quinta-feira, 28 de outubro de 2010

BIOTECNOLOGIA - A JORNADA DA SUSTENTABILIDADE: "CIBERATIVISMO PARA LEIGOS"

O texto abaixo foi escrito por mim, para o blog  JORNADA DA SUSTENTABILIDADE.

E, coloco aqui também, como mais uma maneira de alimentarmos o movimento

VAMOS DEIXAR UM MUNDO MELHOR PARA OS NOSSOS FILHOS E FILHOS MELHORES NESTE MUNDO.

Agora, eis o texto:

CIBERATIVISMO PARA LEIGOS

Quantos de nós já se perguntou o que fazer para deixar “um mundo melhor para os nossos filhos e filhos melhores neste mundo”? E, quantos de nós levou isso para a prática?

Foi pensando nesse aspecto que “caí na real”: como ajudar nosso planeta através do mundo virtual? Apenas com palavras e clamando a comunidade “cibernética” de que a natureza é vasta, mas, limitada? Não e sim... Podemos mudar, aos poucos, através de uma abertura de consciência. Podemos ajudar através da World Wide Web (WWW) com ações que farão diferença no universo real: CIBERATIVISMO.

Existem vários grupos e movimentos que nos ajudam, divulgando informações do quê e como é possível reverter, ou, ao menos, frear, a destruição do nosso planeta, e, um deles, se dá através da BIOTECNOLOGIA, onde é possível lembrar que o avanço tecnológico precisa funcionar a favor da humanidade e não contra, como vem acontecendo e a gente, assistindo sentados em nossas cadeiras. Como estamos na “Era da Informação”, está mais do que na hora de clicarmos nesse ponto e nos inteiramos do que podemos fazer, até para aqueles que não querem sair da cadeira... Qualquer um de nós pode fazer algo, afinal, se inteirar e navegar em busca de informações no dá um conhecimento e, todo conhecimento aplicado é igual a uma prática saudável, concorda?!

O CIBERATIVISMO

Agora, chegou o momento das definições: O QUE VEM A SER CIBERATIVISMO?

Consultando o Google, coloquei lá: CIBERATIVISMO e eis que a Wikipedia responde, de maneira bastante didática e direta, para leigos, como nós, que queremos fazer algo:

“Ciberativismo é uma forma de ativismo realizado através de meios eletrônicos, como a informática e a internet. Na visão dos que o praticam, o ciberativismo é uma alternativa aos meios de comunicação de massa tradicionais, permitindo-lhes "driblar" o monopólio da opinião publica por estes meios, ter mais liberdade e causar mais impacto, ou é apenas uma forma de expressar suas opiniões.” (http://pt.wikipedia.org/wiki/Ciberativismo)
E dando continuidade a minha jornada, fui em busca de mais e mais informações sobre esse movimento prático, eficiente e funcional, e, através dos meus alunos, conheci, não só o movimento ciberativista do GreenPeace, como assuntos correlatos, como o Black pixel – “o projeto baseia-se num programa que pode ser capturado através da Internet e instala um quadrado preto na tela. É possível desligá-lo a qualquer hora. Mas enquanto está funcionando, o quadrado reduz o consumo de energia e as emissões de CO2. O desafio é chegar a 1 milhão de Black Pixels instalados, que equivaleriam à uma economia de 57 mil watts/ hora ou a manter apagadas 1.425 lâmpadas de 40W por uma hora. Uma usina à carvão, para produzir a mesma quantidade de energia, emitiria 70 kg de CO2.”, afirma a matéria no site do GreenPeace, sobre o “Black Pixel contra o aquecimento global”

Mergulhei fundo e, vi que existe muita gente engajada na causa. Pois é, professor também aprende com aluno, afinal, conhecimento é um mundo sem fronteiras e a sua utilização na vida prática é a melhor lição que podemos tirar. E foi quando vi a chamada “Prosteste nas 'ruas' da internet”, que soube como poderia começar ajudando com ações que, em princípio, parecem simples, mas, que têm uma força impressionante, se colaborarmos.


