A gente nasce como um milagre de Deus: uma vida gerada dentro de outra vida, dentro de outro ser vivo.
Cresce desaprendendo a entender que milagres acontecem todos os dias. O sol nasce, todos os dias. Aliás, como sempre falo, nem morre... Ou seja, a vida segue, a cada novo raiar ou a cada instante atual e presente? Com sol ou com lua, o sol está lá. Sem sol, como a lua iria brilhar, sendo luz na escuridão?
O mais interessante é que a gente se fecha para esses milagres e começa a chamar tudo de mistério... será?
Os mistérios são mistérios para quem não sabe aceitar que as Leis da Vida nos são misteriosas porque insistimos em não seguir o rumo, em não enxergar com os olhos do coração e da alma. É sentir. É estar aberto, estar despojado de preconceitos, da arrogância, da vaidade... Assim, onde está o mistério, mesmo, dessa parte que nos cabe com tamanha clareza? Se sabemos que as virtudes e os bons valores é que devem nos conduzir e ainda assim julgamos, culpamos, condenamos... somos cruéis...?!
Hoje, me veio à mente: não existe longe, existe fora da rota!
Não existem mistérios, existem não querer seguir O caminho; não querer seguir o Bem Maior, que está além do egoísmo - que insistimos em chamar de amor... - e além da vaidade, bem longe do orgulho e muito, muito além do separatismo. Está no amor ao próximo, como a si, ou seja, antes de tudo se amar. O amor liberta. Grilhões são os causadores de dor e do mistério em não se alcançar a felicidade... O sofrimento, a raiva, o ódio, a ganância... sentimentos baixos, falta de bom senso... isso cria muitos mistérios, mesmo. Vai perguntar a uma analfabeto se ele sabe ler? É preciso aprender, antes. Mas, muito já sabemos, já nos fora ensinado, mas... fazer é outro departamento.
Pat Lins.
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