Gente, tem gente que a comvivência é insuportável e, por mais sincero que você seja, deixando claro que não faz questão da presença e ainda mantém distância, não desenvolve vínculo, não procura, nunca está disponível, mas, mesmo assim, com todos os obstáculos naturais da rotina diária, a pessoa insiste em se achar íntimo e força a barra, na maior cara de pau.
Eu conheço uma pessoa que é assim. E a criatura ainda é grossa, enche o saco e acha que errada é a pessoa que, mesmo sabendo que fala pelos cotovelos, todo mundo deveria ter paciência, porque essa pessoa se acha um poço de paciência. Já tentei entender como as informações chegam na mente desse ser, mas, Jesus, desisti. Na cabeça dessa pessoa, tudo entra e sai errado, invertido e descompensado. Pior, nas horas que menos preciso que surja, eis que dá sinais de vida e, creia, aparece quando não deveria. Sabe a pessoa errada, na hora errada e quando eu menos quero ou tenho paciência? Pois é.
Detalhe, ninguém, eu disse NINGUÉM tem paciência com essa pessoa. Ela não entende o que NINGUÉM fala. Só entende o que é de interesse próprio e se acha o altruísmo em forma de gente. Só atrapalha, atrapalha e atrapalha. Não conheço uma pessoa que fale bem desse ser. Nem mesmo os pais suportam conviver, porque é impossível acessar, estabelecer, manter ou algo que se aproxime de um processo comunicação. O que piora é que se torna uma pessoa agressiva, por ver que ninguém compreende e nunca se toca de que causa tudo.
Cria caso, usa o nome dos outros para dizer o que quer. Queima as pessoas sem o menor pudor e se faz de vítma quando é posta contra a parede. Só falta dizer: "falei que foi você, sim, e aceite". Eu estou de saco cheio e já nem me preocupo em manter as aparências pelo bem da família. Me afastei de muita gente em comum - na verdade, família dessa pessoa, por quem tenho carinho - para evitar que sua mania de usar meu nome para dizer o que essa pessoa tem vontade seja levada em consideração. Ou seja, se as pessoas creditarem alguma credibilidade é porque gostam de se enganar. Fechei o acesso, geral. Essa pessoa nem amigos tem.
Trata-se de uma pessoa estranha, com dificuldade de compreensão. Não estuda, não trabalha, não tem uma vida organizada... vive sem rumo e todo seu tempo - que é livre - é para encher o saco dos outros. Só quer "venha a nós", e vive oferecendo-se para ajudar a resolver o problema dos outros, Certa vez sugeri que reolvesse o seu próprio problema, sua própria vida. A resposta: "eu não tenho problema algum, minha vida está em ordem e eu sou uma pessoa equilibrada o suficiente para saber resolver meus problemas e o dos outros, mas, parece que ninguém quer minha ajuda... eu dou a solução, não quer, quer ficar sofrendo e reclamando, paciência, minha parte eu já fiz!" E já mesmo: encheu o saco de alguém com alguma proposta vazia e sem sentido. Não tem experiência, nem capacidade profissional, pessoal e etc e ainda quer impor qualquer coisa, de qualquer jeito para as pessoas que têm sua própria rotina.
Eu já não sei mais o que fazer para fechar de verdade o acesso. Já tentei ser amiga, escutei, escutei, escutei, escutei... e, enfim, questionei: "o que você faz para se ajudar, além de só falar?" Resposta: "nada, eu sei que sou assim - e se descreveu resumidamente - mas, não sou sempre assim, só quando as coisas fogem do controle..." Detalhe, é sempre uma pessoa descontrolada. E, meu Pai, sempre se justifica, para não ter trabalho em se enxergar.
Não há mensagem que entre em sua mente. Todo mundo lava as mãos, porque é incapaz de entender, mesmo.
Minha agonia: como faço para essa pessoa me deixar em paz? Já consegui que diminuisse a frequência que ia em minha casa. Mas, confesso, vivo tensa, porque, como a pessoa é cara de pau - acho que é de inox - volta e meia aparece e não gosta de ser posta para fora... Detalhe, para manter uma distância mais eficiente, preciso pegar pesado e deixar essa pessoa com muita raiva de mim, a ponto de não querer falar comigo e, aí sim, some. Temporariamente. Quando precisa de algo, olha lá, como se nada tivesse acontecido. Fico passada com tamanha ausência de caráter ou personalidade. O que me cansa é ter que fazer essa pessoa se chatear comigo para estabelecer uma distância e ausência de contato. E, creia, eu não sou um docinho com pessoas que não faço questão de ter por perto. Só que tenho uma maneira de falar cordialmente com qualquer pessoa.
