sábado, 19 de julho de 2014

LIVRE ARBÍTRIO: A LIBERDADE DE ESCOLHER!


Existem agitações inexplicáveis... Mas, gostaria que me explicassem como fazer a pessoa parar, daquilo que nem sei explicar que está fazendo.

Tem gente que vem com tanta energia, mas não tem uma gota de energia para se organizar e fazer o que deve e precisa ser feito.

Para mim, isso é desperdício de energia.

... e quando começa a atingir e destruir tudo ao seu redor?

Me pergunto: quando estabelecemos uma respeitosa DS - distância saudável - de pessoas que não percebem o quanto extravasam o excesso, que não sabem viver momentos de alegria, que vivem cruzando a linha do real e se perdendo no imaginário... Isso é fraqueza? Seria necessário viver colocando a prova a sua força numa queda abissal? 

Seria força se focar em si e no que em si atrai essas situações e, assim, estabelecer uma DS consciente? Seria força entender que não podemos controlar o sofrimento do outro, por não aceitar que TODOS podemos fazer escolhas e, algumas dessas escolhas esbarram no desejo oposto da escolha do outro? Nesse embate, seria egoismo escolher ser feliz, longe de quem cultiva tanta infelicidade? Mesmo que saiba que tudo está dentro da gente, o que vem de fora, realmente, não pesa?????

Se alguém escolhe cultivar a felicidade e o outro escolhe viver acorrentado ao looping do mesmo momento, todos os dias, qual o processo natural? Desgaste, atrito... Mas, se do atrito se faz o fogo e fogo é vida, é luz, é possível enxergar que aquele outro já não faz mais parte da sua vida. Só que, isso, não precisa ser condenando o outro, apenas, escolhendo o seu caminho. Seria isso egoismo? Buscar-se não é esconder-se ou isolar-se, apenas (Re)fazer-se diariamente! 

A auto busca não é fechar-se em concha, é abrir-se em escolhas! No egoismo, as pessoas não buscam a individualidade, como processo de recolhimento necessário, como processo de buscar-se a fundo. O egoismo é raso, é superficial, é medo de abrir-se e interagir com o mundo e seus mundos dentro de si. O egoismo não é se buscar, é se esconder de si. É restritivo. A auto busca é expansiva, libertadora, acolhedora. Uma coisa é a reclusão. Outra coisa é o recolhimento para acolhimento de si... Isso nem se esgota aqui.

Escolhas conscientes do que devemos fazer e de quem pode estar ao nosso lado. Selecionar as pessoas que somam não é menosprezar os que não afinizam, apenas, uma necessidade de limpar o ambiente das adversidades. É como se você estivesse com um braço machucado, precisando recuperar e alguém viver puxando para testar... Eu escolho me preservar! Identifico minha fragilidade. Reconheço que não sei lidar. Me pergunto: isso vai colaborar com o que previso fazer no AGORA? Minha prioridade prioritária é a felicidade! 

Ser um humano traz muito mais do que o pouco que vemos... somos um conjunto de tanta coisa em nós e ao nosso redor que não dá para manter um discurso vago e superficial de que "devemos fazer isso ou aquilo", ou "sair da zona de conforto". Volto a dizer: nem toda zona de conforto é tão desconfortável... Algumas são necessárias. Outras, necessitam que saiamos, urgente! Tudo é questão de identificar! De acessar a consciência. Isso é sair da zona de conforto prioritária!

Tudo é uma questão de aceitarmos que temos livre arbítrio e ninguém deve nos condenar por fazer ESCOLHAS!

Algumas vezes a gente enlouquece, porque, para poupar o sofrimento no outro, causamos em nós. Seria saudável isso? Seria fuga? Seria...? 

Só quem não entende a importância dessa consciência vai cobrar, criticar, julgar e condenar quem as faz.

Pat Lins - refletindo sobre conversas com amigos...

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