quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

EU, TU, ELE(A), NÓS, VÓS, ELES(AS)

Nós é que somos as partes que compõem o mundo.
Se a gente não entende isso,  as peças  não conseguem se unir e o objetivo de um mundo melhor fica na utopia.
Pat Lins.
Às vezes tudo o que falta em algumas pessoas é só uma boa dose de bom senso... Se todos nós tivéssemos a capacidade de compreender que existe o EU e o OUTRO, o convívio seria mais fácil, afinal, todos teriam consciência de que têm direitos, mas, antes de mais nada, têm DEVERES. E dever requer naturalmente um compromisso real com o todo para existir. 

Se cada um começar a fazer o que deve ser feito em prol de si e em comunhão com os outros, aí sim, ninguém clamará por Justiça, Lei ou seus executores... pois todos já estarão fazendo o que deve ser feito e como deve ser feito. 

Só assim podemos deixar um mundo melhor para os nossos filhos, deixando filhos melhores neste mundo, a começar por cada um de nós!

Pat Lins.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

AMOR = PAZ


O mundo precisa de AMOR, para encontrar a PAZ! 

Pat Lins.

Vamos plantar e regar essa semente!

sábado, 23 de fevereiro de 2013

MISSÕES ÍNTIMAS E PESSOAIS


Todos nós, seja da religião ou ausência dela que for, sabe, bem lá no fundinho de nós mesmos... através de uma voz que grita muda em nosso âmago... que todo mundo está aqui por algum bom motivo.

Se nós bem soubéssemos disso, em nível de consciência, aceitando e buscando ser quem somos, haveria menos orgulho e menos vaidade... Apenas entenderíamos que "É" quem somos e o que sabemos e devemos fazer. Pronto. Nos falta essa clareza da aceitação e do discernimento... Só assim entenderíamos o senso de dever, sem ser pela obrigação de fazer, mas pelo sentido de se ser quem se é e isso, por si só, basta.

Pat Lins.

sábado, 16 de fevereiro de 2013

DORES IRREAIS DE PUDORES SURREAIS


Fico impressionada como as pessoas tomam para si o que não lhes cabe... Pior que se doem por algo que nem as tocou realmente... Isso complica, porque o mundo está cheinho de gente assim.

Gente, deixemos para lá... se eu sei quem sou e que não fui eu, a não ser que haja inquérito judicial, não tenho que provar nada para ninguém!

Pat Lins.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

TEMPO PARA ACONTECER

A gente é rude demais... 

Existe coisa melhor do que entender que tudo tem seu tempo, mas ninguém deve ficar parado esperando acontecer?  Que construir o caminho é ir se pondo à prova?

Existe coisa melhor do que se entregar ao mestre dos mestres, o Tempo e entender - ainda que administrando, algums vezes conrolando, mesmo, a ansiedade - que quando a gente descobre o que tem que querer, escutando aquela voz que vem lá/cá de dentro, da alma, é clamar para que Ele assuma o controle e que num processo natural, tipo "como tem que ser", a Vida nos permita entrar em contato com esse novo caminho? 

Assim, quando a gente realmente entende e aceita que tudo tem o seu tempo ele age com fluidez e, assim como um rio seguindo seu fluixo natural, vamos encontrando o rumo a ser seguido.

As portas dos sonhos se abrem para a realidade quando estamos prontos para vivê-los, esse é o tempo das coisas: esperar o tempo certo para acontecer!

No Tempo certo, tudo se encaixa! Paciência! Crença! Fé! Determinação! Disciplina!

Pat Lins - no tempo certo, ainda que ansiosa... se preparando, um dia, já, já, preparada!

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

domingo, 3 de fevereiro de 2013

sábado, 2 de fevereiro de 2013

MOMENTOS BONS SÃO OS QUE SÃO BONS

Existem momentos na vida que puxam mais pela reflexão profunda. Em outros, apenas fazer bobagens... Em outros, amenidades. Ninguém aguenta ser reflexão profunda o tempo inteiro... para tudo o equilíbrio. Mesmo assim, é possível refletir constantemente e tentar ser consciente em cada situação, em cada acontecimento.

Recentemente, venho vivendo momentos que exigem demais dessa parte reflexiva mais profunda, alguns pontos mais duros, outros, apenas acontecendo. Em todos, aprendizado. Não é brincadeira, nem para tirar onda de evoluída - coisa que estoun longe - mas, evoluindo. É vivenciando que temos a capacidade de sentir dentro, bem dentro de nós, como agíamos e como agimos. Assim, entendemos o que vem a ser deixar o passado no passado sem amnésia! Também não afirmo que reflito e aprendo da melhor maneira ou como querem que eu aja, apenas ajo como consigo e como dou conta, me esforçando para compreender mais e absorver - sem peso, sem culpa - o máximo do qe vem de bom, sem deixar de viver e sentir que tem o lado "ruim". 