O QUÊ UM CIBERTAVISTA PODE FAZER? 


O próprio site do Greenpeace dá a dica:

- assinar as petições on-line;

- encaminhar os e-mails do Greenpeace a seus amigos;

- seguir o Greenpeace nas redes sociais;

- publicar notícias/vídeos/petições em blogs, sites e redes sociais;

- comentar nossas notícias;

- iniciar debates e fóruns sobre as campanhas do Greenpeace, incentivando a troca de conhecimento;


Pois bem, leigos amigos, agora, podemos nos tornar experts em como ajudar nosso planeta e levar adiante esse movimento CIBERATIVISTA, afinal de contas, o mundo virtual já faz parte da nossa realidade, tornando-se um universo cada vez mais vasto e repleto de possibilidades.

Abaixo, alguns links com textos e matérias relacionadas ao assunto, só passar o mouse, clicar, ler, divulgar e praticar:




Colaborar com a sustentabilidade não é uma questão para especialistas, é uma atitude individual, somada no coletivo em prol da sobrevivência de todos e cada um de nós e, nesse aspecto, no que tange e se refere à propagação da vida sustentável, cada um de nós, sim, é um especialista nato! Agora a pergunta inicial deste post já tem resposta: atitude.

Saudações ciberativistas,

Pat Lins

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

NO OLHO DO FURACÃO

No calor das emoções, o melhor é não tomar sérias ou irreversíveis decisões. O ideal é deixar "a poeira baixar".

Olha, aprender a lidar com o impulso é muito complicado. "Ele" - o impulso - ou "ela" - a impulsividade - aliado ao orgulho, que ama insuflar o ímpeto, através de ações impensadas e não refletidas, desencadeiam uma verdadeira tempestade... num copo d´água. Tudo passa a ter a cara e as cores do "pior", do "sem solução" - através da solução radical -, do "acabou! Chegou ao fim!"... do fatalismo. Nos privamos do benefício da dúvida e da possibilidade de parar, ver, pensar e agir.

Em alguns casos assim - onde a impulsividade ganha espaço -, passada a crise, "baixada a poeira", a sabedoria deseja se manifestar e, com a "cabeça fria", conseguimos enxergar o que a venda da afobação nos impediu. Recuperados da cegueira momentânea, avaliamos os prejuzos e, em muitos desses casos, não há mais volta. A impulsividade é mãe, irmã, coligada, colada e conjugada com a imaturidade - e isso independe de idade cronológica...

Entretanto, lógico que, se algo está incomodando, agoniando, estressando, sugando as nossas energias vitais, nossas forças diárias, sinal de que tem alguma coisa aí gritando por "socorro, preciso de reparos". Algo está fora do lugar, requerendo ajuste, reajuste... SOLUÇÃO.

Sendo assim, PRIMEIRO passo: identificar O problema REAL - não o aparente...

Em meio a uma crise conjugal, estava disposta a ceder ao impulso, jogando toda a "culpa", no outro... Muito fácil e caminho mais comum a ser tomado pelas pessoas comuns... Foi quando, diante de vários entraves, não conseguia concluir meu "objetivo" e, acabei desabafando com uma grande amiga - ao contrário de outros, que, sem experiência de vida, sem saber o que dizer, se colocavam ao meu favor (algo natural) ou, me davam "lições de moral" do alto da inexperiência de vida e/ou de vida conjugal, o que me soou como engraçado... até fazer confronto, uma outra amiga me sugeriu, com ela a frente, para que eu visse e entendesse que "a mulher sábia edifica o lar"... ou seja, se a relação estava ruim, a culpa era minha, porque mulher precisa saber que sua indidualidade não pode ser mais importante do que as imaturidades e desequilíbrios do marido... Enfim, coisas de amigos que, apesar de sentimentos sinceros, são pessoas, né?! São humanos... - mas, ela, uma amiga humana, cheia de defeitos, como qualquer outra pessoa, porém, que sabe respeitar o espaço do outro, sabendo que o outro é que sabe de si e onde o calo aperta, e, apesar de ter sido casada três vezes, defende a felicidade como forma de vida, mas, de maneira plena, ou seja, "tente todas as soluções antes de tomar uma decisão", apenas me disse:

"Minha querida, se é o que você quer, vá em frente e siga seu coração. Mas, se você puder esperar um pouco, não tome decisões sérias e definitivas em meio a uma crise. Daí, depois que tiver certeza e segurança do que quer, vá em frente! Se o que incomodava continuar incomodando, se ele - a situação incômoda - for 'O' problema, resolva da melhor maneira..."
Isso, para mim, é sabedoria - . Por isso que amo meus amigos, porque cumprem o papel de nos completar, de nos fazer pensar, de nos fazer nos ver. Cada um com sua opinião, alguns tão radicais e imaturos quanto eu; outros querendo estar acima de mim, através de uma "sabedoria" criada, de que "me" conhece... Enfim, essas diferenças é que me fizeram ver que identifcar o problema real é o primeiro passo. Em meu caso, que não vem ao caso entrar em detalhes, existe um problema real, que já veio comigo e que acaba sendo alimentado por outro problema real que é a outra parte... Uma nova amiga - risos - pessoa fantástica (olha, apesar de tudo em minha vida que reclamo, só posso agradecer a Deus pelos amigos que me dá, viu?! Nooooosssssa, cada pessoa espetacular!), que já é divorciada, me deu seu exemplo, que não foi impulsivo, mas, que,quando se tem filho pequeno, precisamos pensar muito mais... Só em caso muito grave separar, mesmo. Não. Ela não me disse para "comer o pão que o diabo amassou" pelo filho, afinal, isso é reproduzir o padrão comum de que ninguém nasceu para ser feliz...Ela apenas afirmou a importância de assumirmos a responsabilidade pelo novo ser que emerge diante de nós, e que, se trabalhar é de extrema importância. Nada de usar a criança como escudo, mas, nada de passar por cima de que ela existe e precisa ser levada em consideração. Equilíbrio.

Isso me fez ver que não é fácil assim, apesar de simples, dar o PRIMEIRO passo... por isso que ele é tão importante. Se permitir ver "onde" e "qual" é que vai nos fazer ver se a crise está em nós, fora de nós ou ambos - risos. Ainda, se existe crise, mesmo. Identificar o problema quer dizer: CAUTELA, para não tomar decisões preciptadas e possíveis arrependimentos tadios. Fora a maneira menos dolorosa de se resolver, como feridas abertas, mágoas, ressentimentos... tudo que fecha portas para uma boa relação pacífica.

O SEGUNDO passo, que pode preceder o primeiro, ou, vir em paralelo, é procurar TIRAR O PESO EXTRA, é pesar e ver o PESO REAL - no mínimo, tentar não aumentar. Aquela história de não carregar nas tintas... Se conseguirmos, pelo menos, não dar mais peso do que já tem, o caminho pode ser menos árduo, menos conturbado - a depender do caso - e, abre-se para mais chances de elucidação. Afinal, eu, o que quero, é resolver O problema, não criar outro... Muita gente se permite, com extrema facilidade, apenas se apegar à polêmica, ao lado negativo da situação e "joga lenha na fogueira", em vez de se dar o esforço e o trabalho de apagar o fogo, para evitar um incêndio, evitar uma catástrofe. Mania de querer destruir tudo, em vez de ver a melhor maneira de se resolver!

TERCEIRO, que também vem juntinho com o primeiro e com o segundo, é RESPIRAR. Se permitir respirar, oxigenar o cérebro, organizar as idéias, apaziguar o coração velho de luta e a mente, através da mensagem SINCERA e HONESTA de tudo está bem, de que tudo passa e de que tudo tem solução - ou, vai se resolver.

