Pessoas inteligentes sabem compreender o próprio lado e o do outro. Pessoas limitadas pela estupidez e egocentrismo só enxergam o próprio lado...
A justiça é cega por isso, não se pode ser passional em ponderações, mediações e compreensões.
O entendimento clareia.
Em todos os lados, temos e somos diversos lados. Chato, legal... todo mundo é.
Opiniões próprias e suas diversas maneiras de expressão - inclusive as desrespeitosas - estão aí, aqui e acolá.
Inteligência é ser justo e encarar a realidade do próprio ângulo, porém, administrando a explosão emocional e do envolvimento com a razão. Se é para ver, que se olhe de frente... assumir apenas o meu lado não é bom senso, é julgamento de valor - ou seja, com base nos próprios valores.
Infelizmente, pessoas grosseiras e intolerantes gritam por aí sua maneira radical de pensar. Até aí, tudo bem. Todos - e cada um de nós - temos esse direito. Entretanto, direito é o outro lado do binômio indissolúvel do dever. Aqui não é ou um ou outro. Aqui é um e outro!
Retomando o pensamento, esse comportamento arredio e radical de gritar, porém, não considerar, validar ou aceitar a opinião do outro, apenas a própria, demonstra um desequilíbrio que o ser gritante não percebe. Tipo uma fraqueza... tipo uma defesa. Se fazer de forte não é sê-lo. Uma postura defensiva com ataques radicais é a maior das fraquezas. A intolerância é assim, de qualquer espécie, até entre amigos e irmãos: fraca iludindo-se ser forte.
Força positiva só com consciência de si e do outro.
Reconheço e aceito a estupidez de diversas maneiras, mas sou intolerante com a intolerância. Fraqueza da minha parte... Hoje, nem entro em atrito, não vale a pena. Sem modéstia, nesse ponto, afirmo: estou acima disso.
Eu estou aprendendo a respeitar com a compreensão. Me vejo e vejo o outro. Assim, sim, sei o que quer dizer: somos todos um.
É cada parte que compõe o todo. O todo é composto por cada parte. Não existe um melhor do que o outro. TODOS têm sua importância. Porém, existe a questão da responsabilidade. O que chamamos erroneamente de "eu sou melhor do que A, B ou C" é balela. Cada um é responsável por seu caminho e seu caminhar. Importância é igual. O encarar a responsabilidade é que nos difere, separa e fere, quando algumas partes esquecem de cumprir o próprio papel e se "responsabilizam" pelo que não devem: "se ocupam da vida alheia".
Fiquemos de olho. De olho em nós mesmos! Por isso que somos todos iguais, apesar das nossas diferenças. Todos temos direitos e deveres de ser quem somos e assumir a responsabilidade pelas nossas ações. Ações individuais repercutem no coletivo. Não existe fazer apenas por mim. Mas, fazer por mim, no que diz respeito a me conhecer, fortalecer em meu EU para naturalmente, ser alguém melhor, mais consciente e capaz de estar em si e no outro. Empatia.
Assim, vamos entender: todos temos os mesmos direitos!
Pat Lins - não é só para ler, é para compreender, refletir e assimilar. Mudemos nós!
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