domingo, 29 de setembro de 2013

ERRANDO PARA ACERTAR


Muitas vezes, e gente tenta acertar, errando... para mim: o que consigo fazer. Para determinados outros, erros... 

E os erros que eles cometem, como classificam? E a incapacidade de se conter e viver disparando sem parar... mesmo que "inocentemente", deixa de atingir quem está ao redor? 

Por que apenas eu preciso acertar, para evitar que A. B ou C não se magoe e A. B ou C magoa, incomoda, perturba a todos e todos devem se calar? Essa equação têm vários erros, o meu pode até não acertar, mas me poupa e protege, me permitindo um quê de paz que vale muito a pena! 

Infelizmente, por mais que goste de muita gente, nem todos são bem vindos ao meu dia a dia. Não que eu seja melhor, ou que a pessoa seja pior... apenas, evito pessoas e ambientes conturbados demais e sem consciência de ação. Isso fecha as portas para diálogos, trocas e saber-se em meio aos lados que age e reage. 

Se não tem troca, seja pela razão que for, aqui: portas fechadas, pode falar pela janela, ou lá do portão que estou ouvindo. 

Têm coisas que são tão delicadamente escondidas que a pessoa nem sabe que é como é, e por isso mesmo, não deixa de ser como é, nem de fazer o que faz. Eu? Quero muito não. Mesmo que goste, gosto mais de mim e, depois de tanto tentar ajudar, ajudo a mim, estabelecendo meu espaço com amor e paz. 

A dor, é a própria pessoa que se causa. 

Recuso ser julgada e condenada pelos atos dos outros, principalmente daqueles que além de não terem a capacidade - julgo eu que por problemas patológicos -, são privados pelos que poderíam ajudar, porque estes, carregam uma culpa inexistente por conta das consequencias atuais. Bom, a tendência é piorar. O que está doente, precisa tratar... senão, agrava. Torço que se encontre e viva em paz... mas, por favor: me deixa em paz!

Consequência é o resultado de tudo o que a gente faz ou deixa de fazer... Consciente ou não, o que é feito é feito. Só muda se há uma tentativa, senão, é repetição. Nada muda fazendo igual... não espere resultado diferente para ações iguais... Leveza está além de apenas sorrir... é respeitar cada instante.

EU SOU DA PAZ! E LUTO POR ELA!

Pat Lins - vivendo meu dia a dia, sem fugir de ninguém, apenas dentro do meu espaço que deve ser respeitado! 


sexta-feira, 27 de setembro de 2013

ÂNGULO, CRENÇAS E VALORES - A VISÃO DE CADA UM


Não é o lugar... afinal, cada um enxerga de um ângulo. 

Não são as outras pessoas, afinal, cada uma age de acordo com suas crenças e valores. 

Não somos nós, afinal, temos nossos vários ângulos, crenças e valores. 

Não é tudo, porque tudo é a plenitude. 

Não é nada, porque nada é o vazio - e isso, ao meu ver, não existe. 

O que falta é boa vontade, necessidade e vontade de equilíbrio, harmonia. Caso não haja esse desejo de compreender, tudo bóia: uns falarão bem; outros, mal. A justiça não se estabelece. 

Outras vezes, mesmo sendo bom, acontecem algumas coisas ruins, afinal, cada um age de acordo com o ângulo de onde enxerga, com suas crenças e valores... 

Eu me permito experimentar. Se não der, volto ao princípio, retomo do começo, vou para a origem até ajustar.

Não era errado, estava algo errado e fora do lugar... provavelmente, foi consequencia do ângulo, valores e crenças de alguém. Se não afina com o meu, caio fora eu. Não vou falar mal, também, não vou falar bem. Na verdade, nem toco no assunto, afinal, é página virada. Lembrança boa é do que aconteceu de bom, o que aconteceu de "ruim", foi consequencia das ações do ângulo, crenças e valores de determinada pessoa que não estava certa, nem errada, apenas agia. Bem como minhas decisões em ficar ou sair são baseadas em meu ângulo, minhas crenças e valores.

Par mim, é simples assim e de nada tem radicalismo em escolhas e melhorias, desde que fique claro que entendo o fato de que na vida é assim, a gente se adequa ao lugar, pessoas e afins a depender da sintonia e isso não se baseia em pessoas boas, más, certas ou erradas, apenas em afinidade. O ambiente é favorável, beleza. Não? Beleza. Cada um segue seu rumo.