Nesse caminho, ou esforço, para a tranquilidade, através da racionalidade - lembrar que é ser pensante faz bem - podemos chegar ao QUARTO passo, que, na verdade, pode ser o primeiro - imagino que esteja confuso... risos - RESOLVER. Na verdade, na verdade, tudo isso, cada passo, é só para lembrar que um problema precisa de solução, não criar outro e dar-lhe o nome como sinônimo de solução... Pois bem, sem afobação, sem pressa, sem raiva, sem orgulho inflamado, sem ego, sem pressão do "mal", com a cabeça arejada, calma e serena, sim, é mais viável se tomar uma decisão mais próxima do que insistimos em definir como CERTA - ai, como adoramos rótulos e julgamentos... tudo tem que ser CERTO ou ERRADO... e o que não é nem um, nem outro? O que apenas é bom para mim? Para nós?

Em verdade, em verdade, nunca saberemos, com 100% de "acerto" e sem margem de erros, se nossa decisão foi "A" certa, apenas podemos saber e nos conscientizar de que, seguindo os passos sugeridos, aqui neste post, que tomamo "A" melhor decisão que pudemos tomar. Tanto que o nome já diz DECISÃO, ou seja, escolher que caminho seguir... Escolher UMA e APENAS UMA solução. E aí, seja qual for a escolha, tudo muda e nada é garantia de suesso pleno e alegria para todos os lados. Importante é lembrar de que cada lado é responsável por si e, minhas escolhas, baseadas nos quatro passos que estou seguindo à risca, só querem ter uma mínima segurança de que tentei muitos caminhos, antes de bater o martelo de FICO ou SIGO. Não me baseio, nem devo, em como o outro deve agir. Mas, dentro de uma relação conjugal, que é o meu caso, o NÓS precisa ser muito bem harmonizado com os EUs, ou, melhor, com CADA EU. Existe uma teia que nos deixamos enredar e, aí, tudo nas relações humanas acabam sendo complexas, porque CADA EU neste mundão de meu Deus é um ser complexo... é da condição humana. Não adianta minimizar, mas, também, não precisamos perder o foco e partir para a "ignorância". Sejamos racionais. Deixar de ser complexo é muito simples, cada um de nós sabe o que é preciso, mas, não é nem um pouquinho fácil, é tarefa dolorosa e sangrenta.

O importante e o que quero, primeiro me dizer e, depois, compartilhar aqui, é que: HÁ TEMPO PARA TUDO. Decisões preciptadas são decisões fora do tempo real da solução. Para tudo a busca pela paz, pela verdade real, aquela que não tem a intensão de magoar, machucar ou pisar em alguém, mas, apenas de defender o direito de cada um ser feliz! Decisões precisam ser tomadas, principalmente, diante de tensões e crises. A diferença significativa é a base para tomada dessas decisões. Um impulso positivo é necessário, para dar o start. Mas, é aquela história, saber escutar o coração só é possível quando calamos a boca do pensamento e deixamos a neutralidade agir, para isso, só teoria e frases feitas não são suficientes, é preciso agir com prudência e sabedoria e, para tanto, só com CONSCIÊNCIA REAL. É muito comum a gente estabelecer uma "consciência ideal", onde acreditamos piamente que somos como pensamos e falamos incessantemente que somos assim para que acreditemos e para que nos vejam daquela maneira... Uma consciência real não exige grandes manifestações, é mais comedida e centrada, porque não é a manifestação de nossa carência, nem uma criação ilusória do ego... Em qual nível me encontro? No mais comum: o da "consciência" ideal... Ainda tento manipular minha imagem, assim como a maioria das pessoas. Você acha o quê? É por isso que escrevo tanto, para me ver de frente e ver o quanto ainda tenho para colocar em prática. Engraçado é que conheço uma gama de gente que me "ensina" tanta coisa, de suas lições de vida, que não passam de teroia de de apenas: eu li num livro... Para tudo o equilíbrio: ler, conversar, interagir, ouvir, pensar... agir. Mas, este último ponto é pauta para um próximo post, que, agora, está sob forte tendência de falar para uma pessoa, que ela não é como diz ser e que suas atitudes contraditórias são cansativas... por isso, evito contato frequente e me mantenho na distância saudável. Isso tudo porque eu estou no mesmo nível humano dela, e, preciso descobrir em mim, o que tanto me incomoda nela...

