quinta-feira, 26 de maio de 2011

SOBRE VIRTUDES - Marco Aurélio (Imperador)


"O MAL MA VERDADE NÃO EXISTE, PORQUE AS COISAS QUE VÊM DA NATUREZA NÃO SÃO BOAS NEM MÁS; O MAL DEPENDE DA NOSSA IMAGINAÇÃO QUE AGREGA QUALIDADE ÀS COISAS. A NOSSA OPINIÃO NÃO FAZ MAIS DO QUE DESLUSTRAR O QUE JÁ POR SI É MUTÁVEL E TRANSITÓRIO. POR CONSEGUINTE, NÃO HÁ NADA TÃO BOM OU DURADOURO COMO A VIRTUDE, POIS CONTINUA A SER SEMPRE VIRTUDE INDEPENDENTEMENTE DOS ELOGIOS OU VITUPÉRIOS DOS HOMENS."
(Marco Aurélio - Imperador Romano)

Para refletirmos mais um pouco.

Marco Aurélio escrevia seus pesamentos, não para os outros lerem, mas, para ele ler... E este blog é para que eu me leia e aprenda comigo. Me escrevo, me leio, me conheço mais um pouco... mergulho em mim. E para quem mais se sentir atraído, só participar. Ao final de cada texto existe um lugar chamado: COMENTÁRIOS, onde é só clicar e deixar seu pensamento, sua opinião.

Pat Lins.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

SER AMADO APENAS POR SER QUEM SE É

Eu sou assim: uma pessoa com muita facilidade em me comunicar. Mas, facilidade não quer dizer tudo... tudo, quer dizer muito mais. E, hoje, eu digo, aos meus amigos, família e pessoas próximas: mais uma vez, obrigada pelo apoio e carinho! Se já estava encarando tudo com naturalidade, hoje, encaro com mais um momento especial. 

Coisas boas e ruins acontecem o tempo inteiro, na vida de todos e cada um de nós. O que fica? O que é construído em bases sólidas e verdadeiras. E, em minha vida, de muitas vitórias - ainda tenho muitas tantas para alcançae... infelizmente, muita gente acredita que sucesso é só ganhar dinheiro... - fica a da construção de boas e verdadeiras amizades; de relações fortes; de sentimentos sinceros e honestos; de amor. Amor que muita gente banaliza... eu transbordo. Nestes últimos anos, só transbordo amor. Recebo, dou e me doou. Amar é muito mais do que definições, citações e frases bonitas: amor é viver o amor; é amar, todas as formas de amor que puder. Amar o amor é maravilhoso. Amar e ser amado pelo que se é, não pelo que se tem - se é que isso é amor... pode até ser: amor ao dinheiro... - é coisa boa demais! Isso acaba incomodando os que não sabem amar. 

Eu não angario amor, eu doou meu amor e recebo amor de volta. Eu sou como e quem sou e por isso dou e recebo a liberdade de me amarem na plenitude e amo, amo, amo. O que recebo, de graça, sem pedir, mendingar ou exigir é o amor puro e sincero de quem tenho a honra de ter como família, amigos, marido, filho e coligados. E, a essa graça diária de dar e receber aquilo que capital algum compra, eu agradeço, agradeço, agradeço! Por isso me sinto rica. Rica de tesouros que irão comigo para onde quer que eu vá, esteja na condição que estiver. Que Deus me permita dar e receber muito mais e continuar trocando. Não me refiro apenas às palavras bonitas e tocantes, mas aos sentimentos doados e que me tocam n´alma, como brisa fresca em dia de calor ou como cobertores em noites de frio. Esses sentimentos francos e gratuitos, têm uma força tão grande que só recebendo para saber como é bom e poderoso!

Obrigada a todos que estão me dando essa força! Se estava bem, agora, fico melhor a cada dia!

É bom demais saber que se é amada, apenas, por ser! Eu sou. Eu sou apenas e totalmente EU.

Beijos em cada coração!

Pat.

domingo, 22 de maio de 2011

QUANDO O RECEPTOR NÃO QUER ENTENDER... NÃO HÁ MENSAGEM QUE ATINJA

Gente, tem gente que a comvivência é insuportável e, por mais sincero que você seja, deixando claro que não faz questão da presença e ainda mantém distância, não desenvolve vínculo, não procura, nunca está disponível, mas, mesmo assim, com todos os obstáculos naturais da rotina diária, a pessoa insiste em se achar íntimo e força a barra, na maior cara de pau.

Eu conheço uma pessoa que é assim. E a criatura ainda é grossa, enche o saco e acha que errada é a pessoa que, mesmo sabendo que fala pelos cotovelos, todo mundo deveria ter paciência, porque essa pessoa se acha um poço de paciência. Já tentei entender como as informações chegam na mente desse ser, mas, Jesus, desisti. Na cabeça dessa pessoa, tudo entra e sai errado, invertido e descompensado. Pior, nas horas que menos preciso que surja, eis que dá sinais de vida e, creia, aparece quando não deveria. Sabe a pessoa errada, na hora errada e quando eu menos quero ou tenho paciência? Pois é. 

