domingo, 6 de dezembro de 2015

A GENTE PODE! EU POSSO! TODO MUNDO PODE!

Imagem: http://www.osmais.com
Acho estranho como a gente acha estranho quando os grupos oprimidos, no desespero para serem respeitados,  apelam mesmo para uma resistência.

Eu escuto muito, algumas pessoas me dizerem:"ah, que agonia desse povo negro que fala em militância,  em África o tempo todo, em eu sou negro...". E eu digo:"Ah! Só você sentindo o que eles sentem na pele para precisar lutar, ocupando o tempo deles com essa luta, por algo que tiraram deles...".

E é isso,  mesmo. Existe um movimento invisível que se firmou com sangue,  com mortes e destruições onde somente o homem branco tem espaço livre para ir e vir, dominar e determinar tudo o que bem quiser.

Aí, ouvimos muitos gritos pedindo socorro pela igualdade,  liberdade e fraternidade. O machismo oprimiu,  impossível negar essa realidade. Os diversos movimentos que surgem, são  taxados de "radicais", como o feminismo, movimento negro, LGBTT, dos gordinhos... De tudo que não é branco,  rico e bonito.

Escutar uma criança negra chorar e sofrer porque na escola querem fazer com que ela se sinta culpada por ter NATURALMENTE mais melanina. Ver que esse sofrimento gruda nessa criança e a segue até a fase adulta gritando pelo pedido: "respeite a minha cor!". Ao escutarmos os gritos pedindo respeito a esse espaço e tendo que brigar, sim, pelo próprio espaço. Mas todo mundo, que não é todo o mundo, escuta esse grito,  se depara com esse limiar, se sente ofendido e devolve denegrindo os movimentos de resistência.

Claro que nada disso seria - SERIA - necessário,  se RESPEITO fosse algo REAL, na prática.

Se ainda escutamos e repetimos e falamos: "isso é coisa de mulher", "foi aquele neguinho ", "coisa de gordo" e etc, nos colocamos acima como melhor. Percebe? Cada um de nós se coloca acima e melhor que o outro. Vai mudar se eu só vejo o que o outro faz ou resiste?

Começo eu, hoje, agora, aqui,  a observar o que falo,  porque reflete o que penso e como nossa sociedade, que é composta de tantas individualidades,  nos impõe e manipula a pensar. Dizer NÃO a esse padrão cruel é comprar briga, é se colocar em posição de resistência, é levantar guarda,  para conseguir defender o próprio espaço e direito de ser quem é.

Por que incomoda tanto ser quem é,  sem roubar,  matar, manipular,  impor... Sem desejar poder sobre alguém?

Eu penso muito nisso,  porque sou uma pessoa que olha e vê pessoas. E escutei,  recentemente,  de uma pessoa que me conheceu,  que eu tinha "uma mente aberta demais" e que eu "deveria ter ao meu redor apenas pessoas do meu nível", então sorri e o tempo da justiça nos afastou,  de maneira que eu soubesse que estávamos em níveis distintos,  mas não me vi melhor do que ela,  apenas continuei com meus amigos de verdade: gordos ou magros; negros,  brancos, índios,  orientais...; pobres e ricos; de santo, evangélico,  católico, judeu, espírita, esotéricos... E por esses,  eu luto sim! Luto sonhando em não ter mais que lutar. Sonho e vivo essa realidade de viver o próprio espaço.

Se exigem que me enquadre num formato único,  sem me dar opção se escolha e respeitar quem sou, caio fora e fecho o ciclo. Acaba sendo o que? Barreiras sendo criadas. E como isso termina? Começando, aqui e agora que respeito é o não julgar. E aceitar que ser feliz está além das convenções sociais.

Eu estou gordinha,  graças a Deus eu sou muito saudável e aprendi que ser feliz é algo que não tá aí fora, tá aqui dentro. E torna-se uma luta, apenas por defesa de espaço, porque o externo tenta,  incansavelmente tirar isso. Mas, não consegue. Sou eu! Fico triste. Fico alegre. Como qualquer um. Mas SOU FELIZ. EU SOU.

Gente,  tá na hora de ouvir mais os pensamentos que saem através das nossas bocas e ações. Vamos crescer. Ser quem somos e pronto! Vamos parar de falar da roupa da amiga; do cabelo da vizinha; do prato de fulano... Ver, todo mundo que enxerga pode ver. Ver e respeitar é coragem! É digno. É nobre. É chique. Isso é elegante. Isso é liberdade de Ser.

Poder saudável é aquele que a gente tem quando descobre que a gente PODE! Que eu posso ser, simplesmente,  FELIZ.

Pat Lins.

sábado, 5 de dezembro de 2015

TODA PRÁTICA É ALGO REAL (?)

Imagem: https://asiandreamboys.wordpress.com
Só sei que a boa prática é algo mais ou além de palavras... E olha, eu gosto de palavras. Porém,  têm horas que nenhuma, em idioma algum, é capaz de me fazer viver e sentir tudo o que preciso para entender: "EU SOU.".

A vida é uma arte real, com sons, cores, formas e caminhos em harmonia.

A paz na prática é algo muito diferente da simples palavra. Não tem sindo fácil para cada um de nós,  cada eu, compreender que a paz é muito diferente de guerra. Se a gente insufla a guerra,  alimenta as mentes com palavras de guerra,  guerra continuamos a ser e paz continuará sendo apenas uma palavra pequena e simples de ler.

A paz começa em mim, quando eu me vejo, me aceito e me transformo quando me digo:"EU SOU ALGO MELHOR do que estou".

Pat Lins.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

A ARTE DE SER ARTISTA



O artista é parte da natureza.

O artista sente o vento e é levado por ele.

O artista é o próprio vento.

O artista quer ver o belo

O artista quer fazer a beleza

O artista, como natureza

Transforma a tudo

Dióxido de carbono em Oxigênio

Com arte podemos respirar um ar renovado e mais leve

O artista nos revela a beleza,

em tudo e em nada...

O artista enxerga com a alma

E é para e com ela, que ele fala

para dentro e para fora de si!

O artista nos lembra:

que a vida É BELA!

Na Vida, tudo é arte!

Pat Lins

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

AMARELA DA SECA NA FLICA 2015

Foto: Camila Souza/GOVBA Camila Souza/GOVBA Camila Souza/GOVBA
Quando eu era pequena, sonhava em escrever e escrevia em qualquer pedaço de papel. 

