terça-feira, 25 de novembro de 2014
quinta-feira, 20 de novembro de 2014
A PERFEIÇÃO NA IMPERFEIÇÃO E A IMPERFEIÇÃO NA PERFEIÇÃO
Eu não faço joguinhos, nem racionalizo em demasia. Eu simplesmente vivo e me sei ser não consciente da perfeição que sou.
Todos somos perfeitos, já que somos a imagem e semelhança do Criador.
Todos somos imperfeitos diante do espelho.
Todos temos dificuldade em sair de algumas zonas de conforto. Eu que não me culpo mais por isso. Melhor ser assumida do que viver propagando a hipocrisia de que saí, ainda estando.
Feliz quem sai. Feliz quem sabe o porquê não sai. Feliz quem fica porque quer. Infeliz quem alega sair e não vê que nem se moveu. A ignorância com arrogância ilusória é muito pior. O saber- se, assumir- se, conhecer-se, para mim, é muito melhor do que iludir- se na crença que avançou, sem sequer ter de esforçado... E, sequer ter se movimentado.
Parado ou andando na ilusão não é real e concreto.
Sair é sair. Ficar é ficar. Estar é estar. E, em tudo: SER É SER, onde quer que esteja, para onde quer que vá.
Seja! Como sempre digo: ninguém precisa fazer nada para agradar ao outro. Temos que ser quem somos! Na paz. No amor. Sem jogos e sem cobranças. Isso é carência. Sacie- se consigo. Ame-SE. Ame a si. Assim, naturalmente amarás o outro. - isso não quer dizer se submeter ao outro... amar não é isso, nem aquilo. O amor é livre e libertador.
Também não precisamos querer que o outro seja aquilo que nos agrada... Se não dá para aceitar, melhor sair do que arrastar sofrimento. Nada é fácil. Sabe Deus porque, mas se é assim...fazer o que? Viver.
O resto é tudo ilusão! Até minha DS - distância saudável - é ilusão. Nada mais do que uma necessidade da minha carência de auto preservação. Nem por isso me culpo por usá-la. Eu me assumo em eterno desenvolvimento. Sem ansiedade de aparentar ser o que ainda não acessei em mim, mas que SOU.
O bom é viver e aprender. O bom é estar aqui e agora e saber que erro, sim. Que acerto, sim. Que continuo, sim. Que paro, sim. Que volto, sim. Que renovo, inovo, copio ou mantenho, sim.
É isso. Só que não... É aquilo, também.
Pat Lins
O SABER ATÉ DO NÃO SABER
Questão não é parar ou seguir.
É saber porque parou ou seguiu.
E se não sabe, vai ou fica assim mesmo, só que sabendo que tá indo ou ficando sem saber. Já é um saber, né não?
Tudo é consciência da ação. Nem que seja saber que não sabe, mas segue.
Pat Lins
quarta-feira, 19 de novembro de 2014
SER-SE
Descobri que a gente não tem que fazer nada para agradar o outro. A gente só precisa SER. Sendo, naturalmente já está feito!
Pat Lins.
SER GRATO OU NÃO SER, EIS "UMA" QUESTÃO...
Imagem: Google |
Às vezes, alguém faz ou nos dá algo para nos agradar - ou, nós somos esse alguém que faz algo para agradar outro alguém... - e não nos agrada. Não porque não sabemos receber, mas porque o que a pessoa fez, simplesmente, não era o que precisávamos.
Eu agradeço, de coração, quando isso acontece, mas se trata de uma saia justa, né?
Assim, em conversa com um amigo que estava num dilema sobre: como não ser ingrato, nem ser obrigado a usar algo que não gosto?
Começamos a observar nossas atitudes. Eu, por exemplo, quando vou dar algo a alguém, procuro saber do que a pessoa precisa - não gosto de dar ou fazer algo apenas para cumprir tabela... - ou do que ela gosta. Com cuidado. Por exemplo, desde que engordei muito, passei a ter dificuldade em encontrar roupa no estilo que gosto, assim, fui meio que "obrigada" a usar muita estampa e, acredite quem quiser, eu não sou fã de roupa estampada... Gosto de roupas neutras e básicas - tanto tons escuros, quanto claros, desde que lisos ou com pouca estampa -, com acessórios que valorizem. Até curto uma estampa, mas quando tem um fundo neutro maior... Não sou contra estampas, só não gosto muito. Entretanto, uso muita estampa e, assim, muitas vezes dizem ou compram e me dizem: "achei a sua cara!". Fico feliz pelo cuidado da pessoa em perceber o que uso, mas, não é bem o meu estilo de verdade. Eu uso, numa boa, porque não sou inflexível por conta de uma estampa... Não me custa usar, quando recebo, mas se eu não me sentir confortável, não uso, também, não deixo de ser grata.
Não tem problema algum em dar ou receber o que não gosta, o que não precisava... A questão é não ser cobrado a usar ou fazer algo, nem cobrar que usem ou façam algo que... é isso.
Fico impressionada com nossa capacidade de aprisionar a quem damos ou para quem fazemos algo. Sério! A gente compromete o outro por conta das nossas carências... e, através de melindre, nos doemos e chamamos o outro - ou somos chamados - de ingrato... essa é uma questão muito bacana para refletirmos: onde está a ingratidão? Em quem dá ou faz ou em quem recebe?