Detalhe, ninguém, eu disse NINGUÉM tem paciência com essa pessoa. Ela não entende o que NINGUÉM fala. Só entende o que é de interesse próprio e se acha o altruísmo em forma de gente. Só atrapalha, atrapalha e atrapalha. Não conheço uma pessoa que fale bem desse ser. Nem mesmo os pais suportam conviver, porque é impossível acessar, estabelecer, manter ou algo que se aproxime de um processo comunicação. O que piora é que se torna uma pessoa agressiva, por ver que ninguém compreende e nunca se toca de que causa tudo.

Cria caso, usa o nome dos outros para dizer o que quer. Queima as pessoas sem o menor pudor e se faz de vítma quando é posta contra a parede. Só falta dizer: "falei que foi você, sim, e aceite". Eu estou de saco cheio e já nem me preocupo em manter as aparências pelo bem da família. Me afastei de muita gente em comum - na verdade, família dessa pessoa, por quem tenho carinho - para evitar que sua mania de usar meu nome para dizer o que essa pessoa tem vontade seja levada em consideração. Ou seja, se as pessoas creditarem alguma credibilidade é porque gostam de se enganar. Fechei o acesso, geral. Essa pessoa nem amigos tem.

Trata-se de uma pessoa estranha, com dificuldade de compreensão. Não estuda, não trabalha, não tem uma vida organizada... vive sem rumo e todo seu tempo - que é livre - é para encher o saco dos outros. Só quer "venha a nós", e vive oferecendo-se para ajudar a resolver o problema dos outros, Certa vez sugeri que reolvesse o seu próprio problema, sua própria vida. A resposta: "eu não tenho problema algum, minha vida está em ordem e eu sou uma pessoa equilibrada o suficiente para saber resolver meus problemas e o dos outros, mas, parece que ninguém quer minha ajuda... eu dou a solução, não quer, quer ficar sofrendo e reclamando, paciência, minha parte eu já fiz!" E já mesmo: encheu o saco de alguém com alguma proposta vazia e sem sentido. Não tem experiência, nem capacidade profissional, pessoal e etc e ainda quer impor qualquer coisa, de qualquer jeito para as pessoas que têm sua própria rotina.

Eu já não sei mais o que fazer para fechar de verdade o acesso. Já tentei ser amiga, escutei, escutei, escutei, escutei... e, enfim, questionei: "o que você faz para se ajudar, além de só falar?" Resposta: "nada, eu sei que sou assim - e se descreveu resumidamente - mas, não sou sempre assim, só quando as coisas fogem do controle..." Detalhe, é sempre uma pessoa descontrolada. E, meu Pai, sempre se justifica, para não ter trabalho em se enxergar.

Não há mensagem que entre em sua mente. Todo mundo lava as mãos, porque é incapaz de entender, mesmo.

Minha agonia: como faço para essa pessoa me deixar em paz? Já consegui que diminuisse a frequência que ia em minha casa. Mas, confesso, vivo tensa, porque, como a pessoa é cara de pau - acho que é de inox - volta e meia aparece e não gosta de ser posta para fora... Detalhe, para manter uma distância mais eficiente, preciso pegar pesado e deixar essa pessoa com muita raiva de mim, a ponto de não querer falar comigo e, aí sim, some. Temporariamente. Quando precisa de algo, olha lá, como se nada tivesse acontecido. Fico passada com tamanha ausência de caráter ou personalidade. O que me cansa é ter que fazer essa pessoa se chatear comigo para estabelecer uma distância e ausência de contato. E, creia, eu não sou um docinho com pessoas que não faço questão de ter por perto. Só que tenho uma maneira de falar cordialmente com qualquer pessoa. 

