terça-feira, 12 de abril de 2011

BAHIA - mãe gentil da pátria amada, Brasil

Bahia, clamo a tua autonomia!
Clamo a ti, ó Bahia que sede grande, como és
não só pelas palmas de suas mãos e
solas dos seus pés,
mas, pela sua magnitude.

Bahia, tu que tivestes teu ventre rompido
de uma inesperada gestação
até o Brasil parido
em meio a tanta dor e bravura
tu, Bahia, era mãe zelosa
cuidou de cada filho
dessa fecundação desastrosa.

Bahia, que teve teu ventre estuprado
criou o Brasil
bem amado.
Mesmo sem pai amoroso,
tu Brasil és filho primogênito
dessa baía de todos os santos, encantos e axé
protegido por todas as religiões, cantos e encantos
por conta da tua mãe, que deu a vida por ti.

Teus filhos de agora,
ó Bahia,
são mal estereotipados
tidos como preguiçosos
em meio a tanto trabalho.
Nos tornamos escravos da falsa imagem
que fazem de nós,
filhos da atualidade,
somos filhos da ambiguidade.

Aqui, neste solo fértil
onde tudo que planta dá
destes teu filho único
para a boa vida criar.
Brasil, cresceu e
esqueceu quem o originou...
esnoba teu passado, esconde seu verdadeiro amor,
mas, não tem como negar as origens
apesar do tamanho
carrega tua forma de coração,
ao menos, carrega tua emoção.

Sede tu, ó Bahia, a mãe abandonada
pelo filho ingrato
Brasil,
de pai desalmado
nunca fostes um filho desamparado
pela mãe gentil,
Bahia
mãe da pátria amada BRASIL.

Pat Lins - poema pela minha Bahia

2 comentários:

  1. Lindo o poema. Eu nao sei fazer poesia. mto complicado pra mim, ou melhor: acho que não sou tão profundo... hehehehe. abraço.

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  2. Oi, Will! Bom, eu também não sei fazer poesia... na verdade é mais um texto poético. Às vezes essa forma vem em minha mente e preciso escrever. É mais forte que eu, impressionante.

    Obrigada, pelo elogio e pela presença. bjs.

    ResponderExcluir

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