Percebemos que se tratava de algo aparentemente simples, mas é muito complexo compreender isso e esgotar o assunto. Decidimos, eu e meu amigo, registrar aqui e, após leitura, retomar o papo. O que percebemos, de cara, foi o APEGO, expecativa ou a necessidade de agradar para ser aceito... Tem muito mais por aí...
Aqui eu doou um pouco de mim, dos meus pensamentos, do meu cotidiano, das minhas crenças, dos meus valores. Muita gente recebe e curte; muita gente não gosta; muita gente nem abre, nem lê... eu penso que eu dou perguntas para quem precisar delas, assim como eu, só isso. Não posso cobrar que todos gostem. Assim, entendo que dar e receber não é corrente, nem cadeado. Não tenho que prender ninguém, nem me sentir presa.
Um pouco de perfume sempre fica nas mãos de quem oferece flores.
Assim, fica a questão:
SER GRATO OU NÃO SER, EIS UMA QUESTÃO?
O que é, de fato, gratidão? O que é doação? O que é presentear? O que é se doar? O que é dar sem esperar receber, nem que seja receber a gratidão como escravidão?
E, por fim: somos responsáveis pela reação do outro?
E, por fim: somos responsáveis pela reação do outro?
Pat Lins.
domingo, 16 de novembro de 2014
QUEM SOU EU - por Pat Lins
É isso: eu sou muito mais que você pensa e muito, muito menos do que você imagina! Eu sou, simples e naturalmente, REAL!
Pat Lins.
sábado, 15 de novembro de 2014
QUEM SABE FAZ A HORA E ESPERA ACONTECER
O amor é uma energia limpa e livre.
Estranho? Todos somos!
Burros? Todos somos!
Únicos? Todos somos!
Iguais? ... Nenhum de nós é!
O respeitar está em aceitar, ainda que mantendo distância - quando dá ou é para ser.
Carências? Cada um tem lá a sua e devemos supri- la. Aquilo que nos falta, precisamos preencher. Aos poucos nos completamos. Sem pressa. Sem demora.
Para tudo, a sua hora!
Pat Lins
quinta-feira, 13 de novembro de 2014
quarta-feira, 12 de novembro de 2014
FÉ É...
Fé é acreditar, ainda que as forças contrárias, os obstáculos, os medos... criem resistência.
É saber que, em alguns momentos, só o que nos cabe é esperar a chuva passar, ou sair e se molhar.
Pois é, na vida a gente está sempre aprendendo, com ou sem dor.
É mais do que esperança, porque, em muitos momentos, até esquecemos de esperar algo mudar... mas, lá no fundo, brota uma luz, uma semente que precisa ser regada para brotar. Regamos quando acreditamos que isso tudo é passageiro: coisas boas e coisas ruins, tudo passa!
Pat Lins.
O INICIO DO FIM OU O FIM DE QUALQUER POSSÍVEL RECOMEÇO?
Me preocupa a força bruta dos cegos; a
estúpida loucura dos burros; o poder dos esnobes e arrogantes e a imbecilidade
dos que sabem de tudo...
Me preocupa o caminho que a humanidade
está escolhendo e acolhendo suas próprias verdades como únicas e universais!
Me preocupa o egoismo enraizando-se e
enraizado; o egocentrismo exacerbado; a estupidez da intolerância; a irrelevância
do real significado de Ser.
Me preocupa esse caminho tipo bola de
neve, onde ninguém se compreende, apenas repreende sem sequer escutar o que o
outro tem para falar! Ou sequer escutar a própria voz falando e destruindo tudo
com a arma das palavras bem mal empregadas!
Me preocupa essa necessidade de "eu
te atropelo, se não sair da minha frente!".
Me preocupa a falta de rumo e de valores;
falta de ética, de moral e de comprometimento com o concreto e real.
Me preocupa essa falta de
responsabilidade; esse descaso por acaso; essa violência sem motivo; esses
gritos tumultuados; esse bolo solado!
Me preocupa o algoz se vitimando e as
vítimas se martirizando, se corroendo, se punindo e se culpando.
Me preocupa o fanatismo; o facismo; o
racismo; a xenofobia; a homofobia... a “diversofobia”!
Me preocupa as ações inconsequentes de quem
não sabe o que faz e não se vê fazendo, mas não para até ser parado por uma
fatalidade da qual não se sente responsável;
Muito me preocupa a ignorância do saber;
Me preocupa, muito tudo isso aí fora, da
cabeça doentia, em forma de ações doentias dos normóticos de plantão e na ativa
com egos inflados e super inflados; egos inflamados pelo ódio sem noção...
Me preocupa, tudo isso aí por dentro de
cada um!
Me preocupa isso que sai de cada um de
nós!
Me preocupa quem nem sabe quem é e age
como age, se sentindo donos de si!
Me preocupa esse povo sonambulo que pensa
que está acordado...
Me preocupa, mas me despreocupo porque sei
que tudo isso terá um fim...
... me preocupa como será esse fim
Pat Lins
segunda-feira, 10 de novembro de 2014
FIAT PAX
Imagem; Google Imagens |
Eu penso que às vezes, a gente deve arriscar, às vezes não.