A pessoa é difícil. E, só não ficou pior, porque conseguiu uma relação afetiva, onde se diz estado civil: pessoa casada, mesmo que a relação seja, digamos, estranha... Não há uma relação de troca, de construção juntos. Eles têm filho, mas, nem isso ocupa o tempo da pessoa, porque não tem equilíbrio para tanto... A criança chama pelo nome, demonstrando que não tem respeito algum. Mas, isso não é de minha conta. Inclusive, faço questão de ficar muito mais distante, porque eu já tenho ocupação demais para ainda tomar conta do filhos dos outros. Já tentou deixar algumas vezes, mas, graças a minhas ocupações reais, não continuou, nem insistiu. Milagre, se tocou! Meu filho é teimoso, mas, é meu filho e eu não gosto, nem admito sua teimosia, reclamo, estabeleço limite - mesmo que ele insista em testar o limite e meu limite - mas, no caso dessa pessoa, o filho é um santo. O que o filho dessa pessoa faz é traquinagem de criança, mesmo que seja olhar para você e dizer: "eu vou derrubar tudo" e você pedir: "não faça isso, não, porque arrumei tudo agora". Ele insiste: "eu vou sim" Olha em seus olhos e joga no chão, com um olhar muito cinistro. Eu reclamo, com jeito, mas, os pais já disseram que não gostam que reclamem com ele, então, ponho todos para fora, delicadamente, porque, por mais que tenha raiva, sou educada. Certa vez, havia acabado de limpar a casa e ele disse: "vou sujar tudo". Dei a mãozinha dele para a pessoa em questão e disse: "você vai sujar em sua casa, porque aqui não" e abri a porta da rua. Quando meu filho derruba os brinquedos dele, é "coisa errada". Ou seja, dois pesos e duas medidas. Pois, eu reclamo com meu filho e digo que aquela não é uma postura adequada e falo sério, chamando a atenção dele. Lógico que ele faz birra e resmunga. Reclamo por cima. meu filho testa, mas, eu me mantenho. Aos poucos ele vai vendo que eu não cedo e, um dia - peço a Deus que chegue logo... rsrsrs - ele há de entender e assimilar. Ao contrário dessa pessoa que não sabe nem o que é limite, como pode dar?

Ahhhhhhh, tô cansada de falar dessa pessoa, mas, meu Pai, é uma pessoa complicada demais e demais mesmo. Sabe quando dizemos: "quanto mais eu rezo mais assombração me aparece?" É assim mesmo! 

Cheguei ao meu limite de não querer ter a companhia, presença ou contato com essa pessoa - já bastam reuniões de família... e olhe lá, porque até essas eu tenho deixado de ir, estabelecendo minha distância saudável - e, pior, não sinto a menor culpa ou peso. Essa pessoa é tão "não querida", que a família suporta porque não tem jeito, mas, eu, juro, eu me faço valer do meu direito de escolher quem quero próximo a mim e ela, não chega perto. Tentei compreender, me aproximar, levar para fazer terapia... Mas, escutei: "não preciso de terapia não...". Ah, tenha dó! Se a pessoa não quer se ajudar, não sou eu quem vai convencer ninguém. E, se cada um de nós é responsável por si e pelas nossas ações, essa não é responsável por nada. Assim, assumindo a responsabilidade pela minha vida, essa pessoa não me é cara. Se a família suporta, eu, me permito nem conviver. 

Espero em Deus que essa pessoa encontre seu rumo e deixe todo mundo em paz. Que encontre a paz. Que se encontre. Mas, que siga seu caminho bem longe do meu. As pessoas com quem convivo, vivemos a troca; a via de mão dupla. Não é a toa que sou uma pessoa rica de amigos reais, leais e verdadeiros. Tenho amigos companheiros, mesmo, de muito tempo e de pouco tempo, já com grande vínculo. Por isso, sei que o problema com essa pessoa, de fato, não é intolerância minha, é dureza da pessoa mesmo. 

Chega! Só não sei como fechar esse canal sem ter que ser pela raiva. Isso me desgasta, ter que procurar motivo para "brigar" e fazer com que a pessoa se afaste. Tenha dó!

Ufa! Só um desabafo, mesmo! Talvez ninguém compreenda, mas, é apenas um desabafo, não um pensamento a ser trocado aqui, como algo produtivo. Nossa, estou com o saco não só cheio, como estourado com essa pessoa. Infelizmente, não tenho como romper o vínculo total...Temos algo que nos une... e meu filho gosta dessa pessoa e, preciso ser coerente com meus valores, onde não posso impedir meu filho de estabelecer os vínculos dele. O que fazer?

Beijos, Pat Lins.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

E AGORA, O QUE PASSOU É PASSADO

Enquanto uma situação não termina, um ciclo não é fechado, ainda é presente - ainda que passando, como tudo na vida. Mas, quando encerra, passa-se. É passado. 


Preciso desabafar sobre esse passado recentíssimo de perder meu segundo filho, quando seu coração parou de bater, ainda em meu ventre, por volta de 9 semanas de gestação. 

Levei duas semanas para ter certeza e confirmar o óbito fetal. Assim, tomei minha decisão - explico isso em DECISÕES EM MOMENTOS DIFÍCEIS, no "Mães na Prática" - e fui ao hospital, fazer a tal "curetagem".