Para mim é assim: dá, dá. Não dá, não deu! A gente tenta, vive um tempo e constata. Experimentar, para mim, é isso: vivenciar, identificar, dialogar, combinar, praticar. Se isso não existe, já valeu a experiência. Segue o rumo com a certeza de que a perfeição, só no céu!

Pois é, experimentei, gostei, depois desandou de devido ao ângulo, crenças e valores do outro, beleza, bom para o outro. Sigo eu.

Radical, eu? Isso é resposta de quem não quer ver o próprio ângulo, crenças e valores que escolheu! Não peço a ninguém para mudar nada por e para mim, apenas mudo, eu!

Pat Lins.

Imagem: Escher - Relatividade, 1953.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

SER GORDO NÃO É DOENÇA. DOENÇA É DOENÇA!


Me veio à cabeça uma frase que me identifiquei:

SER GORDO NÃO É DOENÇA. DOENÇA É DOENÇA, SEJA GORDO OU MAGRO!

Em meu caso, posso afirmar que está tudo em ordem com a saúde: o cardio disse que posso morrer de qualquer coisa, menos do coração; o clínico me disse que estou mais limpinha do que boca de bode... assim, é só estética. Ah, estético é estético. Existe uma relação exagerada - porém, com precedentes - entre estar acima do peso e estar doente... se fosse assim, nenhum magro adoeceria - falando de uma maneira geral. 

Ultimamente, estou nessa campanha, que não é a favor, nem contra ser gordo, e sim, ser feliz, ser gente e fazer o que precisa ser feito na vida: VIVER. 

De repente, vi esse tema rolando pelo "face" e decidi aderir, para ver se a gente quebra essa onda de estigma, estereótipo, superficial... modelo imposto... Cada um é e deve ser como é, sem essa de se enquadrar em padrões. Se está gordo e sente que precisa emagrecer, que emagreça, quando conseguir. O que aprendi desde que engordei, foi que a vida anda do mesmo jeito. A cobrança da aparência é que pesa... Problema de saúde que agrava com o excesso de peso, lógico que precisa ser tratado. Problema de saúde que acomete a quem é magro, lógico que deve ser tratado. Entende?!

Não é apologia ao "coma besteira", nem todo gordo come "besteira" - tanto que eu sou saudável - mas, come em horários errados, faz pouca - ou nenhuma - atividade física, etc. É apenas uma alerta ao padrão rigoroso de se ser alto e magro por imposição.

A QUESTÃO É SER SAUDÁVEL. Já vi tanto gordo fazer loucuras para emagrecer e tanto magro que faz loucuras para não engordar... E magros que fazem de um tudo para ganhar uns quilinhos... 

Mas, claro, com toda essa cobrança social, nós que não nascemos, mas nos tornamos seres sociais, também somos cobrados a seguir um padrão... isso é que me incomoda, seguir uma ditadura - neste caso, de moda - que, hoje, leva a magreza ao seu extremo de loucura e investe com tudo na auto estima de quem não está nesse padrão. E, ao longo dos meus anos de vida, parei para observar uma coisa simples e que está acima do nosso tempo, que é a natureza. Ela é diversa, vasta e repleta de tons, cores e formas. Fora que, a própria natureza humana é de nascer, crescer e morrer, cada um ao seu tempo e de uma maneira que NINGUÉM, até hoje, conseguiu descobrir previamente, esse quando, como e onde. Portanto, a gente tem muito mais a se ocupar. Isso não me impede de querer voltar aos meus 56 kg - ou, até, 60 kg -, mas não deixo de viver meu dia a dia, de ser feliz, de amar e ser amada... e tranquila, por saber que meus exames estão OK. Gordo ou magro, fazer check up é fundamental. Já escutei um senhor magro falar para a esposa - bem mais jovem, porém gorda - que ela precisava emagrecer, pois, veja ele, com quase 60 anos e enxuto... Ela, por sua vez, rebateu: "pois é, mesmo gorda, eu aguento subir aquela ladeira e você chega colocando os 'bofes' para fora! Não é ser gordo ou magro, é saúde e cuidado com ela... Nem atividade física você faz. Só ser magro não é sinal de boa saúde não!". Esse é o ponto mais importante SAÚDE!