Mas, o risco é sempre uma possibilidade...
Reconheço que, com as experiências, alguns dos piores riscos são os riscos de ficar paralisado, outros são os riscos não calculados - ainda que todo cálculo traga naturalmente em si, um risco de não dar certo ou descobrir- se recalculavel...
É muito bom arriscar. É muito bom saber a hora de arriscar. É muito bom correr o risco de ponderar e, depois, reavaliar - não o "se", mas - O QUE valeu a pena.
O grande lance é arriscar voltar, se for preciso e precisão é uma coisa muito arriscada... Tem que confirmar; é arriscar ficar, se for hora da pausa ; é arriscar ceder...; é arriscar VIVER. Paz! Um risco que vale a pena viver! É preciso ter coragem para ser pacífico em tempos de guerra.
Eu arrisquei rever e, na revisão, me vi em paz. E eu? Eu quero é viver em paz!!! Esse pensamento não me custa nada, só o risco positivo de tocar um ou dois corações que tocarão outros um ou dois... E formamos uma corrente arriscada de PAZ.
Participe! Compartilhe paz, mesmo que tudo peça guerra.
E foi em meio a muita raiva que me veio a luz: "a guerra só existe porque existe o revidar na mesma moeda", disse meu coração à minha mente explosiva em explosão. Arrisquei voltar. Arrisquei mudar. Arrisquei a paz. E ela, nobremente se fez! PAZ.
Compartilhe consigo, entre seus lados e ela os reunirá. Deixa a guerra só para quem quer se matar.
Pat Lins
terça-feira, 4 de novembro de 2014
APRENDENDO ENSINANDO E ENSINANDO APRENDENDO
Descobri, em minha prática diária que, em muitos casos a melhor maneira de ensinar é não ensinar nada, deixar a pessoa apenas aprender, vivendo a própria vida.
Isso é vivendo e aprendendo! Aprendo, eu. Aprendes, tu. Aprende, ele/a. Aprendemos TODOS!
segunda-feira, 3 de novembro de 2014
BRASIL, O PAÍS DOS “SABE DE NADA, INOCENTE...” UM POVO SEM MEMÓRIA. ISSO VAI ALÉM DE POLÍTICA E DE POLÍTICOS.
Imagem: Google Imagens |
Povos e povas do meu Brasil! Pequenos
acordados ou gigantes adormecidos? Burros e inteligentes! Ignorantes, sábios e
estúpidos! Irmãos brasileiros! Cidadãos!
Volto a me manifestar! Como
sempre, NÃO POR POLÍTICA OU POLÍTICOS, mas por nós! Não venho defender ou
atacar PT, PSDB ou PQP... Venho falar daquilo que ninguém quer ver, porque dói
um pouco saber que somos todos manipulados e isso não se restringe à massa da
população – ou seja, aqueles que vivem numa classe social e econômica baixa e
com, na verdade SEM, grau de instrução limitado ao nível médio... quando chega
a tanto. Assim, podemos ver que os “inteligentes” também podem ser manipulados.
A manipulação nos pega naquela brechinha mínima que nem sabemos estar aberta,
pois, pouco nos conhecemos e muito somos arrogantes para admitir. Enfim, aquilo
que exibimos como orgulho, nossos canudos, não fazem nossa verdadeira base,
muito menos nossa moral, só demonstram que frequentamos uma faculdade e tiramos
o nível superior... Teorica e academicamente, intelectualizados... Somos todos
tolos diante dos que são mais inteligentes, porém, maldosa e cruelmente
inteligentes: os manipuladores profissionais. Sim, irmãos, eles são reais e
agem o tempo todo. Hoje, com muito mais recursos, eles agem e agem se
realizando com muito mais frequência em cima de nós, tolos consumidores de tudo
e de nada. Imagens e superficialidades são vendidas e nós compramos. “Compramos?
Não paguei por nada disso...”. Quem disse que não? Pagamos por cada tendência
que seguimos e alimentamos. Pagamos por cada programa que assistimos. Pagamos
por tudo. Acreditem, a conta é nossa!
DEMOCRACIA
Mas, deixe-me falar o que vim
dizer. Primeiro: não sou dona da verdade. Assim, tudo o que expresso aqui
trata-se, apenas, do uso da minha liberdade de expressão para expressar o que
euzinha penso. Gostaram da redundância enfática que me permite expressar a
expressão da minha liberdade de expressão? Pois é... isso é resultado única e
exclusivamente da DEMOCRACIA que vivemos. Fruto não só do fim da ditadura, mas
do fim da monarquia e da colônia que já fomos submetidos mas que não saem de
nós... Oh, ranço ruim de uma figa! Vamos lá, continuando: o que falo pode e
deve ser questionado, de maneira SAUDÁVEL. O que não admito: gritos, brigas,
palavrões, preconceitos e desrespeitos de qualquer espécie. O que admito: a
opinião do outro, expressa de maneira clara e saudável, isso é a base de uma
diálogo, ou seja, TROCA. É dureza ver que nós não somos democráticos; não
respeitamos as diversas opiniões, muito menos a diversidade. Viu, vai além de
POLÍTICA E POLÍTICOS, vem na gente.