Estou horrorizada com o atendimento da emergência do Jorge Valente. O detalhe: Fui atendida por volta de 9:30 de ontem – dia 19 -  me deram a medicação para dilatar o colo do útero às 10:10 a.m. Nesse meio tempo, um rapaz da recepção chamou minha prima  e disse que o hospital estava cheio e eu precisava ser transferida. Segundos depois, a enfermeira entrou em meu leito e perguntou porquê eu havia pedido transferência. Informei que não pedi, apenas autorizei diante da orientação da recepção deles de que não haveria disponibilidade de continuar o procedimento lá, pois o hospital estava muito cheio. Isso já era perto das 11h. Ela não voltou mais lá. Sequer dava orientação. Ao ser perguntada se eu precisava trocar de roupa, apenas me disse: "pergunte na recepção". Próximo a meio dia, já estava sentindo as contrações. Elas me disseram que não poderiam fazer nada, porque "eu" havia pedido para ser transferida e não cabia mais a elas darem atendimento. Uma única se prontificou e me disse que não poderiam dar mais medicamento, inclusive, porque o colo do útero precisava contrair, mas, que não era para eu começar a sentir dor, já que o procedimento da curetagem entra um sedativo logo após 3 horas da inrodução do citoteque - que no hospital tem outro nome. Eu já estava beirando as tres horas e sentia fortes dores, como um trabalho de parto, sem bebê para sair, haja vista que carregava um embrião sem vida. Nada de ambulância. Por volta das 14:30, as dores e contrações eram violentas e perdi o controle, com tanta dor e comecei a gritar - um vexame - e foi quando a ambulância imediatamente apareceu. Nenhuma enfermeira ou auxiliar veio junto, nem para abrir a porta para a maca sair. Foi preciso pedir ajuda a uma acompanhante de outro paciente, junto com minha acompanhante, para abrir a bendita porta. Na ambulância, eu perguntei ao maqueiro porque não me levaram para o centro cirúrgico e ele me disse: "mas, como, se a senhora pediu transferência para não fazer com a gente?" Gritando de dor e de raiva, disse que foi a "porcaria" da recepção que nos orientou a optar pela transferência por falta de vaga no Jorge Valente. Ele então, passou a ser mais solidário. Ficamos sabendo que a ambulância estava a minha disposição desde às 11h e que a demora foi a burocracia. Imagine, mais de 4 horas de burocracia, sabendo que foi começado o procedimento para uma curetagem... Já não me bastava a dor de saber que havia perdido um filho(a), ainda precisei passar por tudo isso? 

Chegando ao Hospital Sagrada Família – tem uma unidade dentro do Hospital Salvador, na Federação e faz jus ao nome -, aí sim, fui bem atendida. A enfermeira e a médica me perguntaram o porquê d´eu ter demorado tanto, sabendo do tempo para os procedimentos... Eu já não suportava mais ser cobrada por algo que fui vítma e disse que eu estava esperando lá, deitada no leito, sentindo as dores e sem ter acesso a qualquer informação. Elas me perguntaram o horário da introdução do tal citoteque e falei 10:10h. Me levaram na mesma hora para o centro cirúrgico, antes mesmo de finalizar o processo burocrático, porque já eram quase 15h e elas compreendiam que a dor que sentia era desumana. Numa dor de parto, o próprio bebê ajuda para sair e, num aborto? 

Oxe, em compensação, já no centro obstétrico, me sedaram e, adeus dor. De repente, eu nem sabia mais onde estava... só me via entrando pelas tirinhas do teto. Voava. Ria... kkkkkkkkkkkkkkk Olha, fiquei “doidona”. Sem noção de tempo, espaço ou qualquer coisa, ia voltando, aos poucos. Escutava as risadas e não identificava minha voz. Me peguei respondendo perguntas básica como meu nome, idade e, até tipo sanguíneo. O que me perguntavam eu respondia, certinho. Mas, sempre dando risadas sem noção. Me recordo de uma cosia ou outra. Tipo: “Dra, a senhora está aqui, comigo? Como a senhora entrou aqui?”  - estava em meio a imagens psicodélicas e acreditava que ela havia entrado naquele mundo, que nem eu sabia onde era... E, quando conseguia abrir os olhos, via as toucas da equipe e via bem de perto o anestesista se acabando de rir. Eles me diziam que eu era hilária e que os fiz dar muitas risadas com minhas histórias... Sabe Deus o que saiu de minha boca. Parecia que tinha um buraco na testa que, o que eu pensasse, saía – kkkkkkkk. Eu falei assim: “noossssaaa! Agora entendo o que um drogado passa...” E me perguntaram: “e você usa drogas?” Eu disse: “eu? Kkkkkkkk eu não. Acho que já nasci drogada”. E tome-lhe risada. Só depois soube que fiquei uns 40 minutos delirando. Eles me disseram que se desse tempo desceriam para me contar as coisas que falei. Imagine? Teve um momento que me escutei dizer: “minha perna? Esta esticada? Eu não estava naquela posição horrorosa? – as pernas ficam elevadas e amarram meus pés no alto. E agora? Eu quero espirrar...” Me responderam: “pode espirrar”. E aí, foi onda: “E como é que eu espirro? Kkkkkkkkk Não sei espirrar”. Mas, foi uma galhofada. A médica me disse que eu estava muito tensa e depois de tanta dor – cheguei a desmaiar na ambulância, segundo minha prima – a sedação tem um efeito mais forte e delirante. Ela me disse que meu útero era muito difícil para curetar e perguntou a razão de minha cesariana - com relação ao meu prinmeiro filho, cuja gravidez foi normal. Expliquei que foi o colo do útero mesmo, pois levou quase 48 h com Peu encaixado e eu não sentia nada, e o colo do útero não afinava. Ela disse que deveria ter sido isso... provavelmente, nunca consiga ter um parto normal com o útero bem fechado daquele jeito - praticamente, uma fortaleza para o bebê. Ela me disse que pelo que viu, não sabe como suportei tanta dor.