Os papéis iam... as histórias, também. A mim, não preocupava onde estavam, ou a posse... As palavras saiam de mim, vivas aqui dentro, e nasciam, para viverem aqui fora. 

Sempre vi as palavras como "vivas" e como "vida". É vital, para mim, comunicar. E comunicar, para mim, é troca, via de mão dupla - ouvir, entender, falar, ser entendido e continuar girando esse ciclo.


Quando senti que poderia resgatar o sonho de infância e voltar a escrever, comecei a escrever em caderninhos. Depois, numa parta no computador. Depois, nos blogs. Depois, nas redes sociais. E escrevia. Escrevo.

E minha mãe dizia: "Guarda tudo para lançar seus livros ". Mãe,  nasceu o primeiro!

Pequena, dizia que seria, quando grande, professora e escritora. Me graduei em Comunicação Social com habilitação em Publicidade e Propaganda e fui enveredando por essa área. Fiz especializações dentro da área de Comunicação - Teleradiodifusão e Relações Públicas com Metodologia do Ensino Superior. Um dia, uma amiga me convida para dar aula, numa faculdade no interior. No dia, me lembro como hoje, me questionei: "eu, em sala de aula? Nem tenho jeito para ensinar...". Peguei, de cara, quatro turmas... de sexto e sétimo semestres. Tremia. Sabia o assunto na teoria e na prática..., mesmo assim, como ordenar isso tudo? Como saber a hora de dizer o que, quando, como, onde e por quê? Foi um desafio que começou em 2005 e vibro, até hoje, por ter encarado! 

Eu era o tipo "tia legal". Toda criança gostava de brincar comigo e me ouvir contar historinhas. Uma prima me pedia para inventar. Ela não queria que eu repetisse o que já conhecia. E criei várias para ela - uma está saindo do forno, em homenagem ao nome da personagem que ela me deu há uns 20 anos... é... o tempo contado em números parece tão distante... para mim, foi agorinha. Interessante que meu filho, desde muito novinho, me pedia: "conta história de boca, mamãe", que vem a ser o que, hoje, ele chama de "histórias inventadas"... Afinal, todas as histórias nascem da invenção de alguém, né?! Mas, ele queria ouvir as da mamãe dele. Qual criança não pede isso?!

Criava peças, na infância e apresentava na frente de casa, com meus irmãos e vizinhos - éramos todos uma família só. Muito, muito divertido, mesmo!

Já adulta, continuava a escrever em papéis. Me dizia: "preciso direcionar minha atenção para o trabalho" ou para estudo, ou para preparar as aulas - que não via como trabalho e sim como prazer. Até que meu filho nasceu e minha vida mudou. Mudou mesmo! TUDO. Coisas muito ruins aconteceram e coisas muito boas, também! Era tudo "over". Até que, ele, que com dois anos soletrava, com 5 bloqueou e não queria ler, nem escrever nada. Entrei em pânico. Foi isso, mesmo: pânico! Fui em busca de orientação profissional e eram questões emocionais - inclusive, com a escola na época que era maravilhosa, mas, todo mundo erra, né verdade? Enfim, comecei a escrever... aqui no blog. Na verdade, comecei a escrever aqui, um pouco antes, mas o segundo nasceu desse dilema. E abri o "Mães na Prática". Chamei de escritoterapia. Falava sobre as questões, sem abrir minha vida. Meu objetivo era me ler, racionalizar.

Aí, um dia, uma grande amiga e escritora, Morgana Gazel, me disse: "você tem muito jeito de escritora". Interessante é que, muitas pessoas me diziam isso, mas eu só dizia: eu gosto de escrever, para mim é um prazer! Só que, nesse dia, mesmo ela já tendo me dito a mesma coisa milhões de vezes..., eu escutei e deixei entrar.

Um dia, outro amigo me enviou o link da Secretaria de Educação do Estado, só que o prazo estava encerrando em uma semana. Corri! Um sufoco! Meu amigão Isac Kosminsky e Juliana Santos - preciso citar esses nomes, em especial - viraram noites para me ajudar na ilustração... Foi um sonho sonhado há seis mãos! Fiz a inscrição. Só de me inscrever, me senti  Escritora. Me inscrevi como Escritora. Assumi, aceitando que, sim, eu escrevo! 

Foto: GOVBA em 02/06/2014
Quando fui selecionada... tá, assumo: chorei, muuiittttoooo!!!! Eu, além de sentir, era "oficialmente" Escritora com livro publicado! E, que maravilha, para crianças do ciclo de alfabetização de toda a rede pública do Estado. Publiquei poesias, em antologias poéticas e isso tudo, em dois anos. Não. Não sou famosa, não saio em capa de revista... Mas, pude ver minha filhinha, recém nascida, "Amarela da Seca", ir para a FLICA - Feira Literária Internacional de Cachoeira/Ba. Pois é... ver os filhos crescerem. 

Foto: GOVBA em 02/06/2014
Outra coisa que muito me emocionou foi, quando recebi o prêmio, ano passado, meu filho estava nessa fase de desbloquear a leitura e escrita e ele ficou tão emocionado com a mãe escritora que, sabe o menino com dificuldade de ler e escrever? Escreveu - do jeito dele... - um livrinho com a psicóloga dele e levou no dia da premiação. TODOS os autores presentes tiveram o privilégio de ler seu manuscrito. Sim: MANUSCRITO. E com ilustração. Isso foi um estímulo tão positivo que me fez ver, ainda mais, a importância da leitura na vida das pessoas. Gente, ler é viajar por muitos lugares! É conhecer mundos novos e acreditar que isso não tem fim. 

Como ocorreram alguns probleminhas burocráticos, a publicação e o lançamento dessa coleção só saiu agora, em 2015. Mas, não foi por falta de vontade da equipe do projeto. Eles suaram e sofreram duplamente: por não conseguirem concretizar como idealizaram e por serem cobrados e condenados por nós, autores. Nada que com esclarecimento e boa vontade não se resolva. Disse para eles que foi um parto de fórcipes. Nós, autores, pudemos sair da maternidade com o filho no colo, pela primeira vez, tocá-los! Eles nasceram! A equipe que trabalhou para fazer o parto, a Secretaria de Educação do Estado da Bahia, puderam ter a sensação de dever cumprido! E todas as crianças do ciclo de alfabetização do Estado poderão viajar, dentro das próprias origens! Se identificam com os personagens, que podem ser qualquer um deles. E essa foi minha maior lição: entender, aqui e agora, que o que importa é o aqui e agora, sempre! E o propósito maior, de ver as histórias vivas, vivendo e sendo vividas, vívidas sob o sol e sob o luar, à beira de um rio, ás margens da fronteira do ir e vir, do partir e chegar, do, simplesmente, as palavras poderem chegar a qualquer lugar/gente, que possa ali passar e ler, em cada criança, professor, funcionário de escola pública que, ao receber, abrir e ler e ir, para onde cada história os conduzir. Ver meu filho querer concluir seu livro, junto comigo, gente, não tem preço! Aceitar que, mesmo com tantos obstáculos, esses livros nasceram é o que deve ficar; é o que fica; é o que é!

