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O que realmente importa: ser feliz ou viver atrás da porta?
O que de fato importa?
O que importa de fato?
Sentir, para ser; sentir e fingir não saber;
não saber sentir; não sentir e saber;
nem saber, nem sentir; não fingir;
sentir, apenas sentir;
sentir e não querer;
sentir e negar, pode ser?
sei lá, não saber como chegar, nem para onde ir...
Por que o medo aporta?
Por que ele nos empurra para trás da porta?
Por que a gente se esconde tanto?
Por que rompemos em soluços e prantos,
enquanto tudo é tão simples, dificultado por de nós, tantos?
O que fazer para rompermos o que paralisa?
Avançarmos aos trancos!
Soltarmos as rédeas e deixar o cavalo do Tempo conduzir,
sentindo a brisa nas madeixas soltas
Ou
Ou
Ou
Ooouuuuu
Sentir a rédea, apenas como ponto de equilíbrio
Ou conduzir para onde conseguimos ver, enxergar, saber?
O que é certo, afinal?
O que realmente importa, afinal?
O que a gente suporta, afinal?
O que nosso coração comporta?
O que é o abrir a porta?
O que é amar, de porta aberta e casa vazia?
O que é casa cheia e sem amor,
sem uma gota de alegria?
O que é o amar, que quebra paredes, une mundos e dimensões?
O que é, o que é, o que é, afinal?
O que é o final, afinal?
O que é o começo?
O que é levantar, cair, balançar, flutuar?
O que nos amedronta, afinal?
O início, o meio ou o final?
Como desligar do modo automático?
Como sair desse lugar chato, quadrado e pragmático?
Como romper, irromper, transcender, transgredir?
Assumindo?
Quem assume o que sente?
Quem acessa, quem vê ou quem consente?
Quem de nós é dono da certeza absoluta de que tudo tem que ser assim?
Ou assado? Ou cru? Ou mal passado?
E o presente,
quem sente?
E o futuro,
quem quer?
O que te espera, ou te aguarda?
O que você tanto espera, em guarda?
E quem você espera... te aguarda(?)(.)(!)
Para que a espera?
Porque tudo tem uma hora,
um momento,
um Tempo certo e exato,
sem ser um estereótipo do quadrado, como algo chato.
É preciso, sem precisar controlar.
É exato, simétrico e lógico,
Dentro de uma referência que entre nós, não há!
É um sentir puro e profundo,
que se nutre apenas por existir
Nada mais, nada menos, nada espera,
Isso tudo por um simples motivo: já É e pronto.
Já é pronto, ponto!
Já é ponto, pronto!
Apenas É, porque existe.
Não se explica, não insiste,
Também não desiste...
De quê?
De tudo, no nada.
Oh, quem deveras me entende?
Quem deveras me sente?
Quem sente cada palavra,
cada som ecoado?
Quem entende o que não foi dito,
sequer acessado?
E quem viu, não viu, ouviu ou apenas sorriu
porque sentiu?
A dor do vazio imaculado,
Nem deveria doer.
Está repleto de tudo o que precisa!
Nem deveria doer.
O sofrimento do nada deposto
entreposto, imposto,
apenas para ser e sendo é e se é...
É real, realmente?
E as bocas que falam, o que sentem?
E o coração que grita,
o que fala, minha gente?
E o brilho que resplandece e exala o cheiro mais gostoso
Do sentimento mais saboroso
Como aquele prato posto à mesa,
bem quente!
Ahhh, o amor!
Ele que tanto a nós fala
Tantos de nós nele fala.
Quantos de nós, ele exala?
Quantos de nós, a ele se entrega?
Quantos de nós, ele, sente?
Ele sente? A ele ou a nós?
O amor, gente, é inteligente,
completo, pleno e inocente!
Puro, íntimo, sábio, paciente.
A gente sente dor, mas ele, ele não sente
O amor só sente o amor que é
que a gente que não sabe,
nem sabe que sente.
O amor não é cura, minha gente...
É ausência da doença, do vazio, do entrementes
É a união, junção, mesmo sem estar junto.
É aquele todo incalculado, incalculável
Inexplicável!
O Amor apenas é
o Tempo todo,
tempo presente!
Um futuro projetado
Com muito amor, extasiado!
O amor é para toda a gente.
E para mim, para ti, pra gente!
O amor, quanto mais se dá, mais se sente!
O amor afasta o medo,
esquenta do terrível frio do pânico do terror de sentir
O amor ele aquece, alimenta e enriquece!
O amor assumido, alegra mais do que do prazer, o gemido.
O gemido, com amor, muito mais comprido!
Amar é libertador!
Ser amado, confortável e confortador.
Assumir que ama, a quem ama: multiplicador!
Ei, e então, o que importa: ser feliz
ou viver atrás da porta
com medo, com frio, cansado e vazio?
Pat Lins - poetizando a Vida - generosa e farta!
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