Pois é, aquela história, que não é história, é fato: só é aquilo que veio para ser, senão, não é. Afinal, o que tem que ser, será. O que não, não.Mesmo com um úterofortaleza e o embrião bem encaixado, a natureza sábia como é, fez o coração dele parar de bater, afinal, ainda não era a hora.

O importante é que deu tudo certo. Sinto umas cólicas incômodas, mas, nada grave.E, agora, agradecer a Deus; pedir que meu embriãozinho chegue aos céus e que, na hora dele vir, estou aqui.

Não foi fácil, prazeroso ou legal passar por tanta coisa, para variar, em tão pouco tempo. Descobri que estava grávida. Fiquei feliz da vida. Todo mundo curtindo. Planos - natural, né? Enjôos fortíssimos. Desanimo, sem gás para nada, apenas para dizer: "vai passar e, já, já, o bebê estará aqui fora..." E, de repente, num exame de rotina, não se detecta batimentos cardíacos. Tudo mudou de cenário. A mesma coisa passou a ser outra coisa, oposta, triste e desgastante. Encarei os fatos. Estou bem. Mas, precisei passar por umas coisinhas chatas para, mais uma vez, testar quem sou eu.

Por outro lado, venho recebendo muito carinho. Preciso agradecer a médica do Hospital Sagrada Família, não me lembro o nome, mas, me recordo do rosto, da voz e da postura firme, profissional e humana. Agradecer a toda equipe, que esteve lá e me ajudou, muito, no dia 19 de maio de 2011 - dia em que virei mais uma página de minha vida. Agradeço a meu querido médico, Dr. Giordano Matos, que é excepcional, bem como suas atendentes. Agradecer a minha mãe, meu pai, minha família todaaaaa, meu marido, meus amigos. Nessas horas, o que deve importar é saber tirar proveito do que acontece de bom. Não é fácil, mas, se esforçando, dá. Isso não me impede de ver a crise no sistema de saúde, educação, segurança e etc do nosso país. Mas, isso fica para outro post. A ambição desmedida está destruindo a vida e, quem destrói nem se dá conta. Se cada atitude fosse isolada e só atingisse a quem pratica, mas, antes, outras pessoas inocentes, "pagam o pato". 

Estou bem, de verdade. Agora, é deixar passar a raiva do Hospital Jorge Valente e de toda loucura que impera lá. Deus me livre!

Mais uma vez, eu vi que  A DOR SÓ DÓI ENQUANTO ESTÁ DOENDO, DEPOIS... PASSA! Ela precisa passar! Tudo passa! O tempo, passa. Só a vida segue. E nós podemos DEIXAR UM MUNDO MELHOR PARA OS NOSSOS FILHOS E FILHOS MELHORES NESTE MUNDO!!! Sempre começando por nós mesmos!

Beijos,

Pat Lins.


quarta-feira, 18 de maio de 2011

PELA PAZ MUNDIAL

PARA ALCANÇARMOS A PAZ MUNDIAL?

SIMPLES, MAS NÃO FÁCIL...:

CONHECIMENTO APLICADO = SABEDORIA! 

EIS O QUE FALTA A HUMANIDADE EM GERAL: INTELIGÊNCIA APLICADA PARA O BEM MAIOR... MAS, INTELIGÊNCIA CONVERTIDA EM IGNORÂNCIA E ESTUPIDEZ, DÁ NO QUE DÁ: PREGUIÇA DE SER E PENSAR.

Pat Lins.

terça-feira, 17 de maio de 2011

CONSCIÊNCIA


QUANDO SE TEM CONSCIÊNCIA DO SEU PAPEL, NÃO PRECISA DE FISCALIZAÇÃO. 

CADA UM FAZ SUA PARTE, PORQUE SABE QUE TUDO ESTÁ INTERLIGADO E A AÇÃO DE UM INTERFERE NA VIDA DO OUTRO E A AÇÃO DO OUTRO, INTERFERE NA VIDA DE UM, DE OUTRO E DE MUITOS.