 
Fotos: arquivo pessoal

Fiquei muito feliz com o resultado! Muito feliz em ver cada criança, no stand, em meio à praça pública, poderem tocar e, sim, abraçar, como algumas crianças fizeram, os livrinhos da coleção PACTOS DE LEITURAS . Na Flica, foi apenas exposição. Os livros são destinados para as crianças das escolas públicas do Estado. Muita gente interessada em comprar a coleção, mas, por enquanto, nenhuma editora nos conhece - quem sabe, a partir de agora, os livros possam ir além? Olha, aí, Companhia das Letrinhas e outras... As histórias são lindas, bem escritas e falam com a criançada, numa linguagem limpa, clara e lúdica, sobre aceitação, respeito, cooperação, infância, história de alguns lugares... 

Estou feliz, por poder viver o aqui e agora e digo, bem como repito a todo instante: que bom que existe o agora!

Ah, a FLICA, acontece de 14 a 18 de outubro, na cidade de Cachoeira, Bahia. Os livros estão lá, todos pendurados para quem quiser ler, debaixo de lindas árvores, numa praça pública que simboliza a independência da Bahia - praça Dois de Julho. E leiam, leiam, leiam! Como cantam os personagens do "Circo de Só Ler" - espetáculo teatral de Salvador, muito bom e que meu filho ammaaaa e escuta as músicas diariamente: "leia, leia, leia, leia, porque quem lê clareia, clareia a visão...".

Pat Lins.


Foto: Arquivo Pessoal Noelia Barreto

Foto: Arquivo Pessoal -
Escritoras Noelia Barreto, Adelice Sousa, eu, o escritor homenageado - Antonio Torres -, Secretário de Educação do Estado da Bahia, Osvaldo Barreto e a escritora Vanina Cruz, em  Praça Dois de Julho - Cachoeira/Ba
15/10/2015

Veja também: http://patlins.blogspot.com.br/2014_06_01_archive.html?m=0

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

PERGUNTAS E RESPOSTAS

Imagem: SB COACHING

Um dia, uma pessoa me perguntou, numa conversa amena:

- O que você acha que veio fazer aqui?

Respondo:

- Viver,  além de existir. Sei lá... Apenas ser eu.

- Quanta pretensão!

- Oi?!

- Você se acha melhor que todo mundo, então? Não tem nada para aprender; nada a pagar... Veio perfeita?

- Ahhhh! Agora entendi. Sua pergunta foi ampla, respondi amplamente. Sinto muito... Se você quer saber como eu vivo minha existência,  posso te dizer que tenho muito a aprender, por isso vivo a cada dia como ele sendo um dia. Sofro, choro, alegro, dou risada ... Como qualquer um. Devo ter muitos débitos,  porque conta não para de chegar. Reclamo. Resmungo. Mas, aprendi mesmo a agradecer. Aí,  vivo muito melhor. Por isso que te agradeço. Você me fez ver que antes de responder perguntas abertas,  preciso me certificar o que mesmo meu interlocutor quer saber? .... - fui interrompida

- Lá vem você com esse papo cabeça de a importância de se comunicar. Só te fiz uma simples pergunta. Custa responder com objetividade?

- O que é objetividade para você?

- Affff! Não consigo conversar com você...

- Ohhh! Pena. Tudo bem para mim. Mudemos de assunto.

- Olha para lá! Você viu a roupa de fulana?

- Tô vendo.

- Só isso: "Tô vendo?". Tá horrível.

- Vixe!

- O que foi? Reparou agora,  foi?

- Sim. Reparei que preciso ir. Até mais ver.

Pat Lins

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

FAXINA DA ALMA

Imagem: http://aoconstrutorideal.blogspot.com.br/

Toda casa passa por limpeza de tempos em tempos.

Toda limpeza levanta poeira velha, arrasta móveis, faz barulho,  uma aparente bagunça para depois arrumar.

Casa limpa, limpemos os pés,  antes de entrar.

A todo instante sempre o novo, de novo,  a renovar.

Limpemos os pés,  as mãos,  a cabeça, o corpo e o coração. Limpemos as bocas: da face e da mente. Nos limpemos, minha gente,  do que na gente há.

Não espere por um dia, para se limpar. Se veja agora, hoje e a todo instante. Se veja sombra e se veja bela luz a brilhar. Se veja todo, em cada parte. Se veja falho, mas a acertar.

Nenhuma casa é feita só com paredes e chão. Toda casa é um organismo vivo, criado e recriado a todo instante, com nossas mãos- pensamentos a modelar.

Criemos o belo. Criemos o ambiente onde queremos estar . Sejamos, cada um, esse ambiente, e ele assim será!

Pat Lins

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

PRECE AO PAI



Prece ao Pai

Existem momentos que passamos por tanta dor, que a dor aumenta. Ter fé e vivê-la na prática, requer, de cada um de nós, mais do que simplesmente fé... Requer aceitação com fé ou fé na aceitação. Pois... Nem isso diminui a dor. Mas acalenta.

Me pergunto: ser acalentado para aceitar é ter fé?

Me respondo: como é! 

Suportar as mazelas humanas com pura aceitação, sentir e vivenciar o que aqui se vive... Tem maior prova de fé?


Peço ao Pai:

- Pai Eterno, Senhor e Criador de todo Universo, de todas as criaturas... Tende a verdadeira piedade de nós. Piedade, para a gente, tem como referência a nossa realidade. Então, nos capacita a Te compreender, a aceitar em verdade a Tua Verdade. Somos submetidos a essa Lei e nada sabemos dela. Independente do que penso e quero saber, dos meus questionamentos, peço a paz, a harmonia, o poder de viver em meio a dor, sem dor! Derrama sobre todos e cada um de nós, o Teu amor! Toca nossos corações com a Tua presença. Renova-nos em Tua Luz.