REPÚBLICA PRESIDENCIALISTA
A mim não interessa em quem você
votou – tipo “eu sei em quem você votou na eleição passada...” ou “a culpa é de
quem votou em A” ou “a culpa é de quem votou em D”... culpa de ninguém. Responsabilidade
deles que estão no comando em bem comandar e nossa, comandados em exigir, sim,
que se cumpra o que foi prometido. Só mais uma pequena informação, em tese, o
presidente manda, mas, na prática, podemos observar – sem comprovar ou provar –
que as coligações é que mandam. O poder está no centro de um emaranhado que a
gente nem faz ideia. Entretanto, um substantivo se tornou adjetivo desde que o
Brasil é Brasil: CORRUPÇÃO. A nossa origem é fruto de um desvirtuamento de hábitos,
de uma invasão e destruição... Esses somos nós. Não vou me alongar nesse
quesito pois já o fiz em diversos outros posts. Vejamos bem:
CORRUPÇÃO
Significado de Corrupção – de acordo com o Dicionário (http://www.dicio.com.br/corrupcao)
s.f. Ação ou
efeito de corromper.
Ação ou
resultado de subornar (dar dinheiro) uma ou várias pessoas em benefício próprio
ou em nome de uma outra pessoa; suborno.
Utilização de
recursos que, para ter acesso a informações confidenciais, pode ser utilizado
em benefício próprio.
Alteração das
propriedades originais de alguma coisa: corrupção de um livro.
Ação de
decompor ou deteriorar; putrefação: corrupção das frutas.
Desvirtuamento
de hábitos; devassidão de costumes; devassidão.
(Etm. do
latim: corruptio.onis)
Sinônimos de Corrupção
Antônimos de Corrupção
Definição de Corrupção
Classe
gramatical: substantivo feminino
Separação das
sílabas: cor-rup-ção
Plural: corrupções
Pois, sim, desta maneira, somos
capazes de compreender melhor o que vem a ser a bendita – ou, maldita –
CORRUPÇÃO e que qualquer um de nós é corrompível... Até e principalmente, em
nossas ideias e ideais. E, falando, agora, em política brasileira e políticos brasileiros...
Quem de nós põe a mão no fogo, até cair – prova de confiança e julgamento da
Idade Média muito tendenciosa e manipuladora, por sinal... pois, pegaram uma
tradição muito mais antiga e adaptaram, de maneira a corromper a real intenção
da ação de prova e confiança e, alguém me diga, como sair “inocente” depois de
três dias com uma estopa encharcada de produto inflamável nas mãos, presa a uma
barra de ferro em brasa? Era assim que os inquisitores comprovavam a culpa ou
inocência do suposto meliante... só para refletirmos sobre a responsabilidade
que assumimos em “por a mão no fogo” pelos nossos políticos. Sim, retomando a
pergunta: quem põe a mão no fogo pelo seu candidato? Volto a dizer: só estou
instigando... Não sou verdade absoluta e não defendo partido ou candidato
algum. Só quero tentar colaborar com a diminuição desses rachas e ataques para
lá, para cá e em toda direção.
Fiquemos de olho, bem aberto!
Assim, pergunto: brigar para quê?
No caso específico das alternativas A e D, era um ou outro – lógico,
alternativa é isso: ou um ou outro, sem mais! Isso faz ou não parte do processo
democrático?
Bom, e considerando os históricos
das duas opções, francamente, corrupção é adjetivo apenas para um? Ora, gente,
faça-me uma garapa! Todo político faz uma coisa ali, faz outra corrompida
acolá... E vão vivendo a vidinha deles, se unindo aqui, fingindo desunião
somente da eleição... e por aí vai, aliás, vamos, porque eles se unem por
interesses próprios e nós... nós ficamos aqui brigando e discutindo sobre o
sexo dos anjos, porque, os dois lados usam o mesmo argumento: CORRUPÇÃO. “Não
votei nela, porque é corrupta!” ou “Não votei nele porque é corrupto!”. Deu
empate! Quem desempatou? O próprio Brasil. E a isso devemos respeitar. Com
isso, independente de quem subir, devemos acompanhar e exigir de maneira
INTELIGENTE nossos direitos, através dos nossos DEVERES. Mas, dá um trabalho
danado, né? Melhor acreditar que Aécio era o príncipe com o sapato de cristal
da Cinderella ou o que acordou a Bela Adormecida. Ou, que Dilma é a própria
Cinderella e o povo, o príncipe. Adormecido, até agora, só esse tal de gigante
que escuto falar... só vi o gigante cego e truculento, altamente manipulável
por conta de força bruta e sem inteligência para nos salvar. Nossa, nos faltou
o Clark – o Kent – para levar a mulherada a loucura! Não, o Aécio não ocupa
esse cargo... o Collor, na época dele, sim, vestiu a capa vermelha de superman,
mas quando tirou a roupa na cabine... Nossa, revelou-se o Lex – Luthor. E o
povo acredita até hoje que foi ele quem o tirou com nossas carinhas pintadas...
Basta olhar e ver que a gente poderia marchar até sangrar e pintar a cara até
não mais conseguir tirar a tinta que, se não houvesse interesse por trás, a
gente não teria o êxito que acreditamos ter tido.
