sábado, 12 de janeiro de 2013

ADEUS À COMUNICAÇÃO, MAS PERMANEÇO ME COMUNICANDO

Já faz tempo que venho me despedindo da Comunicação como profissão. Não é como uma cachaça que nos toma... e que tomamos... É como deixar de ser um pouco de si e continuar sendo, apenas não mais exercendo para ganhar o pão.

Gosto de ter sido e quase ter sido mais... melhor não ter ido além, nem mais adiante. Não deu. Fui. Deu. Tá no sangue, corre nas veias. Me faz respirar. A criatividade de um profissional de Comunicação está além de ter que se limitar e restringir a ser como profissão. Está em sempre ser por uma única questão: está em mim. 

Adeus, Comunicação amada! Já tivemos nossos arranca-rabo, fiquei ultra mega decepcionada... até acolher a frustração e levantar a cabeça. Erguida coltei a ti. Continuei, me lancei. Mas, você não era para mim e nem eu para você. Eu sou um pouco mais e um pouco menos: mais para ser algo mais... Menos, porque não quis me submeter ao que me ofereceu. Para mim, queria mais. Não fui eu, foi você. Seguimos valores diferentes. Caminhos opostos em se tratando de definições de crescimento e evoluções. Nos tornamos dois. Nos dividimos. Essa fração me fez ainda insistir. Mas, entendi que deveria persistir no "mais". 

Hoje, sou Patricia Lins e agrego um capital intelectual que teve muito de sua colaboração, oh, amada Comunicação. Sigo meus passos sendo o mais também. Além de ti, outro novo pedaço de mim, mais além. O que você me deu de bom, comigo segue e permanece. Nesse novo caminho você me traz diferencial. Olha para isso! Que maravilha! Juntas na eternidade e na continuidade. Unidas pelo conhecimento instalado. Pela expertise. Pelo dom e pela qualificação. Onde quer que eu vá, comigo você estará. Agora, que não dependo mais de você, pode se manifestar em plenitude, leveza e coisas boas.

Hoje, entro em nova fase de continuidade, seguindo outros dons, desenvolvendo outros talentos, despertando outras competências. Mais analítica e ainda sintética. Não tem como deixar de ser o que fomos. Tudo que fomos está em nós, ainda que não o sejamos mais. Faz parte! Sigo-te de longe, pelo vício que ainda carrego de ti. Siga-me sendo-me de perto, porque ainda somos uma. 

Ser mais não é descartar quem fomos, é ser apenas mais.

Nossa separação é meramente profissional. Nada mais!

Tempo é algo dinâmico. Para nós, tempo de eu ir, seguir, novos rumos, novos desafios. Viver outros dons que me aproximam ainda mais de mim. E você, vem junto, como adjunto de algo que quer ser mais completo. Meu desabrochar depende dessa separação profissional. Mas você faz parte desse processo, sempre e para sempre, ei de bem me Comunicar!

Pat Lins.

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