E assim, Pai, peço que olhe por nós. Olhe por cada um que ri, que chora, que sofre, que comemora. Olha, Pai! Olha por nós! Desperta em cada um de nós a sua centelha. Para que possamos aceitar em nós a fé. Para que possamos ser uma parte que seja a sua imagem e semelhança.

Desejo, Senhor, que derrame sobre cada um de nós, o Teu amor. Cuida de nós!

Gratidão por me escutar.

Gratidão por cuidar do meu coração.

Pat Lins
Imagem: Google Imagens - 200164952-001

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

SER, SENDO

Imagem baixada do Google Imagens: http://blogs.odiario.com/fernandarossi/2013/01/15/entre-o-estar-e-o-ser/

Para que ser, se não sabe quem é?

Melhor Ser, pois sabe-se quem É!

Como volta e meia falo: só se É, Sendo.

SÓ SE É SENDO

Nada se É, fingindo-se SER.
Tudo só se É, SENDO.
Nunca nada que se finja ser, É!
Sendo-se se é e ponto.
Louco é quem se diz ser, nem sendo...
Sejamos mais: sejamos, apenas.
Sejamos quem somos, querendo ser melhor...
... e não, querendo ser melhor não se sendo!
Seja quem É.
Nada que não se é, pode ser.
SÓ SE É SENDO.


Pat Lins.
Publicado na "Mundo Antologia Poética II" em 2014 e publicado, pela primeira vez, aqui: http://patlins.blogspot.com.br/2008/08/s-se-sendo.html 

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

PASSAGEIROS

Imgem: https://centronayan.wordpress.com/type/image/

Tanta coisa que precisamos passar, para passar pelo que temos que passar, até que tudo passe!

Pat Lins.

sábado, 1 de agosto de 2015

quarta-feira, 29 de julho de 2015

CLARA CALMA MENTE CLAMA CLARAMENTE ALMA


Cala a boca!

Boca cala.

Mente não cala.

Cala mente!

Mente fala...

Mente cala, calmamente

Quando a mente cala, claramente, calmamente a mente cala.

Calmamente, com a mente calma, a alma fala e expressa-se livre e claramente.

A alma brilha e ilumina a mente calma, calmamente, claramente.

E clareia!

A boca fala, calmamente, claramente o que a mente calma, com clareza revela a alma em palavras. Não sendo a alma, mas partemente de uma mente que tem alma.

Alma, gente, a gente tem.

Alma, gente, a gente é!

Calma, gente, para ser alma. Alma é calma, sempre, porque vai além da gente... Vive sempre e eternamente!

Salve a mente! Salve a gente! Salve a força, eternamente, com calma e clareza, clara a mente! Eternamente,  Ser mente, mais do que uma sem mente.

Semente de mentes calmas, com clareza se firmam e são quem deve Ser; quem REALmente, É!

Pat Lins.

segunda-feira, 13 de julho de 2015

A CORTINA DO POUCOS SABERES E MUITOS DIZERES

Imagem: http://naftalina.newsevoce.com.br/2015/04/os-misterios-do-universo-materia-escura/ 

Desde que nascemos, somos ensinados a aprender. Aprender o que? Espero conseguir explicar o que me ocorreu. Ao menos, uma parte, creio conseguir... Pois, aprendi que não podemos falar sobre tudo, até porque, tudo é algo muito maior do que supomos... é uma simbologia de infinitude dentro da nossa finitude. Entende?! Pois é... 

Nos ensinaram o que aprenderam, como aprenderam, e o que aprenderam do que lhes fora ensinado, como lhes fora ensinado e com uma pitada de "era assim que eu queria, pois é assim, que quero... e vou passar para você, te passando a responsabilidade de ser o que não fui, sem ser você mesmo, pois isso assusta aos demais e eu também não sustentaria te ensinar a ser você, porque eu, também, não sei ser eu... então, seja um quase eu, do que quase fui, através de um outro quase eu que me ensinou a quase ser quem deveria, mas me tornei quem sou... não Sendo quem Eu Sou.". Sempre - leia-se esse sempre como 100% do tempo que identificamos como o tempo até aqui e agora... facilitou?! Espero que sim!

Pois, nesse sempre - que já entendemos o que representa, por tanto, estabelecemos um símbolo de entendimento nosso, aqui, no Aqui e Agora - já existia alguém passando os símbolos para os "novatos" - me pergunto: quem ensina, deixa de ser "novato", na vida? Hummm... Vamos lá. - do que aprenderam, através dos que os ensinara - não vou repetir essa roda - que, dentro daquele núcleo, era assim que todos devem se portar e COMportar, para que ninguém pense nada errado de você - leia-se que o medo real, imagino eu... minha opinião, seria: "para ninguém pensar errado de mim" ou "para que saibam que fiz o certo, te passando o certo e fazendo você dar continuidade a ESSE certo, que é o que aprendi, dos que me ensinaram e que continua, então, está certo!". 

Portanto, já nascemos com um símbolo estampado - ou que nos estampam - de que "TUDO É PROIBIDO!", e "tudo é permitido, desde que esse tudo seja o tudo que nos ensinaram, daqueles que foram ensinados, por outros que foram ensinados... Nossa! Quantos "ensinadores" e quantos "ensinados". Estes, por sua vez - que são todos, inclusive os que ensinaram... - anseiam por se tornarem "ensinadores", para sair debaixo dos que ensinam... Oh, liberdade de ser quem não se é... fingindo-se ser um ser que não é, mas poderia ser. Isso que é futuro do pretérito, viu?! Por falar nisso, nos ensinam tantos códigos, símbolos... mas ninguém pratica corretamente. Se fosse fácil aprender e ensinar a aprender, ao menos, falaríamos corretamente dentro dos símbolos verbais que nos ensinam aqui... Mas, pouco entendemos, porque pouco desenvolvemos além do que nos ensinam e falamos, escrevemos, pensamos, agimos... TUDO errando, sem querer aprender, porque não identificamos como problema o problema da burrice que nos assola e envolve. Assim, aprendemos o gerúndio, para viver indo, indo, indo, porém, vindo, nada! - escutei isso há uns anos, num espetáculo teatral, chamado "A Bofetada" e nunca esqueci - e aprendemos o futuro do pretérito, sem saber bem o que ele quer dizer. Quando falei, certa vez, a um aluno: "futuro do pretérito é aquele tempo que seria, mas não foi, antes de ser" - Não. Não sou professora de português... Mas, de Comunicação e comunicação é interação entre o dentro de mim ao externo, para que entre no outro e ele externalize o que lhe passa por dentro ao externo e eu possa compreender... Por aí. - Pois, voltando ao aluno: ele me diz: "era só isso, pró?! Nunca me ensinaram tão simples assim!" e eu, simplesmente emite meu modo de pensar: "simples assim!". Pois, voltemos mais, voltemos ao tempo que seríamos, mas não somos, porque deixamos de ser antes de ser...