Tenho acompanhado e vivido momentos de angústia, dor e injustiça humana. Tenho questionado os desígnios de Deus, principalmente o que Ele espera de nós, humanos e falhos desde a criação. Não me furto o direito de questionar, porque está na capacidade humana da reflexão e questionamento honesto é a base inicial para alguma transformação significativa. E nesses últmos momentos, dos últimos quase 7 anos, nesse processo contínuo, tenho entendido na pele e no sangue, que tudo tem um motivo, uma razão, que acontece e que tudo tem seu lado positivo sim! Nem que seja avaliar como estamos lidando com o novo ou com o mesmo fato - afinal, muita gente nem se dá conta, falam em fechar as portas ao passado sem resolver as pendências e esse passado torna-se um presente assustador e a pessao nem entende que continua agindo do mesmo jeito e querendo solução... Todos nós fazemos isso ou sempre ou de vez em quando... poucos somos capazes de querer enxergar o REAL -  nas atuais circunstâncias. 

Escuto pessoas que se julgam maduras e equilibradas desmoronarem e cairem em contradição com a posição "evoluída" quando exige-se uma prática daquela teoria toda. Eu me vejo nos dois lados: dos que falam e dos que são escutados. Admito: não sou evoluída, mas me esforço para crescer em pequenas proporções iniciais, aos poucos e um passo de cada vez. Entendo que erro, que acerto. Entendo que teremos que abrir mão de umas coisas, de não estar com algumas pessoas - uma DS = distância saudável -, por um tempo, e que isso não é maldade é limitação.

Comecei a levar mais a sério o "não julgar", nem condenar. Mesmo ainda fazendo. Só que cada vez que consigo identificar que estou julgando, condenando sinto algo estranho em mim... não faz mais sentido. Também, não sou zen e tranquila, ainda sobrecarrego meu estômago - agindo do mesmo jeito e esperando solução... - e, agora, ele - meu estômago - começou a reclamar e dizer: "hora de enxergar, se libertar e me libertar dessa maneira de agir, concorda?". A gente fala tanto nos mistérios da vida e quando eles começam a se desvelar, a gente se nega a enxergar, escutar e ver os sinais, que sim, é a maneira da vida falar... Também, nem tudo é sinal... Mas, alguns são claros e diretos. Meu estômago está sendo claro e direto.

Diante de  momentos de dores e perdas, somos capazes de nos deparar com nosso apego, nosso materialismo, com nosso aprisionamento ao TER e de como somos frágeis, ainda que não derramemos uma lágrima. Isso vem porque vem... não quero ficar racionalizando tudo a todo tempo. Aceitar a realidade é ver e entender que veio e pronto. Só que temos que fazer algo. Aí vem a prova de fogo: como lidamos, como nos abrimos para resolver - no caso de um problema; como entendemos que não precisa ser encarado como um problema...? Como lidamos com nós mesmos diante de determinadas situações? Como não cobrar do outro sua presença em nossas vidas? Como estar presente, mesmo à distância? Como estar presente sem impor esse presença, como castigo? Como entender que vínculo é algo legal e prazeroso, não imposto ou cobrado?

Tanta coisa para nos olharmos e nos abrirmos um pouquinho mais, além dos recursos teóricos que nos compomos. Eu penso assim: o que vem de fora, nos "ajuda a", não é a solução pronta. Uma palavra amiga, uma sessão de terapia, uma boa palestra motivacional, um bom livro, um colo, uma aula de yoga, um momento de meditação... tudo isso e muito mais só faz sentido no real se entendermos que são combustíveis extra, capazes de nos dar aquele gás novo. A questão está em: nos damos conta disso ou apenas alimentamos o lado superficial e teórico? Como nos permitimos tirar proveito real no real dessas ajudas? Como avaliamos nossa transformação? Começa, para mim, de uma maneira simples: se ainda cobro, ainda ajo igual querendo diferente. 

Nos momentos de dores extremas, que envolvem doenças, mortes ou afins, somos postos à prova, mesmo. Não para alguém nos avaliar, apenas nós somos capazes de nos avaliar. 

