Imagem: ARENA RUBRO NEGRA |
E na Bahia, o baiano sofre.
Já não bastasse o transporte
público de péssima qualidade. Já não bastasse o asfalto “sonrisal” – choveu,
dissolveu. Já não bastasse o serviço de saúde pública... Saúde pública? Existe
saúde na Saúde Pública? Já não bastassem todos os dissabores na Terra de todos
nós, a Bahia do esporte sofre ainda mais. O espetáculo de um dos entretenimentos de
maior comoção da população se contorce diante da dor da perda em dose dupla.
Assistindo a decisão do
campeonato Brasileiro de 2014, hoje, me vi num dia inesquecível! O dia do ou
vai, ou fica, ou cai – ou caem - ou melhor: ou um vai e o outro fica; ou os
dois vão; ou os dois ficam. Como bem disse Cecília – a Meireles -: “ou isto ou
aquilo”. Bahia de luto. Só que não...
vai ter BA Vi na segunda divisão.
Já não se sabia, pelos gritos
ecoando pelas imediações, por quem lamentavam... se era pelo Bahia ou pelo
Vitória, ou pelos dois irmãos conterrâneos, agora, unidos em série de
desclassificação.
- Caiu! Choremos no muro da
lamentação dos times da segunda divisão! – grita o vizinho chateado.
Série B. B de Bahia sem vitória, mas com Vitória.
É assim: alguém tem que cair... Quem
não faz, leva. E senta que é de uva e chupa que é de menta! Tudo junto e
misturado agora.
- Os dois times desceram com
louvor. Com merecimento. Agora, deitam e dormem juntinhos, como casal sem
vergonha. – berrou um bêbado na rua.
Com ou sem vergonha, nesse jogo
de “depende” - dependia do Bahia ganhar, mas o Palmeiras perder e o Vitória,
pelo menos empatar – a verdade é o que é, ou o que foi. Nossos times são o que
estão. E nós, torcedores, meros espectadores desse circo de horrores.
Pat Lins
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