Retomando os símbolos, tenho que encurtar. Resumindo: todo símbolo só faz sentido se houver uma correlação a algo compreendível. Se eu te ensino que A é a, a letra que conhecemos como primeira do alfabeto, vogal ou artigo... é porque nos ensinaram o som, a imagem e nos ensinaram onde e como deve ser utilizada. Correto? Pois é... só é possível DECODIFICAR - e a ideia é essa, precisamos estar como decodificadores - trazer esse símbolo para o entendimento, ou aprendizagem, se ele fizer algum SENTIDO dentro de nós - lugar onde o "ensinador", aquele que parece nos ensinar com dor... creio que dor pelo que sabe que deixou de ser e se enfraqueceu diante do tempo, e esqueceu, por não aceitar ou lembrar... do Tempo, que é do eterno... PS - adoro reticências... nos deixam subentendido, tipo um símbolo, um código de que não se encerra aqui... 

Pois sim, para aprofundar sobre o entendimento de símbolos, signos, significados e significantes, Saussure - um link bem didático que achei, porém, bem básico, também: http://www.infoescola.com/portugues/linguistica/ . Ou pesquise sobre linguística, semiologia, semiótica. Vamos adiante, pois, aqui, chego no cerne deste post - aliás, todo o post é um cerne dele mesmo...

Minha maneira de compreender - sim, pois mesmo pensando assim, a e em mim não faz sentido... - as brigas religiosas:

As religiões brigam porque querem mostrar que a sua decodificação - e criação de novos símbolos... - dos símbolos naturais é mais próxima da realidade do TODO que os outros. Lembra do "tudo" que combinamos lá em cima? Vale aqui, também... Só que, cada um de nós é capaz de compreender um pouco desse TODO UNIVERSAL, um ínfimo pouco. No máximo, compreendemos essa parte do TODO, dentro do todo que nos ensinam e nos fechamos como 100% do tempo e espaço que nos condicionamos e nos condicionam estar - não viver!

Imagem: http://www.psicologiamsn.com/2014/03/o-conceito-religiao-pensamento-de-carl-gustav-jung.html  
A questão das discórdias religiosas, ao meu ver, está no ego inflado daqueles que captam, percebem, são mais sensíveis, se conectam, vibram... numa capacidade de consciência e entendimento de algo além do "aqui e agora". A esse "algo", chamamos de sobrenatural, em geral. E, em geral, esse sobrenatural tem um Criador, ao qual denominamos Deus, como um título, um símbolo de que nesse "algo além do aqui e agora" existe um "algo eterno", que já existia antes d´eu existir, antes dos meus pais existirem, antes dos meus avós... antes do antes que conhecemos antes de nascermos.

Pois é, as brigas, as religiões que se desmembram - nada aqui é crítica pejorativa... apenas constatações do meu EU diante do cenário que estou vivendo e convivendo - as religiões que surgem... Bem fez Jesus, que NUNCA teve religião. Ele, Ele mesmo aceitou-se como templo vivo. E a gente NUNCA entendeu os símbolos de libertação pela clareza das Suas ações, onde não havia mistério algum. Tudo era. Ele era, fazia e falava. Nós, povo burro, ouvimos, através dos ensinadores - sim, aqueles mesmo, que ensinam com dor, com a dor de viver com medo de ser feliz, de SER LIVRE - que foram ensinados por outro ensinador como ele - é! Somos todos iguais em nossa burrice! Aprendemos e ensinamos: burrice! - que Jesus pregava isso e aquilo. Porém, muito porém, não aprendemos a REAL e VERDADEIRA LIÇÃO do VERDADEIRO MESTRE - ao menos, foi o símbolo que nos passaram sobre aquele tempo... - Onde Ele não era um ensinador. Ele é um mestre. Todo mestre reconhece a maestria em seus seguidores. Pois, cada um de nós, É também, parte do TODO DIVINO.

Vivemos por trás de uma cortina - que já endureceu e se transformou em outra matéria forte, dura e densa, tipo um concreto que não suporta viver a realidade concreta... E, dentro dessa muralha firmada, vive-se na dureza, na sordidez, numa falsa moral e na falta de bons valores. Vivemos numa dimensão criada e induzida. Vivemos de ilusão e falsidade. E a isso, chamamos "verdade!". 

Dentro dessa "verdade" criada e estabelecida como código da nossa realidade, alegamos saber de tudo, pois, lembra do tudo? Pois é... Tudo o que sabemos até aqui compõe o nosso todo. Todinho, tadinho de nós! E quantos dizem saber mais do que nós? E quantos de nós dizemos saber mais do que os que vêm depois de nós? Tudo - o 100% do tudo que vivemos até aqui e agora - faz parte de crenças e valores que compõem nosso âmbito social; são características da nossa cultura social, ou seja, dos hábitos que representam um povo, um grupo. Um! Não O TODO. Apenas o todo do um que fazemos parte até aqui e agora.

EXISTEM DIVERSAS MANEIRAS PARA DESPONTARMOS A CONSCIÊNCIA E ALCANÇARMOS O CONHECIMENTO! 

Somos tão experientes! 

Pergunto: experiente em quê?

Pergunto: QUEM EU SOU?

Percebe? É por isso que as brigas se instalam, que a discórdia se prolifera: ninguém quer ter o trabalho, o esforço de ir além do aqui e agora. Medo! O medo nos torna mais agressivos. Então, vamos criar um clima de tensão. Povo tenso não pensa. Não pensar... é um perigo! Pior, pensar que pensa... E quando pega fogo? Explode toda a estupidez que o saber que nada saber nos fora ensinado. Saber que nada sabemos é a maior sabedoria! TUDO podemos aprender, porque TUDO podemos ser, porque do TODO viemos, do TODO somos, o TODO compomos!

Vou parar por aqui. Não falei tudo... Mas, esse pouco, é apenas um pouco do pouco que compreendo, como compreendo. Só mesmo para fazer um alerta: SEJAMOS!

Simples assim: EU SOU!