Hum... Isso me levou a outro
ponto:
DEMOCRACIA, RESPEITO, OPINIÃO
PÚBLICA, LIBERDADE DE EXPRESSÃO, LIBERDADE DE IMPRENSA E MANIPULAÇÃO
Não vou definir longamente cada
um... teremos que pesquisar mais profundamente, caso haja interesse, sobre cada
palavrinha acima, Ok? Vou apenas usar da minha liberdade de expressão para
demonstrar como vejo o cruzamento entre elas e entre nós.
Vejamos:
Numa Estado democrático, o
candidato é eleito pelo povo e deve governar pelo povo e para o povo, né isso?
Aprendi isso na escola, quando criança... do mesmo jeito que folclore... Só não
entendi porque minha mente os correlacionou, em se tratando de democracia no
Brasil... Por que será? Deixa aí a pergunta que não quer calar.
Como base da democracia, escolha é
o critério. Escolha da maioria e, desde criança, gostemos ou não, birrentos de
plantão, a maioria vence. Isso é base democrática. Isso é RESPEITO às escolhas.
Porém, em se tratando de mundo adulto e eleição de Chefe de Estado, as escolhas
da maioria podem ser questionadas... haja vista que, hoje, depois dessa
novidade revelada nas urnas das eleições 2014, aqui no Brasil, não é só a massa
que é manipulada. Todos nós somos. Nenhum de nós vota com total e plena
consciência. Aí, entro onde queria: difícil ser consciente cobertos por tanta
arrogância. Somos, gente, todos, compradores de imagens, sim. Me recordo de
muita gente pedindo a cabeça de Sarney; o “impeachament”de Collor; a saída de
Itamar Franco; o “xô” FHC; o Lula lá; depois, o Lula ladrão...; a Dilma como mártir
por ser mulher e ex-torturada e vitima da Ditadura Militar...; o Dilma ladra e
corrupta...; o “Aécio” nosso herói! ... É isso mesmo, população? Então, me
digam: falo de política e políticos ou falo de nós, povo e pessoas – pois, os
políticos, os candidatos são parte do nosso povo, também, somos nós. Não me
refiro a classe social, nem a região do país... foco na motivação de cada um e
que essa motivação é desejo e desejo é emoção e emoção pode ser manipulada pela
imagem que trazemos de “salvação” ou “salvador da pátria”. Nós somos os
salvadores, esteja quem esteja no poder. Mas, nós somos como eles... quem não
quer tirar proveito de algo, em algum momento da vida, em algum instante? Até
em fila de mercado a gente é corrupto, quando inocentemente se divide em duas
filas, para ver qual anda mais rápido, em vez de ficar em uma e aceitar as
consequências das nossas escolhas individuais. Dá para entender o que falo e a
mensagem, tipo ALERTA, que quero deixar?
Pois sim, vamos retomar um ponto
muito bacana e que causou espanto nas redes sociais do “eu não fui entrevistado
pelo IBOPE”. E isso nos leva a opinião pública e manipulação. Vou e volto nas
eleições, para ilustrar. É assim, mesmo. Faz parte da minha maneira de pensar e
expressar, entro na linha do tempo e percorro ela, subindo, descendo, indo e
vindo. Isso é parte da minha maneira de compreender os acontecimentos. Por isso
que eu compreendo e não condeno nenhum de nós pelas escolhas e escolhidos. Observo
nosso comportamento e como somos bobinhos. Sim, mesmo inteligentes, somos
bobos, porque somos fracos emocionalmente e não temos base de bons valores.
Somos corruptos e “corrompíveis”. Vamos lá, para a pesquisa de opinião pública –
que fique claro, trata-se, hoje, de uma massa de manobra, pois a opinião
pública só se refere a opinião da maioria dos integrantes daquele determinado
público e não quer dizer opinião de todos, muito menos de todos os grupos...
deu para entender? Ah, e essa “maioria” levantada nas pesquisas são uma
amostragem, ou seja, um grupo pequeno que representa todo o todo... melhorou a
compreensão? Vai piorar. Segundo o próprio IBOPE, sobre opinião pública, em seu
site (http://www.ibope.com.br/pt-br/solucoes/opinaopublicaepolitica/opiniaopublica/paginas/opiniao-publica.aspx)
explica muito claramente – ao menos, para quem aprende a língua portuguesa, bem
como compreensão e INTERPRETAÇÃO de textos... aprimorado por um bom
conhecimento de análise e composição de discurso... não basta ler, tem que VER,
e, não estou ironizando, TODO trabalho de pesquisa de opinião pública requer um
demandante, ou seja, alguém que tenha algo ou alguma hipótese para ser
confirmada ou não e, com isso, direcionar uma linha de campanha ou ação...
enfim, nortear o que devemos fazer enquanto empresário, candidato, mercado...
serve para quem quer saber sobre o público alvo da sua empresa, do seu negócio,
de determinado produto ou serviço. Mas, vamos ao IBOPE, para que as pessoas
parem de colocá-lo como manipulador. Ele pesquisa e diz o resultado da
pesquisa. O que quem recebe o resultado vai fazer com ela é que decide o que
fazer e como divulgar: “Os estudos de
opinião pública são uma tradição no IBOPE e ajudam a compreender as
expectativas e a percepção da população brasileira sobre diversos assuntos de
interesse nacional. Na sua grande maioria, são estudos customizados, de acordo
com demandas específicas.