TUDO SERIA MAIS FÁCIL SE TODOS TIVÉSSEMOS CONSCIÊNCIA DE NOSSAS RESPONSABILIDADES E NOSSAS ATITUDES.

SABE O QUE FALTA AO SER HUMANO? 
CONSCIÊNCIA MORAL.
CONSCIÊNCIA DO QUE É CONSCIÊNCIA.
MAIS SABEDORIA.
MAIS RESPEITO - A SI E AO OUTRO.
CONSCIÊNCIA DO QUE VEM A SER, VERDADEIRAMENTE: ÉTICA.
HUMANISMO.

NO DIA EM QUE ESCUTARMOS A VOZ QUE CADA UM DE NÓS TEM, DAS VIRTUDES, AÍ SIM, NOS APROXIMAREMOS UM POUCO DO QUE ERA PARA SER UM SER HUMANO!

ATÉ LÁ, SOMOS APENAS ANIMAIS HUMANOS, COM RAZÃO EM POTENCIAL, MAS, EMOCIONALMENTE PATOLÓGICOS.

QUANDO UNIRMOS NOSSAS CONSCIÊNCIAS, AÍ SIM, ILUMINAREMOS A NÓS, AOS OUTROS E AO MUNDO!

Pat Lins.

sábado, 14 de maio de 2011

PROBLEMAS NO BLOGGER

Oi, gente!

Alguns comentários sumiram... parece que houve um problema no blogger, entre quinta e sexta.

Peço aos amigos que haviam feito os comentários que, se puderem, recoloquem.

Grata,

Pat Lins.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

SELEÇÃO NATURAL

Toda mulher sabe que o primeiro trimestre da gravidez é um dos mais delicados e, também conhecido como período de SELEÇÃO NATURAL.

Na primeira gravidez, enjoava muito - menos do que esta... porque, nesta, tive refluxo - e fui parar no hospital, porque, na hora que agachei, para vomitar, saiu um pouco de sangue. Nossa, um susto. Foi só uma gotinha, mas, corri. Ao chegar na emergência, estava quase na hora da troca de plantão - da tarde para a noite - e a médica - minha xará-, me recebeu e informou que o aparelho de US - Ultrassonografia - estava quebrado. Conversou comigo e me "garantiu" que era um aborto e que era comum, visto que estava dentro do primeiro trimestre e que eu me acalmasse, porque tratava-se de uma seleção natural, etc. Sorte que ela não me deu nenhum medicamento, além do para enjôo. Pois, quando trocou o plantão, o médico que assumiu veio me ver e perguntou baseado em que eu acreditava ter abortado. Expliquei o parecer da colega dele e ele fez um exame de toque, me dizendo em seguida: "Só posso garantir com a US, mas, pelo que senti aqui, seu útero está fechado..." A suposição dele era que, como fica sangue de menstruação grudado no colo do útero, pode ter saído esse sangue, que fica na região externa, no momento do esforço para vomitar. Pois bem, me pediu para ficar lá, em observação, para evitar qualquer coisa. Dia seguinte, consertado o bendito aparelho, fizeram minha ultra. A primeira coisa que ouvi foi um batimento acelerado e uma bolinha linda, lá dentro e bem fixada em meu útero. Era Peu, vivinho da Silva e sem nada que demandasse risco. A hipótese do médico era a que mais se aproximava do que pode ter acontecido. Um susto, apenas. A gravidez foi normalíssima. Assim, eu fui apresentada a SELEÇÃO NATURAL e a uma coisa contrária a ela, que são médicos que não respeitam a seleção natural de cada um, em seguir sua verdadeira vocação e fazem medicina apenas porque estudaram bastante e passaram no vestibular, se formaram e se tornaram profissional de medicina, o que, para mim, é algo muito diferente de ser médico. SER médico, para mim, é um DOM. Nem todo mundo que se forma em medicina É médico. E, a depender da área que opte por trabalhar, além do dom, tem que ter JEITO... A imprudência da primeira médica poderia ter custado a vida de um embrião saudável e do meu filho.

Daí, voltei a condição de espera: espera do parto; de ver e pegar meu pequeno; de vê-lo crescer...

Hoje, vivo outra espera, a espera do sangue descer. Quando eu era menina - em minha época, 11, 12 anos era menina, ainda - eu era louca para menstruar. Vivia a espera do sangue descer. Aquele sangue mudaria minha vida, dentro de minha crença. Eu me tornaria: mocinha. Um passo para ser mulher. Romperia uma barreira e ascenderia: estava crescendo. Engraçado é que, depois que a gente menstrua, mês após mês, acha um incômodo, né? Mas, quando não vem, a gente se preocupa... risos. Ou, quando estamos querendo ter um filho, a espera dele não descer é que se instala. Pois é, os sinais em nossas vidas são tudo, já percebeu? Marcos em cada fase de nossa história. O movimento natural do nosso corpo, por mais que se tenha avanços tecnológicos, é ele quem determina as verdadeiras mudanças e transformações. Esse movimento natural que determina em que fase estamos e para a qual vamos... Por isso que, hoje, vivo um misto de cada fase dessas fases, com um agravante: a espera da perda. Nas fases anteriores, vivi a espera da mudanças alegres. As boas expectativas, dos sonhos e planos. Na fase atual, estava bem e tranquila: o embrião estava bem encaixado e crescendo. Cresceu até a 8a semana e seu coração parou de bater. 

