domingo, 9 de março de 2014

TUDO O QUE SEI É QUE MUITO SEI E MUITO AINDA TENHO PARA SABER E MUITO PARA NÃO SABER


Saber muito, muitas vezes, nos limita... Paralisa mais do que liberta! Praticamente um efeito rebote.

 O saber positivo ele liberta; é leve. O saber arrogante, negativo, esse sim, fecha. De tanto saber, em teoria, esquece-se de considerar que, na prática, nem tudo é como se espera. 

As coisas são como são. A questão é: alguém assume ou sente-se responsável por algo ou alguém, por conta de tanto "saber"? 

Pois é... O conhecimento nos traz a responsabilidade da ação. Essa desconsideração alimenta e mantém esse caos da aparência que vivemos, onde todos parecem saber muito, quando, em verdade, apenas sabem muito do que já se sabe até aqui ou ali. O saber espontâneo e verdadeiro instiga a busca e ao movimento constante.

Por isso tanta arrogância disfarçada de sabedoria: ninguém concebe, aceita, considera que existe o "mais" e o "além". A arrogância nada mais é do que uma grande mestre de ilusões.

O lado bom? Eu sei! Eu sei! Eu sei! Todo mundo pode saber que sabe!

Eu nunca me satisfaço com o que sei, nem fico angustiada com o que ainda não sei e, talvez, nunca saiba. 

A gente precisa aprender e saber que se João sabe calcular a distância do buraco negro mais próximo, Joana pode saber passar ferro divinamente bem numa roupa. E eu posso nem saber o que João sabe, nem o que Joana sabe mas saber o que sei e aprender mais um pouquinho daquilo que me demanda saber. O que é preciso, aprendo. Porém, nem tudo é crença paralisante... muitas vezes, não está em nosso bando de afinidades por competência... Eu não sei montar um avião, nem programar um sistema... e isso não me faz acomodada a uma zona de conforto... Faz? Melhor: em meu rol de atividades - por prazer ou talento - isso não me faz diferença. Para quem gosta, aí, sim, fará!

TUDO O QUE SEI É QUE MUITO SEI E MUITO AINDA TENHO PARA SABER E MUITO PARA NÃO SABER!

Temos a capacidade de saber mais? Lógico! Diante de uma necessidade aquilo que está adormecido desperta? Sim! Podemos desperta antes da necessidade? Sim! Tudo é possível. O mais importante é "como" faço isso acontecer.

Zona de conforto não é algo tão ruim. Já afirmei isso outras vezes... afinal, sempre estaremos alocados em uma, e nem sabemos... Em alguns casos, a zona de conforto é acreditar que deve instigar os outros, quando a única função era seguir seu próprio caminho... Daí, acaba atrapalhando... Algumas pessoas precisam permanecer onde estão. Só quem pode tirá-las de lá? Elas mesmas! Por isso que, hoje, aprendo a compreender mais. Ainda julgando muito, mas, em meio ao julgamento, refaço meu pensamento. Isso é responsabilidade com o saber. Ademais ou é manipulação ou ignorância de si.

O viver mais e mais leve não coloca ninguém acima de ninguém. O "eu sei que você é capaz!", tanto pode motivar. quanto desmotivar! A cautela do saber nos diz: respeite o tempo e o espaço do outro.

É difícil... Um desafio e tanto. Mas, é isso: um dia você cobra. No outro, você diz: "para que cobrei? É o tempo dele(a)...". Um dia, você já terá feito o que deve e a pessoa terá que ver o que ela mesma deveria ter feito... E ou fará ou permanecerá. É problema da pessoa, não meu. Isso não é frieza, nem indiferença: é respeito ao tempo e espaço do outro. Em meu caso, reconheço as minhas limitações e mantenho minhas DS - distância saudável. Isso não me impede de, futuramente, aprender e saber que hoje, posso agir diferente. Em MEU TEMPO E ESPAÇO!

O saber calar vale OURO! O saber ouvir é DIAMANTE. O saber ajudar é o maior tesouro da Vida, porque ouve, troca, respeita e nada cobra, espera ou julga!

Eu sei que posso criar um mundo melhor: em mim!

Pat Lins.


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