Bom, depois de todo tempo de esforço, o incômodo continuar, chega uma hora que a melhor decisão é qualquer uma, desde que saia da inércia, depois, entra no enfrentamento e guarde forças para o trabalho de reconstrução posterior. Paciência é uma virtude trabalhosa. Não é como a tolerância que não passa de desculpa para estourar... A tolerância, como a usamos, é muito parecida com uma mola sendo pressionada para fechar... Uma hora ela vai querer voltar ao estado natural, e aí?!

O ideal é se dedicar ao presente e ir resolvendo o máximo de coisa aqui e agora. Fecha as portas para o que passou e deixa a do futuro aberta, sempre. Segue seu rumo em paz e, se a(s) outra(s) parte(s) envolvida(s) que se encarregue de si e de se resolver consigo. Eu não posso mudar o outrooooo!!!

É muito melhor tomar uma decisão em condições de calmaria do que em clima de turbulência. Se tem um conselho que me dou é: manter-me no centro do furacão, até saber como agir e para onde ir. Ao mesmo tempo, o tempo vai passando e os fatores externos vão perdendo força e intensidade. Mas, não é deixando o tempo correr solto, é crescendo dentro da dificuldade. Porque, assim como tudo passa, o que não foi bem resolvido, volta, de um jeito ou de outro... Há que se trabalhar.

Se o que gera o problema foi uma decisão preciptada, ao menos, para a solução, permita-se acertar com calma e cuidado. Às vezes, para resolver um problema, precisamos sair dele... Para isso, precisamos identificar se ele é o problema real... Ou, afastar-se para ter o ambiente saudável para refletir. Mas, precisamos, estar com os corações mais abertos.

E aí, estamos afim de

DEIXAR UM MUNDO MELHOR PARA OS NOSSOS FILHOS E FILHOS MELHORES NESTE MUNDO?

Sim ou não? Só temos duas escolhas! - risos.

Agora, tenho que tomar a decisão de parar por aqui...

Beijos,

Pat Lins.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

ENSINAR, SÓ SABE, AQUELE QUE CONSEGUE APRENDER!

Hoje, homenageio aquela categoria profissional que precede qualquer outra e está em todas as áreas: O PROFESSOR!

Sim, fui conquistada! Ser professora tem sido uma experiência muito gratificante, pela primeira vez, para mim. Nas experiências anteriores não foi lá, o que se pode dizer, legal... Mas, agora, meus alunos - apesar de toda resistência à disciplina - têm me ensinado que não há como agradar a todos e que aluno é igual sempre - kkkkkkkkkkkkk.

Pois é, Pat Lins não apenas está professora, agora, eu sou. Já me sinto "pró". Cada dia aprendo um pouquinho mais do que já sei e o que não sabia que não sabia. Ensinando a gente tem a oportunidade de aprender mais e mais.

Dedico este post aos meus alunos queridos, cuja troca em sala de aula tem sido enriquecedora. Conhecimento é conhecimento e estar aberto para recebê-lo é sempre bom!

Comecei a aprender que para ensinar é preciso aprender mais a cada dia, quando nasci mãe. Não há lição mais forte e verdadeira do que entender que educar é um ato além dos moldes formais e acadêmicos, está em perceber que cada um fora da gente é tão um quanto a gente e isso nos direciona a saber como lidar e facilitar o aprendizado - mas, para isso, precisei aprender e aprendo a cada dia.