Não raro, estas pesquisas obtêm grande visibilidade na imprensa, quando
contratadas com essa finalidade. É o caso, por exemplo, das pesquisas sobre
aborto da ONG Católicas pelo Direito de Decidir, além do Índice Nacional de
Expectativa do Consumidor e das pesquisas de avaliação do Governo Federal,
ambas divulgadas regularmente pela Confederação Nacional da Indústria.”.
Deu para entender? Os pesquisadores vão desenvolver estratégias – roteiro, tipo
de pesquisa, público e etc – de acordo com a exigência e a demanda do cliente.
Ou seja, vai trabalhar em cima do que quem contrata quer saber! Assim, quem
recebeu telefonema e ao ser perguntado sobre o nível de escolaridade e escutou:
“Não, senhora, infelizmente, só temos interesse em até nível médio”, entenda: a
maioria do país tem menos que isso, assim, o público alvo de TODOS os
candidatos era...? Dois segundo para resposta. E isso é tendência do IBOPE?
Não. Isso quer dizer que quem o contratou quer ouvir o que o povo diz para usar
contra o próprio povo, a seu favor! O IBOPE é o mais conhecido e com mais
credibilidade no mercado de pesquisa. Mas, ele não é capaz de manipular a
opinião pública, ele apenas coleta as informações ditas de opinião pública para
nortear as ações de quem precisa saber o que o público específico – ou público
alvo – pensa. Ao explicar isso, estou defendendo alguma bandeira partidária? Apenas
dou mais informações para fomentar nossa mente inteligente, de gente.
Expandindo a capacidade de entender, entendemos o que acontece a nossa volta.
E, creia, isso arrepia...
Assim, me recordo das aulas sobre
ditadura – como nasci em 1976, só sei a teoria, escutando todos os lados sobre
o assunto – que dou e que tive, onde escuto e convivo com pessoas a favor do
golpe de 64 e outras contra. O que eu penso: a intenção foi “boa”, ao tentar
proteger o Brasil das entradas de investimentos externos... mas, na prática,
perdeu-se o controle e abusaram do poder, escondendo outros interesses por trás
e construindo, bem como destruindo, muito em nome do país... nós, povo, sempre
sofremos as consequências, até do que dizemos não termos escolhido. Nossa
cultura de incapacidade política é que nos prende e nos faz reféns. Pois bem...
muita gente sofreu horrores – em todos os lados. Mas, muita gente nem fazia
ideia do que acontecia. Sofriam aqueles que compreendiam e sabiam que estavam
presos a mais uma censura – esta já existiu na época da monarquia... a imprensa
régia que mandava e desmandava nas notícias do nosso país... a gente nunca sabe
a verdadeira verdade, gente, a verdade é essa: tudo é manipulado. A massa, a
grande população pobre e sem estudos, esses quase nem sabiam do que acontecia
no Brasil e muitos se sentiam seguros. O “não saber” era a garantia que tinham
e a própria liberdade – liberdade sem liberdade de expressão e de ação. Mas,
para essa população que precisa sobreviver e só tem tempo para trabalhar, vamos
julgar e condenar a ignorância? Ignorar quer dizer desconhecer, não saber! Eles
não tinham entendimento do que acontecia ao seu redor. Os que descobriam,
sumiam. Assim, um novo aliado surgia: o medo. O medo do desconhecido. E a
proteção? A ignorância: melhor nem saber... Percebemos? A imprensa da resistência,
que era um grupo de pessoas e profissionais de diversas áreas, se formaram na
prática, em jornalistas e lutaram, com a própria vida, para que todos tivessem
respeitados seus direitos de ir e vir. A democracia foi clamada por uma parte
da população que sabia o que exigia. O direito aos nosso direitos. O sonho
utópico se tornou real, depois de 21 anos de luta... esquecidos por conta da
nossa memória curta. O brasileiro é um povo sem memória. Até hoje, não sei se
isso é bom u ruim... Não é porque os
lados estavam opostos que um era santo e outro algoz. Havia gente idealista nos
dois lados e cada um com sua convicção e motivação. Mas, longe de serem santos,
anjos ou demônios – aliás, demônios tinham... creio eu que foi terreno fértil
para os psicopatas, sociopatas e sádicos em geral se realizarem com atos de
tortura, dos dois lados! Problema foi a proporção da luta, da guerra que virou.
E que, com muita força e resistência, conseguiu mudar. Diferente da história da
proclamação da República – “independência ou morte” – e do fim da abolição,
onde, na verdade, foi a resistência criada pelos filhos dos grandes
escravocratas – coisa interessante essa... – que estudavam na Europa e traziam
os modelos avançados e funcionais de democracia, através da República presidencialista,
que foi o nosso caso, ou parlamentar. Foi o conhecimento do além mar que ajudou
no processo de mudança no regime político e, consequentemente, os interesses
comerciais que não cabiam mais a escravidão como ponto de interesse... Existe
uma história com documentos e datas que mostram isso, mas... É só ver a data da
proclamação da República e ver se quem “libertou” os escravos foi Belinha,
mesmo. Ela poderia até ser uma boa pessoa, mas a ação foi maior do que ela. Os
interesses é que determinam o rumo da história, quando acontecem no presente da
ação e se propagam como arquétipo. Assim, só uma viagem no tempo para ilustrar
como somos envolvidos pela imagem de heróis e heroínas.
