quarta-feira, 11 de julho de 2018

Depende de quê?

Todos os caminhos levam a algum lugar.
Imagem: https://goo.gl/cnrw7c 

O que saber? Para que saber? Como saber? Onde saber? Quem vai me dizer? Por quê? Por que preciso aprender? Por que alguém precisa me ensinar? ... Infinito ao meu redor... Depende.

Quando eu me fecho numa parte como única, só e somente só essa parte assume o Todo e A Verdade, passo a desconsiderar as demais possibilidades e isso freia o caminho de construção do conhecimento.

Nem tudo está escrito, nem tudo o que está escrito é a única fonte geradora de conhecimento - que é um processo de construção. Não dá para escrever uma tese, afinal não é esse meu objetivo, apenas um lembrete: nossa condição é dual e, por mais que alguém, alguma linha, tente explicar os mecanismos, o como, precisar o porquê dos acontecimentos em minha vida, em meu externo, no País, no Planeta, ainda não foi possível.

Não existem palavras suficientes para descrever certas situações. As palavras são apenas um código, como já foram/são as figuras rupestres, os sinais de fumaça, os ideagramas, os números... Nós sempre estaremos em busca de uma maneira mais eficaz de comunicação.

Ainda não existe uma efetiva - estou aqui me baseando nas palavras com conceitos preestabelecidos nos dicionários, a fim de "facilitar" essa fluidez na troca de informações. Ou seja, "tudo" se baseia em troca.

Eu acredito que essas trocas são saudáveis quando estou disposta a esgotar  o assunto - não no sentido pleno do que a palavra esgotar define, mas no senrido amplo, espectral, da importância do estar disponível para ver, ouvir ou, simplesmente, acessar novas informações ou apenas outra informação.

Sempre existe algo novo a aprender, ainda que discorde do que for exposto, porém, me ensina a considerar, aceitar e compreender que existem muitos "pensares", muitos "acessares" às fontes de conhecimento direcionadas de acordo com o tempo, tipo de linguagem, os fatores do ambiente sócio--político-jurídico-cultural... de quem vai receber. Fluxo de informação: identificar público alvo, ferramentas, meios, estilo de linguagem... O que pretendo passar? Para quem? Por quanto tempo? Quando? Onde? Por quê?

Ainda assim, "tudo", aos meus olhos, depende: de quem vai receber, como vai receber, quando vai receber e o que vai receber... O porquê, como expus no início... ainda não é preciso, muito menos garantir que o receptor vai receber o que trago, como falo e o que realmente quero passar.

Dizem que navegar é preciso e, nesta fala, por si só, já podemos ter, ao menos e ao mesmo tempo, duas formas de entendimento - precisão, exatidão nas fontes guias da navegação e/ou necessidade de se permitir "navegar" por locais diversos, aprendendo a lidar com o impreciso desconhecido, ou, o tal "novo".

Pat Lins - apenas expondo um pouco do que penso. Se fizer sentido, fique, caso não faça, filtre. Entretanto, considere: é uma maneira de alguém (eu) pensar e não estagno nesse pensamento... A Vida pode me "provar" que o novo sempre vem e eu, cá estou, como Elsa de Frozen.

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