Pat Lins.

sábado, 13 de junho de 2015

O COMEÇO DO COMEÇO

Imagem: Google Imagens
Acho interessante um monte de coisa... Mas, ultimamente,  tenho observado que o grau elevado de estresse tem levado um número maior de pessoas a buscarem a espiritualidade  - em diversas religiões,  tá?  Vamos quebrar o tabu com as palavras e como as recebemos,  pode ser?  Só um convite a "menos estresse,  mais consciência e boa vontade". Por um lado, coisa boa ver que estamos percebendo que só isso aqui, essa realidade tida como lógica  - e ilógica... - ou cientificamente comprovada,  não é suficiente.

Abrindo parêntese: entendo que foi uma questão histórica de mudança. Vivemos ciclos e ciclos. Foi o iluminismo,  depois o positivismo... E por aí vai. Cada demanda por mudança, uma luta... Entretanto, um radicalismo e um exagero. É ou não é? Faz parte da dualidade que nos submetemos,  de uma necessidade de ter que ter forças para romper com algo já "arquetipizado"... De abrir frente para o novo. Enfim.

Pois, essa busca tem um outro lado... Um apego a soluções mágicas. Isso me ocupa os pensamentos. Em vez de buscar a "luz" , vejo muita gente ficando cego, por querer olhar direto para o sol, assim que sai da caverna... Lembram da "caverna" de Platão?  Pois é... Temos muitas demandas até conseguirmos alcançar a tal iluminação divina. Mesmo assim, ainda somos centelhas Dele, O Pai; O Criador; Deus. Só que nos sujamos com tanto preconceito e idiotices  - perdoem-me,  mas não achei adjetivo que melhor descrevesse o que e o como penso...

Criamos, cada um de nós,  um campo de destruição,  dor e discórdia. Somos assim... Depois, nos decepcionamos com "Deus" , pois Ele não vai entrar em nossos joguinhos egocêntricos e alienados,  fanatizados pela insanidade de agir, fazer e pensar do mesmo jeito e exigir mudança... Fazer igual e esperar algo novo... Repetir, criar padrão e esperar,  esperar e esperar novidade...

Sendo assim, me pergunto:  buscamos o que?  O que queremos encontrar? O que é fé? O que é crença? O que é ideia fixa? O que é mania de perseguição?  O que queremos,  mesmo?  Quem sou eu?

Pois é... A luz acende,  mas as sombras se revelam. Quem cuida de iluminar as próprias sombras,  se só está vendo a sombra do outro?

Tudo começa com a pergunta certa. E : big bang! Fiat lux!

Mas tudo que começa é um começo. Começar,  iniciar. Todo começo tem um começo. Todo novo precisa começar. Tudo faz parte de um todo, de um processo de construção:  uma parte de cada vez. Evoluindo, ainda que não pareça, pois assim como a terra já se reconstruiu algumas vezes, o que está fora e obstruindo a evolução,  simplesmente,  como num passe de mágica, é destruído. Ou por uma explosão ou por um dilúvio ou por algo que venha dizimando tudo. Será que já não estamos nesse processo? Hum... Será?

Só para eu refletir,  mesmo. Espero que ninguém tente acompanhar esse pensamento.

Pat Lins


quinta-feira, 14 de maio de 2015

SOMOS TODOS PLATEIA DE NÓS MESMOS E ARTISTAS POR NATUREZA DE VIVER

Imagem: sxc.hu 

Se todos tocassem, quem iria cantar?

E se todos cantassem,  quem iria tocar?

Se todos tocassem e cantassem,  quem iria dançar?

E se todos dançassem, quem iria tocar e cantar?

Se todos tocassem, cantassem e dançassem, quem iria prestigiar?

E se todos prestigiassem, quem iria tocar,  cantar e dançar?

Se todos tocassem, cantassem,  dançassem e prestigiassem, quem iria compor?

E se todos compusessem, quem iria tocar,  cantar, dançar e prestigiar?

Se todos nós nos aceitássemos,  poderíamos,  cada um que toca,  tocar; cada um que canta, cantar; cada um que dança, dançar; cada um que prestigia,  prestigiar; cada um que compõe,  compor; cada um que escreve,  escrever; cada um que lesse, ler...

Se todos pudéssemos ser quem somos,  teríamos muito mais gente para aplaudir, sempre!

Eu saúdo a cada ser, pelo simples e pleno fato de Ser!

Somos plateia de nós mesmos e artistas do viver. Somos artistas divinos. Somos o que ainda nem sabemos ser!

Pat Lins - só se É,  Sendo.

quarta-feira, 6 de maio de 2015

QUANDO TUDO CABE NUMA LISTA



E quando tudo cabe numa lista?

Nesse momento percebemos que aquele muito é tão pouco...

O que ocupava espaço, agora é vazio.

O que "onde vou colocar essa peça?" cede espaço para "para quem vai essa peça?".

O que fora construído? Apenas aquilo que não vai na lista:

As boas lembranças, as boas risadas... as lágrimas enxugadas com amor e carinho, as raivas superadas, as dores esquecidas, as mágoas já passadas.

Até nas decisões mais acertadas, mais desejadas, mais esperadas, paira a dúvida do que pode ficar inalterado...? Nada!

Até a lista ficar completa, vários pedaços desmontam - o contrário do quebra cabeça...

Até a lista ser finalizada, vários pontos de encontro.

Quando tudo cabe numa lista, vale a pena dar uma analisada: daqui para frente, o que cabe em minha jornada?

Tudo o que não der para escrever, faça!

Tudo o que não der tempo de tirar uma selfie, registra-se pela eternidade!

Tudo aquilo que não teve graça, vira piada!

O passado passa a ser estranho quando, até ele, cabe numa lista.

O presente é momentâneo! Faça cada momento valer a pena,

Porque depois, se couber numa lista, não fique chorando!

Quando tudo cabe numa lista, a relação muda para uma simples relação do que tem para dividir, e, ainda assim, multiplicar.

Quando tudo cabe numa lista, no início, termina numa lista, ao final.

Mas, sabe o que é o mais importante que a lista? 

O que não está nela... nem antes, nem depois... Aquilo que vale a pena! Aquilo que não cabe em letras, palavras, nem frases... apenas o que é para continuar!


Pat Lins

terça-feira, 28 de abril de 2015

UNA EM MUITAS QUE SOU


Eu não sou só um rosto! 

Eu não sou só um corpo! 

Eu não sou só uma pessoa!

Eu sou UNA em minha multiplicidade!!!

"Pats" Lins

quarta-feira, 1 de abril de 2015

ORIGEM



Tudo tem uma origem... O NADA!

Pat Lins.

