em mim que as minhas debilidades também estão afloradas e nesse momento, melhor estabelecer a bendita DS...

Bom, adorei ver o vídeo abaixo, porque eu sou daquelas que não come buchada, nem rabada, nem joelho de porco, mas, sou daquelas que vai até onde for preciso com quem tá comendo e pego um arroz, uma farofa... o acompanhamento, mas, se é "pra tá junto, tamo, mas não preciso comer tudo o que você come, nem você ser como eu".

Sejamos, pois e então, responsáveis com Amorosidade e isso não quer dizer falar coisinhas bonitinhas e fofinhas, nem disparar uma bomba nuclear... existe um caminho do meio que é fantástico e ajuda muito nesses extremos.

Saudações terrenas, terráqueos irmãos,

Pat Lins



quinta-feira, 12 de julho de 2018

Apita o árbitro: fim de jogo!


Foto: https://goo.gl/mu2t6N 
A Tudo peço perdão e dou graças! Mas, nem em tudo acho graça... A Tudo perdoo, mas nem tudo esqueço e um dia me canso e quando canso, saio de cena, o espetáculo acaba, as cortinas se fecham. Desmonto cenário, reviro tudo, reorganizo meu armário com o que vai caber, daquilo que escolho levar.

Muita coisa guardo em gavetas, outras nos maleiros da vida - ainda não é tempo de descartar. Outras tantas jogo fora, não no lixo, porque lembranças de qualquer momento, devem ir para outro lugar, o tempo da página virada. Sabe aquele instante onde o árbitro apita o "fim de jogo", após tantos períodos de prorrogação? Eis que isso me representa.

Do mesmo jeito que quero ser compreendida, compreendo, mas... um dia, só compreender, compreender, compreender, perde o sentido e compreendo que o tempo é o tempo e o tempo de cada um segue, cada qual em seu ritmo, e, não sem dor, cada um segue seu caminho. Isso envolve TUDO em minha vida, com e sem drama e com ou sem vitimismo...

E assim, o filtro da seleção natural se faz. As confirmações se errei ou acertei vem com o tempo e com o mesmo tempo vem o que for ajustes, reajuste, só não quero mais em minha vida determinados desajustes. Enfim... me liberto e liberto.

"Digo que perdoo, ofereço cafezinho, lembro dos bons momentos, digo que os ruins ficaram no passado, que já não lembro de nada, pessoas maduras sabem que toda mágoa é peso morto: FAZ DE CONTA QUE EU NÃO SOFRO." (Martha Medeiros)

Pat Lins - perdoando, se perdoando, compreendendo e fechando ciclo - seletiva, selecionando, andando.

quarta-feira, 11 de julho de 2018

Depende de quê?

Todos os caminhos levam a algum lugar.
Imagem: https://goo.gl/cnrw7c 

O que saber? Para que saber? Como saber? Onde saber? Quem vai me dizer? Por quê? Por que preciso aprender? Por que alguém precisa me ensinar? ... Infinito ao meu redor... Depende.

Quando eu me fecho numa parte como única, só e somente só essa parte assume o Todo e A Verdade, passo a desconsiderar as demais possibilidades e isso freia o caminho de construção do conhecimento.

Nem tudo está escrito, nem tudo o que está escrito é a única fonte geradora de conhecimento - que é um processo de construção. Não dá para escrever uma tese, afinal não é esse meu objetivo, apenas um lembrete: nossa condição é dual e, por mais que alguém, alguma linha, tente explicar os mecanismos, o como, precisar o porquê dos acontecimentos em minha vida, em meu externo, no País, no Planeta, ainda não foi possível.

Não existem palavras suficientes para descrever certas situações. As palavras são apenas um código, como já foram/são as figuras rupestres, os sinais de fumaça, os ideagramas, os números... Nós sempre estaremos em busca de uma maneira mais eficaz de comunicação.

Ainda não existe uma efetiva - estou aqui me baseando nas palavras com conceitos preestabelecidos nos dicionários, a fim de "facilitar" essa fluidez na troca de informações. Ou seja, "tudo" se baseia em troca.

Eu acredito que essas trocas são saudáveis quando estou disposta a esgotar  o assunto - não no sentido pleno do que a palavra esgotar define, mas no senrido amplo, espectral, da importância do estar disponível para ver, ouvir ou, simplesmente, acessar novas informações ou apenas outra informação.

Sempre existe algo novo a aprender, ainda que discorde do que for exposto, porém, me ensina a considerar, aceitar e compreender que existem muitos "pensares", muitos "acessares" às fontes de conhecimento direcionadas de acordo com o tempo, tipo de linguagem, os fatores do ambiente sócio--político-jurídico-cultural... de quem vai receber. Fluxo de informação: identificar público alvo, ferramentas, meios, estilo de linguagem... O que pretendo passar? Para quem? Por quanto tempo? Quando? Onde? Por quê?

Ainda assim, "tudo", aos meus olhos, depende: de quem vai receber, como vai receber, quando vai receber e o que vai receber... O porquê, como expus no início... ainda não é preciso, muito menos garantir que o receptor vai receber o que trago, como falo e o que realmente quero passar.

Dizem que navegar é preciso e, nesta fala, por si só, já podemos ter, ao menos e ao mesmo tempo, duas formas de entendimento - precisão, exatidão nas fontes guias da navegação e/ou necessidade de se permitir "navegar" por locais diversos, aprendendo a lidar com o impreciso desconhecido, ou, o tal "novo".

Pat Lins - apenas expondo um pouco do que penso. Se fizer sentido, fique, caso não faça, filtre. Entretanto, considere: é uma maneira de alguém (eu) pensar e não estagno nesse pensamento... A Vida pode me "provar" que o novo sempre vem e eu, cá estou, como Elsa de Frozen.

sexta-feira, 15 de junho de 2018

De quem é a responsabilidade de salvar o mundo?

