quarta-feira, 29 de julho de 2015

CLARA CALMA MENTE CLAMA CLARAMENTE ALMA


Cala a boca!

Boca cala.

Mente não cala.

Cala mente!

Mente fala...

Mente cala, calmamente

Quando a mente cala, claramente, calmamente a mente cala.

Calmamente, com a mente calma, a alma fala e expressa-se livre e claramente.

A alma brilha e ilumina a mente calma, calmamente, claramente.

E clareia!

A boca fala, calmamente, claramente o que a mente calma, com clareza revela a alma em palavras. Não sendo a alma, mas partemente de uma mente que tem alma.

Alma, gente, a gente tem.

Alma, gente, a gente é!

Calma, gente, para ser alma. Alma é calma, sempre, porque vai além da gente... Vive sempre e eternamente!

Salve a mente! Salve a gente! Salve a força, eternamente, com calma e clareza, clara a mente! Eternamente,  Ser mente, mais do que uma sem mente.

Semente de mentes calmas, com clareza se firmam e são quem deve Ser; quem REALmente, É!

Pat Lins.

segunda-feira, 13 de julho de 2015

A CORTINA DO POUCOS SABERES E MUITOS DIZERES

Imagem: http://naftalina.newsevoce.com.br/2015/04/os-misterios-do-universo-materia-escura/ 

Desde que nascemos, somos ensinados a aprender. Aprender o que? Espero conseguir explicar o que me ocorreu. Ao menos, uma parte, creio conseguir... Pois, aprendi que não podemos falar sobre tudo, até porque, tudo é algo muito maior do que supomos... é uma simbologia de infinitude dentro da nossa finitude. Entende?! Pois é... 

Nos ensinaram o que aprenderam, como aprenderam, e o que aprenderam do que lhes fora ensinado, como lhes fora ensinado e com uma pitada de "era assim que eu queria, pois é assim, que quero... e vou passar para você, te passando a responsabilidade de ser o que não fui, sem ser você mesmo, pois isso assusta aos demais e eu também não sustentaria te ensinar a ser você, porque eu, também, não sei ser eu... então, seja um quase eu, do que quase fui, através de um outro quase eu que me ensinou a quase ser quem deveria, mas me tornei quem sou... não Sendo quem Eu Sou.". Sempre - leia-se esse sempre como 100% do tempo que identificamos como o tempo até aqui e agora... facilitou?! Espero que sim!

Pois, nesse sempre - que já entendemos o que representa, por tanto, estabelecemos um símbolo de entendimento nosso, aqui, no Aqui e Agora - já existia alguém passando os símbolos para os "novatos" - me pergunto: quem ensina, deixa de ser "novato", na vida? Hummm... Vamos lá. - do que aprenderam, através dos que os ensinara - não vou repetir essa roda - que, dentro daquele núcleo, era assim que todos devem se portar e COMportar, para que ninguém pense nada errado de você - leia-se que o medo real, imagino eu... minha opinião, seria: "para ninguém pensar errado de mim" ou "para que saibam que fiz o certo, te passando o certo e fazendo você dar continuidade a ESSE certo, que é o que aprendi, dos que me ensinaram e que continua, então, está certo!". 

Portanto, já nascemos com um símbolo estampado - ou que nos estampam - de que "TUDO É PROIBIDO!", e "tudo é permitido, desde que esse tudo seja o tudo que nos ensinaram, daqueles que foram ensinados, por outros que foram ensinados... Nossa! Quantos "ensinadores" e quantos "ensinados". Estes, por sua vez - que são todos, inclusive os que ensinaram... - anseiam por se tornarem "ensinadores", para sair debaixo dos que ensinam... Oh, liberdade de ser quem não se é... fingindo-se ser um ser que não é, mas poderia ser. Isso que é futuro do pretérito, viu?! Por falar nisso, nos ensinam tantos códigos, símbolos... mas ninguém pratica corretamente. Se fosse fácil aprender e ensinar a aprender, ao menos, falaríamos corretamente dentro dos símbolos verbais que nos ensinam aqui... Mas, pouco entendemos, porque pouco desenvolvemos além do que nos ensinam e falamos, escrevemos, pensamos, agimos... TUDO errando, sem querer aprender, porque não identificamos como problema o problema da burrice que nos assola e envolve. Assim, aprendemos o gerúndio, para viver indo, indo, indo, porém, vindo, nada! - escutei isso há uns anos, num espetáculo teatral, chamado "A Bofetada" e nunca esqueci - e aprendemos o futuro do pretérito, sem saber bem o que ele quer dizer. Quando falei, certa vez, a um aluno: "futuro do pretérito é aquele tempo que seria, mas não foi, antes de ser" - Não. Não sou professora de português... Mas, de Comunicação e comunicação é interação entre o dentro de mim ao externo, para que entre no outro e ele externalize o que lhe passa por dentro ao externo e eu possa compreender... Por aí. - Pois, voltando ao aluno: ele me diz: "era só isso, pró?! Nunca me ensinaram tão simples assim!" e eu, simplesmente emite meu modo de pensar: "simples assim!". Pois, voltemos mais, voltemos ao tempo que seríamos, mas não somos, porque deixamos de ser antes de ser...