Hoje, 2014, um movimento começa a
gritar pela saída da presidenta pelo fato dela ser tida como “corrupta”. Ora,
francamente! Mais um político que não agrada toda uma população. Já vi esse
filme antes. Todo mundo “inventando a cópia”, como bem diz o grande artista
baiano, Gibran Sousa. A gente não quer ler, quem dirá escrever nossa história, entendendo que ela começa agora...
Minha preocupação: a imprensa que
foi cerceada pela censura – no Brasil, desde o Brasil colônia, que é de onde
data o “nascimento” do Brasil... a existência prévia não é considerada por nós,
porque, para nós, tem que ter um documento... né verdade? – e lutou por voz e
vez, hoje, usa uma manipulação perigosa e, ao meu ver, irresponsável Explico o
que penso: houve uma facção da imprensa, antes do golpe militar de 64, que acreditava
nos ideais de “não democracia”. Essa imprensa passou a ser a imprensa oficial
do governo militar. Onde há interesse, há interessado, penso eu. Enfim, o mesmo
poder de informar foi usado para prender por informações “liberadas”. Hoje, 50
anos depois, insatisfeitos por uma postura política e econômica do atual
governo, há alguns anos percebo essa criação subliminar em nossas mentes, como
se fosse novidade a corrupção no Brasil. A velocidade das informações e os
diversos meios para propagar as liberdades de expressões, deixaram de lado a
ética, a responsabilidade e o comprometimento dos profissionais com a liberdade
de imprensa, onde, como bem expressa a Lei, deve informar e divulgar fatos e
notícias, ou seja, aquilo que é comprovado e o povo precisa saber. Sim, o povo
precisa saber do mensalão e etc. o povo soube das mais de 700 CPI´s na época
FHC que não foram concluídas e foram arquivadas sem solução e sem punição e,
nas urnas elegeram Lula. Entretanto, ninguém elegeu Lula por conta de
conhecimento em sua capacidade política. Votaram na imagem de Sassá Mutema –
com todo respeito, porque admiro o político Lula, mas também vi que ele se
perdeu e se corrompeu num ambiente perigoso, hostil e corrompido... foi ou não
isso que vimos?
Voltando, de novo...: o movimento
contra o governo Dilma – nós somos contra ou a favor às ações governamentais,
não contra ou a favor da pessoa, que fique claro -, a meu ver, está dentro do
direito à Liberdade de Expressão que assiste a qualquer um de nós, desde que
limitados pelo dever de – sim, liberdade requer limite – respeitar o direito de
quem pensa diferente ou divergente. Esse direito deixa de ser direito,
regulamentado por Lei, conforme art 5º da nossa Constituição, onde todos somos
iguais diante da Lei e isso quer dizer que os ataques aos que pensam contra,
infringem a Lei. Mas, cabe à imprensa agir de maneira mais cautelosa e
assertiva. Isso requer responsabilidade e tempo de investigação. Afinal, ela se
tornou nosso quarto poder e representa a voz do povo. Mas, o que estou vendo e
me preocupa: insinuações e fotos – por enquanto, aos poucos e muito discretas –
de apelo à intervenção militar. Foi assim que começou no final de 50...
culminando no golpe de 64. Foi resultado de um processo. Muita gente vai às
ruas usar seu direito de expressar – claro que a decisão não depende disso,
porque nossos gritos não são provas contundentes e só demonstram a insatisfação
de um grupo, portanto, opinião pública, daquele público e que será usada pelo
interesse de alguém. A depender de quem se interesse, o movimento avança,
senão, morre ou adormece, como o gigante tão clamado e esperado para evitar a
Copa e outras coisinhas mais. A gente não sai de cima do muro. Eu sei, porque
eu também sou assim, como todos. Existe algo muito maior que nos “prende” e a
gente nem percebe, porque a gente só acredita no que vê. Mas, tem quem veja
além e use isso de maneira manipuladora, mesmo.
Não basta ler a Veja, Época e
Isto é... é preciso não ver TV e nem propagandas. É preciso ficar dentro de
casa, fechado numa bolha... É preciso não ir ao mercado, não assistir filmes,
não comprar roupas de grife, nem ir ao shopping. É preciso não comercializar.
