Att: Prezados e prezadas
apelo sobre CÂNCER DE MAMA
Esta carta trata de um desabafo e pedido de
ajuda/orientação.
Minha tia, EDINICE SANTOS CERQUEIRA, de 52 anos,
descobriu, no final de 2011, que estava com câncer de mama. Como todo ano, ela
fez pelo SUS a mamografia e, ao levar, em 2011, a mamografia de 2010, a médica,
surpreende-se por ela não ter sido informada de que já havia nódulos suspeitos
na mama direita. Já com o resultado do exame de 2011, confirma-se o aumento do tumor.
A mastologista a encaminha para oncologia, a fim de se fazer exames mais
específicos. Confirmado o câncer de mama em estágio avançado, solicitou-se o
início do tratamento. Graças a Deus, ela foi ao Hospital São Rafael – em
Salvador/Ba – onde eles atendem pelo SUS através do Centro de Oncologia Irmã
Ludovica em dezembro de 2011, conseguindo fazer os exames e iniciou seu
tratamento em janeiro de 2012, com o processo de quimioterapia. Em seguida,
após diminuído o inchaço que se encontrava a mama, foi necessária fazer a
mastectomia (retirada por inteiro da mama). Como continuidade do tratamento, a
quimioterapia e, depois, a radioterapia. Em agosto, antes mesmo de começar a
radioterapia, a médica solicitou que desse entrada na Defensoria Pública para
ter direito ao medicamento Herceptin, onde precisa tomar uma dose a cada 21
dias, por 1 ano. Fez todo o processo, deu entrada e nada.
Em novembro de 2012, localizamos pela ferramenta
de busca da internet, Google, apenas colocando seu nome completo, que desde 29
de outubro de 2012 havia uma liminar no DOU – Diário Oficial da União – (http://www.jusbrasil.com.br/diarios/41999919/trf1-05-11-2012-pg-70 )
determinando que fosse liberada a verba. Pesquisando mais um pouco, descobrimos
que essa verba estava liberada desde o dia 19 de outubro de 2012 (http://www.fns.saude.gov.br/Consultafundoafundo_PagDoDia_Detalhe.asp?tipoPagamento=14&cpf='999'&ano=2012&dataSiafi=19/10/2012&nomeInvest='DEMANDAYYYJUDICIAL'&temParcela=True ). Ainda
assim, entramos dezembro de 2012 sem posição e sem localizar onde e quem
liberaria essa verba para que começasse o tratamento, a fim de evitar que as
células cancerígenas que tenham “sobrevivido” ao tratamento quimioterápico e
radioterápico pudessem ser eliminadas. Com ajuda da assistente social da SESAB
Estado, que se empenhou e “descobriu” que estava liberada a verba pelo
Ministério da Saúde, pelo Fundo Nacional de Saúde – conforme link que expus
acima – no valor total para o 1 ano de tratamento, ou seja, só faltava
descobrir quem iria entregar o dinheiro a quem e quando ela receberia.
Continuamos andando em círculos. Mais próximos de uma solução, a Defensoria
Pública da União onde ela havia dado entrada no processo, continuava sem saber
o que, nem como fazer... Com a sensação de insegurança e desorientada, ela
quase deprime. Foi quando começamos um movimento pelo facebook contando com a
ajuda dos amigos em rede e todos ficavam chocados ao saber que estava tudo
emperrado por BUROCRACIA e má vontade! Não conseguimos grandes ajudas, a não
ser o contato com a Assistente Social da SESAB. Na semana do Natal, no dia 19
de dezembro, ela conseguiu tomar a sua primeira dose. Comemoramos muito! Aquilo
deu um ânimo e reacendeu as esperanças dela em relação a sua cura. Pois bem,
alegria de pobre dura pouco, já diz o ditado... 21 dias depois, dia 9 de
janeiro de 2013 foi a nossa surpresa em não conseguir receber o medicamento –
ela retira no CICAN – Centro de Oncologia da Bahia – e com um aviso: “não temos
previsão de quando o centro de distribuição nos enviará”. Ou seja, ninguém sabe
de nada, de novo! Onde foi parar a verba liberada pela União, dinheiro esse
oriundo dos nossos impostos para benefício da nossa população, no valor total
de doses para 1 ano, para EDINICE SANTOS CERQUEIRA?
Esse é mais um apelo que faço! Já havia, em
dezembro, entrado nos sites dos programas de TV e rádio locais e enviado um
apelo como este e nunca recebi nenhum retorno.
No mesmo dia 9 de janeiro de 2013, ela recebeu
resultado do exame e a médica voltou a se preocupar ainda mais: nódulos no fígado.
Solicitou novos exames, para confirmar o que já está quase certo... Como ela
previa, se o medicamento não fosse administrado em tempo, era esperado uma
notícia desagradável e preocupante dessas.
Estamos todos – família a amigos – muito
abalados e preocupados. O QUÊ FAZER? A QUEM RECORRER? Ela foi novamente, agora
em janeiro de 2013, á Defensoria Pública da União e falou com um Defensor
Público que pediu 4 dias para dar uma resposta e até agora, nada...
Esta carta é um pedido para alguém que possa nos
ajudar, nos dizendo a quem recorrer, o que fazer? Estamos numa luta pelo tempo,
nem é contra o tempo, é em favor do tempo para que haja tempo dela não piorar e
o seu estado de saúde se agravar. Ela, além desse problema, ainda tem um filho
de 16 anos com problemas especiais, que fazia tratamento pelo SUS e teve que
ser interrompido para que pudéssemos dar prioridade ao tratamento dela. Isso
ainda a preocupa mais e piora seu estado de saúde emocional.
Pedimos SOCORRO! Não é possível que o descaso
venha a fazer mais uma vítima!
Atenciosamente,
Patricia Lins
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