Ser professor, para muitos, é uma maneira de descontar no aluno o que recebeu dos seus professores... Ou, uma maneira de exercer o "poder"... Ou, amam tanto o ato de troca que mediar conhecimento, através de uma aula acadêmica, é um caminho. Ou apenas têm talento nato, vocação. Cada um tem seu jeito, seu estilo, sua metodologia, seus critérios, suas razões, suas paixões, seus caminhos, seus encontros - ou desencontros. Mas, de todos, o melhor é aquele que não se permite engessar e "parar" de aprender. Todo professor já foi aluno e todo professor sempre será aluno em algum âmbito da vida.

Para exercermos qualquer profissão, alguém com conhecimento necessário nos passou a orientação. Um médico, para exercer seu trabalho, precisou dedicar muito do seu tempo aos estudos teóricos e práticos, norteados por alguém com bagagem e experiência, além de conhecimento agregado e atualizações constantes, que, outro professor se dedicou a pesquisar e inovar, para que possam continuar aprendendo. Todo avanço tecnológico se propaga através de alguém com conhecimento para passar. Tudo que está ao nosso redor, foi embasado pelo ensinamento que algum professor, em algum lugar, ensinou a alguém que transformou algo e isso tudo vai passando e ganhando novas proporções e a vida gira e se transforma.

Um professor pode ser um mediador, quando compreende que todo aluno é um ser humano com potencial inteligente e gama de informações que precisam ser ordenadas, com o passar do tempo. Pode ser um catalisador quando se entrega a essa capacidade de fazer emergir aquilo que está escondido dentro da gente. É um inovador, quando traz aquela informação que desconhecíamos e, através dele, nos preenche, nos explica, nos transforma.

Um professor é um ser capaz de não permitir que o mundo pare, porque ele sempre estará no processo de estudar e transmitir tudo em todo lugar, sobre todo e qualquer assunto, para quem está disoposto a perceber que ele, também, já foi aluno; para quem está disposto a receber informações; para quem está disposto a aprender.

PARABÉNS A CADA PROFESSOR!

E, um bom professor ajuda no movimento

VAMOS DEIXAR UM MUNDO MELHOR PARA OS NOSSOS FILHOS E FILHOS MELHORES NESTE MUNDO.

Cada um de nós é professor de sua própria história, dentro da geografia da vida, pelas leis físicas da constante mudança biológica ou não... mas, que, em se tratando de vida, bios é se manter vivo; pelas ebulições químicas que catalisam nosso crescimento pessoal e pela matemática de que é dando que se recebe, sempre mais. Porque, na linguagem do dia-a-dia, a gramática de que a palavra tem força, nos faz querer mudar nossa força-pensamento, para que possamos ser mais felizes, numa conclusão de que tudo está sempre no começo de um novo verbo, que é sempre o mesmo: SER. Sejamos, pois, o melhor a cada dia! Ensinar e aprender é um eterna via de mão dupla! Um professor planta e rega a semente do amanhã, hoje.

15 de outubro - DIA DO PROFESSOR.

Felicitações aos colegas, aos alunos, aos que se entregam ao aprendizado em forma de ensinamento prático,

Pat Lins.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

ESTRANHO É VOCÊ!

Engraçado! Como temos a mania de só ver os defeitos dos outros. Nós, em nossa individualidade perfeita, somos: PERFEITOS!

A cada dia que passa, menos me vejo no outro e, quanto mais olho com calma, mais me vejo em cada um... 

QUANDO A GENTE "ACHA" QUE SÓ O OUTRO É ESTRANHO É PORQUE, NO MÍNIMO, A GENTE "ACHA" QUE A GENTE NÃO É.