Um exemplo que me desencadeou todo esse pensamento - que não se esgota aqui - foi o fato da minha tia paterna e dinda estar com câncer. Existe doença mais temida do que essa? E quando vem numa pessoa que deicidiu criar forças para recomeçar? Mais de 20 anos sem trabalhar; o marido havia "arranjado outra"; filho com problemas especiais; "perdeu" mãe, pai...; não consegue emagrecer por conta própria... Seu sonho era reduzir o tamanho das mamas, por conta de fortes dores na coluna. Acabou perdendo a mama numa mastectomia. Imagine isso tudo logo depois de ter voltado a trabalhar - ela conseguiu ser atendende de call center à noite, das 18h até 0h, de domingo a domingo, com folgas em regime de escala - e começar a recomeçar, dando o primeiro passo? Fez todo o tratamento. Não vou adentrar muito nessa questão, já expus em outros posts, que recebeu verba do Governo Federal para comprar o medicamento de alto custo que a ajudaria nessa batalha com mais eficácia e menos dor; esbarrou na burocracia e despreparo do mundo real dos órgãos públicos. Hoje, após quase 6 meses que deveria ter começado com a medicação, conseguiu apenas uma dose - deveria estar tomando uma a cada 21 dias, por um ano - em dezembro e nada mais além de desculpas... Hoje, tumores no fígado e no cérebro... Não sei dentro dela, mas com isso, comecei a entender que cada um luta como consegue. A gente vê de fora e diz: "Ah, se fosse eu, já teria feito isso, isso e isso...". A acomodação e a vontade de ficar dentro de casa é um alerta de que ela não está bem emocionalmente. Mesmo assim, ela dá os jeitos dela, vai à secretaria de saúde e à DPU - Defensoria Pública da União - toda semana. Não tem forças para se apegar e seguir uma fé religiosa, mas faz orações... De fora, todos nós ainda mais juntos. O que vem de bom: ver o quanto nossos amigos estão conosco; ver quantas pessoas boas existem nesse mundo e dispostas a ajudar... ver que não deixamos chegar a esse ponto para estarmos juntos. Mesmo assim, ainda escutamos: "Quantos anos ela tem?" e respondemos: "52". Muitas vezes, as pessoas se espantam - natural, porque sempre vamos tentar aceitar que na velhice a doença é mais esperada...: "Nova, ainda!". E outros julgam: "Tão nova e com essa doença?". E as crianças que já nascem assim? Temos essa mania tacanha de ser assim: temporizar tudo. O tempo dela é esse e temos algo a aprender com isso. E aí? Por isso que começo dizendo: precisamos aprender a refletir nos momentos de reflexão. Refletir é um processo de libertação. Se a gente para para pensar, pode criar idéia fixa e isso não é reflexão...

Pois é, nos últimos momentos, nos últimos acontecimentos, tenho vivido de maneira prática e real muita coisa que demanda reflexão e atitude. Não me culpo pelas provas que não sei lidar com isenção de raiva, como o fato de a SESAB não saber o que fazer e ter prejudicado o tratamento da minha tia, mesmo com verba liberada pela União e comprovada pela emissão de um impresso entregue por funcionários de lá que está tudo certinho e regularizado na verba enviada, inclusive a cidade. Pirei de raiva. Meu estomago reagiu. Ponderei,após aceitar o aviso/reclamação, e entendi que está além de mim, que existem coisas que podemos fazer e que dependem de nós e outras que não dependem. Lutamos ainda com o que está ao nosso alcance e contamos com a fé e o tempo... 

Momentos bons são os que vivemos e aceitamos a realidade. Nós estamos juntos, não apenas por conta da doença, mas pelo vínculo. Não estamos sós! Nossos amigos estão conosco sempre! Se alguém reaparece agora, que seja bem vindo, pois hoje é sempre o tempo de começar. Só não há necessidade de culpa ou peso, afinal, damos a nossa vida o rumo que conseguimos e, num hoje - no tempo certo - acordamos e vivemos o hoje de maneira nova. Cada hoje que vivemos é um presente! Se vem com sentimento de pressa ou de resgatar o tempo perdido, há sintomas de culpa e prisão de idéias tacanhas... Se é para viver o hoje, o passado precisa estar bem resolvido dentro de cada um de nós, só assim o hoje é presente!

Vivamos hoje, como hoje é. Sejamos melhores a cada hoje, a cada momento. Aqui e agora é possível se fazer muito. O principal é começar - sem cobrança, aceleração ou tortura...! Resolvamos em nós aquilo que sempre volta - ou nunca vai - e, aí sim, abrimos a porta para um dia após o outro.

A gente tem a vida inteira para aprender, leve o tempo que levar. E ainda vamos partir com muitas lições não resolvidas, nem conhecidas...

Pat Lins.

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