ENTRE DOIS MUNDOS

Imagem: Google Imagens - http://projetoaguaic.blogspot.com.br/2011/10/agua-um-bem-precioso.html


ENTRE DOIS MUNDOS

Entre dois mundo mais de duas realidades paralelas.

Entre dois mundos, dois, dois, dois, dois...

Entre dois mundos existe tanto antes e depois.

Entre dois mundos a vida intercala, por vezes revelando a sua face... em outras, revelando as interfaces.

Entre dois mundos, tudo e nada se revelam, sem pressa para o caminho mostrar.

Entre dois mundos, os símbolos se revelam... para apenas na hora certa, a folha cair e Deus explicar, sem palavras, com a comunicação do entendimento do que É e sempre será!

Entre dois mundos a verdade está. Mas, apenas em um ela pode imperar: realidade.

Que realidade é essa, se entre os dois mundos, dentre os dois mundo e dentro dos dois e de cada um dos mundos, a realidade há?!

Tudo é, pois pode ter sido, já ter ido... foi, talvez não mais será. Que seja! Que seja o que é para estar na realidade desses mundos a verdade deve estar!

Tudo se une no Todo e todos somos um perante Um único criador!

Cada parte é uma parte de um todo e de uma eternidade.

Tudo Sou. Nada Sou.

Brilhante, errante, passante, caminhante... buscadora do eterno amor: EU SOU!

Pat Lins​

quinta-feira, 26 de março de 2015

LEMBRANÇA QUE CURA


A lembrança é sinal de respeito.

Ficar preso a ela,  não. Ficar sem ela,  não.

Nem amnésia,  nem fantasia.

Lembrar para referenciar. Lembrar para reverenciar.

Lembrar sem prisão,  nem aprisionar.

Lembrar é liberdade,  lembrar é libertar.

Lembrar é consciência e conscientizar.

Esquecer não é saudável. Lembrar é curar.

Pat Patricia Lins​

domingo, 15 de março de 2015

GOSTO DE GENTE QUE SE RESPEITA

Gosto de conversar com gente inteligente. Gente que defende sua opinião sem querer se sobrepor ao outro.

Gosto de gente equilibrada,  que tem sua opinião formada e entende que o outro também tem.

Gosto de gente que pensa e fala o que pensa e faz o que pensa.

Gosto de gente que vê e enxerga.

Gosto de gente que entende,  porque compreende.

Eu gosto de ser gente capaz de conversar com os fanáticos de cada lado e não querer matar ninguém,  como muitos por aí,  simplesmente porque não me vejo melhor ou pior que ninguém.

Gosto de gente que respeita e, com isso,  vive a troca saudável.

Gosto disso.

E você,  do que gosta?

Pat Lins.

domingo, 8 de março de 2015

SONHO PARA SER SONHADO OU SONHO PARA SER VIVIDO?

Imagem: BBC

Há limite para um sonho? Um sonho, apenas um sonho, pode definir o sentido da vida? 

Diana Nyad falou uma coisa, no documentário no canal "Off", na segunda vez que tentou e não conseguiu, devido a ataque de águas-vivas, algo que me chamou atenção, mais ou menos assim: "Posso não chegar lá, mas hoje, eu ainda acho que posso. Um dia, se eu não conseguir, ao menos, espero ter maturidade para me conformar com o ter tentado. Mas, eu sei que posso conseguir e eu quero tentar mais uma vez, de novo!". 

Ela se preparou 33 anos para atravessar de Cuba à Flórida. Com 61 anos - e uma vida de vitórias na natação - ela tenta por dois anos e 4 tentativas, até conseguir completar 166 km dentro d´água, enfrentando água com tubarões e águas-vivas, entre outros obstáculos, como tempestades e etc. 

Aí, associo a mensagem do espetáculo "Vovó Lulu", onde a idade é apenas a idade. Enquanto HÁ vida, enquanto HÁ sonhos, HÁ o presente! Vou me dedicar a sonhar com essa determinação e torná-la realidade. Um sonho forte, que vem do coração, precisa ser realizado. Caminhar, sempre. Viver em busca ou buscar viver? 

Associo à minha amiga Noemia, Morgana Gazel​, que viveu a vida, passeou pela vida, fez tudo o que se espera de uma mulher e sempre se abriu para mudar o caminho e seguir uma nova rota, até descobrir, sentindo na alma, seu maior sonho, sua meta de vida: o poder de transformação pela literatura - escrever histórias fictícias de dramas reais para tocar inumeros corações e mentes, quem sabe,despertando alguns leitores/pessoas, como eu, a se sentir a fundo, a ponto de desejar acessar minha vontade, de saber qual aquele talento que veio em mim e que pode fazer algo de bom para mim e para o outro?

Percebi que ninguém realiza sozinho. E quem segue, sonha seguir o sonho do outro? ... Tantas perguntas. 

Penso que quando começa a fazer sentido, o esforço é válido. O que vai ser ou dar certo, ou errado, precisa ser constantemente ressignificado. O que é obsessão? O que é loucura? O que é sonho para ser sonhado e sonho para ser vivenciado? 

O que é tentar? O que é desistir? O que é desistir para preservar a possibilidade de viver outros sonhos? O que é seguir apenas um sonho e desistir de outros? Quando um sonho é uma meta? Quando um sonho é apenas um sonho... tipo uma fuga e uma vida inteira dedica-se a realizar esse sonho, em vez de viver? E, ainda assim, há erro? Há acerto?

Por isso que me pergunto, sempre: existe certo e errado? Existe uma fórmula, um caminho? O que é que existe? 

Diante de algumas pessoas, me sinto muito pequena... mas, me sinto capaz de crescer. Crescer é seguro! Aprendi a sempre questionar. 

É mais importante tentar? Chegar? Aceitar os limites? Superá-los? Arriscar a vida por um sonho? Viver a vida sonhando? Dedicar a vida ao sonho? Sonhar uma vida?

É chegar? É tentar? É conseguir? É conseguir tentar? É conseguir chegar? É chegar até onde dá? Até onde dá? Quem pode determinar? Qual o sabor da vitória? Vale a pena dedicar a vida a um sonho para ocupar um vazio? Ou o vazio é não ter sonho para seguir? 

Minha mente explode de sonhos e perguntas.

Transformar erros em experiências e confirmações do que fazer ou não fazer...

Sonhar e viver são opostos? 

Enquanto ainda existem perguntas, as respostas tendem a chegar!

Pat Lins - sonhando... hora de acordar.

sábado, 7 de março de 2015

LIVRE PARA IR ONDE PRECISA CHEGAR

Acho que foi Clarice Lispector que disse algo sobre a liberdade de uso do que foi escrito. 