A gente ainda tem um caminho tão longo para viver e aprender e tanta coisa a desconstruir, para, enfim, evoluir que, de nada adianta se consumir com qualquer coisa. Tenho certeza que é muito mais fácil emagrecer, aceitando-se como gordo primeiramente, do que se impor, apenas pela aparência e por necessidade de auro afirmação. Mesmo assim, um dia, emagreço... Já tive que superar tanta coisa PRIORITÁRIA, nos últimos 7 anos que, francamente, como avisei a uma senhora que veio me dizer - há 7 anos - que eu "tão bonita, deveria emagrecer": PRIMEIRO O QUE DEVE VIR PRIMEIRO, DEPOIS, O QUE DEVE VIR DEPOIS! Cuidei de recuperar a minha vida, após tantos problemas que desencadearam um efeito cascata em minha vida. Foram 7 anos de quedas e levantar! Depois, se manter. Hoje em dia, apenas VIVER.


Bom, afinal de contas, na vida, tudo o que importa é uma questão de EQUILÍBRIO!

Putz! Libertadora essa frase, que acabou se desenrolando num post.

Pat Lins.

terça-feira, 24 de setembro de 2013

A VIDA NÃO É UM JOGO, MUTO MENOS UM CAMPO DE GUERRA!


Prezo pela minha liberdade, bem como pela dos outros. Isso quer dizer, inclusive, que eu respeito as escolhas de cada um, de verdade. Quando esbarra em alguma expectativa minha, me repito: 

"É a escolha de cada um e isso não diminui minha importância na vida da pessoa!".

Eu penso e ajo assim, e é assim que espero ser entendida... pena que isso raramente acontece. 

A cada dia, julgo menos o outro, justamente por conta desse lema: compreensão acima de tudo. Isso não me impede de escolher, muitas vezes, manter distância de algumas pessoas e lugares. E isso não diminui a importância dessas pessoas em minha vida, apenas mantém o espaço e tempo necessários para que dê tempo das emoções se ajustarem... afinal, existem pessoas muito intensas e que agem como se fossem de uma leveza zen e harmoniosa, atacando e tentando manipular a muitos com voz mansa e fugas de diálogos, preferindo uma bela saída nos deixando a falar com o vento. Assim, se não há espaço para troca, não há espaço para convivência. Daí, escolho estar em meio a pessoas que, mesmo diferentes, tenham a sincera abertura e movimento de busca real, na prática diária, pois somamos mais do que dividimos.

Uma coisa é certa: a vida não é um jogo, onde podemos recomeçar num clique e ganhamos vidas e vidas em cada nova fase... com o tempo, vamos ficando naturalmente mais seletivos, quando entendemos a importância de respeitar-se e respeitar ao outro. Isso inclui ver como as pessoas são e ver/saber quem eu sou e se essa união é saudável. Não sendo, compreendamos, sem julgar, mas encaremos o fato de ser como é e DS - DISTÂNCIA SAUDÁVEL.

Eu respeito as escolhas dos outros, sem cobrança, por isso, já precisei tomar algumas decisões radicais, no que diz respeito à minha auto preservação, bem como escolhas mais amenas, relacionadas a simples afastamentos por escolhas profissionais, filosóficas e afins. Tudo na vida nos leva a algum lugar e, para quem anda e não joga, esses lugares seguem e seguem e seguem. E a gente vai e vai e vai. Nessas idas e idas e idas, a gente pensa que volta, mas, na verdade, o que acreditamos ser uma retomada é, em verdade, uma continuada para onde precisamos ir com a certeza pela experiência de como devemos ir. O resgatar é seguir mais para frente, entendendo que ainda não fez o que deveria. E nesse ínterim, os caminhos se cruzam com quem devemos cruzar e se afastam, de quem devemos nos afastar - não por raiva, rancor ou algo semelhante, apenas por uma questão simples que é tão deturpada: incompatibilidade. Se não tem liga que segure e dê base, não tem porque insistir. E isso não quer dizer que a pessoa - nem EU, nem o outro - seja ruim ou boa, ou que não nos gostemos, apenas estamos em tempos e espaços tão diferentes que não encaixa. O que não admito é ser cobrada por minhas escolhas, como se eu tivesse que agradar a todos... Também, não aceito cobrança de quem levanta a bandeira para o mesmo lema - mas age de maneira incoerente -, exige ser aceito e não aceita as escolhas alheias, assumindo uma postura de vítima. Não existe vítima ou algoz, existem escolhas e consequências. Não precisa ser radical, nem dolorida, sofrida ou coisa e tal, apenas precisamos tirar o melindre do julgamento e pronto: abrem-se as portas para a liberdade!