Imagem: Google - Mundo em forma de coração.


Estava ouvindo duas senhoras conversando, muito alegres, sobre um evento que houve e uma não foi, porque achou que quinta era hoje... Riam, faziam piadas... Aparentavam ter uns 75, só que super em cima. Daí, não acompanhei todo o papo, uma falou:

- ... é porque em nossa época a gente tinha família. Hoje, ninguém quer mais família... 

E ficou aquilo no ar.

Poxa, me questionei: se a salvação do mundo eram os modelos de família que existiam, por que sempre houve guerra e desejo de ir além de formatações e imposições onde as mulheres ERAM OBRIGADAS a entender que aquilo era o CERTO, a submissão, pior, a subserviência? 

Eu entendo família como núcleo de AMOR. Não por ter nascido... Isso é destino, sei lá, não é escolha, mas é o que é.

NUNCA, em tempo algum, houve modelo de família ideal. Se todos bem observássemos, o modelo "ideal" é o divino e ele não é humano, nem enquadrado numa crença religiosa.

O modelo de família que precisa existir para salvar o mundo é aquele onde existe respeito, amor e solidariedade, sem o desejo ambicioso do poder, do manipular, do criar um formato obrigatório e do que determina o que cada tem que ser para se reconhecer como membro daquele grupo. A identidade deve ser pelo afeto que por si só já traz respeito.

Então, zamores, o problema do mundo vai muito além de endeusar um formato ultrapassado, ditatorial, maquineista, machista e manipulador... A salvação do mundo virá no dia em que a gente sublimar esse desejo vil e cruel, insano, de se colocar como umbigo do mundo e querer, querer, querer como uma criança birrenta e mimada que acha que tudo é dela, pelo simples fato de querer. A gente precisa saber sentir. Precisa saber sentir a necessidade do outro... Precisa saber interagir, identificar as condições internas e externas a partir do ponto onde estou, ao mesmo tempo de quem sou. 

O mundo estará salvo no dia em que o ser humano mudar... E não e o saudosismo de um formato imposto como ideal, que já era falido.

Salva o mundo quem souber ser, em si, um mundo melhor do que quem é.

Pat Lins - só pensando...

quinta-feira, 24 de maio de 2018

Tempo e Consciência: a Experiência do Ser pelo Sentir!

Imagem: Brad Harrison - https://www.freeimages.com

A experiência cronológica, em decorrência do tempo vivido em anos, em nada supera ou substitui a Verdadeira Experiência da Vida: adaptabilidade pelo entendimento (Consciência), o poder de ver, enxergando beleza em tudo (Visão da Alma), a capacidade de sentir (Identificação dos Sinais) e seguir o fluxo (Entrega - Respeito ao Tempo) e a determinação para fazer acontecer diariamente essa magia com muito Amor (Ser Integrado).

Pat Lins

terça-feira, 1 de maio de 2018

Amor e Caminho

Imagem: Google - pesquisa: amor e caminho

Quando eu falo de Amor, falo de preservação; de entendimento até daquilo que não faz sentido, mas entende-se que é o que é e "o que devo fazer para transformar?"; de tristeza e alegria, de ver a realidade como é, sentir a dor e ainda assim querer seguir - não com um sorriso forçado, como se alegria fosse só risada, mas com a compreensão de que é o que é e não quero ficar aqui; que parar faz parte, mas ficar parado, não.

O caminhar cansa, consequência natural de quem se movimenta, portanto, pausas são necessárias para recuperar as forças, avaliar a trajetória e vislumbrar por onde seguir, ou simplesmente sentir o que viveu até aqui. Sucesso não é onde está ou quer chegar, sucesso é a Consciência, o Ser, mais do que estar.

Quando falo de Amor, considero a complexidade que é a dualidade a qual somos ou estamos submetidos.

Quando falo de Amor, eu falo de sentir. Falo de caminho, caminhada e caminhar. Falo de ser. Falo de me entregar. Falo do sabor, do saber. Falo, principalmente, do seguir, independente de conseguir. O Poder do Amor é Sabedoria.

Para amar, só amando. Não adianta, por mais que eu tente, só sei ser, não explicar...

Pat Lins

segunda-feira, 16 de abril de 2018

Eu sou eu em mim


Existe uma eu em mim que eu desconhecia... a idealizei na infância e a esqueci na fase adulta. Na maturidade, agora, uma loba, na flor da idade, eis que ela se revela, radiante, brilhante e bela! Em busca de espaço, pedindo passagem sem muito se espalhar.

Ela chega calma, leve e flutuante, avisando: venha, sejamos assim!

E eu, ainda em meio aos meus severos rompantes de rigidez e crítica... enfim, vou cedendo, como quem não cede, fazendo bico, fazendo manha e indo, indo, indo.

Que ela venha, que eu venha, que eu vá, que a gente seja: que nasça em mim, essa mulher Eu Sou, porque ela me é, mesmo eu ainda não me vendo sendo.

Eu te reconheço, te acolho e te esqueço. Depois, você volta para me buscar e me recordo, acordo e espero. Ah, como é bom esperar. Seguindo em sua direção de firmamento, te chamo gritando ao vento: Eu Sou Eu, nesse mesmo lugar, e juntas, somos, eu em mim mesma a me reerguer e levantar!

"Felicidade brilha no ar
Como uma estrela, que não está lá
É uma viagem, doce magia
É uma ilusão que a gente não escolhe
Mas que espera viver um dia" 
(Fábio Jr)

Pat Lins - voltando 

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