Retomando os símbolos, tenho que encurtar. Resumindo: todo símbolo só faz sentido se houver uma correlação a algo compreendível. Se eu te ensino que A é a, a letra que conhecemos como primeira do alfabeto, vogal ou artigo... é porque nos ensinaram o som, a imagem e nos ensinaram onde e como deve ser utilizada. Correto? Pois é... só é possível DECODIFICAR - e a ideia é essa, precisamos estar como decodificadores - trazer esse símbolo para o entendimento, ou aprendizagem, se ele fizer algum SENTIDO dentro de nós - lugar onde o "ensinador", aquele que parece nos ensinar com dor... creio que dor pelo que sabe que deixou de ser e se enfraqueceu diante do tempo, e esqueceu, por não aceitar ou lembrar... do Tempo, que é do eterno... PS - adoro reticências... nos deixam subentendido, tipo um símbolo, um código de que não se encerra aqui... 

Pois sim, para aprofundar sobre o entendimento de símbolos, signos, significados e significantes, Saussure - um link bem didático que achei, porém, bem básico, também: http://www.infoescola.com/portugues/linguistica/ . Ou pesquise sobre linguística, semiologia, semiótica. Vamos adiante, pois, aqui, chego no cerne deste post - aliás, todo o post é um cerne dele mesmo...

Minha maneira de compreender - sim, pois mesmo pensando assim, a e em mim não faz sentido... - as brigas religiosas:

As religiões brigam porque querem mostrar que a sua decodificação - e criação de novos símbolos... - dos símbolos naturais é mais próxima da realidade do TODO que os outros. Lembra do "tudo" que combinamos lá em cima? Vale aqui, também... Só que, cada um de nós é capaz de compreender um pouco desse TODO UNIVERSAL, um ínfimo pouco. No máximo, compreendemos essa parte do TODO, dentro do todo que nos ensinam e nos fechamos como 100% do tempo e espaço que nos condicionamos e nos condicionam estar - não viver!

Imagem: http://www.psicologiamsn.com/2014/03/o-conceito-religiao-pensamento-de-carl-gustav-jung.html  
A questão das discórdias religiosas, ao meu ver, está no ego inflado daqueles que captam, percebem, são mais sensíveis, se conectam, vibram... numa capacidade de consciência e entendimento de algo além do "aqui e agora". A esse "algo", chamamos de sobrenatural, em geral. E, em geral, esse sobrenatural tem um Criador, ao qual denominamos Deus, como um título, um símbolo de que nesse "algo além do aqui e agora" existe um "algo eterno", que já existia antes d´eu existir, antes dos meus pais existirem, antes dos meus avós... antes do antes que conhecemos antes de nascermos.

Pois é, as brigas, as religiões que se desmembram - nada aqui é crítica pejorativa... apenas constatações do meu EU diante do cenário que estou vivendo e convivendo - as religiões que surgem... Bem fez Jesus, que NUNCA teve religião. Ele, Ele mesmo aceitou-se como templo vivo. E a gente NUNCA entendeu os símbolos de libertação pela clareza das Suas ações, onde não havia mistério algum. Tudo era. Ele era, fazia e falava. Nós, povo burro, ouvimos, através dos ensinadores - sim, aqueles mesmo, que ensinam com dor, com a dor de viver com medo de ser feliz, de SER LIVRE - que foram ensinados por outro ensinador como ele - é! Somos todos iguais em nossa burrice! Aprendemos e ensinamos: burrice! - que Jesus pregava isso e aquilo. Porém, muito porém, não aprendemos a REAL e VERDADEIRA LIÇÃO do VERDADEIRO MESTRE - ao menos, foi o símbolo que nos passaram sobre aquele tempo... - Onde Ele não era um ensinador. Ele é um mestre. Todo mestre reconhece a maestria em seus seguidores. Pois, cada um de nós, É também, parte do TODO DIVINO.

Vivemos por trás de uma cortina - que já endureceu e se transformou em outra matéria forte, dura e densa, tipo um concreto que não suporta viver a realidade concreta... E, dentro dessa muralha firmada, vive-se na dureza, na sordidez, numa falsa moral e na falta de bons valores. Vivemos numa dimensão criada e induzida. Vivemos de ilusão e falsidade. E a isso, chamamos "verdade!". 

Dentro dessa "verdade" criada e estabelecida como código da nossa realidade, alegamos saber de tudo, pois, lembra do tudo? Pois é... Tudo o que sabemos até aqui compõe o nosso todo. Todinho, tadinho de nós! E quantos dizem saber mais do que nós? E quantos de nós dizemos saber mais do que os que vêm depois de nós? Tudo - o 100% do tudo que vivemos até aqui e agora - faz parte de crenças e valores que compõem nosso âmbito social; são características da nossa cultura social, ou seja, dos hábitos que representam um povo, um grupo. Um! Não O TODO. Apenas o todo do um que fazemos parte até aqui e agora.

EXISTEM DIVERSAS MANEIRAS PARA DESPONTARMOS A CONSCIÊNCIA E ALCANÇARMOS O CONHECIMENTO! 

Somos tão experientes! 

Pergunto: experiente em quê?

Pergunto: QUEM EU SOU?

Percebe? É por isso que as brigas se instalam, que a discórdia se prolifera: ninguém quer ter o trabalho, o esforço de ir além do aqui e agora. Medo! O medo nos torna mais agressivos. Então, vamos criar um clima de tensão. Povo tenso não pensa. Não pensar... é um perigo! Pior, pensar que pensa... E quando pega fogo? Explode toda a estupidez que o saber que nada saber nos fora ensinado. Saber que nada sabemos é a maior sabedoria! TUDO podemos aprender, porque TUDO podemos ser, porque do TODO viemos, do TODO somos, o TODO compomos!

Vou parar por aqui. Não falei tudo... Mas, esse pouco, é apenas um pouco do pouco que compreendo, como compreendo. Só mesmo para fazer um alerta: SEJAMOS!

Simples assim: EU SOU!

Pat Lins.

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