Não entendo como uma coisa tão simples causa tanta dor e tantos danos. Não é ser inflexível, é ser tão flexível que podemos gostar mas entendermos, por respeito às diferenças que não se complementam, que é melhor cada um seguir seu rumo, senão, ambos saem do caminho.

Sigamos em paz, minha gente! A vida não é um jogo, muito menos uma guerra! Não existem inimigos - até existem, devido ao fato de gente pequena insistir em criar esses personagens e atacarem com artilharia pesada, e, francamente, como não sou santa, nem evoluída, em minha condição humana e imperfeita, eu não considero essas pessoas inimigas, apenas pessoas que precisam de amor e ajuda que eu não posso dar, daí DS. O que quero dizer é que se a gente alimenta essas coisas, elas vão existir. E, mesmo que a gente opte, escolha viver de outra maneira, não vai deixar de receber essas investidas, mas o que eu não vou fazer é me tornar igual, me nivelar a esse ponto. Devo compreender que a pessoa tem um nível de consciência não desenvolvido e, sendo eu uma pessoa que se busca, o melhor é entender e aceitar que estamos em caminhos diferentes, em tempo e espaço diferentes... portanto, não somos do mesmo grupo - e isso não tem relação com ser melhor ou pior, apenas, cada um na sua onda!

É isso... o que mais tem nesse mundo é espaço para as diferenças...

Pat Lins.



segunda-feira, 23 de setembro de 2013

TEMPO

Imagem: MONDO MODA

Se a gente soubesse o que vai acontecer, não é futuro, é passado!

O que sabemos é o que podemos fazer e isso, pode, muito provavelmente, nos levar a um futuro melhor - se bem agirmos - ou preocupante - se mal agirmos - ou repetição diária - se nada fizermos...

Pois é, quando digo que o Tempo é mestre e devemos deixá-lo guiar quer dizer: entender que ele está em qualquer tempo nosso, conjuguemos o verbo no tempo que quisermos... sempre ele, meu amado e temido - por ser tão perfeito e ignorado - TEMPO.

O motivo das coisas serem como são eu não faço ideia, mas tenho certeza de que a gente sempre sabe o que fazer, ainda que nos recusemos.

SER, ESTAR: VIVER!

Pat Lins.

sábado, 21 de setembro de 2013

COBRADORES E COBRADOS


Temos tanto, mas tanto a prender vida a fora e vida a dentro, que nos angustiamos por nada, pela crença ilusória de que seremos mestres de nós mesmos em 1 segundo.

Aprendemos algo hoje, pronto, estamos prontos e preparados para o que der e vier, porque já somos experientes e calejados...

Eu penso assim: na vida, a gente faz nossas escolhas e isso quer dizer assumir que vai abrir mão de algo/alguém. Esse algo ou alguém, pode se sentir, até, desamparado, abandonado... a depender de como fazemos, de como conduzimos e do quanto ele está preparado para encarar e aceitar suas próprias escolhas, bem como ter maturidade e força - ainda que sinta a dor - para respeitar as escolhas do outro.

Ou seja, em vez de nos sentirmos cobrados e cobradores - devemos olhar e nos olhar em várias direções, porque sou EU para mim, mas sou OUTRO para outro EU, além de mim e por aí segue para todos e cada um de nós - devemos nos ver e ver o outro com olhos mais compreensivos. O que não impede de humanamente passarmos pelas fases de questionar, de culpar... ainda estamos aprendendo a engatinhar nesse processo de libertação pelo amor, minha gente, até hoje, só aprendemos e reproduzimos o padrão de aprisionamento... A diferença é libertar-se e libertar. Sentiu, sinta. Deixa a dor passar.