A pessoa é difícil. E, só não ficou pior, porque conseguiu uma relação afetiva, onde se diz estado civil: pessoa casada, mesmo que a relação seja, digamos, estranha... Não há uma relação de troca, de construção juntos. Eles têm filho, mas, nem isso ocupa o tempo da pessoa, porque não tem equilíbrio para tanto... A criança chama pelo nome, demonstrando que não tem respeito algum. Mas, isso não é de minha conta. Inclusive, faço questão de ficar muito mais distante, porque eu já tenho ocupação demais para ainda tomar conta do filhos dos outros. Já tentou deixar algumas vezes, mas, graças a minhas ocupações reais, não continuou, nem insistiu. Milagre, se tocou! Meu filho é teimoso, mas, é meu filho e eu não gosto, nem admito sua teimosia, reclamo, estabeleço limite - mesmo que ele insista em testar o limite e meu limite - mas, no caso dessa pessoa, o filho é um santo. O que o filho dessa pessoa faz é traquinagem de criança, mesmo que seja olhar para você e dizer: "eu vou derrubar tudo" e você pedir: "não faça isso, não, porque arrumei tudo agora". Ele insiste: "eu vou sim" Olha em seus olhos e joga no chão, com um olhar muito cinistro. Eu reclamo, com jeito, mas, os pais já disseram que não gostam que reclamem com ele, então, ponho todos para fora, delicadamente, porque, por mais que tenha raiva, sou educada. Certa vez, havia acabado de limpar a casa e ele disse: "vou sujar tudo". Dei a mãozinha dele para a pessoa em questão e disse: "você vai sujar em sua casa, porque aqui não" e abri a porta da rua. Quando meu filho derruba os brinquedos dele, é "coisa errada". Ou seja, dois pesos e duas medidas. Pois, eu reclamo com meu filho e digo que aquela não é uma postura adequada e falo sério, chamando a atenção dele. Lógico que ele faz birra e resmunga. Reclamo por cima. meu filho testa, mas, eu me mantenho. Aos poucos ele vai vendo que eu não cedo e, um dia - peço a Deus que chegue logo... rsrsrs - ele há de entender e assimilar. Ao contrário dessa pessoa que não sabe nem o que é limite, como pode dar?
Ahhhhhhh, tô cansada de falar dessa pessoa, mas, meu Pai, é uma pessoa complicada demais e demais mesmo. Sabe quando dizemos: "quanto mais eu rezo mais assombração me aparece?" É assim mesmo!
Cheguei ao meu limite de não querer ter a companhia, presença ou contato com essa pessoa - já bastam reuniões de família... e olhe lá, porque até essas eu tenho deixado de ir, estabelecendo minha distância saudável - e, pior, não sinto a menor culpa ou peso. Essa pessoa é tão "não querida", que a família suporta porque não tem jeito, mas, eu, juro, eu me faço valer do meu direito de escolher quem quero próximo a mim e ela, não chega perto. Tentei compreender, me aproximar, levar para fazer terapia... Mas, escutei: "não preciso de terapia não...". Ah, tenha dó! Se a pessoa não quer se ajudar, não sou eu quem vai convencer ninguém. E, se cada um de nós é responsável por si e pelas nossas ações, essa não é responsável por nada. Assim, assumindo a responsabilidade pela minha vida, essa pessoa não me é cara. Se a família suporta, eu, me permito nem conviver.
Espero em Deus que essa pessoa encontre seu rumo e deixe todo mundo em paz. Que encontre a paz. Que se encontre. Mas, que siga seu caminho bem longe do meu. As pessoas com quem convivo, vivemos a troca; a via de mão dupla. Não é a toa que sou uma pessoa rica de amigos reais, leais e verdadeiros. Tenho amigos companheiros, mesmo, de muito tempo e de pouco tempo, já com grande vínculo. Por isso, sei que o problema com essa pessoa, de fato, não é intolerância minha, é dureza da pessoa mesmo.
Chega! Só não sei como fechar esse canal sem ter que ser pela raiva. Isso me desgasta, ter que procurar motivo para "brigar" e fazer com que a pessoa se afaste. Tenha dó!
Ufa! Só um desabafo, mesmo! Talvez ninguém compreenda, mas, é apenas um desabafo, não um pensamento a ser trocado aqui, como algo produtivo. Nossa, estou com o saco não só cheio, como estourado com essa pessoa. Infelizmente, não tenho como romper o vínculo total...Temos algo que nos une... e meu filho gosta dessa pessoa e, preciso ser coerente com meus valores, onde não posso impedir meu filho de estabelecer os vínculos dele. O que fazer?
Beijos, Pat Lins.
varios erros de port............
ResponderExcluirAgradeço pela crítica. Costumo escrever em alguns posts sobre os erros que acabo cometendo e percebi que se dá mais quando faço esses desabafos.
ResponderExcluirCreio que terei que contratar alguém para fazer a revisão, porque, infelizmente, a vista se vicia e, como sei o que escrevi, muitas vezes os erros passam despercebidos. Uma sugestão que me deram foi escrever em rascunho; deixar sem publicar por alguns dias; ler de novo e corrigir. Vou tentar.
Como esse espaço visa mais uma escritoterapia, os erros de digitação, de gramática e etc não me diziam nada. Porém, hoje em dia, me dizem. Os textos mais antigos são os que têm mais erros, porque são os que escrevi com muita dor. Aqui era minha válvula de escape e, era apenas isso que via a minha frente.
Fora os erros de português, conseguiu tirar algo de bom? Infelizmente, o post acima foi um desabafo muito doido... Não deve ter muito de reflexão. Sugiro que leia outros e continue comentando. E quanto erros hover, pode falar. Um dia corrijo cada um. Daqui para frente, tentarei ter mais cuidado, entretanto, um ou outro erro vai aparecer... Faz parte do meu processo.
Grata e forte abraço, Pat.