Sábado passado, eu não tive sangramento, muito menos algo que me levasse a estar preocupada. Fui fazer uma ultra, já que, a primeira, fiz com menos de 5 semanas e não dava para escutar o coração. Minha médica pediu para que eu repetisse, para a época certa, já que, após a 7a semana é que se é possível escutar. Pois, fui fazer. Mas, o coração não batia. Ele estava bem desenvolvido. Parecia um bonequinho com cabeça, tronco e o que começavam a ser os membros. Vi tudinho e estava fácil de ver, porque estava bastante nítido. Mas, sem batimento. A hipótese é que o coração havia parado há uma semana. Fui, novamente apresentada a teoria da seleção natural, onde a natureza se incumbe de interromper uma gestação de uma criança com algum problema. Mas, o que me deixa intrigada é que:

1 - o embrião cresceu bastante e normal, da 5a para a 7/8a semana - apesar dele(a) estar com tamanho de 9 semanas;
2 - ele(a) estava bem encaixado, líquido normal...;
3 - uma semana antes, eu havia parado na emergência... por conta do refluxo. A médica da emergência, uma senhora com ar de deboche, me fez ficar de pouco mais de12:00h até quase 17h, tomando apenas remédio para enjôo e soro, sem escutar minha queixa real, que era do sufocamento pela acidez que subia do meu estômago, queimando tudo e com a sensação de que estava voltando tudo. Era como se nada descesse, apenas subisse... Só que eu já havia vomitado desde o dia anterior e o que saía era algo muito ruim, com um sabor amargo e ácido. Era abrir a boca e saía. Muito nojento. Ela veio me ver - isso num hospital bom e de nome forte, viu? - e perguntou como eu estava. Eu disse: "péssima! O negócio ácido e que queima ainda está forte e estou com a sensação de que vou sufocar." Ela, com riso debochado, me disse: "Patricia, Patricia, tenha paciência mulher. Gravidez é assim mesmo." Eu, sarcástica e desesperada, apenas disse: "Eu sei, já estive grávida antes e sei que passa. Acontece que estou me sentindo muito mal e esse líquido nojento não pára de subir me queimando e isso está me sugando as forças." Ela sorriu e saiu. Prescreveu alguma coisa e saiu. Ela prescreveu "ANTAK". Veja. eu cheguei lá por volta de 12:10h, fui atendida logo depois e só após as 17h ela foi me ver... Foi quando me passou esse remédio para o estômago, que me aliviou em menos de 15minutos. Acalmou tanto que senti fome. Me foi liberada uma refeição - pense, eu estava sentada o dia inteiro numa cadeira, na emergência - leve: sopa, inhame e suco. Nossa, comi como se fosse um banquete, naquela cadeira desconfortável e sem ter onde apoiar. Detalhe: não sou fã de sopa... Mas, tomei como se fosse a coisa mais gostosa da vida. Uma semana depois, fiz a ultra e disse que o coração do bebê parou... O que pensar?

Fui ler a bula do antak e a maioria fala que não é indicado na gravidez, principalmente, dentro do primeiro trimestre. Ele interefer nos batimentos cardíacos de quem o toma - um dos efeitos colaterais - e é capaz de passar pela placenta e, inclusive, passa na amamentação. Portanto, não recomendado a gestantes e mães amamentando... O pior: a acidez só passou naquele dia, na segunda, estava de novo... Só bebi água e voltava do mesmo jeito. Foi complicado. Eu sofria e estava desgastada, mas, repetia: vai passar! E me apegava a expectativa de que passaria e depois seria tudo melhor. Pensava no bebê. Alisava a barriga e dizia: "fica aí, viu? Mamãe tá reclamando do enjôo e dessa acidez insuportável, mas, tenho que aguentar!". 

Fiquei confusa e com uma pulga atrás da orelha: SELEÇÃO NATURAL ou FALHA MÉDICA?

Não sei se tem como comprovar... o fato é que, hoje, estou a espera do sangue descer. Não para entrar numa fase de boa mudança, mas, para uma fase de encerramento. Enquanto ele está aqui, ainda em meu ventre, tenho a sensação de que o coração vai bater... Como não sinto cólica, nem tenho perda de sangue ou sangramento, fico presa a uma falsa esperança. A realidade é que estou vivendo a espera da perda concreta. 