Bom, até quando vamos manter essa chama da falta de respeito acesa? Me peguei, ontem a noite, exaurida, por estar em companhia de uma pessoa extremamente densa e de difícil convivência, mas, sabe essas pessoas "necessárias", porque fazem parte daquela parte de nossas vidas que vem no pacote? Pois é, é isso. Foi aí que vi, claramente, que ele me angustiava, com seu ar sempre crítico e austero. Como se nada o tocasse... Quando olhei bem de frente, enxerguei a armadura que ele usa, para se proteger de si mesmo e, provavelmente, de alguém... que, provavelmente, é criação da cabeça dele, como cada um de nós, elege alguém que nos persegue, mesmo essa pessoa nem sabendo que a gente existe, né verdade?! Fiquei feliz comigo em uma coisa: eu não sou rica, mas, posso ser feliz apenas sendo eu, mesmo em meio a todos os problemas que venho vivendo nos últimos anos. Pois é, o "estranho" era ele, para mim e, para ele, a estranha... - risos - era eu. Tive uma leve crise de riso interna, mas, diante do meus desgaste - a presença dele é incômoda, ainda... não muda de uma hora para outra... ainda preciso descobrir em mim o porquê de toda essa permissividade, se é que esta é a palavra adequada, para me "curar" e me "libertar" desse "mal" - nem pude curtir a sensação de "alívio" por conseguir ver e enxergar isso: o quanto ele "vazio" e inseguro; o quanto eu ainda critico e julgo muito; e que há algo nele que me incomoda, porque, algo em mim não está no lugar... e, naquele momento, diante de um catalisador de emoções, preciso perceber que eu não tenho que me incomodar com a presença dele, afinal, ele é assim e não vai mudar por causa da minha pessoa... EU é que preciso me desarmar, descobrir o que em mim se deixa incomodar e transformar essa realidade EM MIM.

Ui! Como é cansativo e doloroso querer ser uma pessoa melhor, nesse mundo onde todo mundo faz questão de querer ser o pior, alegando que a tal "sociedade" - quando não, dizem que é a "Vida" - é tão injusta. Mas, eu consigo! Eu chego lá. Já passei por coisas piores, quando não me permitia ver e não me abria para o "perdão" - que, nada mais é do que nem culpar e/ou condenar. Cansa ver e perceber, com clareza e nitidez, que estamos sempre julgando; estamos sempre criticando; estamos sempre condenando... onde isso começou e onde vai parar? Como posso fazer para recomeçar? Como posso fazer para seguir outro caminho, sem me sentir "estranha"? Como fazer com que você veja que estranho, é você... e eu... somos nós?! Como fazer para cada um desejar melhorar um pouco a si e respeitar mais o outro? Como faço para respeitar mais o outro? Como faço para respeitar mais a mim?... São nossas sombras que nos impedem de enxergar e andar para a frente. Somos nós mesmos que dificultamos o processo... Maaaassss, somos nós mesmos a luz que pode elucidar tudinho!

É! Isso é o movimento que faço, por enquanto, sozinha, mas, que, um dia, espero ter, ao menos, meu filho fazendo parte, de

DEIXAR UM MUNDO MELHOR PARA OS NOSSOS FILHOS E FILHOS MELHORES NESTE MUNDO, partindo de cada um de nós!

E, para você que não se acha estranho, melhor se olhar através do espelho do outro, porque, sim, você é estranho para alguém. Mas, sim, e daí?! Espelho, espelho meu, quem sou eu?

Melhor para por aqui... para não ficar tão "estranha"... Ainda temos muito que aprender sobre nós mesmos, para desperdiçar o tempo tentando corrigir o outro... isso, é fuga de si... THE OTHER, EVER AND EVER... THE OTHER... Do que é, afinal que tanto temos medo????

Por isso que gosto tanto de repetir a frase do querido Zeca - o pagodinho - "Cada um com seu cada um. Deixa o cada um dos 'outro'". E vamos que vamos!

Beijos,

Pat Lins.











 





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