sexta-feira, 22 de novembro de 2013

UM RAIO SEMPRE CAI MAIS DE UMA VEZ, NO MESMO LUGAR



Sinceramente, não sei quando, nem como e muito menos quem começou com essa história de que um raio não cai duas vezes no mesmo lugar... faz um tempo, assisti a um programa na TV, o "Encontros, com Fátima Bernardes" - MITOS E VERDADES SOBRE RAIOS - e o Dr. Osmar Junior - que é especialista em raios - alertou para uma coisa que serve para a gente entender sobre raios, sim, mas, serve para a vida e para que a gente desconstrua esse engessamento de pensar: "ah, já aconteceu uma vez, não vai acontecer de novo, afinal, um raio não cai duas vezes no mesmo lugar...". 

Pois sim, meu bem, cai! Justamente por um simples fator, óbvio, inclusive: as condições ambientais - e algumas facilidades que a dificuldade de acesso à consciência, seja pela ignorância ou não, favorece que, além de cair naquela região, atinja, em cheio, as mesmas pessoas. É isso que favorece que o raio caia em determinadas regiões... e, principalmente, se repita algumas vezes na mesma vida.

Ou seja, se a gente continua agindo da mesma maneira, o raio da consequência cai em nossas cabeças, sim! 

Se está chovendo, trovejando e com raios, o que é bom evitar? Sair e se molhar, descalço e etc...? Não é que não se possa tomar banho de chuva, são as condições climáticas... aquilo que vem da natureza e a gente prefere não dar importância, porque a nossa arrogância do positivismo - e isso não é crítica... muitas coisas boas vieram depois desse movimento do século XIX, também, mas temos uma tendência ao exagero e isso causa o excesso que nos leva às sobras - em pensar que sabemos de tudo e dominamos tudo, causando cegueira. 

Enfim, não é para falar de chuva, mas de quem está na chuva é para se molhar, porque está molhando mesmo, mas quem pode adentra num local seguro e dar o tempo necessário, até passar, é consciência.

Na vida, assim como na natureza e, consequentemente, na agricultura - a verdadeira cultura do cultivar, do plantar e colher - existe tempo para cada coisa... e o tempo de acontecer, mesmo que não estejamos lá. Entendeu? É isso!

Se não está dando e a gente força, precisamos ter em mente, através do velho e bom questionamento à voz interna: insistir, persistir ou desistir? (INSISTIR x PERSISTIR x DESISTIR) - ah, ainda existe o resistir, quando sabe-se que é para persistir e a tentação é grande... Pois é, se o raio continua caindo, é óbvio que estamos favorecendo. Sendo um ambiente perfeito, ele vem em nós, ou não? Lembram da CNTP - condições normais de temperatura e pressão - que aprendemos na escola? É mais ou menos isso... 

O que fazer? O que fazer? O que fazer?

Não sei! Não sei! Não sei! Só sei que foi assim! Isso, isso, isso!

Para mim, que sou uma jovem aprendiz da vida e nova nesse assunto de colocar em prática o que se sabe - antes, muuuiittoo antes d´eu começar a escrever aqui... muito, muito, muito antes mesmo, eu só falava e nada fazia, num discurso belo e forte e, na prática, continuava empurrando a vida com a barriga, que, pelo menos era bem menor do que hoje - entendi isso há alguns anos. Se não tem tempo para parar e respirar, desista, você vai resistir na insistência... e perder a chance de reunir forças para resistir na persistência. Daí, vai desistir de tudo o que é necessário.

Vou escrever mais nada, não... já está tão óbvio e claro que parece o clarão de um trovão. Agora, é só usar o que a ciência já identificou da natureza - porque quem observou pode entender que a natureza é precisa, assim como o navegar é preciso... PRECISÃO! E é mais do que levar o barco até outro lugar, é estar no processo, vivo e interativo! - que após o barulho do trovão, basta ficar atento: em dias de chuva com raio, tipo aqueles períodos de turbulência na vida, primeiro vem o clarão, depois o barulho, daí, é certo que já, já, o raio caia em nossa cabeça, para nos fazer ver aquilo que resistimos em acertar, insistindo no mesmo erro, condicionando nossa vida ao eterno ato de errar!

Gente, a exatidão na vida é precisa, sim, mas com uma razão suprema, muto acima da razão que temos e chamamos de racionalidade e nem sabemos usar...

Fica a dica,

Pat Lins.

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