A gente escreve algo, muitas vezes, sem definir a direção. Pensamentos são livres para entrarem  e sairem das nossas mentes. Quem lê é que enforma ou deforma... Alguns, reformam. 

Costumo escrever pensamentos soltos e livres. 

Venho ensaiando e dando meus passos como escritora e eles se chegam com mais força. Uns dizem logo: "Eu vou para o face"; outros,  me pedem: "Blogs" e, de acordo com o teor,  eu direciono para um dos três. Os mais gentis apenas pedem:"me guarde no caderninho, na hora certa, venha me buscar para o livro"... São tantos que me chegam e pedem passagem,  que hoje, obedeço. 

Um pensamento é mandão, se não escuto ou eles martelam ou se vão. 

Preciso exercitar a prática que a Clarice já sabia: depois que escrevo, não é mais meu, é de quem utiliza. 

Por vezes,  vejo tomando conotações muito diferentes da original  - ao menos,  eu tento dar uma origem... Mas,  não tenho direito de interferir. Ainda acho estranho isso, ver meu nome ou pensamento associado a algo que eu penso diferente...  tenho que me acostumar pelo real entendimento de que, as palavras escritas em forma de pensamento, são livres e encaixam onde são encaixaveis e por quem bem quiser. Isso não quer dizer que pense ou concorde com aquele uso. Quem cita, afirma o seu pensamento, reforçando com uma frase ou texto que leu e se identificou. Apenas isso. 

O exercício parece banal,  mas não é. Estou me preparando e buscando oportunidades. Já comecei e sigo em frente. E, até aqui,  uma simples  - nem tão simples assim - rede social, também é um laboratório. E eu gosto. Gosto de aprender. Gosto de ver que certo e errado  podem vir a ser a mesma coisa diante de pensamentos opostos... Cada indivíduo é que dá a direção. Tudo isso é interessante observar. Sem julgar ou emitir julgamento de valor. Apenas observar. 

Tô aprendendo. Sempre. 

Pat Lins

sexta-feira, 6 de março de 2015

ONDE "CERTO" MORA?

Alguém sabe me dizer onde CERTO mora?

ERRADO é vizinho dele. Mora uma casa antes. 

Soube que saem sempre juntos. São muito próximos. Primeiro sai o Errado,  logo em seguida, Certo vem.

Há quem diga que são irmãos e se ajudam. Crescem juntos e fazem tudo crescer bem. 

Pois é. Se eles crescem quando unidos,  quem somos nós para não aprendermos com os dois? 

Pat Lins

terça-feira, 3 de março de 2015

PARA SABER O QUE PRECISO, SABER O QUE PRECISO SABER

Imagem: Google Imagens

Hoje, só preciso saber a pergunta.

A resposta adequada só se revela de acordo com a pergunta.

Pergunto: QUAL É A PERGUNTA?

Pat Lins

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

BACKUP



Mesmo sabendo e criando um hábito, ainda não quer dizer que atingimos a nossa perfeição essencial. 

Por exemplo, ainda sabendo e fazendo, meu note deu pau e perdi todos os arquivos de novo... Backup? Faço. Fazia... Fiz o último em abril de 2014... 

O que aprendi: tentar sempre; culpar-se, jamais! Existe o tempo e dentro dele, muito ainda nos é mistério, inclusive que coisas precisam acontecer para outras fluírem. O que é importante, no sentido de relevância primordial, tenho tudo salvo e bem arquivado... o que se foi, ou era para ter ido, ou dá para ser recuperado, ou dá para refazer...

O hábito precisa de disciplina. A disciplina, de determinação. A determinação nos leva a ter a força de vontade, através do foco e o foco, requer um objetivo, que pede disciplina para alcançar.

Tantas lições num simples acontecimento... e muito da "minha vida", num notebook. Minha vida, mesmo, é real e tudo se resolve. Assim, descobri que, sem peso, tá tudo certo!

Na vida não temos backup, mas a capacidade de ser e fazer o que tem e precisa ser feito, nem que seja recuperar o que foi perdido ou fazer tudo de novo ou, simplesmente, fazer o novo!

Pat Lins.

O SIMBOLISMO DA LIBÉLULA


O simbolismo da libélula

"Foi no Vietnã e em Laos que aprendi sobre o simbolismo das libélulas. Estas pequenas, frágeis e ágeis criaturas sempre me chamaram a atenção, e agora que sei que o representam nestas culturas Asiáticas, as aprecio ainda mais.

No Vietnã, tradicionalmente, a libélula é o símbolo da transformação e o processo constante de mudança da vida. Elas são excelentes voadoras, disparam como a luz e mudam de direção com rapidez.

Considerada uma mensageira, ela transita entre ar e água, transpassando as influências de ambos os elementos por onde passa.

Renovação, forças positivas e o poder da vida são as principais representações deste inseto.

Ao tocar leve e rapidamente a água, elas sugerem que nossos pensamentos mais profundos emergem, vêm à tona e que é preciso ir além da superfície e buscar as decorrências mais profundas dos aspectos da vida.

A sua agilidade e capacidade de se mover em todas as direções demonstram um poder de equilíbrio – o que só acontece na vida adulta da libélula, e para Neos, com a maturidade. Ela se movimenta pra frente, pra trás, paira, pra cima, pra baixo, para os lados, como o sopro da mente.

A vida é um sopro.

Dizem que as libélulas só vivem um dia, mas não é verdade, e se ela viveu um dia só, foi na sua vida adulta. A libélula vive a grande parte de sua vida como uma criança, imatura. Voar é apenas uma fração da sua vida e dura apenas alguns meses. Ao alçar vôo, ela já é adulta e o faz intensamente. Ela não tem tempo pra perder e nos lembra do poder do viver o momento e viver a vida ao máximo.

Ela nos lembra que é vivendo o agora que você está em plena consciência de quem é, onde está, o que faz, o que quer e o que não quer

Elas simbolizam coragem, força e felicidade. Sorte a sua se um pousar em você.

Os Vietnamitas prevêem as chuvas pela maneira como as libélulas voam – vôos baixos significam chuva chegando, vôos altos significam dias de sol.

Em Laos me ensinaram que a libélula representa três valores do Budismo Teravada:

desapego (do stress)
humildade (com seu entorno)
efemeridade (do momento)

Então vamos viver com estes princípios, com vivacidade e sem arrependimentos, como uma libélula adulta."

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