Já me coloquei - e ainda em coloco - muto como "vítima". Depois que coloquei minha DS - distância saudável - na prática diária, fazendo escolhas e escalonando o quem/o quê dou conta e o que não dou, apelo ao respeito a mim, ao meu limite e isso me faz me afastar, temporariamente, do que não creio ser prioridade para o meu momento. Na prática é bem mais simples, quando a gente entende que a ideia não é magoar, ferir ou se afastar do outro, muito menos, fugir do problema... é encarar e assumir-se tão humano que, naquele momento, não dou conta e é melhor não estar do que alimentar uma bomba. O que não me permito e não admito, é ter que me submeter a determinadas presenças apenas para compor cena. Eu vivo, não enceno. E isso, em mim, quer dizer que compreendo as características do outro e, se não combina com a minha, se não vibramos na mesma frequência, para que ficar batendo de frente? Isso, para mim é compreender: ver, entender e aceitar, sem brigas. Essa praticidade soa como frieza, e a diferença é que, ao me permitir isso, o efeito denso das presenças opostas - afinal, se essas pessoas nos incomodam, provavelmente, nós também as incomodamos... não existe um "foi ele(a) quem começou", é recíproco: indo e vindo - eu saio do raio de ação nefasto criado pelo mal estar de ambos e isso me permite diluir a emoção no início e não a corrosão posterior.

A DS - distância saudável - que falo há alguns anos e criei para minha vida, não é fuga no sentido amplo, é fuga no sentido momentâneo de reconhecimento dos próprio momento e das próprias limitações nesse momento. É saber identificar o limite da sua bateria para não gastar energia em algo destrutivo para si e para o outro.

No dia a dia, é simples. Porém, no início, foi doloroso: o medo, a culpa... É o tipo de coisa que não se senta e conversa: "olha, estou estabelecendo uma DS com você, por nós...". É o tipo de escolhas através da consciência: não é o momento. Nem todo mundo está predisposto em se ajudar a esse extremo... creio que nem eu esteja 100%. 

É a vida. A gente vai vivendo. Vai criando mal estar ali e acolá. Vai lidando com mal estar criado pelo outro ali e acolá... e por aí vai. Todos somos EU, no individual, no subjetivo... mas, todos somos OUTRO, para os outros que não somos EU´s em nós, mas os EU´s de cada outro ser individual e subjetivo. Isso é social: vários EU´s pensando e agindo por aí e por aqui!

Com isso, a gente constrói um novo mundo: o EU que há em mim e, consequentemente, mais tolerante, compreensivo e paciente, melhoramos, aos pouquinhos, o NÓS que o nosso EU consegue dar conta...

Simples: 

VAMOS DEIXAR UM MUNDO MELHOR PARA OS NOSSOS FILHOS E FILHOS MELHORES NESTE MUNDO, a começar por cada um de nós, de cada EU disposto a mudar e se melhorar, AQUI E AGORA, a todo instante, sem parar! Sem parar de aprender e sem parar de ensinar.

Pat Lins - pensando, agindo, refletindo... aprendendo... ensinando... indo!

LIÇÃO DIÁRIA: APRENDER - ENSINAR - APRENDER - ENSI...


MÃES NA PRÁTICA: LIÇÃO DIÁRIA: APRENDER - ENSINAR - APRENDER - ENSI...: Pois é... a gente aprende muito enquanto ensina. E ensina muito, enquanto aprende! A vida é movimento, rigidez é morte. É por e...

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

TODA MUDANÇA É RADICAL (?)


Atitude radical é para quem não está "in" no processo e só vê a ação. Para quem faz parte, entende cada passo e sua culminância.

Mudanças sempre são/foram/serão necessárias. Romper, seguir, mudar, transgredir = IR. O resto é ficar parado demais arrasta isso que vivemos: um mundo aparentemente sem boas expectativas.

Porém, eu sou adepta das mudanças pacíficas - não romanticamente falando, ignorando e/ou negando a realidade REAL... se é que me entende - ou seja, considerando um ideal maior, além do individual, mas sem ignorar o individual, sua importância e NECESSIDADES - diferente de desejos ilusórios e superficiais.

Se for preciso, mato e morro: mato os velhos paradigmas irrelevantes; consequentemente, morre a parte mais vazia de mim, assim, eu morro... ou melhor, assim, morre um euzinho, uma dimensão que cede espaço, se abre - ou transmuta, porque nada deixa de existir, já tendo sido... apenas se transforma - para um EU muito maior e melhor em cada caminho e cada pequeno aprendizado.

Na vida, MENOS SEMPRE É MAIS! 

Menos avareza, menos arrogância, menos orgulho, menos vaidade, menos desejos ilusórios = mais abertura, mais compreensão, mais amor, mais próximo o caminho para a FELICIDADE e PLENITUDE! Isso está além do humano, do básico, do pouco que fazemos por nós. Isso é ALMA. É vida! É saber-se SER além do que se é - ou se faz ser.

