sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

O TOM DA VERDADE INTERIOR

Recentemente, venho tendo várias provas de fogo... nossa, parece que essa do calendário Maia sobre o fim do mundo tem sentido... Será que tenho que me purificar para subir aos céus e descansar nos braços do Pai, depois de 20/12/2012?

Uma coisa eu aprendi na relação de honestidade X sincericídio. Sou do tipo que não gosta de brigas, que prefere de coração resolver com diplomacia - todos os meus amigos sabem disso, que adoro mediar e evitar um estrago desgastante... tanto que às vezes me dizem: "eu não sou bonzinho como você não..." - mas, tenho o outro lado - o lado escuro, sombrio da força - que é ligado diretamente ao meu tempo de tolerância. Minha paciência é curtíssima, explodo fácil, mas, minha tolerância é mais elástica. Se ela estourar, saia debaixo que quem pode destruir o mundo sou eu. Enfim, tenho tido que por a prova durante meu processo de vida, que sou capaz de ser flexível e que não é só "tiração de onda de madura". É, a Vida decidiu me ensinar custe o que custar e eu, tenho que aprender se ainda quiser ter meu terreno lá no céu. Sabe meu dilema com relação à escola do meu filho? Prova de fogo: não basta ser legal, tem que ser legal e saber ser a diferença da franqueza e do sincericídio. Qual o objetivo? FOCO. 

Tive uma conversa com a Diretora e pude me deliciar em conversar francamente com uma pessoa jovem e tão bem preparada. Muito se pôde esclarecer e muito pude constatar - ainda que "tarde", mas, antes tarde do que nunca - o poder positivo de uma boa e franca conversa. Por Deus que fiquei ultra emocionada. Não rasgamos seda, mas, estar em contato com pessoas desse nível me encanta tanto que me toca fundo. Olhar nos olhos de uma pessoa/profissional e escutar o que ela me disse e ver que ela escutava o que eu dizia, sabe, vi o processo de comunicação efetiva ali: falar e ouvir. Interação. Diálogo, sem máscaras, sem dificuldade de pesar o que será dito. Apenas guiadas pela sinceridade e educação. Há uma mão invisível de conduta social que gera em cada um de nós - me refiro aos educados de alma - uma capacidade de dizer sem precisar ofender. Nenhuma de nós falava sobre assuntos fáceis, muito menos prazerosos, era uma troca de opiniões divergentes, porém, com pontos em comum. Mesmo assim, foi conduzida de maneira rica e produtiva. Isso me encantou, me emocionou fundo. Fiquei sensibilizada com o fato de estar em contato com alguém que não tem medo de assumir sua postura. Eu gosto de lidar com gente assim. Tenho uma dificuldade imensa em lidar com mascarados, fico doidinha para arrancar as máscaras com minhas unhas e ferir, mesmo, para ver se entendem que as máscaras machucam.

Pois é, saber escutar com abertura e de alma lavada o nosso tom da verdade interior ajuda. Antes de conversar, me desarmei. Me questionei: qual o meu objetivo real? Me escutei em diversos tons e todos eram acusatórios e inflexíveis, arrogantes, presunçosos e orgulhosos. Até sentir em meu coração o tom da verdade, do que eu queria dizer, porque era o que eu pensava e o que conduzia minhas ações. Essa troca foi riquíssima. 

Em todos os momentos podemos escutar essa voz interior, e qualquer ser humano pode. Isso não é fraqueza, isso é força, força de caráter!

Obrigada a Deus por ter essa oportunidade de, em meio a tanta gente sem caráter, cada dia mais estar em contato com pessoa de caráter firme, forte e holístico - ainda que humano e com defeitos e qualidades como qualquer outro.

Ouvir o tom da verdade interior nos leva a estabelecer contato com o que precisa ser resolvido e encontrar a solução. Não como magia, nas, com consciência de que esforço é algo constante, e lidar com pessoas diferentes será necessário, mas, se permitr aos "ajustes" também. Tempo, esse é rei e nos guiará, como tem guiacisdo. Decisões, escolhas, essas nos permitem voltar atrás e andar para frente com mais segurança. Melhor fazer do que não ter tentado. E acreditar. Eu acredito, mas, isso não me faz ingênua. Existe a continuidade das mesmas causas, vejamos as novas consequências...

Tudo na Vida depende de uma comunicação efetiva! Mas, para isso, é preciso saber o que se quer comunicar...

Pat Lins.

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