Nem comprar, nem vender. Cuidado ao trocar! É preciso, gente, na verdade, olhar
e ver. Em vez de se frear o “desenvolvimento” industrial, limitar as ações,
pois as consequências são danosas para o planeta e nossa existência, mas a
gente vai dizer: “vamos retroceder? Isso é avanço!”. O avanço, para mim,
precisa ser sustentável, crescer sem destruir a natureza e o planeta. Agora,
lamentemos a seca em São Paulo e o degelo no ártico. E continuemos a cobrar políticas
de livre comércio e mais indústrias no Brasil. Vamos permitir que desmatem
ainda mais a Amazônia. É isso? Nem precisaria de Lei de preservação, precisamos
de consciência das consequências, mas, isso, quando sai em algum veículo de
comunicação de massa é ignorado por nós, porque a gente diz assim: “cadê o
Governo que não vê isso?”. E eu digo: onde está a consciência de quem faz isso
e vive disse e enriquece com isso, se preocupando com o que vai deixar para
seus herdeiros diretos, sem pensar em todo um planeta? O erro de uns compromete
o futuro de todos. Não vejo Aecistas, Dilmstas e afins – apenas os Lucianistas,
os Marinistas e alguns poucos... – lutarem por isso. Eles temem pela própria
vida. E vida que com que qualidade viveremos? Todo mundo quer um salvador
porque a crise no mundo – consequência de que mesmo? – atinge nosso bolso e
isso nos prende ao medo do futuro financeiro dos nossos filhos. A gente é
incapaz de ver que a crise é mundial e que a corrupção é mundial. Estamos em
algo muito maior do que em que votamos. Com essas briguinhas, a gente se
acomoda, cansa e não vê mais nada. Só gritamos “fora corruptos” para colocar
outro no lugar.
A mim, não importa em quem você
votou, apenas quem você é!
A união faz a força e concretiza
a vitória, né isso? Com ordem, bem diziam os positivistas, se alcança o
progresso. Vivemos de repetições teóricas. Mudemos nós, nossas ações
individuais que, assim, o planeta terá uma chance e, sim, o Brasil poderá mudar
– no dia em que os brasileiros mudarem.
VAMOS DEIXAR UM MUNDO MELHOR PARA
OS NOSSOS FILHOS, DEIXANDO FILHOS MELHORES NESTE MUNDO! A começar por cada um
de nós!
O povo brasileiro está envelhecendo, mas não amadurecendo... Temo os grandes corajosos das redes sociais e só e somente nelas...
Pat Lins.
domingo, 2 de novembro de 2014
RADICAL - LIVRE
Fico observando como nós empregamos essa palavra: RADICAL.
O tempo passa, passa, passa. Daí, um dia, você decide agir. Depois de tanto tempo passado e "perdido", uma ação é o mínimo que se faz para mudar e sair do ciclo vicioso. Vai doer, mas vai fazer! Nessa hora, no momento da ação, aqueles que inflexíveis vão dizer: "você está sendo muito radical! Não pode ser assim, de uma hora para outra...". Hora para outra? Tempo passando, passando, passando... passado! E o agora, tudo sempre igual - e isso não é ruim... mas o "tudo igual" como repetição de ações paralisantes são, sim, preocupantes!
Radical, para mim, é manter-se no vício. Radical em linguistica, refere-se, às vezes, à RAIZ. Assim, se fechar num ciclo vicioso é uma atitude radical de fincar-se naquela situação, sem evolução. Bom, o significado mais comum de radical é "pessoa que NÃO muda de opinião", assim, quando a gente decide agir e mudar uma situação, a gente não é radical, é ser ator, aquele que age.
Assim, algumas decisões "radicais", não são tão radicais assim... são transformadoras! E radical passa a ser aquele que permanecesse parado se justificando, em vez de ir falando e fazendo.
Quando somos obrigados - no melhor sentido da palavra "obrigação" - a enxergar quem somos e como estamos, vai doer, mas ou você se mantém radicalmente no seu ciclo, ou sai forçosamente dele. E os "radicais" são temerosos. Medo de escolher! Escolha é a cura para a repetição radical das mesmas atitudes.
Sei lá... não fui muito radical e não consegui dizer tudo o que queria, mas vejo meu tempo passar, tento administrar a ação da ansiedade com foco onde quero chegar - um passo de cada vez - e no que devo fazer - uma coisa de cada vez. Hoje, sou cautelosa, porém, olho de frente. Sinto a dor, sinto o impacto, mas me permito ver e pensar no como agir. O que não dá mais é para ficar preso a um paradigma. No meu tempo, isso não dá mais tempo! Também não quer dizer sair correndo, perdendo o fôlego... é preciso reunir forças para agir e isso só vem com reflexão e reflexão quer dizer ponderar... Coisa que o radical cego não faz...
Sejamos ativos, mas com orientação. Ativo só por se mexer em qualquer direção é ser paralisado por ignorar a si; se debaterá e afastará as pessoas do seu convívio; olhará e verá que só ficam aos seu lado os visitantes, por um curto espaço de tempo. Se isso te agrada, viva assim, não é errado! Não existe erro em se aceitar como é e assumir que quer ser assim. Eu reconheço em mim algumas dores que ainda não dou conta de tocar. Mas, reconheço e assumo que elas existem. Eu sei. O saber nos tira da ignorância e nos clama a escolha. Entende?! Mas, se incomoda perceber que só tem visitas rotativas e não uma relação firme e segura, bom olhar de frente e se observar! Se conhecer ainda é o melhor caminho para curar.
A liberdade cura e a cura, liberta!
Livres da ignorância podemos nos curar; curados, somos livres para crescer e transformar!
O tempo passa, mas o Tempo é eterno. Como eu quero viver meu tempo?
Pat Lins - (a)temporal
Assinar:
Postagens (Atom)