Mudar sempre para melhor. Porque, mudar para pior é fazer o que já fazemos, arrastando a mesmice e querendo resultados novos; é refazer o que já foi feito e dizer que se faz algo novo e inovador... Mudar para melhor é VER e aceitar que fazemos muito pouco. Que ainda mantemos o mesmo padrão e repetimos os velhos - o que vem a dar no mesmo... - e giramos nesse ciclo vicioso.

As virtudes são livres e a liberdade tem limite em ações responsáveis, compreensivas e ponderadas pelo RESPEITO. Assim, mudando para esse melhor, até o limite liberta! O que fazemos: julgando, condenando, apontando... isso, que se chama de liberdade de expressão, nada mais é do que aprisionamento. 

Nossos valores estão tão deturpados que chamamos de amor o egoismo e chamamos de egoismo o amor!

E vamos que vamos! Até chegar em algum lugar, para, de lá, traçar a rota para se "chegar lá" e continuar! Isso é sabedoria.

Assim, me pergunto: será que toda mudança é radical? Ou, será que é processual...?

Pat Lins - na rota da mudança GERAL.


terça-feira, 17 de setembro de 2013

TEMPO E ESPAÇO


Nosso maior problema não é a distância... e sim, o tempo que levamos para percorrer o caminho.

Quanto tempo levamos para "chegar lá"... Já contando com os obstáculos que colocamos no caminho e aumentam o tempo que parece aumentar a distância.

Com isso tudo, aí, sim, faz-se a demora.

Pat Lins.

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

TEMPO BOM


Até pessoas boas apanham e sofrem. 

A diferença é o foco de dar a volta por cima. Os bons, apenas pensam em se reerguer. Os não bons, pensam em se vingar e perdem o foco da vida. Se perdem no caminho por estarem aprisionados no tempo errado: passado.

Os bons, vivem o presente, criando, hoje, um futuro melhor.

Eu? Não sou nem boa, nem má. Humana, mesmo. Mas, depois de cada queda, o que eu quero? Me levantar e sem derrubar ninguém. Isso me coloca num bom caminho bom.

É isso...

Pat Lins.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

MANIFESTAÇÕES - QUEM ESTÁ CERTO?


O que é certo ou errado, atualmente e sempre?

Na verdade, penso eu, que TUDO começou a desandar com a continuidade de padrões defasados e comprovadamente ineficazes. 

Vou falar de Brasil: colonizado por Portugal - nada contra o país atual... me refiro ao fato do que ocorreu e do como ocorreu. Invadido, desrespeitado, destruído, denegrido, desmerecido. Para "civilizar" nossas Terras, olha que maneira bacana: mataram os índios, povo que morava aqui, com a cultura deles, com suas rotinas de vida... com suas Vidas! Tomaram posse de algo que não lhes pertencia. Voltando no tempo, isso era considerado NORMAL, afinal, invadir e dominar era demonstração de força, de PODER. Os índios eram tidos como animais selvagens e, por assim serem, deveriam ser mortos e destruídos... E os animais, estes também não merecem respeito? 

Em seguida, para demonstrar ainda mais FORÇA e PODER, tipo superpoder, invadem e arrancam de suas terras os africanos. Ou seja, onde havia cultura rudimentar, vida tranquila, que não fosse a necessidade de se TER mais e mais e nunca estar satisfeito, contaminou terras limpas, puras, com ódio, ganância e outros sentimentos que são nossos guias/condutores. A ambição de se ter mais a qualquer custo, desde que não seja a vida de quem quer mais, está tudo certo. Na África, contaram com o apoio, após mostrar sua "supremacia" bélica a algumas tribos e imposto o medo, estas, acreditando serem inteligentes e, na verdade, foram cúmplices da própria estupidez, caçaram e destroçaram seus irmãos africanos e deram de bandeja aos invasores, em troca de posse da terra... Tiveram? Foram tão escravizados quanto os outros. Os povos arrematados - ou arrebatados - pela força brutal da estupidez humana dos humanos com valores desprezíveis, foram jogados aqui, em nossa terra, trazendo dor e sofrimento, angústia e desespero... Toda uma gama de densidade. Foram tratados como animais e sem alma. Como se não fossem gente. Foram trancados em condições de completa falta de acolhimento, conforto... dormiam em chãos de terra batido, com frio, fome e tudo mais de pior. Descanso era para os donos das fazendas, porque tinham muito trabalho em mandar e ordenar. 