Estamos sempre a espera de algo... Por isso, que, apesar dessa espera, estou vivendo o aqui e agora, dando continuidade aos afazeres diários, com algumas restrições e sei que as coisas só acontecem quando têm e como têm que acontecer. Estou tendo que viver na prática o que me proponho: ter fé. Uma coisa é acreditar que Deus existe e que existe um propósito para cada coisa. Mas, a fé de que Ele sabe o que faz e ser grato é mais complicado. Então, falo: "Deus, apesar de não entender seus desígnios, sei que eles são reais. Não posso lutar contra os fatos. Mas, também, não poso agradecer de coração... Te peço perdão pela minha ignorância e peço que me capacite a entender. Um dia entendo e, nesse dia, posso te agradecer com consciência..." Sei lá, Deus é Deus e Ele deve entender meu lado humano, afinal, eu sou humana.

Bom, queria só compartilhar essa fase ruim e chata, pela qual passo. Mais uma fase ruim e delicada. Mais uma que vai passar, com certeza, porque eu quero deixar passar e estou deixando. Mas, mesmo dentro dessa fase ruim, muita coisa boa: Pedro tem me dado todo o apoio. Não falei claramente para ele, vou pedir ajuda a psicóloga. Mas, ele estava na sala da ultra, quando a médica falou que não havia batimento cardíaco e saiu. Depois, quando chegou em casa, ele se jogou na cama dele e ficou triste, abraçado ao travesseiro de anjinho dele. Perguntei se ele queria conversar com a mamãe e ele disse que não. Pedi meu beijo, que ele não havia me dado. Ele se recusou e me disse: "meu irmãozinho não está mais em sua barriga...". No dia seguinte, me abraçou e beijou muito, mas, no rosto, no braço, na perna... menos na barriga, como vinha fazendo nos últimos meses. Na segunda-feira passada - dia 09/05 - repeti a ultra e nada. Mas, antes de sair, ele estava pronto para ir a escola, me abraçou e disse: "minha princesa, eu te amo muito! Você vai para sua médica agora, é? Leve seu pijama, viu?" 

Fora Peu, meus pais, irmãos, minha sobrinha, meus tios e tias, meus primos, meus amigos - os que já estão sabendo... estou avisando aos poucos - e até meus alunos, todos estão me dando tanto apoio e carinho que não dá para se manter triste. Fora que eu sinto assim: dói, mas, opto por não sofrer, muito menos, eternizar a dor, deixo-a passar. Vejo como as pessoas estavam felizes com essa gravidez e como estão tristes, como se fosse com cada um. É bom saber que se é querida e amada. É bom saber que existem muito mais pessos que torcem por mim, do que as que me invejam e me enchem o saco. Muito bom saber que não estou sozinha! Não fujo do meu momento, mas, ele fica muito menos pesado por ser partilhado com a torcida das pessoas. Encaro de frente a realidade e não dá para sofrer pela verdade. Outra coisa, não me culpo... Sem essa de achar que falhei em alguma coisa. Com certeza, trata-se de uma cosia que não depende de mim. Se alguma amiga-mãe está passando por isso - a não ser que tome algo consciente - trate de jogar a culpa para as cucuias. Existe uma pressão de que "a mulher não soube segurar a criança...". Cai fora! Fora as besteiras que ouvi: lógico, os chatos de plantão não mudam, nem nessas horas. Uma jovem, no consultório de minha médica, veio logo falando: "tava fazendo estripulia, não foi não? Agora, vai emagrecer, dar umas caminhadas..." Ou seja, querendo me culpar ou, me fazer sentir culpada. Eu sei o que me fez engordar e o motivo da dificuldade de perder peso. Sei que minha saúde é muito boa, mesmo estando acima do peso, está tudo em ordem. Minha pressão é 9x6, por vida. E, mesmo que não fosse, não seria questão de culpa.  Então, tapem mesmo os ouvidos e deixem esse povinho falar. Porque, por mais que me suba uma raiva enorme, esse povinho nunca vai mudar... e me poupe, povinho é gentinha medíocre, com mente tacanha e pequena... isso merece crédito? Alguém que é incapaz de pensar, refeletir e ter bom senso? Se eu vou saber a causa ou não, é uma coisa. O fato é o que tenho: um embrião já sem vida que será expelido, naturalmente, a qualquer momento. Se é algo prazeroso? Lógico que não. Mas, é o que é e não preciso enfeitar nada, apenas precisei aceitar. Aceitar ajuda a curar a dor.

Aí, sim, agradeço a Deus por esse presente diário de ser amada e amar!

Boa sorte para todas as mães! Muita paz para todas nós! Eu continuo seguindo, respeitando o tempo das coisas. Respeitando meu momento e deixando que ela passe, naturalmente.

Saudações maternais,

Pat Lins.

domingo, 8 de maio de 2011

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