Para completar nossa composição: os portugueses, tidos como donos, que aqui viviam, eram outra espécie diferente... Eram contraventores que, sem opção, tinham que escolher entre ficarem presos no país de origem ou, ajudarem a povoar o Brasil - uma punição, um castigo, uma nova prisão. Ou seja, a corja que veio nos dar origem, em sua grande maioria, eram, nada mais e nada menos, do que prisioneiros... bandidos...

Entendida esta parte, encarados os fatos, olhemos o presente: poderia ser diferente?

O que é certo ou errado em terras brasileiras? 

Manifestar era algo proibido, em nossa colonização. O manifestar era proibido em época de censura e ditadura. Manifestar era algo proibido, principalmente, pela enrolação com a gente, onde jurávamos de pés juntos, que éramos um povo livre. Livre de quê? Ou de quem? Sempre fomos um povo aprisionado. Prisão por limitação financeira, por roubos políticos, por impostos inesgotáveis, e sempre sem retorno. Somos prisioneiros como os africanos, onde não temos o direito de ir e vir, por conta de pistas e estradas inapropriadas - para não dizer, inexistente... esburacadas. Somos cobrados e obrigados a pagar, pagar e pagar, por receio de ir preso, como bandidos ou se tornar "devedor" e procurado por sonegação. E quem não presta contas e não utiliza a verba recolhida para fins públicos, para o "bem" de todos, para que se volte para nós o que nós investimos? Essas pessoas, os "políticos", são o quê, mesmo? Santos, anjos, seres iluminados que só aumentam e criam impostos para fazer o bem para os cidadãos ou pessoas sem caráter que criam e inventam e aumentam esses impostos para desviarem para os próprios bolsos em formas de contas bancárias. 

Pois é, somos criações de uma cultura muito rica e enriquecedora. Somos um povo ou vítimas de uma má educação? Dizem que os filhos são reflexo dos pais... Será??????

E aí, de repente, vem a sensação de que somos tão livres que está na hora de acordar um gigante adormecido desde a colonização da nossa terrinha amada, nossa pátria amada da seleção brasileira de futebol. Pois é, dentre os gigantes adormecidos pelo tempo posto e pela acomodação natural das relações afetivas, o que estão acordando é um que não penas, mas grita e destrói... é o gigantes da estupidez dos colonizadores, que usavam desses mesmos artifícios para "dominar" e destruir, impondo de novo, a cultura dos gritos e brutalidade. 

Por quê? Por que, meu Deus, ainda somos tão burros? Por que, depois de ver que falta de ordem não nos leva ao progresso, repetimos os mesmos padrões? Será que PENSAR é tão difícil, assim?

O gigante que acorda é o gigante que dominou e imperou o Brasil. O gigante que precisamos não é o do passado mal vivido, é o gigante do novo, para um futuro de verdade. Vivemos um loop com novas épocas velhas e ultrapassadas. Nada agregamos. Nada inovamos. Nada rompemos. O que queremos de fato?

Manifestar é levantar e dizer: "EU ESTOU ACORDADO E NÃO ACEITO ESSA CONDUTA!", sabendo-se o que não quer. Saber nossos direitos é fácil, mas sabemos e conhecemos nossos DEVERES? Sm, o querer mudar nos dá o poder de começar algo, construir algo novo e isso traz, como em tudo na vida, as consequências. O que queremos de verdade? Queremos mudar e progredir? Queremos nos manter no atraso, na repetição dos erros e nessa perpetuação de erros incalculáveis e, aparentemente, indestrutíveis?

Levanta Brasil, para onde? Levantar para destruir, para depredar... é piorar o que já é ruim! Se não temos transporte público eficiente, quebrando facilita a evolução?

É isso que queremos construir, então, não temos o verdadeiro desejo de construir... apenas repetir. 

O que está errado nas manifestações? Ao meu ver, TUDO. Para o progresso é importante ordem, antes de tudo. Ou, continuaremos filhos da P... pátria amada Brasil da colonização.

Ser livre requer um tipo de postura que exige usar a inteligência. Exige refletir. Exige ponderar. 

Bater e quebrar é destruir e atrasar.

E de atrasos, o Brasil deveria estar farto... mas, pelo visto, essa fartura deixa o povo com a barriga tão cheia que não dá para pensar. Manifestar é legal, é bacana, mas depredar, fechar estradas, comprometer a população é enfraquecer o movimento e dividir o próprio povo, dividir irmãos que poderíam estar lutando juntos, no mesmo propósito, com os mesmos OBJETIVOS. 

Pois é, acorda Brasil! Levanta, Brasil! Quem é o Brasil? O que quer o Brasil? Quem somos nós? Quem é esse povo que tem tanta energia e tão pouca capacidade de canalizar essa força para algo produtivo, algo libertador, algo que nos leve a um patamar novo e que seja um novo como algo de bom.

Constrói, Brasil! 

Pat Lins.

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

TUDO CERTO!




Escutei uma frase que traduziu o que penso - e o que não me impede de, humanamente, penar no caminho de espera...:

TUDO SEMPRE DÁ CERTO, MAS ÀS VEZES, DÁ CERTO DE UMA MANEIRA DIFERENTE!

Adorei!

Pois é, então, TUDO CERTO!

Pat Lins.



quinta-feira, 5 de setembro de 2013

O PRINCÍPIO DA VOCAÇÃO DO MEU/NOSSO "EU"

Imagem: Internet - http://www.rosangelaterapeuta.com.br/tag/luz/

Gente, Pe Fabio de Melo é um fofo! Gosto muito de escutá-lo em entrevistas. Ele fala português e não latim. Ele é sereno e fala com inteligência; fala com clareza e não com arrogância. Ele assume que é humano: um homem que optou ser padre, sabendo as condições inerentes. Isso é consciência. Isso é entender que todo bônus tem ônus e que toda escolha acarreta numa consequência. Eu, minha opinião particular e com base nos conhecimentos obscuros da história, penso que o celibato na Igreja Católica poderia ser revisto. Por outro lado, compreendo que é a tradição da religião e, se alguém adentra, sabendo que é assim, sabe-se onde está entrando. Enfim... Acabei de assisti-lo no "Mais Você", com Ana Maria Braga, e me veio essa reflexão:

Penso que para se seguir qualquer rumo na vida, deve-se seguir o que está mais próximo da nossa vocação e nem todo mundo pensa assim... Desta maneira, a gente percebe quando a pessoa tem real sentido do dever de se seguir o caminho que escolhe e/ou adentra. O fanatismo só pega quem vai apenas no afã da emoção, no desejo/ilusão de que religião, excesso de trabalho, excesso de atividades para "ocupar" o tempo... vai resolver - ou afugentar - todos os problemas e imediatamente. É assim, não, gente. Se fosse assim, os padres, pastores, rabinos, mestres, gurus... os workaholics, etc não teriam problemas, nem dilemas, nem desavenças, nem nada de mal. 

O problema, o desgaste, o cansaço, a raiva... tudo isso é humano. O que vai nos ajudar a lidar e transformar isso é o padrão de pensamento que temos e as ações conscientes que praticamos. E isso é de uma hora para outra? "Ah, pronto, mudei o padrão de pensamento!". De jeito algum, o Tempo é outro forte aliado ou vilão nesse trajeto, depende de como o conduzimos ou o deixamos nos conduzir. O tempo não está preso ao bem e ao mal, como nossa condição humana e dual. Ele, assim como O Criador, apenas É. Um verbo. Um constante Ser: É. É o tempo todo o É e pronto. Todo tempo É AGORA. 

A gente adora complicar tudo e depois culpa Deus, o tempo, o espaço, a religião - principalmente, a religião do outro... - a vida... o outro. A gente só não entende uma coisa que, por mais óbvia que seja, não deixa de fazer parte de uma processo, que é o fato da vida ser causa e consequência. E, mesmo a gente fazendo o bem, isso não nos impede de fazer ou desejar o mal e, quando volta, a gente diz: "mas eu só faço coisas boas, porque isso?"... Bom, minha opinião sobre essa parte é meio complexa... depois me explico por aqui. A questão é que não atinamos para quem somos de verdade e, nos perdendo, dificilmente sentimos vontade de nos reencontrar. E isso nos afasta de nós mesmos e da nossa real vocação.

Para sabermos o por onde ir, precisamos saber quem somos e o que temos para fazer. Senão, por aí ficamos, vagando, passeando, fingindo viver e, em geral, importunando os outros na esperança de que o outro fique pior do que a gente. E nesse instinto competitivo de destruir o outro para me enaltecer, esquecemos o quanto todos estamos ligados e nivelados numa realidade: somos todos imperfeitos e com mmuuuiiiittttooo a aprender.

Quando entenderemos que perfeição, só no céu? 

Pat Lins.

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